Mário Sant’Ana O nascimento dos meus dois primeiros netos confirmou para mim uma verdade que eu conhecia fazia muitos anos: os filhos fazem aflorar as melhores virtudes nos seus pais. Tornar-se pai ou mãe tem um impacto emocional e psicológico imediato, pois os laços de amor que se formam ao se ver a criança pela primeira vez se fortalecem com o passar dos dias e com os ajustes ao sono fragmentado e às modificações na rotina e prioridades. Mas há também mudanças mais sutis, via de regra percebidas primeiramente pelos outros, tais como a surgimento de um brilho especial que Deus reserva para os semblantes daqueles que têm o primeiro filho e a maturidade que resulta das respostas deles às adversidades e dos sacrifícios que passam a fazer para atender às necessidades do bebê. Houve um tempo em que eu pensava que chegar em casa com um filho recém-nascido era o meu maior orgulho, mas hoje penso diferente. Desde que fui promovido a avô, a alegria de ser pai ficou relegada ao segundo lugar, porque cada neto me deixa duplamente orgulhoso, tanto da criança que acabou de nascer quanto dos seus pais, uma sensação que já vivenciei doze vezes. E agora que você descobriu que sou avô de carteirinha, talvez queira saber se tenho algum conselho para os jovens pais. Tenho. Além dos três de praxe (amem seus filhos incondicionalmente, digam-lhes sempre que os amam e dêem prioridade máxima a passar tempo de qualidade com eles), acho que uma das melhores coisas que os pais podem fazer é deixar que seus filhos sejam eles mesmos. Se você for como a maioria dos pais e mães, seu desejo é que seus filhos se destaquem. É bom tentar ajudá-los a atingir seu potencial máximo, mas muitas vezes é tênue a linha que separa esse desejo natural e saudável de esperar demais das crianças ou de si próprio. Nem você nem seus filhos jamais serão perfeitos, então aprenda a celebrar os sucessos e não se preocupar com o resto. Procure o amor e a confiança, em vez da perfeição e formará elos eternos que manterão sua família unida, aconteça o que acontecer. Desfrute ser pai ou mãe! E se você for, como eu, duplamente abençoado, desfrute ser avô ou avó! Cortesia da revista Contato Usado com permissão.
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Kathryn Westcott, BBC News Magazine
Nesta semana, o ministro da Educação do Reino Unido, Michael Gove, tirou sua filha de nove anos das aulas de balé depois que ela começou a demonstrar uma preocupação exagerada com seu peso. A revelação partiu da mãe da menina, que é colunista do jornal britânico The Times. Segundo Sarah Vine, sua filha recusava-se a comer no dia em que tinha de dançar e insistia em usar um maiô menor do que seu tamanho normal. Embora o caso tenha ocorrido no Reino Unido, o tema é universal. Em vários países, como o Brasil, há uma constante preocupação com a aparência, e a obesidade, além de ser um crescente problema de saúde, é um fator de estigmatização pela sociedade. Muitos pais questionam-se sobre como devem conversar com seus filhos sobre o peso. Alguns deles temem exagerar na abordagem do assunto, sob risco de as crianças se tornarem obsessivas com sua aparência, ou mesmo provocar nelas distúrbios alimentares, como a anorexia. Não há uma maneira única de tratar o problema, dizem especialistas, que, no entanto, elaboraram dez recomendações, a pedido da BBC. Primeiro, é preciso falar sobre o assunto Alguns pais acreditam que quanto menos falarem sobre determinados assuntos com seus filhos, melhor. Mas para Andrew Hill, professor de psicologia médica do centro de ciências da saúde da Universidade de Leeds, é melhor que não haja barreiras na comunicação com os filhos. "Não é fácil", diz ele. "Mas se algumas questões forem levantadas, não dissimule. Vá direto ao ponto. A chave da questão é "por quê?". Eu quero saber por que esse comportamento está acontecendo. Se é algo que a criança viu na TV ou alguém lhe disse na escola, talvez seja algo doloroso. As preocupações demonstradas pelos pequenos costumam ser sintomas de outros eventos – portanto, resolva-as e outros comportamentos tendem a se estabilizarem". O peso de uma criança é motivo de preocupação, ele diz, mas isso é volátil e pode ser temporário. As meninas em uma idade em particular – quando chegam à puberdade, por exemplo – tendem a se comparar mais com as colegas, acrescenta Hill. Na média, durante a transição para a idade adulta, o seu índice de gordura corporal chega a dobrar. Segundo o psicólogo, os meninos também passam por mudanças no corpo, mas de outra forma: eles tendem a ganhar mais músculos. "Quando as meninas se comparam, elas estão normalmente em diferentes pontos de seu desenvolvimento físico. Conversar com elas é uma forma positiva e garantida de lidar com o problema. O 'X' da questão é mostrar às meninas que elas não precisam ser tão autoexigentes consigo mesmas." Não entre em pânico Um pai nunca deve entrar em pânico se seu filho lhe perguntar se está gordo, diz Paul Gately, professor de exercício e obesidade na Leeds Metropolitan University, na Inglaterra. "Conheço pais que ficam muito medrosos. A cada pergunta para a qual não estão preparados, eles tremem. Mas essa reação pode levar os filhos a pensar: o que eu desencadeei?", acrescenta Gately. Muitos pais, afirma o especialista, "tentarão tapar o sol com a peneira ou dizer que a seu filho que não se trata de um problema. Mas se há realmente um problema, a criança corre risco de ser vítima de xingamentos na escola e isso pode acabar fazendo com que ela perca a confiança em seus pais". "A troça e o bullying de crianças com sobrepeso na escola é endêmica", analisa Gately. "Se uma criança mencionar o assunto, não evite abordá-lo. Pais precisam ouvir mais seus filhos. A criança precisa expôr seu ponto de vista da maneira como se sente mais à vontade." Esteja preparado "Faça a sua própria avaliação – se seus filhos não querem falar sobre isso, não corra o risco de criar uma briga em família. Mas se continuar preocupado com a situação, busque auxílio da professor ou mesmo do médico da família," diz Andrew Hill, professor de psicologia médica do centro de ciências da saúde da Universidade de Leeds Com a obesidade em alta, os pais que se preocupam com o peso de seus filhos podem se preparar anteriormente para uma conversa que inevitavelmente acontecerá, diz Gately. "Os pais vão se beneficiar disso porque não serão pegos de surpresa", diz ele. Na avaliação do especialista, os pais devem tentar criar um ambiente favorável a esse tipo de conversa. Assim, segundo ele, quando a criança quiser falar sobre o assunto, ficará mais à vontade. Além disso, ele recomenda que a família mantenha hábitos saudáveis, de forma a estimular que os filhos façam o mesmo. Ele ressalva, entretanto, que qualquer mudança tem de ser feita lentamente. Caso contrário, poderá causar problemas. Traga o assunto à tona Os pais devem trazer o assunto do "peso" à tona antes de seus filhos? "Faça a sua própria avaliação – se seus filhos não querem falar sobre isso, não corra o risco de criar uma briga em família. Mas se continuar preocupado com a situação, busque auxílio da professor ou mesmo do médico da família", afirma Hill. Trate o assunto com leveza Pais devem abordar distúrbios alimentares de seus filhos com leveza, alertam especialistas Um pai que sinta que precise conversar sobre o peso de seu filho com ele, deve agir com delicadeza ao abordar a questão. Para especialistas, uma das maneiras é perguntar à criança se ela se sentiria mais confortável caso tivesse outro peso, diz a psicóloga e escritora Amanda Hills. "Se a resposta for afirmativa, então ofereça ajuda a elas fazendo uma comida mais saudável – e exigindo delas força de vontade para cumprir a meta". A chave é guiá-las e nunca controlar os hábitos alimentares dela como um general, diz a psicóloga. "Muitos distúrbios alimentares acontecem quando as crianças não têm controle sobre si mesmas", diz Hills. "No entanto, trate o assunto com leveza. Não diga, por exemplo, que uma comida é boa ou ruim. Caso ache que um determinado alimento não é o melhor para o seu filho, aborde a questão de forma casual. Não fique obcecado por isso". Mostre a seu filho o quanto ele é especial "Mais e mais crianças e adolescentes estão preocupados com a sua imagem", diz Mary George. "Com isso, perde-se um pouco da infância". Se seu filho trouxer o assunto à tona, não evite abordar o tema, mas tente lhe mostrar o quanto ele é especial, diz George. "Encoraje-o em outras áreas – diga o quanto eles são generosos, caridosos, felizes, o que vai tirar a atenção do peso". Nunca faça piadas Muitos pais não percebem que ao fazerem uma piada sobre o peso de seu filho, podem afetá-lo por toda a vida, diz Hills. "Um pai, por exemplo, nunca deve chamar a sua filha de 'gordinha'. " Pais também devem ser cuidadosos em não "contaminarem" seus rebentos, ao fazerem brincadeiras, por exemplo, sobre o peso de outras pessoas. "A criança interpretará tal atitude como correta". Seja moderado em relação à própria aparência Pesquisas mostram que a criança é afetada pela imagem que a mãe faz de si mesma e como ela trata a comida, diz a psicóloga Amanda Hills. Nos Estados Unidos, essa situação já tem nome: "thinheritance", algo como "herança da magreza", em tradução livre. "É crucial que a mãe nunca diga que esteja de dieta", diz Hills. "Todas as pessoas com distúrbios alimentares que eu já atendi tinham uma mãe – ou um pai – que demonstravam um comportamento obsessivo com a comida". Mas como explicar à criança caso a mãe ou o pai evite ingerir um alimento, justamente porque está de dieta? "Diga algo como: Mamãe não vai comer essa batata porque já terminou de crescer", responde Hills. A psicóloga alerta para o fato de que, nesse caso, os pais nunca devem montar um prato com alimentos diferentes dos que oferecem a seus filhos, pois, assim, podem confundi-los. Ela faz, no entanto, uma ressalva. "Se um dos pais – ou os dois – está frequentando o 'Vigilantes do Peso', por exemplo, não há por que esconder isso dos seus filhos, pois normalmente significa que eles estão precisando perder peso e devem mostrar a seus rebentos como lidar com tal problema". Estimule seus filhos a aprender com os próprios erros Se uma criança está preocupada com seu peso, os pais devem criar uma situação em que ela aprenda com seus próprios erros, argumenta Andrew Hill. Segundo o especialista, eles precisam ganhar autoconfiança e aperfeiçoar suas próprias competências. Nesse caso, os pais devem, por exemplo, estimular seus filhos a sair com os amigos para praticar um exercício físico, nunca focando no sobrepeso da criança em si. Monte uma agenda nutricional As crianças consomem de 60% a 70% de sua ingestão calórica diária em casa. Portanto, segundo Hill, os pais devem montar uma agenda nutricional. "Crianças mais velhas têm mais liberdade e também maior poder financeiro – a chave para isso é aconselhá-las sobre como definir prioridades porque mais tarde elas serão responsáveis por suas próprias escolhas." Lembra-se do velho ditado “o silêncio vale ouro”? Os pais têm muita dificuldade em assimilar este conceito. Achamos que quando a criança faz uma afirmação, espera uma resposta. E, logicamente, nós respondemos, achando que é importante nos comunicarmos com nossos filhos. Mas vou lhe passar um novo conceito: Você não precisa responder a todo comentário que sai da boca do seu filho. Às vezes a comunicação mais eficaz é ficar quieto. Existem ocasiões quando é bom o seu filho ter a primeira palavra... e também a última e única palavra. Aplica-se principalmente aos momentos quando as crianças fazem “anúncios” que mais parecem queixas, e até comentários injustos culpando os pais. Tipicamente, os pais respondem dando sugestões, esclarecimentos, ou simplesmente discordando da afirmação. Mas essas respostas aparentemente inocentes têm o potencial para deflagrar uma luta por poder, já que sem querer estão desafiando os filhos a defenderem o seu ponto com maior veemência. Em vez de dar a sua opinião, apenas ouça. Preste atenção, mas não sinta que deve comentar quando não é necessário. Lembre-se que ficar em silêncio é uma grande habilidade na arte da comunicação. ... O silêncio é uma maneira de reconhecer o problema apresentado por seu filho sem se envolver. Agir assim não é hostilidade nem rejeição, mas, por outro lado, também o protege de ser o alvo da ira da criança. Acredite ou não, a maior parte do tempo as crianças dizem as coisas para desabafar. Elas não esperam nenhuma atitude da sua parte. É importante se lembrar de usar as palavras não muito valorizadas que na verdade são difíceis de gravar: “Sei como é”, “É verdade”, “Entendo”. Elas são como pequenos salva-vidas que podem evitar um confronto. Além de versáteis, são poucas, e podem ser usadas de diversas maneiras. O segredo está na entonação de voz e na ênfase. Pode usar um ponto final, que será interpretado como “Acabou a conversa”; como exclamação, interpretado como “Entendi perfeitamente”; ou até mesmo com uma interrogação, “Gostaria de saber mais sobre o assunto”. Quando usa a regra do “silêncio é ouro” e “seja breve e simples”, consegue: — evitar um confronto. — mostrar ao seu filho que ouviu o que ele tinha a dizer. — não ficar na defensiva. — não começar uma discussão que não tem intenção de resolver.--Evonne Weinhaus e Karen Friedman * Tiago, que conheceu Jesus intimamente, confirma a importância de aprender a ouvir: “Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se.” (Tiago 1:19) As duas admoestações no início do versículo se encaixam perfeitamente. Quando paramos para prestar atenção – e assim evitamos o erro de responder com pronunciamentos autoritários – existe uma grande possibilidade de nossos filhos objetarem bem menos e não ficarem na defensiva. Isso reduz a tensão e pode impedir uma troca de tiros verbal.--Dr. Bob Pedrick * Posso lhe dar uma mensagem sobre os seus filhos. Esse contato Comigo é um dom para facilitar o seu trabalho como pai ou mãe. É um cartão-presente com validade indeterminada, valor ilimitado, e descontável em qualquer lugar a qualquer momento. Posso lhe mostrar por que seus filhos estão se comportando de uma determinada maneira, sua motivação, a raiz do problema, e a solução. Posso lhe conduzir para dizer coisas que vão ajudá-los e motivá-los; posso salientar as coisas boas pelas quais pode elogiá-los, e lhe mostrar os pontos fracos que pode ajudá-los a melhorar. Posso consolar e encorajar você quando suas forças esmaecerem, e lhe dar paciência e fé. --Jesus falando em profecia * As crianças se comportam com mais maturidade e responsabilidade se o diálogo com elas se dá com o mesmo respeito dispensado a um adulto. Se a criança, ou jovem, sente que você espera que ele se comporte de maneira responsável, provavelmente vai querer agradar-lhe. Deveríamos tentar o máximo possível nos colocarmos no lugar das crianças e falarmos com ela da maneira que gostaríamos que falassem conosco se as posições fossem inversa.--Maria Fontaine * Como você se sentiria se alguém com autoridade sobre você (um professor ou patrão) ficasse zangado e gritasse com você? Provavelmente teria vontade de desaparecer do mapa. E se acontecesse na frente de outros, você se sentiria verbalmente atormentado e despedaçado. Bem, provavelmente faria rapidamente o que a pessoa com autoridade queria que você fizesse, mas passaria a desprezá-la por tê-lo constrangido. As crianças não são muito diferentes dos adultos nesse aspecto. Elas não gostam de ser humilhadas e rebaixadas, principalmente na frente dos outros. O melhor é você parar e se controlar antes de ficar tão zangado que tem vontade de gritar. Algumas ideias são: Se o seu filho não prestar atenção da primeira ou segunda vez que você falar, fale mais baixo em vez de levantar a voz. Aproxime-se do seu filho, fite-o nos olhos e sussurre o recado. Conheço professores que obtiveram um controle maravilhoso sobre os seus alunos principalmente por baixarem a voz até estarem sussurrando, se havia muito barulho na classe. A reação dos alunos foi fazerem silêncio para poderem ouvir. Talvez você possa ir mais longe e experimentar o método do silêncio. Vá e pare perto do seu filho e não diga nada até que ele se vire e olhe para você. Quando tiver toda a atenção dele, faça o seu pedido. Às vezes só o fato de colocar a mão suavemente nas costas da criança e esperar basta para ganhar sua atenção. Quando o seu filho estiver prestando atenção, expresse firme e claramente o seu pedido. Depois verifique para ter certeza de que ele está fazendo o que você quer. Quando agir assim, observará uma melhora significativa no seu filho em termos de submissão, sem quaisquer efeitos colaterais. E você se sentirá muito melhor por ter moderado o seu temperamento!--Dr. Kay Kuzma * Você alguma vez senta-se com seu filho ou filha para conversar um pouco sobre o que o (a) incomoda? Alguns poucos minutos cada dia para fazer isso vai render ótimos dividendos na construção de uma relação de amor e confiança com seus filhos. Sobre o que poderiam conversar? Quais as curiosidades ou preocupações do seu filho? As pessoas que são boas de diálogo dizem que é possível passar horas conversando não importa a idade do outro, em qualquer nível intelectual, adulto ou criança, e mantê-lo interessado. Para isso, basta fazer perguntas que contribuirão para explorar o assunto de interesse. Qual a atividade da pessoa? Como ela a desenvolve? Do que ela gosta? Por quê? Se você gosta que outros se interessem pelo que lhe interessa, imagine quanto o seu filho deseja que você, pai ou mãe, as pessoas mais importantes na vida dele, demonstrem interesse sincero pelos interesses dele. Mas o que dizer exatamente durante esses preciosos momentos com seu filho? Depende do que a criança ou o jovem fez. Acabou de chegar da escola? Está na hora de ler uma história antes de ele ir dormir? Ele acabou de quebrar uma louça favorita? Está fazendo birra? Está respondendo mal? Acabou de entrar chorando por que os amigos o trataram mal? Um bom ponto de partida é sempre observar as circunstâncias, porque é o assunto que está vivo na cabeça da criança naquele momento. Desenvolva o diálogo a partir desse ponto.--V. Gilbert Beers Artigo cortesia de http://anchor.tfionline.com/pt/post/saber-se-comunicar-com-criancas-e-uma-arte/. Fotografia por dadblunders/Flickr.com Maria Fontaine Os pais têm um dos trabalhos mais importantes no mundo, e são dignos de todo o apreço, honra e elogios possível. Alguns, muito ocupados, talvez deixem outras tarefas consumirem o seu tempo e terem prioridade acima de suas responsabilidades como pais e o tempo que devem passar com seus pequeninos. Ou se você é um pai ou mãe a tempo integral, talvez sinta que os ministérios ou trabalho dos outros são mais importantes do que o que você está fazendo. Mas quero lembrá-lo que os seus sacrifícios e labuta de amor pelas suas preciosas crianças serão recompensados. Mesmo que os membros da sua família ou amigos nem sempre reparem no amor e tempo que dispensam a seus filhos, os pesares e desafios, as batalhas que travam, e a sua perseverança para superar obstáculos, Jesus vê, e vai recompensá-los de acordo. Cada dificuldade vai perder importância quando comparada com a glória e a honra que Ele derramará sobre vocês por um trabalho bem feito. Jesus disse: Eu lhes concedi uma grande honra. Às vezes talvez não considerem uma honra, muito pelo contrário, acham que é uma mesmice, uma chatice, um trabalho ingrato, difícil, cheio de sofrimentos e pesares, e que exige demais de vocês. Sei que às vezes pode ser assim mesmo. Mas esses momentos não retratam o quadro real. Quando ensinam, educam, criam e cuidam de seus filhos, estão fazendo uma obra-prima de arte viva—não obras que serão admiradas em telas, ou nas paredes de uma famosa igreja, ou em esculturas em pedra. Não, essas obras de arte se desvanecerão com o tempo, mas a obra de ensinar, criar e cuidar dos seus filhos se eternizará na vida deles, porque Eu os criei à Minha imagem, são obras das Minhas mãos e escolhi vocês para criá-los na Minha disciplina e instrução. O seu trabalho pode parecer uma alta montanha. São muitos os paralelos com o trabalho dos alpinistas. Para eles, a escalada é a realização de suas vidas. Os verdadeiros alpinistas treinam a vida inteira para chegarem ao topo. Eles levam em consideração cuidadosamente cada passo, a quantidade de equipamento que precisarão, a equipe com a qual vão viajar, a época do ano para tal jornada, os mantimentos, etc., E só viajam depois de traçarem seus planos. Mas por melhor que se preparem, podem surgir imprevistos que aumentem o desafio. Às vezes se veem em situações impossíveis e arriscam a vida na escalada. Os desafios físicos e espirituais que vocês, pais, enfrentam na sua jornada se comparam àqueles dos que escalam montanhas. Vocês, porém, têm uma grande vantagem, a melhor, que lhes garante êxito na sua missão. Vocês têm a Mim como guia. Têm o poder das Minhas promessas na Minha palavra para qualquer situação impossível que enfrentem. Vocês são os Meus alpinistas! * O mundo de amanhã depende das mães de hoje, da maneira como criam seus filhos.—David Brandt Berg * As crianças dão muito trabalho, e com muito trabalho vem também uma grande recompensa. —David Brandt Berg * Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta.--Salmo 127:3–5 Post courtesy of www.anchor.tfionline.com. Photo copyright (c) 123RF Stock Photos |
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