Você pode ser o arquiteto de situações que o aproximem dos seus adolescentes acompanhando-os a lugares onde gostariam de ir e fazendo coisas que eles considerem divertidas. Eles talvez prefiram não participar de certas atividades por receio de serem criticados pelos amigos por estarem na companhia dos pais. Se este for o caso, talvez você possa ser apenas o motorista e levá-los e aos seus amigos para passear. Pelo menos você estará lá. Talvez seus filhos possam convidar um monte de amigos para uma atividade à noite ou para passar a noite em sua casa. Seja como for, você estará presente. Procure maneiras de unir suas vidas. Pode significar mudanças em ambos os lados, mas à medida que tentar, Eu lhe mostrarei formas de estabelecer contato. Talvez aconteça através de um projeto que desenvolvam juntos, como por exemplo atividades de marcenaria, costura, culinária, cuidar de um animalzinho ou fazer jardinagem. Aprenda a arte de ouvir Uma das formas principais de ajudar os seus filhos é escutando-os. Aprenda a escutar de verdade. Quando perguntar a um deles: “Como foi a aula?”, pare e escute como foi seu dia. Quando lhes forem apresentados problemas, você não precisa sempre fazer um comentário na hora. Ao invés de julgar, pare para pensar ou orar por uma solução. O principal é ser um bom ouvinte e oferecer amor, encorajamento e apoio. Perguntaram a alguns adolescentes como eles sabem quando os pais não estão prestando atenção ao que dizem. Eles deram as seguintes respostas: “Se não estiverem olhando para mim.” “Se estiverem lendo o jornal enquanto estou falando.” “Se continuam tirando pó ou cozinhando e dizem ‘Pode falar, estou ouvindo’.” Perguntaram-lhes também como sabem quando os pais estão prestando atenção. A maioria respondeu: “Quando param o que estão fazendo.” Um pai descobre o segredo Segue-se o depoimento de um pai que descobriu o segredo para se comunicar com seu adolescente: Nos últimos meses demos um passo importante no relacionamento com nosso filho. O segredo foi o esporte. Passar mais ou menos uma hora jogando futebol com ele todos os dias o está ajudando a transpor um período difícil de sua vida. Tiago tem 14 anos, é um garoto bastante agitado e vinha se metendo em muita encrenca. Estarrecidos com o péssimo comportamento dos nossos filhos, minha esposa e eu vimos que precisávamos tomar uma atitude mesmo! Concluímos que tínhamos que começar a passar mais tempo com os nossos filhos individualmente, um a um. Concentrei-me em Tiago enquanto minha esposa passava mais tempo com a nossa filha de dezessete anos. Ele costumava dar vazão à sua raiva e frustração através de uma atitude agressiva em competições. Além disso, não sabia perder de jeito nenhum, e era até difícil ficar perto dele. Em outra áreas ele não era de confiança. Deixava inacabada suas tarefas e outras coisas que começava. Estávamos sempre “pegando no pé” dele. No começo parecia impossível fazer contato com nosso filho. A porta de sua vida estava trancada para mim e para sua mãe. Estávamos desesperados para encontrar a chave, algum pequeno ponto no qual concordávamos para que pudéssemos construir a partir dali. Tiago parecia ter apenas um interesse: futebol. Não estava num time e eu tinha receio de deixá-lo se envolver mais com esse esporte, já que ele já não estava se dando bem nos outros. Finalmente, na esperança de me aproximar dele, decidi entrar no seu mundo e jogar futebol com ele todos os dias. Para minha surpresa, através dessa pequena quantidade de comunicação e envolvimento ativo, ele começou rapidamente a mudar e a se abrir. Em pouco tempo, outras pessoas começaram a comentar como ele estava mudando e se tornando um adolescente muito mais extrovertido, comunicativo, confiante e divertido, além de uma companhia agradável. E, francamente, também estou me sentindo bem mais saudável e feliz. Praticar um esporte ao ar livre pode, mais do que só queimar a energia de um adolescente, causar uma liberação de frustração paternal. Com certeza é melhor do que a direção que Tiago parecia estar tomando, tornando-se sedentário, viciado em computador e anti-social, sempre em encrencas ou procurando um jeito de se meter numa. Extraído do livro "Adolesciência", de Derek e Michelle Brookes. Usado com permissão. Foto por ipswitch20 via Flickr.
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Perguntamo-nos: Quais são os valores da nossa família? Em que acreditamos de verdade? O que é importante para nós? Encontramos quatro palavras: gratidão, generosidade, humildade e coragem. Combinamos que queremos que esses quarto valores definam quem somos enquanto família e, no que diz respeito a Parker [meu filho mais velho] e eu, quem somos enquanto homens. Por isso, estou sempre atento de como cultivamos a gratidão. Como modelamos a generosidade? Como permanecemos humildes, continuamos aprendendo e mantemos nossa fome por Deus? E como encaramos a vida com coragem? Você não pode obedecer à vontade de Deus sem coragem. É por isso que Deus disse a Josué: “Seja forte e corajoso”. Para vivenciar e exigir o cumprimento das promessas de Deus, é preciso coragem. Essas quatro palavras são as que começam a nos definir enquanto família. São o que quero gravar no caráter de meus filhos.--Mark Batterson * Seria bom parar, caso ainda não o tenha feito, para pensar um pouco no assunto e ver quais são os seus princípios fundamentais ou da sua família, definir os ideais que norteiam suas decisões, que são representativos de integridade e de uma vida vivida para Cristo, e que acham que lhes proporcionará uma vida plena e com sentido. Existem diversas maneiras de expressar seus valores pessoais e prioridades. Algumas pessoas fazem uma lista com pontos breves; outras escrevem uma declaração de missão pessoal; outras expressam o que sentem que melhor as identifica como pessoas, os aspectos de suas vidas e as metas que lhes são mais relevantes. Mesmo que você não tenha pensado seriamente nesta questão, todos têm princípios ou valores que influenciam consideravelmente suas decisões e pensamentos, até mesmo no subconsciente, que fazem delas quem são e formam a fibra do seu caráter. Se pensar e orar um pouco sobre isso, provavelmente reconhecerá certas tendências na sua maneira de agir e pensar, elementos que você constantemente incorpora na equação quando precisa tomar uma decisão, ou nos quais baseia suas decisões. Isso pode ajudá-lo a identificar os princípios que são fundamentais para você. Talvez também reconheça alguns pontos aos quais não tinha dado a devida prioridade, ou fatores que precisam de mais consideração, e poderá fazer os ajustes necessários. Caso ainda não tenha feito isso, sua lista de valores estará em fase de construção e poderá alterá-la com o passar do tempo. Se seguirmos o raciocínio de que os princípios em Mateus 22:37–40 são a base de tudo o que dizemos, fazemos e acreditamos, das nossas escolhas, então quaisquer regras derivadas desses dois mandamentos estarão harmonizadas entre si. —Peter Amsterdam * Respondeu Jesus: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento” Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” --Mateus 22:37–40 * Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. --Deuteronômio 6:6–7 Olho para os rostos de meus filhos, ouço suas risadas melodiosas e … quero mais que o mundo para eles. Quero o mundo eterno para eles. [Então] sou sacodida de volta para minhas próprias experiências e realidade. As dores… O sofrimento resultante de um divórcio. As consequências de escolhas ruins que sempre são perdoadas, mas que ainda me assombram nos dias em que me esqueço quem sou em Jesus. Entendo agora que quando o inocente e o autêntico entram em colisão, que não posso manter meus filhos em uma bolha. Também vão sofrer… Também farão escolhas erradas. Muito mudará enquanto crescem e, infelizmente, é inevitável que a inocência comece a se desgastar. Mas o que não mudará? Suas verdades. Ele foi, é e será. Ele é o mesmo. Sempre. O consolo que isso me traz é imensurável. Ao mesmo tempo em que acredito que TODOS os versículos são sagrados e por Deus inspirados, há alguns que querem que meus filhos aprendam e memorizem antes de saírem do meu ninho. 1. Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei” --Hebreus 13:5 2. Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção. --Salmo 139:13–14 3. Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem. --Hebreus 11:1 4. Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você anda. --Josué 1:9 5. Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atraí. --Jeremias 31:3 6. A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira. --Provérbios 15:1 7. Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta. --Mateus 5:23–24 8. Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! --2 Coríntios 5:17 9. Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, [37] dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. --Romanos 8:28 10. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. --Gálatas 5:22–23[1] —Natalie Snapp[2] Baixar versos e capítulos da Bíblia ilustrados para crianças de todas as idades: Versículos da Bíblia para colorir e Salmos para Crianças Apascenta meus cordeiros - versículos da Bíblia para pré-escolares e crianças pequenas As bem-aventuranças Pai Nosso Hebreus 11 (excertos) [1] Os versículos neste artigo foram compilados da Nova Versão Internacional (NVI).
[2] Trechos de http://mommyonfire.com/2012/08/14/10-bible-verses-i-want-my-children-to-know. Dina Ellens Eu era um pouco resistente quando mais jovem, mas hoje reconheço a influência que a fé de meu pai teve em minha vida. Guardo no coração as memórias de, ao seu lado, ouvi-lo cantar hinos na igreja. Minha família é de origem holandesa, de forma que as canções favoritas de meu pai eram em holandês. Depois de sair de casa para morar sozinha, uma dessas canções sempre me visitava a memória, especialmente quando me sentia desanimada ou preocupada. Vou incluir aqui uma tradução livre da letra: Um barquinho sob os cuidados de Jesus Com o emblema da cruz por bandeira. Resgata a todos que precisam Apesar das ondas altas e ameaçadoras E das tempestades que assustam à noite Temos o Filho de Deus a bordo E Sua segurança nos consola. A canção remete às memórias de uma aventura que vivi na infância: Em 1953, meus pais decidiram migrar da Holanda para os Estados Unidos e cruzamos o Atlântico em um velho navio cargueiro adaptado para o transporte de passageiros. Meus dois irmãos e eu adorávamos a emoção de viajar em uma embarcação tão grande a qual passávamos os dias explorando e fazendo amizade com todos os tripulantes. Tinha apenas quatro anos, mas ainda lembro do cheiro de diesel misturado com a brisa do mar, que para mim continua ligado à sensação de aventura que me tomou no dia que embarquei em Rotterdam. Mas o que não fazíamos ideia era de quanta aventura nos esperava. Depois de vários dias no mar, nosso navio foi pego em uma tempestade nas proximidades do Mar dos Sargaços, no centro do mal-afamado Triângulo das Bermudas. A turbulência causada pelo mal tempo perturbou a camada flutuante de algas, que se emaranhou na hélice do navio. De repente, a embarcação deu uma guinada derrubando passageiros e mobília. Felizmente, ninguém da nossa família se feriu, mas, sem propulsão, nosso navio ficou a deriva no mar agitado. Meu pai levou a mim e meus irmãos para a cabine e nos colocou na cama. Hoje posso entender no que provavelmente estava pensando, ao ver sua jovem família pega naquelas águas traiçoeiras, onde tantos navios e vidas já se perderam. Em vez de ceder ao medo, orou conosco e cantou o hino do qual falei. Apesar de as ondas estarem nos jogando de um lado para o outro sem que coisa alguma pudesse ser feita para sairmos dali, não fiquei assustada. Pela manhã, o mar havia recuperado a calma e a tripulação conseguiu contatar via rádio o porto mais próximo. Pouco depois, demos as boas-vindas ao rebocador que veio em nosso socorro e puxou nosso enorme mas indefeso cargueiro até Newport News, no estado americano da Virgínia, onde permaneceu por duas semanas para reparos. Aos quatro anos, retive na memória alguns daqueles acontecimentos, como a guinada repentina do navio que me fez perder o equilíbrio e rolar para debaixo de um móvel que ali havia, mas me lembro em especial da sensação de segurança que tive quando meu pai orou e cantou com tanta confiança. Ensinou-nos sua fé pelo seu exemplo de confiar em Deus independentemente das circunstâncias. Sempre que os problemas da vida parecem grandes e ameaçadores como as ondas do mar naquela tormenta, canto aquela canção, que sempre me dá coragem e me lembra da fé de meu pai em meio à tempestade. Cortesia da revista Contato. Usado com permissão.
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