Chalsey Dooley Alguns dias parecem mágicos —as coisas se desenrolam bem, tento novas ideias, e alcanço resultados visíveis das horas investidas em várias tarefas. Às vezes, porém, chego ao fim do dia buscando algo que acuse algum tipo de realização. Sim, as crianças já haviam comido, estavam prontas, fizeram os deveres de casa e brincaram no parque, mas parecia que estava faltando algo. O que eu queria era eliminar algum item da minha longa lista de afazeres. Quero poder dizer que fiz progressos importantes, mas a sensação que tenho é que estou deixando a desejar em muitas áreas da minha vida. Faz alguns meses, no fim de um longo dia, eu estava tentando me livrar do peso do desânimo de ter tanto para fazer e uma pilha de problemas que não parava de crescer. Foi quando ao entrar no banheiro descobri que Patrick (de dois anos) havia enchido a pia dar um bom banho no seu macio ornitorrinco de pelúcia e, de quebra, pulverizara bicarbonato de sódio (que eu uso para limpar a pia) por toda a parte. Eu não precisava de serviços de limpeza adicionais para fazer, mas, para falar a verdade, achei bonitinho e pensei: Não avancei em nenhuma meta, mas, pelo menos, o ornitorrinco está limpo! Mais tarde, fiquei olhando as crianças felizes, aconchegadas na cama esperando para ouvir a história que a mamãe ia contar e mudei meus critérios de “realizações” e “dia proveitoso”. Agora tenho outra lista para avaliar meu dia: § Ajudei meus filhos a sorrir hoje? § Fui paciente quando as coisas não correram tão bem? § Mostrei a cada filho que o amo de forma individual? § Mostrei-me disponível para ajudar, escutar, animar, mesmo se para isso tive de deixar algo por fazer? § Orei por alguém hoje? § Ri e escolhi levar as coisas numa boa quando senti que estavam forçando meus limites? Amanhã será outro dia. Com o tempo, a lista de afazeres vai se resolver. É uma questão de trabalhar, respirar, sorrir; trabalhar, respirar, sorrir. Até chegar lá, onde quer que seja “lá”. Chalsey Dooley é escritora de literatura inspiracional para crianças e educadores. Mora na Austrália. Confira seu site em www.nurture-inspire-teach.com para descobrir mais sobre seus livros. Cortesia da revista Contato. Foto por Kate Henderson via Flickr.
1 Comment
As únicas pessoas que acham as birras de crianças divertidas são os avós, porque é quando eles, finalmente, veem seus filhos crescidos, impotentes diante dos pequenos monstros, pagando pelas birras do passado. Infelizmente, as birras fazem parte da vida de qualquer pessoa com filhos pequenos. Elas geralmente começam antes dos dois anos, quando as crianças as usam como um modo de se comunicar com os outros e para conseguir o que querem, e se tornam mais frequentes em torno dos quatro anos, mas algumas crianças continuam "marrentas" por muitos anos, até mesmo na idade adulta. Que pesadelo! Mas não se preocupe, apesar de serem inevitáveis (até certo ponto), seguindo alguns passos simples, você pode evitar muitas delas e ajudar o seu filho a aprender outros meios de protestar. Este artigo irá ajudar você e o seu filho a atravessar os anos de birra com a sua sanidade intacta. Passos
Cortesia de Wikihow. Foto de Mindaugas Danys/Flickr.
Anna Theresa Koltes Era um daqueles perfeitos dias de primavera. Uma brisa gentil, a temperatura amena e o coaxar de sapos à distância anunciavam que chegara a estação e todos à minha volta estavam de bom humor. Mas é muitas vezes em dias assim que Deus tende a nos surpreender com pequenas lições. Naquela manhã, recebi uma carta de um amigo com notícias péssimas o bastante para pôr termo à minha felicidade e a de mais alguns que estavam por ali. De repente, a alegria dos que estavam por perto começou a me irritar. Meu desejo era que fossem embora e levassem o sol com eles. Minha mente estava inundada com pensamentos ruins quando minha vizinha me ligou. “Minha consulta médica foi remarcada para o início da tarde, mas não tenho com quem deixar Valerie. Dá para você ficar com ela até eu voltar?” Foi a última pá de cal sobre o que começara como um feliz dia primaveril. Cuidar de criança? Eu?!?Não tinha a menor intenção de poluir a inocência de uma menina com meu humor estragado. Tentei me esquivar, mas, por fim, aceitei. Tadinha da garota! Em questão de minutos lá estava eu, no apartamento vizinho, estressada e ranzinza. Valerie investiu: “Eu tenho lápis de cor novos!”. Ela estava sorrindo e me obriguei a fazer o mesmo. “Você quer … colorir?” Acenou positivamente com a cabeça e desapareceu por uns instantes, para voltar com uma maleta vermelha carregada com materiais para desenho. Para ser franca, não sou chegada a colorir, mas fazendo de conta de que gostava, ajudei a menina a virar sobre a mesa todo o conteúdo da tal maleta. E assim, ao som de um CD de Tchaikovsky, pusemo-nos a pintar uma mulher com aspecto selvagem e cabelos esvoaçantes multicoloridos. Para minha surpresa, o tempo voou enquanto me deixei envolver pela utopia da música clássica e da arte. Bem, não sei se dá para chamar de “arte”, talvez se aproxime mais de “terapia”. Passadas três horas, havíamos criado algumas obras de arte abstrata, escutado todo o Lago do Cisne e eu havia reencontrado a paz. Com a mente clareada, entendi que mesmo quando são grandes as decepções ou enfrentamos catástrofes, sempre há solução. A que encontrei foi simples, inesperada, refrescante e altamente recomendável. Foto e texto cortesia da revista Contato. Usado com permissão.
Não posso esquecer aquele sábado chuvoso, tantos anos atrás. As crianças não tiveram uma chance de sequer sair de casa e não paravam de implicar umas com as outras. Eu já as havia distraído, separado e até isolado para tentar manter um nível mínimo de paz e tranquilidade. Na hora do jantar, todo mundo estava mal humorado. As queixas e reclamações não pararam quando se sentaram à mesa. Liguei o rádio e sintonizei em um programa que tocava músicas antigas, tentando melhorar o ambiente um pouco, mas nem isso ajudou. Então uma das crianças teve a audácia de tecer comentários pouco elogiosos sobre as minhas habilidades gastronômicas. A sugestão era que como eles tinham de ir à escola para aprender a ler e escrever, talvez eu devesse ir para a escola para aprender a cozinhar. Não sei mais quem disse isso, mas lembro que as coisas ficaram um tanto tensas enquanto todos esperavam minha resposta. Nos primeiros segundos após o comentário, fiquei magoada. Mas, então, comecei a rir. “Você tem razão. Eu cozinho mal, mas danço bem!” e comecei a dançar ao som do rock-and-roll que tocava no rádio. (Eu sou uma péssima dançarina!] Em questão de segundos os quatro meninos estavam dançando na cozinha, em cima das cadeiras e tudo mais. Todos rimos e nos sacodimos juntos até a música acabar. Prometi sorvete para todos se comecem todos os brócolis —e meu marido jurou lavar a louça se eu parasse de dançar. Com isso, as queixas cessaram e terminamos nossa refeição. Não sobrou nada. É possível aprender a ser alegre. É uma decisão que tomamos no íntimo de nossas almas: olhar para o lado positivo, o lado brilhante. Mesmo que este seja o lado “louco” de uma situação, é melhor do que só pensar nos aspectos ruins. … Quero que as memórias de meus filhos atestem sem sombra de dúvida que criá-los foi divertido para mim. ... Quero que se lembrem com alegria de todos os momentos em que lhes fiz sorrir, de todas as tradições, jogos e lembranças que temos em comum. --Gwendolyn Mitchell Diaz[1] * Minhas boas intenções em querer tomar chá só com minhas filhas mais velhas foram frustradas quase tão logo surgiram. Aparentemente, uma das crianças menores ouviu alguma coisa sobre o evento e o que era para ser um chá para três virou um evento da tribo. Não era bem o que eu estava planejando, mas se tornou em um momento especial para todos nós. Briana deu uma amostra de sua polidez quando impôs o mais gentil tom ao dizer: “O chá está um deleite. Poderias, por favor, passar o bule?” Até os rapazes curtiram a festa. (Eles nunca querem ficar de fora de nada.) Lá estavam as seis crianças em volta da mesa, tomando chá com os mindinhos esticados. Memórias e tradições não são o mesmo. Apesar de ambas poderem se relacionar: as tradições são transmitidas; as memórias, absorvidas. Algum dia, quando meus filhos estiverem assistindo aos meus netos hão de vir tomar chá, imagino que poderão, por alguns instantes, olhar na distância do tempo, para revistar lembranças de mindinhos esticados e frases elegantes. Será que nesse momento um sorriso lhes iluminará o rosto, como se fossem donos de um segredo especial? Acho que é isso que são as memórias: segredos especiais. Será que se lembrarão da Mamãe Noel que no Natal gastava horrores com presentes? Ou de quando juntos fazíamos anjos na neve? Será que vão se lembrar de uma cozinha cheia de pratos sujos? Ou pensar nas vezes em que dividiram o pão feito em casa, sempre quando sentirem o aroma de pão fresco? Será que se lembrarão que comiam carne moída às terças? Ou de quando a comida era azul? Ainda me lembro quando minha mãe fazia purê verde —eu tinha dois ou três anos. --Terri Camp[2] * Há um relacionamento especial entre pai e filha, algo que Deus criou para um propósito. É o que acho. De todas as opções de nomes que existem para nos referirmos a Deus, minha escolha mais frequente é “Pai”. Deve ser porque Ele vê Seu relacionamento conosco da mesma forma como eu entendia que deveria ser a minha relação com meus filhos. Na minha maneira de ver, a melhor coisa que um pai pode fazer pelos filhos é se ajoelhar, inclinar-se sobre a vida deles e sussurrar: “Aonde você quer ir?” Todo dia, Deus nos convida ao mesmo tipo de aventura. Não é uma viagem para a qual tem um itinerário rígido pré-definido, Ele simplesmente nos convida. Deus pede aquilo que Ele nos criou para amar, o que captura nossa atenção, o que alimenta a indescritível necessidade de nossas almas de vivenciar a riqueza do mundo que Ele fez. Então, inclinando-se sobre nós, sussurra: “Vamos fazer isso juntos.”--Bob Goff * Seu sucesso enquanto mãe vem você fazer o melhor ao seu alcance, investir em seus filhos e confiar em Mim quanto ao resultado. A sabedoria que você transmitiu jamais se desperdiçará. Não irá ralo abaixo. Não desaparece. Não será em vão. Algumas coisas na vida nunca são em vão —coisas como amor, Minha palavra, investimento espiritual, educação espiritual, o tempo gasto ajudando os outros e especialmente o tempo investido nos seus filhos. Investir nos seus filhos é lhes dar coisas que nunca envelhecerão, nunca se desfarão. São presentes vivos que sempre serão parte de suas vidas, mesmo se ficarem latentes por um tempo. O que você der aos seus filhos na forma de amor, tempo, ensinamentos e verdade passa a ser parte permanente da vida deles e jamais o perderão. --Jesus, falando em profecia * Haverá momentos no seu dia-a-dia com seus filhos que você se sente impotente frente às situações e circunstâncias. O bebê está chorando, sua filha de oito anos não quer fazer a tarefa de casa, o volume a que seu adolescente está ouvindo música ameaça a estrutura da casa, está passando a hora para o de dois anos usar o penico e seus convidados para o jantar vão chegar a qualquer momento! Você está no limite. Todo pai ou mãe tem dias assim. Você não está só, não só por não ser a única, mas porque Jesus está bem aí ao seu lado. Ele a entende e espera, com encorajamento e soluções. Se tiver a oportunidade, conversar com alguém —seu marido ou com uma amiga— pode ajudá-la a ver as coisas de maneira diferente, acalmar seu espírito e lhe dar uma oportunidade para orarem juntos pela ajuda do Senhor. Você pode até pedir a seus filhos que orem com você. A fé das crianças e suas simples orações, mesmo as de seu caçula podem ser uma tremenda fonte de ânimo. Só não desista! Não ceda a sentimentos de frustração e desânimo. Faça uma oração e peça a Jesus para lhe dar poder para a hora e graça para o momento —e Ele o fará. Peça-Lhe para ajudá-la a ver seus filhos como Ele os vê, a ver no que vão se tornar. Ele a ajudará a ver a situação com mais otimismo e esperança. A perspectiva pode ser sombria, mas se olhar para cima (olhar para Jesus) sempre encontraremos luz. As crianças refletem seus pais e, por isso, é muito fácil desanimar e sentir que falhou quando um ou mais de seus filhos não está se saindo bem em alguma área. Lembre-se, porém, que também são filhos de Deus e são uma “obra em andamento” —e você também. “Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” Tudo que Ele espera é que você faça o melhor ao seu alcance, dê amor aos seus filhos e deixe o resto com Deus. Ora, isso não significa que você pode muito simplesmente jogar a toalha, “deixar Deus cuidar de tudo” e desistir quando as coisas ficam difíceis. Ele provavelmente quer que você faça parte na Sua solução. Descubra o que Ele quer que você faça e deixe o restante, o que você não pode fazer, em Suas mãos. --Derek e Michelle Brookes Compilação cortesia de Anchor.
A avó do meu marido, Nana Mae, era uma pessoa que sempre reparava nas coisas belas ao seu redor. Ela não deixava passar uma vez sequer sem nos elogiar ou mencionar que algo era muito bonito. Nunca vou esquecer a ocasião quando Mike e eu fomos de carro para Los Angeles passar o Natal e Nana estava conosco. Estávamos parados em um posto de gasolina na rodovia, quando de repente Nana apontou para fora da janela e disse: “Que lindo!”. Procurei para ver ao que ela se referia... mas vi apenas um grande caminhão de lixo passar e ir para os fundos do posto. “Aquele tom de verde é lindo”, ela disse balançando a cabeça e olhando para o caminhão. Eu sorri. Ela estava falando de um caminhão de lixo – mas ela conseguiu ver algo bonito naquele veículo. Nós, mães, também podemos escolher se vamos ver as coisas belas, ou não. Podemos procurar algo lindo durante nossos afazeres, mesmo que o dia pareça um caminhão de lixo. Estou me referindo à bagunça pela casa, brigas das crianças, e à correria. O nosso papel é muito importante para definir o tom de “beleza” para nossa família. “Podemos viajar pelo mundo todo à procura do que é belo, no entanto se o belo não estiver no nosso interior, jamais o encontraremos.”—Ralph Waldo Emerson Você está alimentado coisas belas no seu íntimo, ou reparando no caminhão de lixo(como eu fiz) em vez de na sua linda cor verde? Está interiorizando as memórias sendo criadas na sua presença, ou perdendo a paciência com coisas e pessoas, e desejando ficar só? Está desfrutando do dia de hoje, ou desejando que o tempo voe para as crianças crescerem logo e, possivelmente, as coisas ficarem mais fáceis para você? Você está parando o suficiente para amar e absorver esses momentos como pai ou mãe de um recém-nascido, de um bebê de seis meses, de uma criancinha de dois anos, ou até mesmo de um adolescente? Às vezes é difícil fazê-lo, eu bem sei, mas verdadeiramente belos são esses momentos nos quais nos detemos deliberadamente para absorvê-los, apreciarmos, e nos maravilharmos com todas as facetas da nossa tarefa como pais. Quando assim fazemos, conseguimos ver o belo. Encontramos a beleza das coisas. Desejo a você muitos belos momentos hoje!--Adaptado de Genny Heikka Adapted from http://www.mamapedia.com/voices/finding-the-beautiful. Photo by D Sharon Pruitt via Flickr.com.
— Natalia Nazarova Quando meu marido saiu em uma viagem a trabalho que durou quase três meses, conheci os desafios que pais e mães solteiras enfrentam. Não foram pequenos os ajustes que tive de fazer para cuidar da casa e das crianças sozinha, e dar conta da minhas atividades profissionais. Outras circunstâncias também causaram desgastes emocionais, aumentando minhas dificuldades de administrar tudo que estava acontecendo. A cada dia, a perspectiva parecia menos promissora e toda a lida estava me esgotando física e mentalmente. Foi aí que chegou a última gota. O jantar estava quase pronto e em dez minutos as crianças terminariam suas tarefas escolares e viriam comer. Eu usava meu notebook para ouvir música enquanto cozinhava e decidi aproveitar aquele tempinho para verificar meu e-mail. Peguei o computador do balcão da cozinha e me dirigi para a sala, só que, exausta como eu estava, esqueci de desconectar o cabo de alimentação elétrica. Dera apenas alguns passos quando uma resistência que eu não esperava arrancou o equipamento de minhas mãos. Ainda consigo ver a cena se desenrolando em câmera lenta: meu computador caiu, revirou-se no ar, quicou no chão e a tela ficou totalmente branca. Fiquei abalada e perdi o sono naquela noite. Quando minha mente finalmente diminuiu a marcha, comecei a avaliar o meu nível de estresse e minha consequente infelicidade. Acreditei que Deus queria me ajudar a sair daquela condição e foi o que aconteceu. Sentindo-me “destroçada”, pude ouvir o que Ele tinha a me dizer sobre certas áreas da minha vida em que eu estava deixando a desejar, tais como: meu relacionamento com meus filhos mais velhos e minha atitude com respeito a alguns colegas de trabalho. Naquele momento de quietude, a fé e a esperança foram restauradas. Foi quando me lembrei que havia destruído meu notebook. Só que, em vez do desespero que sentira toda a noite, tive a nítida sensação de que nem tudo estava perdido. Se Deus havia me “reconstruído”, certamente haveria esperança para o meu equipamento. Na manhã seguinte, liguei o computador e funcionou. Somente uma parte do monitor acendeu, mas o computador não havia sido afetado. A tela, sim, fora danificada, mas sua substituição não foi tão cara. Agora, cada vez que abro meu notebook e a tela se ilumina, lembro do infalível amor de Deus, do Seu perdão, da paz que Ele oferece e da mudança interior que realiza em nós quando levamos a Ele nossos problemas. Article courtesy of Contato magazine. Used with permission. Photo courtesy of stockimages/freedigitalphotos.net - Com Amor...Jesus Todos os pais, de uma maneira ou outra, em algum momento, sentem-se inadequados para a sua missão. Faz parte do amor paternal e maternal querer o melhor para os filhos, mesmo que para isso seja necessário se doar além dos limites naturais. Mas não cometa o erro de muitos pais que acham que têm que carregar esse peso sozinhos, pois você logo se esgotará. Deve aprender a dividir a carga Comigo. Se não puder fazer pelos seus filhos tudo que gostaria todos os dias, faça o que puder e confie a Mim o restante. O mais importante que poderá lhes dar é o amor, tanto o seu, quanto o Meu. Faça isso e terá filhos felizes, bem ajustados e obterá êxito no seu trabalho como pai ou mãe. E, para ter esse amor, precisará passar tempo Comigo e ler a Minha palavra, com uma atitude de oração e de reflexão. Tenho toda a força, a paz, a fé, o amor e as respostas que precisa. Amo seus filhos e sei exatamente o que precisam. Quero atender as suas necessidades para que, juntos, possamos atender as deles. E, para isso, repito, você precisa passar tempo Comigo. Quando parecer impossível parar para ter um momento de comunhão Comigo, é justamente quando você deve fazê-lo. Deite-se em Meus braços e descanse. Coloque os seus fardos sobre Mim, pois Minhas costas são largas e Meus braços fortes o bastante para levar qualquer carga. Dedique tempo para estar comigo diariamente e Eu responderei suas orações pelos seus filhos. Farei de você o pai que quer ser, ajudando-o nos aspectos em que se sente incapaz. E, por último mas não menos importante, os seus filhos verão uma nova luz em seu rosto, pois o seu semblante refletirá o Meu Espírito. Originalmente publicado na revista Contato. Eudora Seyfer, The Christian Science Monitor
Eu me lembro de quando descobri o poder de um poema. Três dos meus quatro filhos estavam na maior pancadaria, brigando por causa de um caminhãozinho. O menorzinho estava no canto chorando. Já era o finalzinho da tarde, estava chovendo, teríamos visitas para o jantar e eu já não agüentava mais. Fiz todas as ameaças possíveis e imagináveis, tentei todo o tipo de suborno, implorei, mas nada adiantou. Como último recurso, peguei um livro e me joguei no sofá. O livro continha o poema de Eugene Field que eu planejava ler para os meninos um dia. Comecei a ler e fiquei surpresa ao ver a “batalha” acalmar e os garotos, um por um, se juntarem a mim no sofá. De repente, tudo estava quieto e só se ouvia o som da minha voz. Desde então, para mim, um poema tornou-se o remédio infalível para qualquer situação complicada. As crianças adoram. As pessoas hoje em dia dedicam pouco tempo a expressar apreço por alguma coisa, muito menos por um pôr-do-sol, uma nuvem ou uma árvore. Poemas, no entanto, ainda entoam louvores, acalmam seus filhos, tranqüilizam seu dia e amansam a sua vida. Os poemas têm um poder incrível. Adaptado de D.J. Adams
O Natal é uma ótima época para compartilhar, para se reunir com amigos novos e antigos, para redescobrir a importáncia da unidade familiar e da espiritualidade… Mas o Natal também pode ser desgastante e até frustrante se não administrarmos bem nosso tempo e policiarmos nosso estado de espírito. Eu que o diga, pois sou gerente de uma livraria que fica extremamente cheia nos meses de novembro e dezembro, e além disso a minha família quer que eu passe mais tempo com eles. — São as compras a serem feitas, as festas, e outras atividades costumeiras. Como normalmente converso com muita gente estressada nesta época do ano, tenho uns conselhos que, espero, o ajudem a aproveitar ao máximo esta maravilhosa ocasião, sem se deixar levar negativamente por ela. Mantenha a perspectiva lembrando-se da razão do Natal, que é a comemoração do nascimento de Jesus Cristo. O conceito de “paz na Terra aos homens (e mulheres!) de boa vontade” é universal e deve ser compartilhado. Só que às vezes é difícil se lembrar dele quando você está desesperado por uma vaga no estacionamento lotado de um shopping, mas vale a pena o esforço. Planeje. Por que será que muitos de nós cada ano ficamos chocados ao “de repente” percebermos que é quase Natal e ainda não preparamos nada? É verdade, dá para esperar até o último minuto, mas seria muito melhor e mais fácil comprar e embrulhar os presentes com antecedência e já guardá-los! Você pode até começar os projetos de Natal em julho, assim quando chegar o mês de dezembro, vai poder só “curtir” — e deixar os menos organizados morrendo de inveja! Mantenha tudo simples. Simplicidade é uma virtude. Comemorações como o Natal não precisam e nem deveriam ser complexas. Deveríamos dar presentes para demonstrar nosso carinho pela pessoa, não para impressioná-la com a nossa condição financeira. Não se ofereça para fazer dois milhões de biscoitos para a festa de Natal da escola. Certamente você deve participar, mas não se ofereça para fazer algo que não tem condições de fazer. Sua família, seus amigos e colegas, o seu bairro e outras pessoas, todos precisam de você, então distribua o seu tempo de acordo com a situação. Seja caridoso. A caridade começa em casa, mas não é para acabar ali. Os presentes que mais gostamos de dar normalmente são para pessoas estranhas ou que mal conhecemos. Existem famílias no seu bairro cujos filhos não vão ganhar tantos presentes quanto os seus neste Natal? Por que não compra um brinquedinho, um jogo, um quebra-cabeça ou algo a mais, para as pessoas que não têm tanta condição? Talvez a sua escola ou escritório possa organizar uma festinha, e nesse caso você pode oferecer a sua ajuda. É bem gratificante, e ajudar outros é a melhor maneira de aliviar o estresse na sua própria vida. Planeje momentos tranqüilos. Para algumas pessoas talvez isso signifique ir a um culto religioso sobre o Natal logo cedo. É uma ótima maneira de começar o dia. Para outras talvez signifique dedicar um tempinho cada dia para refletir sobre a beleza do Natal. Seja como for, não deixe de fazer planos de parar, orar e agradecer, enchendo o coração com os bons sentimentos que Deus pode lhe dar. O Natal é uma época maravilhosa. Aproveite-a! Jeanette Doyle Parr
O velho Ebenezer Scrooge*, antes de ter suas visões, teria sentido orgulho de mim naquele Natal que vou relatar. Um mês antes eu começara as minhas murmurações: “que nada!” “besteira!” *(personagem da história de Charles Dickens, famoso por sua atitude negativa em relação à vida e às pessoas, Ebenezer Scrooge na véspera de Natal foi visitado por “3 espíritos do Natal” que lhe mostraram o seu grau de egoísmo, causando-lhe uma transformação radical.) Saindo de uma gripe, eu estava física e mentalmente exausta. Pela primeira vez na minha vida a época de Natal não estava me causando nenhuma inspiração espiritual. Eu tinha reparado na maneira como os meus filhos se entreolhavam a cada comentário cortante que eu fazia sobre a sujeira que ficava na cozinha quando eles me ajudavam a fazer os biscoitos de Natal. E também quando eu os mandava embrulhar os presentes mais depressa, sendo que eles não tinham coordenação motora suficiente para irem mais rápido. Meu marido se afastava cada vez que eu lamentava o preço dos presentes e como o Natal estava puro consumismo. Não demorou muito e até o cachorro estava fugindo da minha língua afiada. Cada manhã eu acordava decidida a ter um dia melhor. Eu jurava que ia ter mais paciência. Mas ao final do dia normalmente estava reclamando ou sobre ou para alguém. Agora, no dia 22 de dezembro, eu tinha outro problema. Por mais que tentasse não conseguia endireitar as asas de anjo da fantasia da minha filha menor. — Kris, vista outra vez pra mamãe ver o que fazer para arrumar esta asa. Kris vestiu a fantasia outra vez, toda feliz, colocando a auréola sobre sua cabeça loirinha. O lado esquerdo da asa pendia para baixo. — Mamãe, enquanto a senhora conserta a asa, posso ensaiar a minha musiquinha? — Claro! — disse suspirando. — Mas fique paradinha. De costas para mim, ela começou a cantar com a sua vozinha estridente. Oh vinde, infiéis, A Belém iremos, infelizes, fumantes e sem amor Fiquei paralisada e comecei a chorar. As lágrimas escorriam pelo meu rosto e caíam sobre as asas cintilantes. Noite infeliz estava falando de mim. Não é de admirar que até então o Natal não tivera o sentido de sempre para mim, pois eu não tinha deixado a felicidade natalina entrar. Até aquele momento eu não tinha parado nem um instante para refletir no milagre do nascimento de Cristo. Eu tenho o hábito de ficar em silêncio logo que acordo, lendo a Bíblia e em oração, mas este ano comecei o mês de dezembro ocupada demais na cozinha fazendo biscoitos e guloseimas, embrulhando presentes ou costurando isto e aquilo. Kris virou-se e olhou para mim: — A senhora tá cholando porque eu cantei bunito? — Estou, querida. Você cantou muito bonito, essa música é linda como você… como o Natal. Dei-lhe um abraço apertado e ali, em silêncio, prometi que o resto dos dias até o Natal seriam lindos e felizes, porque eu ia ter amor e ser feliz. Sorri novamente. Receberíamos o dom eterno, mas alegres e cheios de amor. ***** Na época de Natal, você às vezes se sente como um barquinho em alto-mar, rodeado de ondas enormes? Sente-se como se estivesse tentando ultrapassar as correntes, a força da maré e a fustigação dos ventos e tempestades? Às vezes é preciso soltar as velas e aproveitar o vento; outras vezes tem-se que amainá-las. Às vezes você precisa enfrentar a tempestade; em outras, tem que ficar à deriva até ela passar. O mais importante, porém, é entender que se pedir, Jesus estará ao seu lado. Ele pode acalmar as tempestades e abrandar as ondas. Ele pode inclusive ir caminhando até você sobre as águas se for preciso. E se a situação ficar difícil demais, você pode recorrer a Ele para trazer paz a qualquer situação. Ele está bem ao seu lado, e o que mais deseja é ajudá-lo. Como nos conta a Bíblia, quando Ele andou sobre as águas, “o barco logo chegou ao seu destino” (João 6:21). Ele fará isso por você também se Lhe pedir. Já fez antes e pode repetir o feito. — Robert Rider |
Categories
All
LinksContato Archives
March 2024
|