Discutam como podemos magoar os outros com nossas palavras desamorosas e descuidadas quando falamos zangados. É por isso que a Bíblia diz “A língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.” (Tiago 3:5 NVI). Conversem sobre como até algumas palavrinhas podem deflagrar grandes emoções, como uma palavra desamorosa pode fazer alguém chorar, e como uma palavra amável e gentil pode fazer o dia de alguém. Assistam a “Fique Calmo.” Este vídeo mostra ideias do que fazer quando confrontados com uma situação coma qual se poderia facilmente perder a calma. Memorizem o versículo “A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira.” (Provérbios 15:1 NVI) Podem ajudar as crianças a escrever este versículo em seu caderno ou em algum lugar que fique facilmente visível durante o dia. Leiam “O Amor Vê as Coisas Boas.” Façam a ação da última página deste texto. Assistam a “Eu Me Dou Bem com o Meu Irmão.” Façam uma tempestade de idéias de como resolver conflitos comuns que surgem com seus filhos. Talvez seja bom discutirem que, quando se está zangado ou perturbado não é o melhor momento para conversar com o amigo ou colega que o deixou zangado. Esperar até se estar mais calmo, ou falar como se sente com um dos pais ou professores também pode ajudar a corrigir as coisas. Leiam “Como Amar os Outros” Façam a ação que se encontra na última página deste texto. Material complementar: Adapted from My Wonder Studio.
0 Comments
Michael G. Conner, Doutor em Psicologia, The Family News As crianças não só aprendem com o que fazem, mas também com o que vêem seus pais fazendo. É importante os pais entenderem isso, porque muitos deles têm altercações e conflitos na frente dos filhos. Considere o que vou dizer antes de discordar, argumentar ou começar uma discussão na frente dos seus filhos. Os vínculos emocionais entre pais e filhos fazem estes últimos reconhecer e adotar os valores, atitudes e comportamento dos pais. As crianças confiam, imitam e atentam nas pessoas com quem se relacionam de maneira mais íntima. Mas elas, ao contrário dos adultos, tendem a absorver a perspectiva dos pais diretamente, mesmo que com uma certa hesitação e sem experiência. O impacto psicológico de uma discussão entre os pais pode gerar incerteza, instabilidade emocional, comportamento imprevisível e hiperatividade nos filhos. Apesar de muitas crianças não serem afetadas por pequenas divergências, algumas são mais sensíveis e propensas a agir segundo seus pensamentos confusos. Como as crianças lidam com pontos de vista conflitantes entre os pais? A resposta é: “Elas não sabem lidar com isso direito.” O impacto das divergências e conflitos variam à medida que as crianças ficam mais velhas. Mas muitos pais não percebem que se os filhos os vêem discutindo e tendo divergências, vão começar a ignorar o que os pais desejam, seus valores e atitudes. A tendência delas é pensar, “Se os meus pais não concordam, acho que posso acreditar e fazer o que eu bem entender.” Quando os pais discutem na frente dos filhos, ambos perdem credibilidade. A conseqüência mais frustrante das divergências e conflitos entre os pais é que os filhos imitam a sua conduta. E não só isso, mas se tornam cada vez mais competitivos. Eles tentam ir além dos pais, aprendem a se expressar no mesmo tom de voz, volume e freqüência; o que explica por que tantas crianças acabam agindo exatamente como o pai ou mãe com quem têm dificuldades de relacionamento. Uma causa [principal] dos conflitos e divergências é o fato dos pais não discutirem como vão tratar os filhos antes de surgir a necessidade. Pouquíssimos pais conversam sobre como lidar com problemas — só quando se vêem diante de um problema. Uma abordagem pró-ativa ao trabalho de criar os filhos é muito mais eficaz do que reagir aos problemas impulsivamente. — Os pais não devem discutir questões relacionadas ao criar seus filhos na frente deles sem antes conversarem e já resolverem tudo isso em particular. Evitem expressar diante de uma criança que não concorda com a postura ou comentários de seu cônjuge. — Determinem uma abordagem que ambos vão apoiar. Não ajuda se concordam nisso para evitar uma discussão, mas depois um não apóia o outro. — Decidam o que vão esperar das crianças antes de elas levantarem questões que poderiam resultar em divergência ou conflito entre os pais. William e Martha Heineman Pieper, Ph.D., reimpressão da web Todos os casais de vez em quando ficam bravos um com o outro na frente de seus filhos menores. Mas se você conseguir manter um ambiente razoavelmente agradável até poderem estar a sós, vão poupar seu filho de ter que lidar com complexidades de relacionamento para as quais ele ainda não tem maturidade. No entanto, se, apesar das suas boas intenções, começarem a discutir na frente do seu filho, parem a atitude hostil o mais rápido possível e tranqüilizem a criança dizendo, “Por favor, nos perdoe se o chateamos. Sabemos que você não gosta de nos ver brigar. Mamãe e papai se amam, mesmo quando brigam, e nós dois amamos você o tempo todo!” Existe uma noção popular, porém errônea que as coisas “desagradáveis da vida” fortalecem o caráter da criança e do jovem. Na realidade, a imaturidade das crianças as impede de se defenderem da dor emocional que sentem quando as coisas dão errado. Portanto, discussões entre os pais e outros acontecimentos dolorosos deixam as crianças mais — e não menos — vulneráveis ao estresse. Por outro lado, se no geral você protege o seu filho de experiências desagradáveis, principalmente da dor de presenciar uma briga entre os pais, com o tempo ele vai aprender a desenvolver uma atitude otimista em relação ao seu mundo e à sua capacidade de ter a harmonia e o amor que deseja e necessita. À medida que ficar mais velho essa visão lhe dará forças e flexibilidade para reagir de maneira eficaz aos desafios do cotidiano. Portanto, a próxima vez que forem ficar bravos na frente de um dos seus filhos, lembrem-se que aquilo que vocês consideram uma altercação normal, para ele é uma explosão nuclear, então contenham-se até estarem em particular. Vai ser mais fácil se perceberem que dessa maneira estarão cuidando do bemestar emocional do seu filho tanto quanto cuidam da sua saúde física ao mantê-lo longe da rua e do fogão. “Seja pronto para ouvir, porém deve demorar para falar e para ficar bravo.” |
Categories
All
LinksContato Archives
March 2024
|