Curtis Peter van Gorder Participei de uma oficina em que a psicodramista Emily Nash relatou sua experiência com crianças e adolescentes vítimas de traumas em uma clínica terapêutica, nos EUA. Os rapazes que participavam do grupo por ela atendido, eram muitas vezes agressivos, propensos a um comportamento negativo e de autodestruição e incapazes de confiar nos adultos ou em seus colegas. Quase todos tinham sido vítimas de abusos graves e negligência emocional. Rotineiramente, levavam suas atitudes negativas para a sala de aula, as quais se refletiam na sua linguagem vulgar e rudeza no trato. Certa vez, sentados em círculo, como é típico em sessões de aconselhamento, alguns expressaram sua ira com frases do tipo: “Tenho ódio desse lugar!” ou “Odeio fazer isso!” “Muito bem” — dizia Emily — “Mas por quê?” — indagou a cada jovem. “Ninguém respeita ninguém!” “Esses babacas riem de mim!” “Aqui ninguém me escuta!” “Tem muita briga!” Depois de escutar seus argumentos, Emily comentou: “O que vocês estão dizendo não é exatamente que odeiam a aula, mas que têm ódio de viver em uma comunidade onde as pessoas não têm respeito ou confiança umas pelas outras, caçoam de quem não gostam e brigam.” Acenando com a cabeça, os rapazes indicaram concordar. Foi como se dissessem: “Pelo menos alguém está escutando!” “E se — perguntou Emily — quiséssemos criar uma comunidade na qual vocês se sentissem respeitados, em que suas necessidades fossem atendidas e vocês se sentissem seguros? Como seria essa comunidade? Vamos criá-la juntos! “Vamos chamá-la de Parkville!” — alguém sugeriu e os demais concordaram. Parkville se transformou em um projeto de seis meses. A classe criou uma faixa com as inscrições: Bem-vindo a Parkville — Onde todas as suas necessidades são atendidas! Desenharam um mapa da cidade imaginária que incluía pontos de interesse que refletiam o que os jovens queriam em sua comunidade. Elegeram e designaram pessoas para desempenhar várias funções, como a de prefeito, superintendente da escola, diretor do centro de artes, dono e chef da cafeteria da comunidade, o gerente da locadora de vídeos e muito mais. Também criaram eventos especiais e nas reuniões do Conselho da Cidade encontraram soluções para os problemas da cidade inventada. Parkville se tornou uma comunidade na qual todos disseram que adorariam viver. Muitos expressivos projetos de arte nasceram da criação dessa idílica e imaginária localidade. O primeiro passo foi provocar a participação dos jovens fazendo perguntas e escutando com atenção e respeito suas respostas, apesar do tom negativo inicial. O passo seguinte foi desafiá-los a fazer a diferença, canalizando suas energias para um projeto construtivo do seu interesse. Assim Emily explica o sucesso de Parkville: O projeto deu a esses jovens uma oportunidade de viver, alguns pela primeira vez, uma comunidade em que as coisas funcionam bem, ainda que somente naquele período que compartilharam no centro. Naquela comunidade, as pessoas se sentiam apoiadas, podiam expressar suas necessidades, às quais os demais davam atenção e atendiam. Era uma comunidade construída sobre o respeito mútuo e a solidariedade, um ambiente de possibilidades. Ao desempenharem os papéis que criaram naquele faz-de-conta, descobriram que podiam ser cidadãos participativos e que tinham algo com que contribuir. Os limites que os integrantes do grupo haviam imposto a si próprios foram expandidos e desenvolveram-se novas habilidades e capacidades. Um adolescente de comportamento destrutivo transformou-se em líder, pai atencioso e um importante membro da comunidade. Vários métodos estão sendo usados hoje para alcançar a juventude, partindo dos interesses dos próprios jovens, tais como a prática de esportes, arte, psicodrama e projetos comunitários. São abordagens que ajudam os jovens a adquirir habilidades para a vida e a construir uma autoimagem positiva. Quando os ajudamos a identificar suas metas e encontrar meios de superar os obstáculos com que se deparam no caminho, contribuímos para que vivam à altura do seu potencial. Curtis Peter van Gorder é membro da Família Internacional no Oriente Médio. Emily Nash é psicoterapeuta licenciada e trabalha para The ArtReach Foundation, uma organização que capacita professores em regiões afetadas por guerras e desastres naturais, no uso de arteterapia. Artigo extraído da revista Contato.
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Petra Laila Agora que meu filho mais velho, Chris, fez 13 anos, vi que preciso mudar a maneira como me comunico com ele. Ele não é mais a criança que era faz alguns anos. De uma hora para a outra, ficou mais alto que eu. O tempo voou mesmo! Parece até que foi ontem que ele era um ativo menininho de dois anos que mexia em tudo. Como a maioria dos pais, suponho, a minha tendência é instintivamente achar que já sei o que é melhor para meus filhos e que devo agir segundo essas impressões. Isso até funcionou quando ele era pequeno, mas agora que chegou à fase de querer tomar mais suas próprias decisões, descobri que preciso adotar outra abordagem e envolvê-lo mais nesse processo, ou seja, tratá-lo menos como criança e mais como colega de trabalho. Hoje, quando surge uma situação, tornou-se mais importante escutar suas ideias e entender seu ponto de vista e suas necessidades, assim como explicar o que penso. Então tentamos formular uma solução juntos que seja boa para nós e para os demais envolvidos. Quando recaio no antigo hábito de tentar lhe dizer o que fazer sem considerar sua opinião, ele se sente tolhido, afasta-se, perde uma oportunidade de aprender e eu perco sua cooperação plena. Mas quando me lembro de consultá-lo em vez de lhe dar ordens, as coisas vão bem, ele dá outro passo para aprender a tomar decisões sábias, responsáveis e amorosas, e nossos laços de amor e respeito mútuo são fortalecidos. *** A transição da infância para a vida adulta pode ser como andar na corda bamba, e os adolescentes precisam do bom exemplo dos pais ou de outras pessoas para ajudá-los a fazer essa travessia com segurança e sem muitos solavancos. Conforme meus filhos se tornaram adolescentes, eu procurava orientá-los no processo de tomada de decisões, mas deixava que eles decidissem. Eles, muitas vezes, tentavam convencer a mim ou sua mãe a tomar as deci¬sões por eles, para que não figurassem como culpados, caso as coisas dessem errado. Mas eu costumava lhes dizer: “Não me pergunte. Você sabe discernir o certo do errado. O que você acha?” De um modo geral, gostavam que insistíssemos que eles decidissem, porque sabiam que era o certo e essa abordagem os ajudava a sentir que confiávamos neles e os respeitávamos, o que é muito importante nessa idade. - D. B. Berg Extraído da revista Contato. Usado com permissão.
Laila Enarson Eu morava em Gâmbia, no oeste da Àfrica, quando fui com meu filho Chris, na época com cinco anos, em uma viagem a uma vila chamada Sintet, onde nosso grupo de voluntários da Família Internacional ajudava na construção de uma escola. As façanhas contadas pelos meus colegas que voltavam de lá sempre me fascinavam. Por isso, quando ouvi que uma equipe faria uma viagem de um dia e meio ao vilarejo, aproveitei a chance. Durante boa parte da viagem, tudo que ouvi foi a voz do meu filho cheia de entusiasmo: “O que é aquilo? Mamãe, olhe! Pode tirar uma foto de mim em cima daquele cupinzeiro?” A estação das chuvas estava começando a transformar a savana da África Ocidental numa linda paisagem verde. A região é de uma beleza encantadora, combinando colinas, arrozais, coqueiros e lagos. Vê-se os agricultores trabalhando a terra com tranquilidade. Ao longo do caminho, desfrutamos os deliciosos pratos típicos da região, exploramos um pântano cheio de enormes cupinzeiros e baobás gigantescos com troncos às vezes mais grossos que nosso carro. Quando tomamos a estrada de chão ladeada de cajueiros que dá acesso a Sintet, vimos uma multidão reunida na escola. Dois dos nossos voluntários, Joe e Richard, haviam chegado antes de nós e já estavam trabalhando, orientando os demais. As crianças da vila cercaram nosso jipe com seus lindos sorrisos. Mal Chris desceu do carro e elas o cercaram e foram lhe mostrar tudo. As outras crianças brincavam com carrinhos feitos de garrafas plásticas, solas de borracha de chinelos quebrados e pauzinhos. Com a ajuda delas, Chris logo arrumou um para si, o qual empurrava por sobre os formigueiros e poças de lama, enquanto um grupo de meninos corria atrás dele. Sem eletricidade, os moradores se recolhem assim que escurece. E foi o que fizemos, em nossa pequena barraca, sob o céu estrelado. Nosso segundo dia em Sintet foi igualmente divertido. Preparei o material para a aula que ia ministrar às crianças da vila e meu pai me ajudou a encontrar um lugar calmo e quieto em frente a um baobá. Cantamos umas canções e lhes contei a história da Criação usando um flanelógrafo (algo que para aquelas crianças é um recurso de alta-tecnologia). Depois, repassamos algumas coisas básicas que elas têm aprendido na escola. Chris fez um excelente trabalho como assistente. Depois, as crianças nos levaram para os campos, onde nos mostraram vários macacos grandes brincando e uma cobra enorme pendurada bem alto no galho de uma árvore. Elas também nos serviram uma fruta vermelha e amarela em formato de lua que nunca havíamos visto, chamada tao. Para “colher” a fruta, as crianças subiram num pé de tao enorme e ficaram se balançando nos galhos mais altos. Logo antes de começarem a se balançar, um garoto que tinha ficado no chão me deu um tapinha nas costas e advertiu: “É bom sairmos daqui, senão as frutas vão cair em cima de nós!” Dito e feito. Começou a chover fruta por todos os cantos. Algumas crianças ficaram comigo e Chris até o final de nossa visita. Muitas, no início, pareciam bem endurecidas, por causa das dificuldades que enfrentam todos os dias. Conforme fizemos amizade, vimos que por trás da dureza externa, havia corações ternos, que, como esponjas, só esperavam para ser embebidos de amor. Chris e eu lhes demos tanta atenção quanto podíamos. Algumas até começaram a me chamar de “mãe”, uma demonstração muito especial do quanto significa para elas o amor e a atenção que estavam recebendo. Para mim, foi tão gratificante quanto ver o progresso na construção da escola. O tempo voou e logo estávamos em casa de novo. Minha visita a Sintet foi uma experiência cultural extraordinária e inédita para mim. Mas dividi-la com meu filho a tornou ainda mais especial. Aprendemos muito juntos e vivemos o que muita gente só conhece pelos livros ou TV. Obviamente, não é preciso visitar uma vila na savana africana para ter uma experiência cultural autêntica ou para ajudar os necessitados. Oportunidades assim estão em toda parte! A maioria das cidades modernas é um cadinho de raças, cada uma com algo especial para oferecer. Para fazer amigos, basta apenas um pouco de iniciativa. Adicione um pouco de amor e interesse sincero pelas pessoas, e estará de fato unindo o seu mundo ao de outros. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Photo © 123rf.com Maria Doehler Quando Sam e eu tínhamos apenas um filho, eu achava que tivesse aprendido a ser mãe. Precisei me adaptar, fazer uns ajustes e abrir mão de um pouco da minha independência, mas só um pouco. Eu era toda cuidadosa com a aparência de Cade, e jamais permiti que ele ficasse com roupas sujas ou manchadas. Ele era altamente “portátil” e o levávamos para todo canto. Quando algo precisava ser feito, simplesmente nos púnhamos a trabalhar. Eu sabia que as coisas ficariam mais difíceis se eu tivesse mais filhos, mas não me preocupei. Eu achava que tiraria de letra. Brooke foi a próxima a chegar. Ela era um anjinho: dormia quase o tempo todo, acordava fazendo gracinhas e não precisava que ninguém a fizesse dormir. Ganhei menos peso na segunda gravidez, então, em pouco tempo, estava de novo em forma. Eu achava que se eu desse conta dos dois, seria capaz de qualquer coisa. Nunca me senti tão competente. Quando Zara entrou na minha vida, a minha autoconfiança de mãe saiu. Não que ela fosse uma criança difícil, mas, de repente, minhas reações “espontâneas” aconteciam com um atraso de 45 minutos. Muitas vezes, eu tinha crianças chorando em três partes da casa. Fazer qualquer coisa que envolvesse toda a família exigia um planejamento detalhado e uma operação tão precisa quanto a de uma missão à Lua. Começamos a ouvir comentários do tipo “Só de olhar vocês fico cansado!” Mas os bebês não são bebês para sempre e antes de aprendermos o que precisamos sobre essa fase, eles começam a andar e tudo muda. A vida tem nos mostrado que não precisávamos ser perfeitos (nem nós, nem nossos filhos). E isso me ajudou a começar a entender melhor que ser mãe é muito mais que dar à luz e cuidar das crianças fisicamente, mas significa viver em minhas crianças — não impondo minhas idéias e meus sonhos, mas alegrando-me com suas conquistas. Onde quer que fôssemos as pessoas nos diziam “Aproveitem enquanto eles são pequenos. Eles crescem tão rápido!” Essa verdade começou a fazer sentido para mim. Quatro filhos. Emma é tão especial quanto seus irmãos. Minha espontaneidade agora se manifesta com um atraso de pelo menos uma hora. Ainda temos de planejar tudo, é claro, mas esse tudo não passa de uma atividade por dia. Temos muitas roupas de brincar e apenas algumas mudas “especiais” para passeios. Uma vez, Zara rabiscou a camisa de Cade com um pincel atômico azul quando finalmente estávamos prontos para sair. Pelo menos a camisa também é azul —pensei. Quase combina. Nossa família chama atenção como um espetáculo, mas somos um espetáculo que as pessoas parecem gostar de assistir. Ainda estou aprendendo lições de amor que lentamente estão mudando alguns aspectos mais teimosos da minha natureza. A cada dia, aprendo com cada criança e não trocaria isso por nada. É muito divertido ser uma família! Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Foto © www.visualphotos.com As crianças precisam de uma boa rotina de sono. Durante o sono, seus pequenos cérebros estão disparando sinapses indispensáveis ao desenvolvimento mental. Além disso, a falta de um bom descanso causa mudanças de humor, irritabilidade, e problemas de comportamento. Parte integral de se criar bem os filhos é preparar as crianças para o sucesso, estabelecendo e assegurando regularidade na hora de dormir que, apesar de ser desafio, valerá a pena o esforço.
Estabeleça o padrão De antemão deixe bem claro para as crianças que a hora de dormir não é algo negociável. Elas precisam estar preparadas mentalmente para o fato de que uma vez que chegue a hora de dormir, é hora de se aprontarem e deitarem. Provavelmente vão reclamar menos quando chegar a hora se souberem que é algo inevitável. Mantenha sua palavra As crianças têm maneiras de influenciá-lo — quer dando uma de coitadinha com o olhar, ou fazendo uma cena. Elas podem tentar lutar para não irem para a cama quando você lhes disser que vai apagar a luz. Uma vez que tenha estabelecido a hora de dormir, precisa ficar firme. Se você ceder, elas saberão que é possível fazê-lo mudar de idéia. Avisar antecipadamente que a hora de dormir está se aproximando (em vários intervalos) geralmente ajuda as crianças. Quando elas estão absorvidas na brincadeira ou atividade, pode ser difícil parar de repente. Esclarecer quanto tempo mais têm para brincar as ajudará a estarem mais dispostas na hora de dormir, pois seus corações e espíritos estarão mais preparados. Relaxar antes da hora de dormir Se as suas crianças estiverem cheias de energia uns dez minutos antes da hora de dormir, provavelmente vão continuar assim na hora de se deitarem. Se tiverem acabado de fazer o dever de casa, seus cérebros estarão funcionando a toda, e elas vão precisar de um tempo para acalmar os pensamentos. Certifique-se de que elas estão relaxadas por pelo menos uma hora antes de se deitarem para dormir. Quer isso requeira aconchegarem-se no sofá, lerem histórias ou assistirem a um vídeo apropriado é importante tomarem esse tempo para relaxar antes de deitarem-se. Quartos São Feitos Para Dormir Muitos pais permitem que seus filhos brinquem em seus quartos durante o dia. Tudo bem, mas você precisa se certificar de que na hora de dormir não haja mais distrações. Se tiverem brinquedos pelo chão, as suas crianças serão distraídas pela atração que eles exercem, e terão dificuldade em “pegar no sono”. Algumas crianças não conseguem deixar de se rebelar na hora de dormir. Elas imploram para terem mais tempo para brincar, ficam zangadas, ou simplesmente se recusam a ir para a cama. Quando isso acontece, muitas vezes é difícil para os pais manterem-se firmes — porém é o melhor que podem fazer. Explique calmamente para as crianças que a hora de dormir não chegou de repente — elas sabem que é algo que faz parte do seu dia. Deixe claro que não é hora para negociações, e se continuarem a se comportar dessa maneira, em vez de irem para a cama, sofrerão conseqüências (você e seu cónjuge podem determinar as medidas corretivas mais eficazes). Uma vez que as suas crianças estejam cientes sobre o que podem ou não fazer em relação à sua rotina ao irem dormir, tudo vai, inevitavelmente, correr muito mais tranqüilamente em seu lar. Quando as crianças têm mais descanso, isso resulta em dias mais felizes em todos os sentidos para elas e seus cuidadores. Alimentação e Sono É a hora de dormir, algo que a maioria das crianças detesta e pelo qual os pais mal podem esperar. Mas como fazer com que seu filho durma quando está completamente acordado? Você precisa fazer uma retrospectiva de uma a duas horas em sua noite, e determinar o que está fazendo com que ele fique tão alerta e não consiga dormir. Vamos dar uma olhada nos tipos de lanches que ele tem comido ou bebido durante a noite. Qualquer lanche com alto nível de açúcar ou carboidratos encherá o seu filho de energia e o impedirá de cair no sono facilmente, até o açúcar perder o efeito. A cafeína é outra coisa que deveria ser evitada perto da hora de dormir. Na realidade, ingerir qualquer cafeína é prejudicial para o desenvolvimento da saúde de sua criança, uma vez que libera o açúcar armazenado no fígado, fazendo com que o corpo dela deseje mais açúcar para substituí-lo. (Obviamente, a sua criança não vai beber café, mas cuidado com a cafeína “escondida” em coisas como: refrigerantes, chás (alguns chás de ervas não passam de chá preto com sabores, ou uma mistura), e em alguns analgésicos ou remédios para resfriado. O chocolate/cacau também é um estimulante. Não é cafeína, mas teobromina — um primo mais gentil na família da xantina. A teobromina tem um efeito estimulante em muitas pessoas, especialmente em crianças, uma vez que os seus corpos são menores. Isso, combinado ao fato de que o chocolate/cacau é quase sempre acrescido de uma boa quantidade de açúcar branco — outro estimulante — faz dele uma escolha nada sábia para um lanche antes da hora de dormir.) A cafeína também aumenta o nível de adrenalina da criança e estimula o seu sistema nervoso, e outros importantes sistemas do corpo, o que é exatamente o oposto do que deveria estar ocorrendo na hora de dormir. Mesmo se ela adormecer, não estará relaxada e o seu sono não será tão profundo. As comidas com elevado nível de triptofano, tais como laticínios, grãos integrais, sementes de girassol, ou pasta de amendoim, são ótimas para lanches antes da hora de dormir. Ele é um precursor das substáncias induzentes ao sono: serotonina e melatonina. Isso significa que o triptofano é o material natural utilizado pelo cérebro para desenvolver esses neurotransmissores relaxantes. A Conexão Entre o Sono e o Comportamento Você sabia que dormir mal é responsável por crises de mau humor e choramingos? Que a falta de uma soneca diária pode impedir a criança de aprender direito? Que acordar constantemente durante a noite pode interferir em seu crescimento? É verdade — além das questões frustrantes de se criar filhos envolvendo a hora de dormir, os hábitos de sono de sua criança pode afetar cada momento em que estiver acordada, a cada dia. A qualidade de seu sono (ou a falta dela) desempenha um papel em tudo, desde lentidão, irritação, aumento da hiperatividade, saúde, aprender a amarrar os sapatos e recitar o alfabeto. Tudo. Se o seu filho não estiver dormindo bem (na sesta e durante a noite), então dar passos para melhorar o sono também melhorará o seu comportamento durante o dia e a sua saúde. Bom Sono Promove Aprendizagem Quando uma de minhas filhas não estava dormindo o suficiente, observei que ela também não estava tendo um bom desempenho na escola. Ela, normalmente, é bastante dotada em matemática, então comecei a questionar por que ela não conseguia se concentrar no dever de escola, especialmente em matemática. Então, percebi que a falta de sono estava interferindo na sua absorção de novas informações. Agora, se ela estiver cansada, certifico-me de que tenha um descanso extra. Descobri que quando ela está bem descansada, tem um melhor desempenho na escola, e não tenho que repetir muito as coisas para ela. Filmagens divertidas
Pesquisas divertidas. As crianças podem entrevistar amigos e membros da família sobre vários assuntos: “Quando está chovendo, você prefere um sorvete de baunilha ou de chocolate?” Filme as respostas e, é claro, a cara de surpresa da pessoa. Diário filmado. Quer saber o que seus filhos têm feito? Determine uma hora cada semana ou de duas em duas semanas, para montar uma filmadora e deixar as crianças falarem sobre qualquer coisa emocionante que tenha acontecido na escola ou na vizinhança. Vídeo educativo. As crianças podem gravar um vídeo com dicas para um prato especial, projeto de trabalhos manuais, etc. Você talvez até aprenda a usar o computador. TV educativa. As crianças mais velhas podem gravar um vídeo relacionado a algo que têm estudado na escola, como, por exemplo, reciclagem, outras culturas, etc. Quais são as últimas notícias mais “quentes” na sua família? Guias de viagem. As crianças podem gravar falando de locais que conhecem bem, a começar do seu lar. As mais velhas podem filmar um passeio pelo bairro. Assim não vão precisar ir à locadora para assistirem ao próximo “documentário”. Imprensa familiar Que tal os membros da sua família descobrirem a força da imprensa e, ao mesmo tempo, expandirem seus talentos jornalísticos e artísticos? É preciso apenas de papel, canetas ou lápis, lápis de cera ou marcadores, tinta, grampeador, e um pouco de tempo e imaginação. Certificados de honra ao mérito. Todos merecem um elogio de vez em quando. Cada participante pode escolher um membro da família (podem sortear os nomes) e fazer um certificado especial para ele, por uma conquista recente (por exemplo, ter guardado os brinquedos). Entreguem os certificados em uma noite de entrega de prêmios. Leia a nosso respeito! Que tal criar um prospecto promocional da sua família? Dobre uma folha de papel em três partes. Cada participante pode criar um painel sobre um membro da família (os pequenininhos podem fazer um desenho). E não se esqueçam de colocar um título atraente no prospecto. Façam histórias em quadrinhos. Se os membros da sua família têm dom para desenhar, por que não fazerem um gibi? Cada participante pode fazer uma página, ou os menores podem desenhar e os maiores redigirem o texto. Grampeiem para as crianças poderem mostrar suas obras para os amigos. Ou um dos filhos que entenda de computador pode desenhar ou ilustrar usando um programa, etc. Noticiário. A sua família tem acompanhado as notícias na comunidade, no país ou no mundo? Cada participante pode escrever um parágrafo ou dois sobre um acontecimento recente e ilustrar. Podem então dobrar as páginas no formato de um jornal e ler em voz alta. Revista da família. Será que a sua família gostaria de aparecer em uma revista? Basta terem um “editor” que designe artigos a serem escritos pelos “repórteres”, como, por exemplo, sobre a escola, trabalho, ou as férias da família em breve. Eles podem entregar seu trabalho, grampeado, e descobrir por que a sua família é tão famosa. Álbum de fotos livre. Esta tarefa é para os desenhistas da família: Cada um pode fazer desenhos de si mesmo ou de outros membros da família. Ou cada pessoa pode fazer um trabalho, como, por exemplo, desenhar alguém na escola, ou a família toda em um jantar especial. Grampeiem todas as “fotos”, lembrando-se de colocar legendas. Livro de aniversário. Este é um ótimo presente que os membros da família podem fazer para dar no aniversário. Cada participante pode escrever e ilustrar uma página de uma história, se certificando de usar o nome do aniversariante pelo menos uma vez em cada página. Depois fazer uma capa e grampear o manuscrito. Com certeza é um presente de aniversário personalizado. Livro de números. Esta é uma maneira de ajudar crianças menores a aprenderem números e ao mesmo tempo fazerem um outro livro para a sua coleção. Pode dar a cada uma dez folhas de papel e pedir para escreverem os números, de um a dez, um em cada página. Depois podem desenhar o máximo de objetos relacionados a cada número. Por exemplo, um pato, duas casas, três flores, e assim por diante. Montem o livro, grampeando-o, e o coloquem na biblioteca da família. Notícias das férias. Será que parentes e amigos que moram longe gostariam de receber notícias das suas férias em família? Os membros podem fazer um boletim informativo sobre atividades, viagens, jogos, e outros projetos. Não deixem de ilustrá-lo. Aqui está mais sugestões de como suprir para os seus filhos atividades divertidas e experiências positivas, e ao mesmo tempo criar memórias importantíssimas que durarão a vida inteira. (Clique aqui para ler a primeira parte deste artigo.) Ideias para brincadeiras Trechos do livro Kick the TV Habit, de Steven e Ruth Bennett Dia de atividades desportivas A sua família é uma ótima equipe, mesmo sem usarem todos camisetas iguais e equipamento caro. Estas são algumas atividades que podem fazer a qualquer hora. Lançamento de moedas. É uma adaptação de um antigo jogo de rua. Cada jogador joga uma “moeda” (na verdade, uma tampa de plástico ou um botão) contra uma parede. Aquele cuja moeda cair mais perto da parede vence, e fica com todas as “moedas”, até a próxima vez de jogar. Malabarismo com saquinhos. Será que as suas crianças gostariam de um circo caseiro? Coloque meia xícara de feijões em um saquinho para sanduíche, amarre e coloque-o dentro de uma meia velha. Amarre a meia. Usem então esse saquinho para fazer malabarismo ou palhaçadas. Ases em mini-golf. Use caixas, livros e blocos para criar um percurso com obstáculos (o melhor local é um corredor). Revezem-se jogando uma bola leve no percurso para verem quem consegue mandá-la ao outro lado em uma jogada apenas. Essa pessoa vai ser o “ás do mini-golf”. Colher de feijão. Será que correndo, pulando e se arrastando o pessoal vai conseguir terminar as corridas de revezamento segurando uma colher cheia de feijão cru? Labirintos malucos. Iniciantes de ginástica e acrobatas podem aprimorar suas habilidades andando em cima de um barbante no chão. Um verdadeiro desafio pode ser fazer um labirinto elaborado com o barbante. Agarrar a xícara. Cansado de jogar bola normal? Experimentem usar uma bola de pingue-pongue e pegá-la com xicrinhas de papel (as que têm asas dobráveis são ótimas). “Golfe” temático. Pode criar o seu próprio campo de golfe em miniatura temático. Use vasilhas vazias para servirem de “buracos”, móveis para serem obstáculos, e brinquedos para comporem a paisagem (dinossauros, árvores, etc.) E para não estragar os móveis, experimente usar tubos compridos de papelão como tacos, e uma bola macia em vez de uma bola de golfe. Amarelinha dentro de casa. Lembra-se de quando desenhava a amarelinha na calçada, com giz? Faça uma versão para dentro de casa usando papel pardo (preso ao chão com fita adesiva) e lápis de cera. Artes dramáticas Por que não transformar a sua casa em um teatro e incentivar interpretação musical e teatral, e outros talentos dos “exibidos” da sua família? Afinal de contas, todos merecem o seu momento de glória! Show de teatro. Organize uma noite de talentos, para os cantores, dançarinos, acrobatas, mímicos, músicos e atores na sua família se exibirem. Depois que tiver tido a sua vez, sente-se e desfrute do show. Tema da família. Componham uma canção que capture o espírito da sua família. Todos podem ajudar na letra, sugerindo coisas que descrevam o jeito dos membros da família, suas viagens, atividades, e coisas assim. Depois exibam, ou façam uma gravação da versão final. Musical instantáneo. Mesmo que a sua família ainda não esteja pronta para fazer uma apresentação, podem fazer a coreografia de uma canção que todos gostem. Formem o elenco para uma história conhecida, e cada membro da família pode escolher sua coreografia. Depois abram alas e comecem o espetáculo. Palhaçadas. Peguem chapéus, sapatos, roupas e luvas velhos, e maquiagem, e transformem todos os membros da família em artistas de circo. Quanto mais fantasias, mais variedade no elenco de palhaços. Grupo de coreógrafos. Que tal sua família ensaiar o modo de dançar que deu fama às chacretes? Podem ficar um ao lado do outro e fazerem movimentos sincronizados (dar meia-volta, um chute, levantar os braços, etc.) Monólogo misterioso. O seu filho pode fingir ser o personagem de um livro de histórias e falar um pouco sobre si mesmo. Outros membros da família podem fazer perguntas sobre a vida do personagem e adivinhar sua identidade. Desfile de moda. Tem algum estilista moderno na sua família? Cada participante pode criar uma ou mais peças interessantes. Depois os membros da família podem desfilar com os modelitos e falar sobre eles. |
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