A história de Jesus para crianças pequenas, com fotos coloridas e texto em Inglês e Português.
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Uma terrível seca ameaçava destruir uma geração—a geração antes de Jesus. Fazia quase quatro séculos que o último profeta dos judeus havia morrido. Milagres não passavam de um vaga lembrança, e nem se ouvia falar de Deus. Mas havia um homem, um velho sábio que vivia fora de Jerusalém, que mesmo assim ousava orar. Ele se chamava Honi. E mesmo que as pessoas não conseguissem ouvir Deus, ele acreditava que Deus as podia ouvir. Com uma vara de dois metros na mão, Honi fez um círculo na areia, Caiu de joelho e ergueu os braços aos céus. Com a autoridade do profeta Elias que chamou fogo do céu, Honi clamou por chuva. Deus do universo, juro perante Seu grandioso nome que não sairei desde círculo até Você demostrar misericórdia pelos Seus filhos. E aconteceu. À medida que suas orações ascendiam aos céus, gotas de chuva caíram sobre a terra. As pessoas regozijaram pela chuva, mas Honi não estava satisfeito com apenas uma garoa. Ainda de joelho dentro do círculo, Honi levantou a voz, acima do barulho de celebração. Não foi por essa chuva que orei, mas pelo tipo de chuva que enche cisternas, valas, e cavernas. O chuvisco se converteu numa enxurrada tão torrencial que as pessoas fugiram para o Templo do Monte para se refugiarem da enchente. Honi permaneceu e orou dentro de seu círculo. Não foi por essa chuva que orei, mas por uma chuva de benevolência, bendição e graça. Então, tal como uma bem proporcionada chuva de verão começou a chover em perfeita moderação. Alguns membros Sinédrio o ameaçaram de excomunhão por acharem sua oração ousada demais, mas não havia como negar o milagre. Com o passar do tempo, Honi, o Traçador de Círculos, foi honrado pela “oração que salvou uma geração.” O círculo que ele desenhou na areia simboliza o poder que uma única oração tem de mudar o curso da História. Também pode servir de lembrete da seguinte eterna verdade: Deus honra orações ousadas, porque orações ousadas honram Deus. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade. (Hebreus 4:16, NVI-PT) Publicado no site Âncora, fevereiro de 2012. Extraído do site Catalyst (www.catalystspace.com). Você poderá obter a versão online deste artigo em http://www.catalystspace.com/content/read/the_circle_maker/. Tradução Tiago Sant’Ana. Revisão Denise Oliveira.
Princípios Básicos Cristãos para crianças.
Scott McGregor Sentado no vagão gelado do trem, Jack puxava o chapéu para cobrir bem as orelhas. Ele e os outros passageiros já estavam ali parados havia várias horas. A locomotiva a vapor e o primeiro carro do expresso noturno tinham descarrilado no meio do nada. Agora só lhes restava esperar pelo socorro. Era madrugada, em pleno inverno. Não havia energia, aquecimento nem luz, exceto a de algumas lanternas que o maquinista e alguns passageiros tinham. Jack sabia que ia demorar até notarem o atraso do trem expresso. Mobilizariam equipes de busca e as avisariam que procedessem com cautela. Poderiam mandar um trem vindo da direção oposta, mas com muito cuidado, para não colidir contra o acidentado. Muito interessado em assuntos ferroviários, Jack bem sabia que o sistema de alarme naquela parte da ferrovia era ultrapassado e imaginou que a busca “para valer” só começaria na manhã seguinte. O trem parara aos solavancos. A locomotiva e o primeiro vagão saíram do trilho, capotaram e tinham despencado por um barranco de pedras, parando na vertical. Mesmo assim, ninguém havia morrido, apesar de o maquinista e o bombeiro terem se ferido gravemente na cabeça. Foram trazidos até um dos outros vagões onde passariam a noite enregelados junto aos passageiros, muitos dos quais também estavam feridos. Era angustiante e amedrontador saber que havia pouquíssimas chances de serem resgatados antes do amanhecer. De repente, alguém no vagão de Jack começou a cantar. Não demorou, todos estavam cantando. Depois que terminaram, alguém puxou outra canção. “Passamos a noite cantando” — lembra Jack. “Não importava a música. Cantamos músicas conhecidas, as antigas, hinos religiosos e até cânticos de Natal. Cantar foi animador. Os passageiros de outros vagões foram para lá e nos amontoamos, tanto quanto possível, para nos mantermos aquecidos. A maioria não se conhecia, mas naquele momento de adversidade, tornamo-nos camaradas, um tentando animar o outro. “Era um grupo bem variado: soldados voltando para casa, jovens famílias e pessoas de mais idade, até uns caras que eu normalmente não gostaria de encontrar à noite. De alguma forma, as barreiras sociais sumiram. Havia um sujeito enorme — o qual depois descobri se chamar Clifford — que logo após o acidente não parava de xingar. Eu nunca tinha ouvido tantas obscenidades e blasfêmias. Mas foi ele quem carregou o maquinista até o vagão e cuidou dele, como se fosse uma mistura de anjo e enfermeiro, pelo resto da noite. Acho que ele foi o exemplo mais típico de “diamante bruto” que já vi na minha vida. “Sempre tive a mania de julgar pela aparência, mas devo admitir que no caso desse cara eu estava errado, como provavelmente estivera tantas outras vezes. Em muitos sentidos foi a noite mais incrível da minha vida, e fiz amizade bem rápido com um monte de gente. Quase fiquei chateado quando a equipe de resgate nos localizou na manhã seguinte.” Naquela noite terrível, longe de tudo, Jack e os outros passageiros fizeram amizades que perduraram pelo resto da vida. Clifford se tornou enfermeiro, foi trabalhar em um hospital e passou a fazer parte do Corpo de Ambulâncias de Saint John. Pelo que fiquei sabendo, ele tinha saído da cadeia algumas semanas antes do descarrilamento e viajava aquela noite para acertar contas com alguns velhos “amigos”. “Aquele acidente me impediu de destruir minha vida” — confidenciou a Jack tempos depois. Naquela noite Jack aprendeu uma lição que o acompanhou por toda a vida: Às vezes, nossas experiências mais difíceis se tornam as melhores e por elas fazemos nossos melhores amigos. Texto adaptado da revista Contato. Usado com permissão. Imagens © Contato / TFI.
Uma oração simples para crianças pequenas, com texto em Português e Inglês.
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