Ebooks gratuitos da série "Dino e Cia" para crianças. Clique nas imagens para baixar os ebooks. Você também pode ver a versão animada dessas histórias divertidas no YouTube.
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Na coleção Um Mundo de Insetos você conhecerá um feliz grupo de insetos amigos que dividem as alegrias de viverem juntos à beira de um lago: Uma competição descuidada coloca a vida de Dora em perigo. O pobre Vítor, mancando, fi ca muito desanimado quando dois besourinhos travessos riem do tombo que ele levou. Juntos os insetos vivem outras aventuras e se ajudam em situações difíceis.
Com estas histórias as crianças aprendem a importância da perseverança, consideração, gentileza, dividir, resolver problemas, se comunicar e muito mais! Clique aqui para baixar alguns desses livros no formato ebook (epub / mobi). ![]()
A coleção Tesouros Oceânicos conta a história de um feliz grupo de amigos do reino submarino de Jade. O tímido peixinho Biju encontra a sereia Camila, que lhe ensina a arte de fazer amigos. Xalo, o cavalo-marinho, aprende a importante lição que deve obedecer aos pais ao se perder nas perigosas águas proibidas. E o caranguejo Clipe descobre que qualquer um pode ser herói. É com essas e muitas outras descobertas e aventuras que esses amigos submarinos não só se divertem, mas também ajudam uns aos outros nas difi culdades que encontram.
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Por Elsa Sichrovsky
Vanessa acenou para mim quando as portas fecharam e vi o trem levar embora uma amizade de seis anos. Conhecemo-nos no Ensino Fundamental e nosso interesse comum em escrever histórias e a preferência que compartilhávamos por romances deram início a um relacionamento que resistiu aos altos e baixos de nossos anos de adolescência. Então, ela ganhou uma bolsa de estudo e foi para o exterior, em busca de sua graduação. A mim restou tentar entender como seguir em frente, apesar de sentir que aquela separação tirara o chão de sob meus pés. Obviamente sempre soubemos que um dia nos separaríamos, mas quando aconteceu, fiquei desestruturada. Nas primeiras semanas, a ausência de minha amiga me despertou para a grande dependência que eu tinha dela. Quando estávamos juntas, em vez de eu passar tempo com vários amigos, ficava na zona de segurança com Vanessa e nossos poucos amigos em comum. Era mais fácil adotar as opiniões de alguém agradável e inteligente como ela, em vez de desenvolver as minhas próprias. Sempre segui suas indicações de livros e filmes, por exemplo. Ser tremendamente leal não era uma coisa ruim, mas percebi que eu evitava assumir os riscos pessoais de formar uma convicção própria e traçar meu próprio caminho. Eu também ficava assustada só de pensar na turbulência emocional que seria chegar à idade adulta sem a segurança da validação de minha melhor amiga e do seu apoio emocional. Vanessa e eu mantivemos contato por mais ou menos um ano, mas, aos poucos, fomos nos afastando. Foi triste ver despedaçadas as esperanças de manter nossa amizade. Entretanto, em retrospectiva, é fácil ver que isso deu um novo e importante ímpeto à minha vida. Vi-me forçada a fazer amigos e a me virar sozinha. Não poder pedir a opinião da Vanessa para tudo me obrigou a sondar meu próprio coração e contemplar as questões por mim mesma. Apesar de ter me sentido solitária e abandonada, entendo agora o que Faraaz Kazi escreveu sobre amizade: “Algumas pessoas vão partir, mas esse não é o fim da história. É o fim do capítulo delas na sua história.” Imagem (adaptada) cortesia de Freepik. História da revista Contato; usado com permissão.
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Vai ser tranquilo — disse comigo mesmo enquanto me preparava para ir para o colégio. Não esperava ter dificuldades para fazer amigos ou interagir com meus colegas de sala. Infelizmente, minha autoconfiança sofreu um golpe letal logo no primeiro dia de aula, quando conheci o rapaz que se sentou ao meu lado.
Sean tinha a minha altura e o dobro do meu peso. Não levava os estudos a sério, nunca se preparava para as provas, gritava e xingava professores e alunos, sem cerimônias. Estava sempre falando dos jogos de computador violentos que ele jogava sempre que tinha uma chance, os quais exerciam uma influência evidente no seu comportamento irado e destrutivo. Logo comecei a desejar que eu não estivesse sentado ao seu lado. ![]()
As semanas passaram e Sean foi de mal a pior. Teve notas baixas em quase todas as provas e sempre arrumava briga com os outros alunos. Eu procurava tratá-lo bem, mas mantinha a distância.
Um dia, na hora do almoço, o lugar ao lado de Sean era o último vazio no refeitório. Relutante, sentei ali e tivemos uma conversa informal. Foi quando descobri que seu pai havia morrido quando ele era muito pequeno, e que sua mãe trabalhava muito no turno da noite. Consequentemente, ele ficava em casa sozinho quase que todas as noites e só passava tempo com ela nos fins-de-semana. Envergonhado de minha intolerância para com ele, decidi tentar me aproximar de Sean com amor, bondade e aceitação, apesar de isso contrariar minhas inclinações naturais. No início, minhas tentativas foram recebidas com descaso e xingamentos. Sean tinha a fama de bully desde a primeira série e, para se proteger, desenvolveu uma aparência e atitudes muito duras e insensíveis. Era complicado incluí-lo quando escolhíamos os times, era difícil me aproximar dele quando meus esforços tinham sarcasmos como recompensa. Senti-me muitas vezes tentado a ficar zangado e duvidei se valia a pena todo aquele empenho. Os meses se seguiram e Sean aos poucos se tornou mais amigável. Até que uns quatro meses depois daquela conversa no refeitório, Sean insistiu em fazer dupla comigo para uma atividade de classe. Fiquei chocado: “Você vive dizendo que nunca mais quer ver minha cara” — questionei. “Não é verdade!” — respondeu com um enorme sorriso. “Você é meu único amigo, a única pessoa que se importa comigo. Quero que sejamos sempre amigos.” ![]()
Naquele dia, não apenas ganhei uma amizade que dura até hoje, mas também aprendi uma verdade preciosa: independentemente de como uma pessoa aja, aparente ou se comporte, todos querem e precisam sentir amor e aceitação. É comum que as pessoa ocultem sob carapaças de rispidez lindas flores esperando uma chance para crescer. Palavras gentis e atos amorosos são para o coração humano o que o sol é para as flores. Talvez demore semanas, meses ou até anos para os nossos esforços serem recompensados, mas, um dia, aquela pessoa florescerá.
Texto cortesia de a revista Contato. Usado com permissão.
Photo credits: Image 1: Kirimatsu via DeviantArt.com; used under CC license. Image 2: Flamespeedy via DeviantArt.com; used under CC-NC license. Image 3: Heximer via DeviantArt.com; used under CC license. |
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February 2019
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