Quando nasce o bebê, os pais olham bem para ele e prometem nunca decepcioná-lo ou feri-lo. O que leva os pais a censurarem, depreciarem e perderem a paciência? Muitas vezes o problema é o excesso de familiaridade. Com o passar do tempo, ficamos tão acostumados às pessoas que nos são próximas que deixamos de as valorizar e tratá-las como deveríamos. O desgaste e os atritos do dia-a-dia e a novidade dos relacionamentos que antes tínhamos em tão elevado nível de consideração começam a perder o brilho. A vida cai numa rotina e o que era visto como bênçãos especiais começa a ser visto como ônus. Já ouviu ou viu esta história? Então é hora de reverter o processo. Exigirá um esforço consciente e não vai ser fácil, principalmente se o problema existir há algum tempo. Mas pode ser feito. Conte suas bênçãos. A maneira mais rápida de devolver o brilho a qualquer relacionamento embaçado é polindo a sua metade. Empenhe-se em ser a pessoa que havia se proposto a ser no início, e verá que os outros automaticamente acompanharão o seu exemplo. * Motivadores, terapeutas e psicólogos infantis descobriram o que Deus sempre soube e ensinou e que, na verdade, é parte do Seu plano básico para a humanidade: o louvor nos ajuda a superar os nossos próprios limites. No brilho caloroso que surge de saber que agradamos alguém, procuramos ainda mais agradar a pessoa. Ouvir que fizemos algo bem nos faz querer melhorar ainda mais. - Shannon Shayler * Elogio é para as crianças o que a água é para as flores. Derrame-o e veja-as crescer. - Shannon Shayler * Todos têm qualidades. Identifique nos outros aquelas específicas pelas quais pode elogiá- los sinceramente, e seja generoso em seu louvor. Se não conseguir encontrar nada assim, olhe mais a fundo. Quanto mais difícil for encontrar algo especial em alguém, mais gratificante será tanto para quem faz quanto para quem recebe o elogio. Pode ser como seguir um pequeno traço de ouro que o levará a um grande filão. Se o fizer, verá que as pessoas lhe confidenciarão seus segredos, e você descobrirá coisas maravilhosas sobre elas. - Shannon Shayler * O aplauso de um único ser humano tem grandes conseqüências. - Samuel Johnson * A maior felicidade da vida é saber que somos amados pelo que somos, ou melhor, apesar do que somos. - Victor Hugo * Amar as pessoas exatamente como elas são é o maior elogio de todos. - Shannon Shayler Excertos de "As Muitas Faces do Amor", © Aurora Productions. Foto cedida por David Castillo Dominici/www.freedigitalphotos.net
0 Comments
O que é o amor incondicional? Exatamente o que diz a palavra, significa amar alguém sem determinar condições, amar pelo que a pessoa é, e não por suas ações.--Zig Ziglar * Crianças excepcionais são exceções. A maioria das crianças não é deslumbrantemente brilhante, extremamente perspicaz, não possui uma super coordenação motora nem é tremendamente talentosa ou globalmente popular! A maioria das crianças é apenas normal, com uma necessidade tamanho GG de ser amada e aceita exatamente como ela é.--James Dobson * Comparar-se ou ao seu filho sob um ponto de vista analítico ou crítico e desejar que o seu filho fosse assim ou assado, pode roubar-lhe a felicidade, inspiração, submissão, paz de espírito e contentamento, sem mencionar o efeito que tem no seu filho. As crianças lembram-se claramente das coisas e são diretamente afetadas pela atitude e opinião dos pais. Então, se você falar com fé e disser coisas positivas constantemente sobre o seu filho, quer para ele ou para os outros, e se pensar positivamente sobre ele, terá um efeito positivo, bom e edificará a fé dele. Ele se verá mais como você o vê e agirá como você espera que ele aja. Mas se estiver pensando ou falando negativamente sobre o seu filho, quer direta quer indiretamente, vai fazê-lo pensar negativamente sobre si mesmo e atrapalhará a sua felicidade e autoestima, seu desempenho e o conceito que faz de si. Fé gera mais fé; atitudes positivas geram mais atitudes positivas, tanto em você como nas pessoas à sua volta. É preciso ter fé na pessoa para revelar o que ela tem de melhor.--Jesus falando em profecia * Espírito de aprovação significa amar o seu filho mesmo quando ele está de mau humor e arredio. Ele precisa saber que o seu valor independe de beleza, inteligência ou comportamento; que ele é valorizado pelo simples fato de ser uma pessoa, criação de Deus.--Dan Benson * Para construir uma relação de amor e respeito é preciso ter em mente que seus filhos reagem a você de acordo com o que sentem em relação a você. Se são sentimentos de amor e respeito, a reação vai ser de obediência e amor, porque é o que eles querem fazer. ...Não existe união sem respeito.--Zig Ziglar * As crianças florescem com o louvor. É mais importante elogiar a criança pelas coisas que faz bem e por um bom comportamento, do que repreendê-la pelo mau comportamento. Realce sempre o positivo.--David Brandt Berg * Maneiras de demonstrar amor e respeito pelos filhos * Não menospreze os sentimentos das crianças. Responda com amor. * Não dê ordens à criança e espere que ela se apresente de imediato sem sequer uma explicação. Aborde-a com respeito e amor quando precisar de um favor. Seja sensível e tente transmitir doçura e gentileza. * Olhe nos olhos das crianças, desça à altura delas ao conversar com elas. Por exemplo, quando for lhes dizer alguma coisa ou dar uma instrução. * Tome mais tempo para se sintonizar de verdade nas crianças. Mostre que as ideias delas são importantes. Não as descarte de imediato. Se a ideia não fizer sentido, mesmo assim você pode lhes explicar o máximo possível as razões. * Não zombe de uma criança quando ela cometer um erro ou fizer algo meio bobo, pois pode magoá-la muito. Isso não significa que não possa ensiná-la a rir de si mesma quando algo dá errado. Mas ore por discernimento, pois às vezes tudo que a criança precisa é de alguém que a compreenda. * Quando a criança precisar de correção, evite constrangimento para ela, corrigindo-a com o máximo de privacidade que a situação permitir. * Encontre uma maneira de criar uma conexão pessoal com cada filho. * Demonstre às crianças que elas são importantes para você pela maneira como as trata. Dê-lhes a mesma atenção que espera receber delas. * Quando uma criança vier lhe contar algo, pare e escute. Dê-lhe toda a sua atenção e reaja ao que ela disser. Não escute distraidamente enquanto pensa em outra coisa ou continua fazendo as suas tarefas. * Pare e reconheça a presença da criança.--Maria Fontaine * Incentive as qualidades e características singulares de seus filhos: Conheça cada criança individualmente. Você não vai poder ajudar o seu filho a acreditar nos seus dons e talentos a menos que você próprio saiba quais são eles. Duas maneiras de distingui-los: (1) Em conversas particulares com a criança, passando tempo juntos observando e apreciando as coisas; e (2) o casal conversando sobre cada criança, compartilhando suas opiniões, anotando, descobrindo juntos mais sobre a personalidade e o caráter de cada filho. Tenha respeito verdadeiro por cada criança e seus dons. Nossos filhos são seres humanos que merecem não apenas nosso amor, mas também nosso respeito. A partir disso fica mais fácil (1) ter mais fé neles quando erram; (2) falar dos seus próprios erros e contar para eles o que aprendeu por meio deles; (3) elogiar ilimitadamente, com sinceridade, suas realizações, principalmente nas áreas em que se evidencia a sua aptidão; e (4) nunca criticar ou menosprezar a criança. Certifique-se de que ela tem certeza que o seu amor é incondicional. Jamais critique a criança na frente dos outros—elogie em público, corrija em particular. [Ensine] a criança a ser independente, autoconfiante, e responsável desde pequena. A autoconfiança gera um sentimento de alegria, e isso está ligado diretamente à capacidade de fazer coisas úteis. Cada criança deveria ter um servicinho na família, algo que faz para a família—diariamente ou semanalmente—pelo qual ela possa ser elogiada e se sentir muito importante e parte integrante da família. Ajude a criança a perceber seus dons singulares—e que eles são tão bons quanto os de outras pessoas.--Linda e Richard Eyre * Você precisa ser um exemplo do Meu amor para os seus filhos de uma maneira que eles possam entender, assimilar, interiorizar e verdadeiramente sentir esse amor. Se não lhes demonstrar o Meu amor, como eles vão saber que os amo? Você é uma manifestação do Meu amor para os seus filhos. As crianças são frágeis emocionalmente, até mesmo as que não demonstram, e eu quero que você lhes mostre que Eu me preocupo, as amo, quero ficar perto delas e fazer coisas especiais para elas. Uma das maneiras principais de a criança sentir o Meu amor através de você é passando tempo com elas. Eu as amo tanto quanto amo você—mais do que você pode imaginar.--Jesus falando em profecia O amor é a pedra angular.
As diferenças devem ser superadas com amor.
Pais, tratem seus filhos com ternura e amor.
Os pais devem orientar seus filhos com autoridade mesclada com paciência, misericórdia e verdade.
Todos os versículos da Nova Versão Internacional e Português VFL Novo Testamento. Estudo da Bíblia originalmente criado pela revista Contato. Com amor, Jesus Obrigado, queridos pais...
Originalmente publicado na revista Contato. Foto por 123rf.com
Mário Sant’Ana O nascimento dos meus dois primeiros netos confirmou para mim uma verdade que eu conhecia fazia muitos anos: os filhos fazem aflorar as melhores virtudes nos seus pais. Tornar-se pai ou mãe tem um impacto emocional e psicológico imediato, pois os laços de amor que se formam ao se ver a criança pela primeira vez se fortalecem com o passar dos dias e com os ajustes ao sono fragmentado e às modificações na rotina e prioridades. Mas há também mudanças mais sutis, via de regra percebidas primeiramente pelos outros, tais como a surgimento de um brilho especial que Deus reserva para os semblantes daqueles que têm o primeiro filho e a maturidade que resulta das respostas deles às adversidades e dos sacrifícios que passam a fazer para atender às necessidades do bebê. Houve um tempo em que eu pensava que chegar em casa com um filho recém-nascido era o meu maior orgulho, mas hoje penso diferente. Desde que fui promovido a avô, a alegria de ser pai ficou relegada ao segundo lugar, porque cada neto me deixa duplamente orgulhoso, tanto da criança que acabou de nascer quanto dos seus pais, uma sensação que já vivenciei doze vezes. E agora que você descobriu que sou avô de carteirinha, talvez queira saber se tenho algum conselho para os jovens pais. Tenho. Além dos três de praxe (amem seus filhos incondicionalmente, digam-lhes sempre que os amam e dêem prioridade máxima a passar tempo de qualidade com eles), acho que uma das melhores coisas que os pais podem fazer é deixar que seus filhos sejam eles mesmos. Se você for como a maioria dos pais e mães, seu desejo é que seus filhos se destaquem. É bom tentar ajudá-los a atingir seu potencial máximo, mas muitas vezes é tênue a linha que separa esse desejo natural e saudável de esperar demais das crianças ou de si próprio. Nem você nem seus filhos jamais serão perfeitos, então aprenda a celebrar os sucessos e não se preocupar com o resto. Procure o amor e a confiança, em vez da perfeição e formará elos eternos que manterão sua família unida, aconteça o que acontecer. Desfrute ser pai ou mãe! E se você for, como eu, duplamente abençoado, desfrute ser avô ou avó! Cortesia da revista Contato Usado com permissão. Samuel Keating No primeiro aniversário de nossa filha, Audrey, planejamos uma pequena celebração com alguns amigos e familiares. Mas o que aconteceu foi uma opulenta comemoração com o tema de cupcakes no restaurante administrado pelos avós. Reconheço que dos que estavam ali, a aniversariante foi a que menos se beneficiou. Audrey passou boa parte do tempo observando os procedimentos, bem protegida nos braços de alguém e não quis saber de posar para fotos ao lado da vela solitária sobre o bolo, apesar (ou por causa) dos amplos esforços para animá-la a tirar a foto tradicional. As pessoas falam de como o tempo voa. Concordo. Acho que é por eu não ser mais tão jovem. Quando eu era criança, os dias, as semanas e os meses —sem falar nos anos— pareciam passar tão devagar. Agora parece que faz algumas semanas que fui apresentado a Audrey. Lembro-me muito bem daquele dia e das minhas primeiras impressões quando assisti à enfermeira lhe dar o primeiro banho, e quando minha pequena adormeceu em meus braços pela primeira vez. Antes de ela nascer, ouvia pais falarem sobre a alegria de ter filhos, mas não me convencia. Achava que eles pensassem mesmo que estavam felizes, mas não fazia sentido. Afinal, com a chegada dos filhos a vida para eles se tornara mais estressante, cansativa e agitada e os tempos livres ficaram escassos. Será que não se sentiam constrangidos quando as crianças derrubavam o prato de comida, ou choramingavam quando ficam cansadas? Não se irritavam por elas estarem sempre grudadas neles ou desobedecerem reincidentemente? Eu tinha certeza de que não desfrutaria essas experiências. Apesar de gostar da companhia das crianças, valorizava meu tempo e meu conforto demais para considerar a possibilidade de ter filhos. Hoje, não consigo imaginar a vida sem Audrey. Cada sorriso, cada gargalhada, cada descoberta que ela faz, cada vez que aprende a usar um brinquedo ou consegue imitar o som de algum animal me enche de felicidade e gratidão pela sua presença na minha vida. Sua última descoberta é que um grito estridente é muito eficaz para obter minha atenção, quando quer que eu brinque com ela ou leia para ela, mas nem isso diminui o amor que sinto por ela ou a felicidade que ela me traz. Cortesia da revista Contato. Usado com permissão.
Certa vez, um amigo me contou que, quando seus três filhos eram pequenos, ele os vestia com roupas idênticas. Os motivos eram vários. Fazia a tarefa de comprar roupas mais fácil e eles ficavam bonitinhos vestidos iguaiszinhos, especialmente porque se pareciam muito. Em casa, a combinação sugeria que ali havia ordem, ainda que apenas superficialmente, pois a realidade de uma casa com três meninos é de constante movimento. Quando as crianças estavam em público, o pai estava convencido que exibia o trio de garotos mais adorável de todos os tempos. Um olhar mais profundo revelava que isso atendia também ao senso de equidade daquele homem, que não amava nenhum dos filhos mais do que os outros e estava determinado a jamais dizer ou fazer coisa alguma que lhes desse a entender o contrário. Para ele, a imparcialidade em tudo era fundamental, nas coisas grandes e nas pequenas. Mas conforme os meninos ficaram mais velhos, deixaram de se vestir com roupas idênticas e meu amigo viu que tinha que adaptar-se continuamente às necessidades individuais dos filhos de amor e apoio, cada vez mais diversas. Continuava amando os três da mesma forma, mas não podia mais tratá-los todo o tempo da mesma forma. Os meninos cresceram e agora, homens feitos, em nada se parecem uns com os outros. A uniformidade almejada pelo pai parece agora pura tolice, pois Deus deu a cada um deles o bom senso de perseguir seus próprios interesses, desenvolver suas próprias habilidades e se tornar a pessoa única que foi criado para ser. Meu amigo diz acreditar que provavelmente cada um deles gostaria de mudar uma coisa ou outra na sua natureza ou personalidade, pois, afinal, há sempre espaço para melhorar, mas ele os ama muito, tal como são. - Mário Sant’Ana ***** As crianças lembram-se claramente das coisas e são diretamente afetadas pela atitude e opinião dos pais. Então, se você falar com fé e disser coisas positivas constantemente sobre o seu filho, quer para ele ou para os outros, e se pensar positivamente sobre ele, terá um efeito positivo, bom e edificará a fé dele. Ele se verá mais como você o vê e agirá como você espera que ele aja. Mas se estiver pensando ou falando negativamente sobre o seu filho, quer direta ou indiretamente, vai fazê-lo pensar negativamente sobre si mesmo e atrapalhará a sua felicidade e auto-estima, seu desempenho e o conceito que faz de si. Fé gera mais fé; atitudes positivas geram mais atitudes positivas, tanto em você como nas pessoas à sua volta. É preciso ter fé na pessoa para revelar o que ela tem de melhor. Seu filho é diferente de qualquer outra criança no mundo, assim como você é diferente de qualquer outra pessoa no mundo. Não existe outro pai ou mãe como você, você é inigualável, o seu filho é inigualável. Se o seu filho não tiver um certo dom que você gostaria que ele tivesse não significa que ele seja inferior, ou que não possua qualidades ou que seja deficiente ou atrasado mentalmente ou que não possa ter uma vida linda e ser uma pessoa linda. Acima de tudo, não significa que ele não possa fazer a diferença e influenciar a vida de outrem. Não significa que você esteja falhando como pai nem deixando de ajudar o seu filho a se tornar o que acha que ele deveria ser. Nem você nem o seu filho estão falhando. Todas os crianças possuem aspectos nos quais se destacam. Extraído da revista Contato e Anchor (www.anchor.tfionline.com). Usado com permissão.
De Dorcas Deus me deu 12 lindos filhos—oito meninas e quatro meninos. Quando eram menores eu passava o tempo todo cuidando deles, mal dava para respirar. Mas agora com todos eles quase criados (o mais novo tem 14 anos), dependo muito do apoio e da ajuda deles. Passei uma manhã refletindo nisto e agradecendo pelos meus filhos. Foi então que recebi uma ligação da minha terceira e comecei a falar com ela sobre meus pensamentos de gratidão. Ela disse: “Mãe, a senhora precisa dizer isso para todos os seus filhos. Eles ficariam muito felizes em ouvir como são importantes para você.” Eu andava pensando o mesmo. Parece que os meus 12 filhos cresceram em apenas um instante nestes últimos 34 anos. Pode não fazer sentido, mas é verdade. Agora percebo cada vez mais o grande tesouro que são para mim. Tudo isso para dizer obrigada, obrigada, obrigada. Sou grata pelos meus filhos, que têm me ensinado tantas lições importantes da vida. Sou grata pelos filhos que ainda estão comigo. Sou grata pelos filhos que bateram as asas e deixaram o ninho. Sou grata pelas vezes que eles lembram de me ligar. Sou grata por eles ainda me ligarem quando algo os incomoda. Sou grata pelos meus filhos crescidos que vieram me visitar quando estava hospitalizada. Sou grata por meus filhos terem chorado quando fiquei doente. Sou grata pelas vezes em que meus filhos me fizeram rir quando eu precisava de encorajamento. Sou grata por não passar um único aniversário sem que uma das minhas filhas faça um bolo e prepare uma linda refeição para comemorar. Sou grata por meus filhos me ligarem antes do meu aniversário para me perguntarem o que eu gostaria de ganhar de presente. Sou grata pelos álbuns de fotos de família que minha filha mais velha imprime e me envia no final de cada ano. Sou grata por meus filhos que cortam lenha fielmente para o nosso sistema de aquecimento central. Sou grata por meus filhos e suas diferentes características e personalidades. Sou grata pelos meus netos que me chamam de vovó, e pelos meus filhos que cuidam tão bem de meus netos. Sou grata por meus filhos me escutarem quando estou passando por um momento difícil. Quero dizer a cada um dos meus filhos, “Você é necessário(a). Sou grata por você. Você é maravilhoso(a).” Acho que não tem maior alegria do que se sentir útil. Mas, a não ser que alguém expresso em palavras, você talvez nunca saiba como é importante na vida de uma outra pessoa. Por isso resolvi tomar uns minutos para expressar minha gratidão pelos meus filhos. E ao fazer isso meus pensamentos se voltaram gradualmente para Jesus, que é quem mais merece a nossa gratidão. Fiquei pensando se Lhe agradecia o bastante. Meus louvores talvez não tenham sido tão abundantes ultimamente, e eu me pergunto se isso O deixou triste. O que mais me deixa grata na vida é Ele. É por causa dEle que consigo amar os outros, e quero compartilhar com eles o amor que Ele me deu. Eu acredito quando dizem que o louvor extrai o poder de Deus. E acho ainda mais importante louvar quando nos sentimos cansados. O fato é que quando me sentei para escrever isto sentia-me bastante cansada. Mas depois que comecei a louvar fui fortalecida. Comecei escrevendo sobre gratidão, de modo que naturalmente só poderia acabar em louvor. Artigo © A Família Internacional. Foto cedida por Photostock/FreeDigitalPhotos.net
Beth Jordan
Não sei se o mesmo acontece a todas as mães com o primeiro filho, mas nada prende mais a minha atenção do que ficar observando minha filhinha. As carinhas que faz, o excitamento nos seus olhos e a sua curiosidade em relação a quase tudo fazem aflorar em mim o amor maternal. E foi maravilhoso quando um dia percebi que assim é o amor incondicional que Jesus tem por mim. Quando vi minha filha sentada na cama, toda sorridente, olhando-me com seus olhinhos azuis, pensei: Como eu poderia não amar uma coisinha dessas? É verdade que, aos seis meses, ela é ativa feito um cachorrinho, faz as suas bagunças, choraminga, acorda à noite e decide comer bem na hora que vou dormir. Mas, faça o que fizer, eu jamais deixaria de amá-la ou de cuidar dela. Nesse momento lembrei-me como, no dia anterior, me sentira muito deprimida e distante do Senhor. Tinha feito tanta bobagem e achava que, sem dúvida, Ele não me amava mais — pelo menos é como eu me sentia. Mas quando olhei nos olhos do meu bebê, Ele falou comigo: “Como Eu poderia parar de te amar? Por que haveria de deixar de cuidar de você? Você me dá tanta alegria e te amo muito! Você é a Minha garotinha. É claro que não é perfeita e, às vezes, faz uma bagunça daquelas, mas é tudo parte do processo de crescimento. Eu a amo mais e mais a cada dia. E não se preocupe: você será sempre a Minha filhinha!”
Originalmente publicado na revista Contato. Usado com permissão.
Linda Salazar “Mamãe, acho que a senhora gosta desses brinquedos mais do que nós.” Lembro-me de dizer isso à minha mãe uma vez numa loja de saldos. Pela maneira como ela cuidadosamente examinava cada brinquedo, a atenção com que lia cada livro, contava as peças dos quebra-cabeças e conferia os componentes dos jogos (é típico encontrar artigos incompletos em liquidação), eu estava convencida de que ela gostava dos presentes muito mais do que nós, crianças. Ela estava sempre atenta às liquidações, para ela e o meu pai batalhador poderem colocar presentes debaixo da árvore de Natal para nós. Mas eles nos davam muito mais que coisas. Às vezes, os presentes vinham em forma de “atividades”, como quando nos levaram a um parque para brincar de um jogo do qual gostávamos muito, ou fizeram uma caminhada conosco num bosque ou visitamos juntos um lugar histórico. Hoje, vejo que meus pais não amavam os brinquedos e todo o resto tanto quanto eu pensava que amassem. Gostavam era de dar, algo que sempre faziam. Davam-nos seu tempo, atenção, ajudavam com as tarefas escolares, ou com algum projeto, estavam sempre prontos para escutar e nunca paravam de dar de coração. Com a chegada do Natal, são inevitáveis as lembranças e a admiração por aqueles presentes singelos e repletos de amor. Não me lembro muito bem dos presentes em si, mas jamais esquecerei o amor entusiasta que meus pais transmitiam ao dar! Os comerciantes modernos inventaram um monte de dias especiais a ser celebrados com presentes, são tantos e tão próximos uns dos outros que chega a ser difícil lembrar para qual estamos fazendo compras ou por quê. Mas pare por um momento e pense nos presentes mais memoráveis que já recebeu e por que lhe são tão especiais. Foram as coisas visíveis e tangíveis, ou o amor que as embrulhava? Publicado originalmente na revista Contato. Usado com permissão.
|
Categories
All
LinksContato Archives
March 2024
|