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Uma mulher estava encurralada no 80º andar de um prédio em chamas. Ela tinha claustrofobia e pavor de altura. Quando o alarme de incêndio disparou, ela se recusou a acompanhar os colegas pela saída de emergência.
Investigando o edifício, os bombeiros a encontraram agachada debaixo de sua mesa esperando a morte. Enquanto insistiam que ela descesse a escada, ela gritava: “Estou com medo. Estou com medo!” Por fim um dos bombeiros disse: “Não tem problema. Desça com medo mesmo.” E repetiu isso nos 80 lances de escada até ela chegar em segurança ao andar térreo. Todos já enfrentamos momentos na vida quando sabemos o que precisa ser feito, mas o medo nos trava. Para podermos enfrentar isso devemos cultivar o hábito de agir apesar do medo. Não tem problema sentir medo, simplesmente faça o que tem que fazer apesar do medo. Um novo desafio pode nos deixar pouco à vontade e até com medo, mas o enfrentamento dos temores e a persistência inevitavelmente tornarão a tarefa mais fácil e nos tornaremos mais capazes. E isso é vencer os temores! Cortesia da revista Contato. Usado com permissão. Foto por Vexels.com
Por Elsa Sichrovsky
Vanessa acenou para mim quando as portas fecharam e vi o trem levar embora uma amizade de seis anos. Conhecemo-nos no Ensino Fundamental e nosso interesse comum em escrever histórias e a preferência que compartilhávamos por romances deram início a um relacionamento que resistiu aos altos e baixos de nossos anos de adolescência. Então, ela ganhou uma bolsa de estudo e foi para o exterior, em busca de sua graduação. A mim restou tentar entender como seguir em frente, apesar de sentir que aquela separação tirara o chão de sob meus pés. Obviamente sempre soubemos que um dia nos separaríamos, mas quando aconteceu, fiquei desestruturada. Nas primeiras semanas, a ausência de minha amiga me despertou para a grande dependência que eu tinha dela. Quando estávamos juntas, em vez de eu passar tempo com vários amigos, ficava na zona de segurança com Vanessa e nossos poucos amigos em comum. Era mais fácil adotar as opiniões de alguém agradável e inteligente como ela, em vez de desenvolver as minhas próprias. Sempre segui suas indicações de livros e filmes, por exemplo. Ser tremendamente leal não era uma coisa ruim, mas percebi que eu evitava assumir os riscos pessoais de formar uma convicção própria e traçar meu próprio caminho. Eu também ficava assustada só de pensar na turbulência emocional que seria chegar à idade adulta sem a segurança da validação de minha melhor amiga e do seu apoio emocional. Vanessa e eu mantivemos contato por mais ou menos um ano, mas, aos poucos, fomos nos afastando. Foi triste ver despedaçadas as esperanças de manter nossa amizade. Entretanto, em retrospectiva, é fácil ver que isso deu um novo e importante ímpeto à minha vida. Vi-me forçada a fazer amigos e a me virar sozinha. Não poder pedir a opinião da Vanessa para tudo me obrigou a sondar meu próprio coração e contemplar as questões por mim mesma. Apesar de ter me sentido solitária e abandonada, entendo agora o que Faraaz Kazi escreveu sobre amizade: “Algumas pessoas vão partir, mas esse não é o fim da história. É o fim do capítulo delas na sua história.” Imagem (adaptada) cortesia de Freepik. História da revista Contato; usado com permissão.
Construindo uma vida tem como objetivo ensinar valores aos baixinhos. Cada seção contém uma ilustração acompanhado de uma breve explicação em linguagem acessível para ajudar a criança a aplicar a virtude ao seu cotidiano.
Clique aqui para baixar o ebook gratuitamente (no formato epub ou mobi). Um livreto infantil sobre enfrentar os seus temores - A Little Children's Book about Facing Fears4/29/2017
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Sete histórias de milagres fascinantes do Antigo Testamento para crianças.
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