A série Querubim é uma produção divertida e inspiradora, que ensinará às crianças a importância dos valores cristãos. As canções, histórias bíblicas e os personagens as ajudarão a aplicar a Palavra de Deus às suas vidas. Cada episódio inclui uma oração ilustrada, uma história bíblica, clipes de música, citações de Jesus, uma canção das Escrituras, entrevistas e muita diversão!
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Courtesy of My Wonder Studio.
Durante toda a Sua vida e todo o Seu ministério, Jesus freqüentemente ensinou em parábolas. Uma das menores, embora uma das mais profundas de todas, foi a parábola do Fariseu e do Cobrador de impostos. A Bíblia nos diz que Jesus "disse esta parábola para aqueles que tinham certeza de que eram justos e que desprezavam os outros" (Lucas 18:9)
Antes de lermos a parábola, talvez possa ajudar se soubermos exatamente o que é um "fariseu" e o que é um "cobrador de impostos". Os fariseus eram os líderes religiosos mais influentes das seitas judaicas nos dias de Jesus. A palavra "fariseu" significa literalmente "os separados, os separatistas", o que mostra a natureza fundamental da crença deles. Eles eram os legalistas mais estritos daquela época, e se empenhavam em obedecer a todas as inúmeras regras restritivas, tradições e leis cerimoniais do Judaísmo ortodoxo. Eles se consideravam os únicos verdadeiros seguidores das Leis de Deus, e por isso achavam que eram muito melhores e mais santos do que qualquer outra pessoa. Por outro lado, os cobradores de impostos, eram considerados pelos Judeus como gente da pior classe possível! Isto, porque os cobradores de impostos trabalhavam para as forças estrangeiras que ocupavam a região da Palestina: a Roma Imperial. Eles eram judeus que haviam sido oficialmente nomeados como coletores de impostos para César, e por isso eram considerados traidores pelos seus irmãos. Os Romanos diziam aos cobradores de impostos qual era a quantia que deviam cobrar do povo, e depois, eles podiam cobrar quanto quisessem acima dessa quantidade para obter o seu rendimento pessoal. Por isso, eles geralmente eram extorquidores, trapaceiros e ladrões dos judeus, e, por conseguinte eram totalmente desprezados pelos seus irmãos judeus que os consideravam a ralé da Terra. Então, quando Jesus contou esta parábola fazendo uma comparação entre o fariseu e o cobrador de impostos, Ele escolheu as duas figuras mais opostas da comunidade judia inteira. Uma era tida como o melhor, o mais justo, o mais religioso, o mais santo, o mais pio dentre todos os homens. Ao passo que o outro era tido como o pior salafrário, o mais sujo, o mais traiçoeiro que se pode imaginar! Aqui está a parábola nas palavras do Próprio Jesus: —Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro cobrador de impostos. O fariseu se levantou e orou consigo mesmo: “Meu Deus! Eu lhe agradeço por não ser como as outras pessoas: ladrões, desonestos, adúlteros, ou até mesmo como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e dou dez por cento de tudo o que ganho”.
O cobrador de impostos, porém, de longe, nem sequer olhava para o céu e, batendo no peito, dizia: “Meu Deus! Tenha compaixão de mim, pois sou pecador!” Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa em paz com Deus. Pois todo aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado. (Lucas 18:10-14)
Text © TFI. Art by Didier Martin.
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Por Elsa Sichrovsky
De um modo geral, eu me considero uma perdoadora, alguém legal. Contudo uma experiência que tive no Ensino Médio pôs esse conceito à prova. Meu colega de sala, Matt e eu trabalhamos juntos em uma apresentação sobre Literatura Inglesa Contemporânea. Matt dificultou as coisas para mim desde o início. Meu jeito exigente e meticuloso de trabalhar entrou em conflito com a maneira mais espontânea com que ele tratava o projeto. Ele raramente era pontual nos encontros e costumava não dar muita atenção aos detalhes. Além de tudo, ele nunca cumpria os prazos do projeto, apesar de minhas constantes mensagens lembrando-lhe de suas obrigações. Faltavam três dias para a apresentação quando vi que ele não havia escrito a conclusão, como havíamos combinado, e eu não conseguia falar com ele. Por fim, Matt fez o upload de uma conclusão feita nas coxas, horas antes do prazo final, pedindo desculpas e explicando que estava ocupado com outro trabalho. Como era de se esperar, nossa apresentação não atendeu às expectativas do professor e enquanto ele enumerava as deficiências do nosso trabalho, eu fervia de raiva do Matt. Ele, contudo, não parecia muito preocupado e um amigo em comum me disse que Matt lhe havia dito ter feito sua parte bem. Como não havia satisfação em tratar mal alguém que não reconhecia seu erro, permaneci cortês e me congratulei por ser tão nobre com alguém que nada merecia. Dois meses depois, em outra turma, fiz uma dupla com Celine para fazer uma apresentação sobre gramática da língua japonesa. Eu pensava que tinha feito o melhor ao meu alcance para me preparar, mas durante a seção de Perguntas e Respostas, vi que meu entendimento de alguns conceitos que apresentei estava completamente errado e, por isso, mais uma vez, a nota foi baixa. Eu esperava que Celine ficasse zangada, pois estava claro para mim que o resultado ruim era culpa minha, mas ela me animou e me ajudou a fazer os ajustes necessários para a versão final. O perdão imediato de minha parceira me fez refletir muito, pois sua reação tinha sido tão diferente da minha, no caso envolvendo Matt.
Fiquei matutando sobre isso por algumas semanas, até que percebi que não havia perdoado meu colega e, por isso, volta e meia fazia comentários maldosos sobre ele. Matt se atrasou e talvez foi até negligente, mas ficou muitíssimo claro que eu também podia cometer erros e prejudicar seriamente uma equipe. Eu me achava tolerante e misericordiosa, mas minha reação com respeito ao Matt mostrou o oposto. Celine me concedeu uma misericórdia que eu não merecia, e o fez com sinceridade e generosidade. Pedi a Deus que essa experiência me tornasse mais amorosa, humilde e generosa, por saber que somos todos humanos sujeitos a falhas que precisam do perdão dos que nos cercam.
Arte © TFI. História da revista Contato; usado com permissão. |
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