Qual é o ponto mais fraco da maioria das famílias? Segundo o Dr. James H. Bossard, ex-professor de sociologia da Universidade da Pensilvânia, que dedicou 40 anos a estudar o que ele denominou “áreas negligenciadas da vida familiar”, é a maneira como os pais falam na presença das crianças. Após estudar longas gravações de conversas à mesa, escreveu “Jamais imaginei que descobriria tal padrão nas conversas [durante as refeições] em família. Eu só queria descobrir sobre o que as famílias falavam, mas para minha surpresa, identifiquei hábitos de comunicação definidos e consistentes, e o menosprezo era o elemento prevalente nessas interações. “Essas famílias raramente tinham algo bom para dizer sobre quem quer que fosse. Manifestavam continuamente sua desaprovação dos amigos, parentes, vizinhos e de quase todo aspecto de suas vidas — das filas no supermercado à incompetência de seus chefes. Essa atmosfera negativa constante teve um efeito desastroso nas crianças [dessas famílias], e um elevado percentual delas apresentava um comportamento anti-social e dificuldades para fazer amigos. E esse padrão de hostilidade muitas vezes se manifestou em discussões acirradas entre os membros da família. Invariavelmente, suas refeições eram marcadas por insultos e contendas. As crianças aprendiam esse padrão de comportamento prejudicial. Há muito tempo, continuou o Dr. Bossard, um grande Mestre ensinou que o que sai de nossas bocas é muito mais importante do que o que por elas entra”. Esse mestre foi Jesus e essa pérola de sabedoria se encontra em Mateus 15:11. As palavras que nascem da alma tomada pelo espírito do amor de Deus terão uma qualidade magnética que atrairá os outros. Quando o coração arde com o amor, não é necessário tentar demonstrar compaixão ou ternura quando conversa. Todas suas palavras terão o sabor e a virtude que vêm da profundidade interior. Portanto, a raiz do problema não está, na verdade, na língua, mas no coração. Nossas palavras revelam a natureza do nosso coração. “O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más” (Mateus 12:35). Não há como mudarmos a qualidade de nossas palavras, exceto mudando o espírito do qual elas fluem. Tem de haver uma mudança no coração. Se precisar de uma mudança assim, comece orando. Então, conforme passar tempo com Jesus, que é a fonte de toda bondade, ternura e amabilidade, seu relacionamento com Ele se aprofundará e logo verá que suas palavras serão condutoras do Seu Espírito, tornando você uma maior influência nas vidas daqueles que lhe estão mais próximos e lhe são mais queridos. Extraído da revista Contato. Usado com permissão.
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Mary VanClay, site do Babycenter
Os toddlers nem sempre escutam. Na realidade, nessa idade, eles precisam que vocês lhes ensinem a prestar atenção. Mas freqüentemente, os pais dizem algo 10 vezes, e só depois começam a contar para dar um castigo. O que acontece, é que isso condiciona a criança a não escutar até à 10a vez. Ao não escutar, a criança está conseguindo a sua atenção (embora pegar no pé não seja a melhor forma de atenção). Mas, ser um bom ouvinte ajuda seu filho a aprender melhor, prestar atenção a sinais de perigo, interagir melhor com você, seus professores e outros adultos que se espera que ele respeite, e a fazer melhores amigos. Existem muitas estratégias simples que, quando seguidas consistentemente, ensinarão aos toddlers aptidões que eles precisam para ser bons ouvintes. E nunca é cedo demais para começar a ensinar o seu filho. Um toddler talvez não escute tanto como uma criança de cinco anos, mas ainda tem bastante capacidade de escutar. * Abaixe-se ao nível deles. Como todos os pais descobrem, mais cedo ou mais tarde, gritar lá do alto (e muito menos do outro quarto) raramente tem o efeito desejado. Ajoelhe-se ou pegue seu filho, para que possa olhar nos seus olhos e captar sua atenção. Ele escutará com muito mais atenção se você sentar do lado dele à mesa do café da manhã enquanto lhe diz para comer o mingau, ou sentar na cama dele enquanto diz que vai desligar as luzes. * Seja claro. Fale o que está querendo comunicar com clareza, de forma simples e com autoridade. A criança vai desligar se você ficar falando a mesma coisa por muito tempo. É difícil ela pegar o ponto de uma mensagem longa do tipo “Está muito frio lá fora e você tem andado doente, portanto quero que vista seu casaco para irmos na loja.” Mas, não dá lugar a mal entendidos se você disser “está na hora de ir pegar o seu casaco”. Também não faça uma pergunta se não é para seu filho ter uma opção. “Suba no assento do carro” tem muito mais impacto do que “Sente-se no seu assento, está bem, querido?” * Cumpra o que diz com prontidão. Deixe claro que está falando sério, e não faça ameaças ou promessas sem as cumprir. Se disser ao seu filho de dois anos “Você precisa tomar leite”, não recue cinco minutos depois e o deixe tomar suco de fruta em vez do leite. Se o avisar que vai ficar sentado se bater no irmão, faça exatamente isso quando ele errar. Certifique-se que seu cónjuge e pessoas chegadas conhecem suas regras e as seguem igualmente, para que nenhum atrapalhe o outro. Além disso, cumpra o que diz prontamente. Você não deveria ter nunca que gritar cinco vezes para uma criança “Não atravesse a rua correndo” antes dela obedecer. Do mesmo jeito não caia na armadilha de repetir instruções menos importantes do tipo “Por favor, coloque o seu copo na mesa” repetidas vezes antes de esperar que a criança obedeça. Segure gentilmente na mão da criança para ela colocar o copo na mesa, para que saiba exatamente o que você quer que ela faça. * Reforce a sua mensagem. Muitas vezes, depois de dar uma instrução, tem outras mensagens que ajudam muito, especialmente se estiver tentando tirar a criança de uma atividade na qual está muito interessada. Diga: “É hora de ir para a cama!” e depois dê uma ajudinha visual (acendendo e apagando a luz várias vezes), uma dica física (colocar a mão no ombro da criança para desviar a sua atenção da boneca e fazer com que preste atenção em você), e uma demonstração (conduzi-la à cama, puxar as cobertas para trás e afofar o travesseiro). * Dê um aviso. Avise a criança com antecedência antes de uma grande mudança, especialmente se ela estiver toda feliz brincando com seus brinquedos ou com um amiguinho. Antes de sair, diga: “Vamos sair daqui a alguns minutos. Quando eu a chamar, é hora de sair da caixa de areia e lavar as mãos.” * Dê uma instrução realista. Se disser a uma criança de dois anos para arrumar os brinquedos, ela vai olhar em volta do cómodo e ficar desconsolada. Dê uma tarefa realista do tipo “Vamos guardar os blocos amarelos”. Faça disso uma brincadeira. “Muito bem, agora vamos guardar os blocos azuis.” * Motive. Gritar ordens pode produzir resultados em algumas crianças, mas nenhuma vai gostar. A maior parte das crianças reage melhor quando as tratam com confiança e bom humor. Por exemplo, de vez em quando faça uma voz diferente ou uma música para dar a mensagem que pretende. Por exemplo, pode cantar. “A hora de escovar os dentes é agora” com a música de “A Hora de ser feliz é agora”. Enfatize os benefícios de obedecer em vez de apenas o que precisa ser feito (“Escove os dentes e depois pode ir colocar a sua camisola favorita” em vez de “Você tem que escovar os dentes senão vai ficar com cáries” ou “Vá escovar os dentes AGORA!”) Elogie a criança quando tiver terminado de escovar os dentes. O bom humor, afeição e confiança que transmite ao seu filho quando fala com ele deste jeito vai fazer com que queira conversar com você, porque saberá que você o ama e o considera especial. Este é um aspecto importante até mesmo das estratégias que requerem firmeza. Dar instruções diretas e com autoridade não quer dizer que tenhamos que agir zangados. Essas mensagens são muito mais poderosas quando acompanhadas por um abraço ou um sorriso. Assim, a criança aprende que vale a pena prestar atenção em você. * Seja um modelo de bom comportamento. Crianças em idade pré-escolar prestam mais atenção se vêem que você também escuta. Crie o hábito de escutar o seu filho com tanto respeito como você escutaria um adulto. Olhe para a criança quando a estiver escutando, responda educadamente, e sempre que possível deixe ela terminar sem interromper. Por mais difícil que pareça quando você está fazendo o jantar e o seu toddler parece estar com a corda toda, tente não ir embora nem lhe virar as costas enquanto está falando. Como acontece com muitos outros comportamentos, o velho ditado “Faça como eu digo, não como eu faço” não tem valor para ensinar seus filhos a escutar. Só mais uns minutos. …Por favor, mamãe?”
Apesar dos meus filhos já serem todos crescidos, quase instintivamente eu me virei na direção daquela vozinha. Ele seguia relutantemente atrás da mãe, enquanto olhava para trás, para uma exposição de brinquedos de controle remoto na grande loja de departamentos. Ele não devia ter mais de quatro anos. Tinha bochechas gordinhas e cabelo louro, ralo e todo despenteado, seguindo a mãe pelo corredor principal. Suas botas chamaram a minha atenção. Eram verdes. De um verde chamativo e brilhante. Obviamente novas e um pouco grandes demais para ele, as botas chegavam até abaixo dos joelhos, e mal dava para ver suas no meio da bermuda amassada. Eram botas perfeitas para as chuvas de transição do verão para o outono. Ele parou abruptamente na frente de uma série de espelhos de corpo inteiro, levantando um pé de cada vez, sorrindo e admirando suas botas, até que a mãe lhe gritou para não ficar para trás. Ela vestia um terninho e seus saltos faziam barulho no chão de ladrilho, e ia colocando artigos no carrinho enquanto ela e o filho avançavam para a fila de caixas na frente da loja. Sorri para aquela figura, fazendo ruídos ao arrastar os pés atrás da mãe. Fiquei me perguntando se ela teria acabado de pegá-lo numa creche depois de ter passado um dia inteiro trabalhando num escritório. Suspirei enquanto escolhia um artigo e o colocava dentro do meu carrinho. Aquela época em que eu trabalhava o dia inteiro e tinha que cuidar de duas crianças pequenas eram dias cheios e às vezes muito agitados, mas eu sinto falta deles. Fui terminar de fazer as minhas compras e esqueci totalmente do rapazinho e sua mãe, até que saí da loja, onde deparei com a seguinte cena. A chuva tinha dado lugar a um chuvisco que salpicava as poças do estacionamento. As crianças, claro, faziam fila para pisar nas poças que enchiam o caminho dos à entrada da loja. As mães estavam logo atrás repreendendo-os: “Saia dessa poça!” “Vai estragar os sapatos!” “Você ouviu o que eu disse? Eu disse para você sair dessa poça!” Continuei o meu caminho. As crianças estavam sendo tiradas das poças e forçadas a continuar apressadamente. Todas excerto uma… o menino das botas verdes. Ele e sua mãe não estavam correndo para lugar nenhum. O rapazinho estava todo feliz brincando na maior poça do estacionamento, sem nem prestar atenção à chuva ou às pessoas que iam e vinham. Seu cabelo despenteado estava grudado na cabeça e ele tinha um grande sorriso no rosto. E a mãe? Ela tinha aberto o guarda-chuva, segurado melhor os embrulhos e estava esperando. Não o estava repreendendo nem apressando. Estava simplesmente esperando. Quando tirou as chaves do carro da bolsa, o rapazinho, ouvindo o som familiar das chaves, parou de brincar na poça e olhou para cima. — Só mais uns minutos? Por favor, mamãe? — suplicou. Ela hesitou e depois sorriu para ele. — Está bem! — respondeu, acomodando de novo os pacotes. Depois que cheguei no meu carro, coloquei as sacolas dentro e estava pronta para sair do parque de estacionamento, e o rapazinho das botas verdes e sua mãe estavam se dirigindo para o carro deles, sorrindo e conversando. Quantas vezes os meus filhos me tinham suplicado só mais uns minutos? Será que eu sorri e esperei como a mãe do menino das botas verdes? Ou será que os repreendi? Só mais uns minutos para rir e brinca na água da banheira. E daí se atrasar um pouco a hora de dormir. Só mais uns minutos ninando um toddler. E daí se os brinquedos ficaram espalhados pelo quarto e o chão bagunçado? Só mais uns minutos de vida com eles antes de crescerem e partirem. E daí se as metas da minha carreira não foram atingidas exatamente quando eu planejei? Só mais alguns minutos. Tudo o que eu já li sobre gerenciamento de tempo para mães que trabalham pode resumir-se numa única imagem. A imagem daquela jovem mãe ali parada com seu guarda-chuva, com os braços cheios de embrulhos, sorrindo para o rapazinho molhado de botas verdes que tinha feito a pergunta universal de gerenciamento de tempo para mães em todo o lugar: “Só mais uns minutos?” Sara Henderson, reimpressão da Web Héctor Medina Meu avô costumava dizer: “Se quiser crianças bem comportadas, tem de criá-las usando as duas mãos: a direita, é a do amor; a esquerda, da disciplina.” Essa máxima tem sido a base do meu relacionamento com meus alunos nos meus 25 anos de magistério. É possível que você já tenha ouvido a analogia que assemelha os jovens às plantinhas. Elas precisam de água e sol, mas também de fertilizantes, podas, proteção contra doenças e devem ser transplantadas para vasos maiores, dentre outras coisas. Tudo isso exige a dedicação do jardineiro e pode, às vezes, surpreender as plantas. No caso dos jovens, isso significa dar-lhes primeiro e acima de tudo carinho, sem esquecer os outros elementos necessários à formação do caráter, como, por exemplo, oferecer um ambiente propício ao seu desenvolvimento social, emocional e espiritual, estabelecer limites, ensinar-lhes responsabilidade pelas suas ações e, se preciso, permitir que sofram as conseqüências de suas decisões erradas, para aprenderem com elas. Esses aspectos mais difíceis do trabalho dos pais e educadores são também aqueles que os adolescentes têm mais dificuldade de aceitar, especialmente no início, mas devemos essas coisas tanto a eles quanto a Deus, a quem, em última análise, prestaremos contas de nossas vidas. Fala-se muito hoje em dia sobre adolescentes problemáticos e do impacto exponencial que têm na sociedade por causa da influência que exercem nos colegas, nas crianças mais jovens e, mais tarde, nos seus próprios filhos. E aí surgem algumas perguntas que não querem calar: “Como chegamos a esse ponto?” “Como mudar essa situação?” “Ainda podemos tomar um rumo melhor, mais segundo os padrões de Deus, ou será tarde demais?” Acredito que haja esperança, com a ajuda de Deus, porque para Ele, tudo é possível (Mateus 19:26). Mas Ele não pode nem quer fazer tudo sozinho. Ele precisa que nós, pais, professores e outros adultos, demos aos nossos jovens a orientação e o exemplo que eles precisam. Nossa parte é fazer frente às tendências de passividade, permissividade e de falta geral de padrões morais que, infelizmente, têm predominado entre pais e educadores de hoje. Mas se cada um de nós fizer o que lhe for possível, Deus fará o que estiver fora do nosso alcance. Ele causará as mudanças interiores que nossos filhos precisam para ajudá-los a querer fazer a parte deles, a escolher as coisas certas com a motivação certa. Com o tempo, eles próprios podem se tornar agentes de mudanças positivas, mas tudo começa com os adultos. Precisamos segurar as rédeas firme e com as duas mãos. Extraído da revista Contato. Usado com permissão.
Mia Cronan, reimpressão da Web 7. Lembre das coisas boas que sua mãe fazia, e faça-as também. É engraçado como as pequenas coisas da vida não parecem tão importantes até que voltamos a fazê-las quando somos adultos. Tome um tempinho para recordar, e tente lembrar-se de algo especial que sua mãe fazia regularmente com você, algo que você gostava muito ou que a fazia sentir-se especial. É algo que também dá para você fazer com os seus filhos? É algo que se fizer repetidamente também pode criar uma recordação agradável que não esquecerão? Por exemplo, quando eu era pequena, a minha mãe costumava ir na padaria da esquina nos feriados e comprar um bolinho decorado especialmente para mim. Não era grande coisa, mas foi o suficiente para criar uma tradição na minha mente, da qual ainda me lembro 30 anos depois. O mesmo poderia acontecer com experiências que compartilham, o tempo que passam juntos, ou quitutes feitos em casa. É o fato de fazerem, não o objeto em si, que faz com que seja especial. 8. Deixe seus filhos ouvirem-na falar coisas boas dos outros. Nossos filhos se espelham no nosso comportamento. Somos seus primeiros heróis, então é melhor que sejamos bons mesmo! Se nos ouvirem apenas dizer coisas amáveis e amorosas quando falamos dos outros, eles vão fazer a mesma coisa. Além disso, nos ajuda a ter o hábito saudável de dizer apenas coisas boas dos outros, que no final das contas é um bom hábito que vale a pena manter, quer seja perto das crianças quer não! Se nossos filhos só ouvirem críticas negativas, adquirem a noção de que devem agir como juízes e julgar as ações dos outros, em vez de verem o bem nas pessoas à sua volta. 9. Leia todos os dias para seus filhos. Não tem melhor maneira de estimular a mente e despertar em seus filhos o interesse para aprender e ler, do que ler para eles diariamente! Estudos mostram que as crianças para quem se lê diariamente têm mais vontade de elas próprias aprenderem a ler bem, e têm mais chance de apreciarem a leitura quando forem mais velhas. Quando escutam e aprendem as palavras que vão junto com as gravuras que vêem repetidamente, as histórias ganham vida e fazem a sua imaginação voar. Mas, o que é melhor ainda, é que isso representa tempo especial para você e seus filhos, quer seja depois do café da manhã ou antes de irem para a cama. As crianças precisam desse tipo de interação com os adultos especiais de sua vida! 10. Cultive um ou dois hobbys ou atividades de seu interesse. Se seus filhos virem você fazer tempo para uma atividade especial, é mais provável que também desenvolvam o interesse por algum hobby ou passatempo. Além de serem interesses adicionais que proporcionam uma certa satisfação, estas coisas podem desenvolver talentos para a vida inteira. Mas, além disso, um hobby que envolve só você lhe proporciona tempo para praticar algo que você gosta e estimula seus sentidos. Não é verdade que é algo que todos precisamos periodicamente? Pode ser algo tão simples como fazer palavras cruzadas ou cuidar de plantas. Ou, pode ser algo mais elaborado como bordar ou escrever pequenas histórias. 11. Comece cedo a ensinar seus filhos. A lista que se segue enumera algumas coisas que os pais tendem a adiar para quando tiverem tempo. Mas as probabilidades é que, quando esse momento chegar, seja tarde demais para as crianças incorporarem adequadamente esse comportamento no seu repertório de boa conduta e atividades. Trata-se de uma miscelánea de coisas para elas aprenderem, mas algo que deveria ser-lhes ensinado o mais cedo possível. • Oração: As crianças deveriam entender que, por mais que vocês as amem, existe um Deus que as ama ainda mais. A oração estabelece esse relacionamento e, se iniciado cedo, pode desenvolver uma vida de espiritualidade que as sustentará tanto nos tempos difíceis como nos bons. • Gerenciamento de dinheiro: simples conversas na mercearia explicando porque não gosta de comprar certos produtos, pode levar as crianças a entender desde o valor do dinheiro e até onde ele chega. Ou, enquanto as crianças colocam moedas no seu cofrinho, poderiam explicar o que fazer para não desperdiçar dinheiro, e até passar dicas de higiene para quando mexerem com dinheiro. • Boas maneiras: A hora das refeições, respeito pelos adultos, dizer “por favor”, “obrigado” e “desculpe”, boa educação e escrever bilhetes de agradecimento… infelizmente são todos bons preceitos que as famílias perderam. Como pais, precisamos ensiná-las desde cedo, para que façam parte do caráter de nossos filhos. • Consideração: Colocar os sentimentos dos outros acima dos nossos é, infelizmente, algo que muitas culturas não promovem mais. Atualmente, vivemos numa sociedade que defende totalmente conseguirmos tudo o que quisermos para nós, sem pensarmos em como isso afeta os outros. Se nós, os pais da geração que está crescendo, fizermos tudo o que pudermos para combater isso, talvez consigamos dar uma reviravolta na nossa cultura e voltar aos tempos em que as pessoas também tinham consideração pelos outros. • Atividades físicas e exercício: Muitas crianças estacionam na frente da TV ou vídeos [ou na frente do computador] por longos períodos, porque é uma babá muito conveniente para os pais ou pessoas que cuidam delas. Tem horas em que está bem e é educativo, relaxante e algo que a família toda pode desfrutar junta. Contudo, via de regra, tem formas muito mais saudáveis de entretenimento para as crianças. Requer um pouco de imaginação da nossa parte, mas vale bem a pena. E vai ensiná-las a serem ativas e criativas desde a tenra idade. • Moderação: Certos elementos da sociedade de hoje ensina as crianças a serem possessivas e indulgentes consigo mesmas. Isso geralmente deriva de pais preguiçosos que oferecem qualquer coisa aos seus filhos para não lhes darem trabalho ou para não fazerem escándalo. Se lhes ensinarem desde cedo que ter moderação é a coisa certa, vai ser natural para as crianças limitar as coisas ruins que parecem tão boas no momento, mas na realidade são ruins para elas. Mia Cronan, reimpressão da Web Apresentamos aqui 11 áreas com as quais vocês talvez se possam identificar, para refletirem e verem o que é importante para vocês como mães:. 1. Elogie o comportamento positivo. Teve dias em que eu me arrastei até à cama à noite, sentindo que o meu dia fora cheio de nada mais do que interação negativa com meus filhos. É uma sensação horrível e sempre me faz tomar a decisão de que não vou dizer nada crítico ou que não seja positivo no dia seguinte. Mas a verdade é que tem que haver momentos em que, para tirarmos o máximo proveito com nossos filhos, temos que lhes dizer onde erraram. Não pode ser evitado. Em vista disso, o velho ditado “Pegue seus filhos fazendo algo bom” é muito importante neste aspecto. É fácil, e necessário, dizer: “Não gosto de como você bateu a porta”, mas dá um pouco mais de trabalho também lembrarmos de dizer: “Gostei de ver você compartilhar com a sua irmã.” Esse tipo de observação imediata dá muito fruto para se conseguir um comportamento positivo. Seus filhos vão querer repetir a façanha logo que possível. E você também vai ser sentir bem de dizer essas coisas positivas! 2. Cuide de si mesmo, espiritual, física e emocionalmente. Quantas vezes já dissemos que parece que o dia não tem horas suficientes? No meu caso, vezes demais. Mas se gerenciarem o seu tempo, e eu estou aprendendo a fazer isso, tem sempre alguns minutos durante o dia para um tempinho pessoal. As mães muitas vezes ficam tanto numa de “fazer” as coisas para todo mundo e ser totalmente indispensáveis, que no final não sobra tempo para si. Tentem reservar um tempo para o seu espírito, quer seja para orarem, lerem um livro, fazerem exercícios de alongamento ou ligar para uma amiga. Muitas mães dizem que se tornam melhores mães quando cuidam um pouco daquela que cuida das crianças. Caso contrário, como é que uma pessoa pode dar quando não tem nada mais para dar? 3. Quando as coisas começarem a ficar difíceis, dê uma trégua. Antes de explodir quando as coisas ficam tensas demais, experimente recuar um pouco para se recompor. Ainda que para isso tenha que deixar um prato de mingau e leite derramado no chão por um tempinho, enquanto fecha os olhos e recupera a perspectiva certa das coisas. Será que é uma tragédia tão grande? É assim tão difícil limpar o chão? Provavelmente não é tão difícil como parece no momento, certo? Apesar das visitas estarem chegando em dez minutos e você ter acabado de passar pano no chão. Se conseguir se distanciar um pouquinho, certamente vai o incidente rolar, em vez de reagir explosivamente a ele, e isso faz uma grande diferença! 4. Esteja em sintonia com o seu marido, e falem sempre com respeito um com o outro e um do outro. Como todos nós sabemos, ter filhos abre toda uma nova e maravilhosa dimensão para o mundo do matrimónio. Qual é a coisa mais importante a levar em consideração quando tomarem juntos decisões que envolvem as crianças? Demonstrarem união. Ainda que tenham que se revezar para ceder, com um pouco de esforço vão conseguir trabalhar juntos e, como resultado, crescer juntos também. É mais importante seus filhos verem que estão unidos do que o resultado de qualquer decisão. Isso mostrará que se respeitam um ao outro e lhes dará um alicerce sólido sobre o qual edificarem seus próprios valores e caráter. Todos já ouvimos a expressão “vida familiar estável”. Acredito que este ponto é crucial para que isso se torne realidade. 5. Faça um tempo especial para os seus filhos. Como no segundo ponto, sempre conseguimos arrumar um pouco de tempo para as coisas importantes da vida. Sempre fico impressionada de ver como meus filhos reagem bem quando dedico uma hora para ler com eles, jogar um jogo de tabuleiro ou empurrá-los no balanço, e me dedico 100% a eles nessa hora. Eles precisam, e isso reflete-se em seu comportamento. Quando começam a aprontar e ficar impossíveis, muitas vezes me interrogo: “Quanto tempo de qualidade passei com eles hoje?” Muitas vezes a resposta a essa pergunta me diz por que estão aprontando! Esse tempo de que estou falando é além do tempo que passo preparando almoço para eles, limpando seu rosto, ajudando-os a guardar os brinquedos e dando-lhes banho. Estou falando de contato direto, fazendo algo divertido e até educativo. 6. Fale com seus filhos num nível de linguagem um pouco superior à deles. Faça isso e seus filhos vão ser gentilmente forçados a pegar mais vocabulário. Fala de bebê é engraçadinha, e as crianças gostam, mas será que aprendem com ela? De maneira nenhuma. A linguagem deles está se desenvolvendo a toda a velocidade, e permitir que seus filhos em crescimento se desafiem é uma ótima maneira de ajudá-los a crescer. Se falarem com eles de uma forma inteligente, seus filhos vão sair em vantagem em relação a crianças com quem se fala somente de uma forma condescendente ou usando linguagem de bebê. Mary Pride O que podemos dar a cada criança especial? • Reconheça os diferentes estilos de aprendizado das crianças. • Ajuste o conteúdo do que vai ensinar de acordo com seus trabalhos e talentos e, num grau menor, de acordo com seus interesses. • Ajuste o ritmo de ensino (mais rápido, mais devagar). • Não puna as crianças por suas diferenças legítimas (Ex., por séries e rótulos). Deus nos deu quatro maneiras principais de assimilar informação: 1. Através de nossos olhos (aprendizado visual) 2. Através de nossos ouvidos (aprendizado auditivo) 3. Através de nosso tato (aprendizado sensorial) 4. Através do movimento (aprendizado cinético) Aprendizado visual Você se distrai facilmente ao ver algo novo? Você se lembra onde colocou as coisas? Você está bem ciente dos detalhes visuais nos desenhos? Você se lembra melhor de nomes quando os vê numa etiqueta? Se respondeu que sim a essas perguntas, é uma pessoal que aprende visualmente. Pessoas assim precisam ver o que devem fazer. Alguns materiais bons para os que aprendem visualmente são: • cartões relámpagos • jogos de encaixar e encontrar o par • quebra-cabeças • livros com instruções • tabelas • gravuras, pósteres, cartazes na parede Aprendizado auditivo Você conversa muito? Você conversa consigo mesmo? Quando criança, não conseguia parar de “falar”? Você se lembra facilmente de nomes? Consegue cantar afinado? Gosta de marcar o ritmo junto com a música? Você lê em voz alta ou mexe os lábios ao ler? Consegue seguir orientações orais com mais facilidade do que escritas? Quando faz um teste, freqüentemente acontece de saber a resposta, mas têm dificuldade em expressá-la no papel? Então é alguém que aprende auditivamente. Pessoas assim aprendem melhor ouvindo. Precisam que lhe digam o que fazer. Alguns bons materiais para este tipo de aprendizado são: • fitas cassetes • canções e rimas educativas • instrumentos de ritmo Aprendizado sensorial/cinético Você ficava sempre pegando nas coisas? Sempre corria seus dedos pelas tábuas ao andar ao lado de uma cerca? Você se move muito e usa gestos animados e expressões faciais quando fala? Consegue caminhar pelo meio-fio sem perder o equilíbrio? Prefere abraços de seu cónjuge do que elogios verbais? Gosta de desmontar as coisas? Está sempre brincando com papel ou algo em sua mesa quando fala no telefone? Se for este o caso, então é alguém com facilidade para o aprendizado cinético. Para pessoas assim, trabalhar com as mãos é essencial. Também aprendem a ler melhor ao aprenderem a escrever. Os que têm tendência para o aprendizado cinético não gostam de se sentar numa carteira e passar horas olhando para o quadro-negro. Experimente então: • caminhadas longas junto à natureza • kits de montagem e maquetes • jardinagem • quebra-cabeças com texturas • digitar ao invés de escrever (é mais rápido e menos frustrante) Materiais que possam ser manipulados e um bom programa fonético curam dificuldades em crianças que aprendem assim, que são o grupo que com mais freqüência é rotulado de “disléxico”. Kathleen Julicher, tirado do The Home Educator’s Family Times Crianças dotadas normalmente têm um nível alto de energia e pais atribulados. Você tem um filho dotado e ativo? Essa criança é normal? O que pode fazer? Vamos discutir as respostas a esta pergunta e algumas técnicas que pode usar com uma criança inteligente e ativa, coisas que podem fazer toda a diferença em o escola e em casa. Como é a criança com um alto nível de energia? Ela pode seguir um padrão de comportamento semelhante a uma criança com síndrome de deficiência de atenção (ADD) ou uma criança hiperativa (ADHD). Uma criança pode passar várias horas trabalhando em um projeto sem parar. E outra talvez tenha que estar “por dentro” de tudo que acontece ao seu redor. Normalmente, é ainda na primeira infáncia que os pais notam o problema. O bebê talvez “nunca” queira dormir, ou somente por períodos curtos. Os pequeninos talvez sejam do tipo que seguem suas mães pelos quatro cantos, o que pode ser uma distração. Quando mais velha, ela pode querer sempre receber atenção, ser “entretida” ou estar investigando algo. Essas são crianças dotadas normais e simplesmente têm um alto nível de energia. Deve-se ensiná-las a aproveitar essa energia em algo construtivo. Assim lhes darão um dom. A criança dotada pode parecer e ser como uma criança com ADD/ADHD. Especialistas nos dizem que as crianças super dotadas são erroneamente diagnosticadas como portadoras de ADD ou ADHD por causa da característica do alto nível de energia. Os médicos dão a algumas remédios para compensar uma condição que não existe; outras são colocadas em uma classe especial designada para crianças problemáticas. Mesmo assim, qualquer criança com energia má direcionada é um problema. Uma professora pode ver uma criança dotada e ativa, comparar com as crianças de sua experiência, e decidir que o problema está no nível de energia, e não por ela ser dotada; com a criança e não a rotina acadêmica. Usar o padrão curricular designado para uma criança normal em uma sala de aula normal pode causar problemas. E sobre a energia? Nós devemos ser capazes de direcionar esta energia para acompanhar o ritmo, para que a criança realmente aprenda algo, e assim, não fique sempre se metendo em encrencas. Todas essas coisas podem ser aplicadas a uma criança de três anos, mas como toda mãe de um adolescente dotado sabe, também serve para as crianças mais velhas. Aqui vão algumas maneiras de direcionar a energia: • Envolver a criança num processo de aprendizado. Se não sabe no que ela está interessada, pergunte. Se ela estiver interessada em equipamentos eletrónicos (e você não souber nada sobre o assunto)? Deixe-a explorar o campo e contar para você. Torne-se um facilitador. • Atividade física é muito importante para nossos jovens. Proporciona um escape para o excesso de energia. Dizer de repente: “Pule e faça 25 polichinelo” ou, “Faça 25 flexões curtas.” Um intervalo curto como este é bom para retomar sua concentração. • Para crianças ativas de reação emocional intensa, tente uma boa e calma música de fundo. Ensine-as a tocar um instrumento, dê-lhes tempo para brincar com ele sem tocar. • Não se esqueça das velhas regras de controle dos alimentos (evite açúcares, corantes, preservantes, alergias, etc.) reforçando regras da casa (não ponha os pés em cima dos móveis, etc.) E a criança distraída que tem energia mas mesmo assim não faz seu trabalho? Muitas crianças dotadas são muito atentas ao mundo à sua volta. Uma criança dotada pode ser extra sensível; ou seja, seus sentidos podem ser mais aguçados do que o normal. Eis algumas técnicas para manter a criança na linha e concentrada. • Remova tudo da mesa exceto aquilo no qual ela está trabalhando. • Use um relógio de cozinha para lhe dar a consciência de tempo. • Não use a cama para trabalho de casa. • Separe as tarefas em sub-tarefas fáceis de manejar. • Use uma lista de tarefas • Dê-lhe um tempo para brincadeiras usando a imaginação, mas não durante a hora de estudar. Uma criança dotada talvez tenha um nível de energia elevado, o que pode causar um problema no escola eo casa. Essas técnicas podem ajudar seu filho ativo. Lembre-se que energia é bom, e mais energia é melhor, e como outros dons, é um dom de Deus. |
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