Aquela menininha sardenta de lindos cabelos castanhos, a imagem da inocência, devia ter seis anos de idade. A mãe estava de bermuda cáqui, uma blusa de tricó azul clara e tênis. Tinha mesmo cara de mãe.
Chovia a cántaros, e a água transbordava pelas calhas de tanta pressa para chegar ao solo. No estacionamento ali perto as bocas-de-lóbo estavam transbordando de tão cheias ou por estarem entupidas. Poças enormes pareciam uns laguinhos perto dos carros ali parados. Todos estavam ali em pé debaixo da marquise ou dentro de uma loja, mas logo à porta. Estávamos esperando a chuva passar. Alguns com paciência, outros irritados porque a natureza bagunçara o seu dia tão atarefado. Eu sempre fico hipnotizado quando vejo chuva. Deixo-me enlevar pelo som e pela imagem dos céus tirando todo o pó e limpando o mundo. Lembranças da minha infáncia correndo e chapinhando nas poças, todo feliz, também vêm à memória, aliviando-me das preocupações do dia. A vozinha dela era tão meiga que quebrou o transe hipnótico no qual eu me encontrava. — Mamãe, vamos sair correndo na chuva. — O quê? — perguntou a mãe. — Vamos sair correndo na chuva! — repetiu. — Não, querida. Vamos esperar amainar um pouco. A menininha esperou mais um minuto e repetiu o pedido, mas desta vez declarando: — Mamãe, vamos sair correndo na chuva. — Mas nós vamos ficar ensopadas, — respondeu a mãe. — Não vamos não, mamãe. Não foi o que a senhora disse hoje cedo, — completou a menininha puxando o braço da mãe. — Hoje cedo? Quando foi que eu disse que podíamos sair correndo pela chuva sem nos molharmos? — A senhora não se lembra? Quando estávamos falando com o papai sobre o cáncer dele, a senhora disse: “Se Deus nos ajudar a passar por isto, pode nos ajudar a passar por qualquer coisa!” Todos ali perto ficaram calados. Só se ouvia o barulho da chuva. Ninguém dava um pio e ninguém saiu dali ou chegou durante os minutos seguintes. A mãe parou um pouco, pensando no que dizer. Algumas pessoas talvez dessem uma risada de tal declaração e chamassem a atenção da criança por estar sendo tola. Outras talvez até ignorassem o que fora dito. Mas aquele era um momento assertivo na vida de uma criança, quando uma confiança inocente pode ser alimentada e transformar-se em fé. — Querida, você está certa. Vamos sair correndo pela chuva. Se Deus deixar a gente se molhar, bem, então é porque precisávamos de um banho. E lá foram elas correndo. Todos ficaram observando, sorrindo e rindo enquanto elas desviavam dos carros e pulavam para não pisarem nas poças. Elas colocaram as sacolas de compras sobre a cabeça só por medida de precaução. Ficaram ensopadas, mas umas outras pessoas cheias de fé foram atrás, gritando e rindo como criancinhas até os seus carros, inspiradas pela fé e pela confiança da mãe e da filha. Desejo acreditar que em algum momento na sua vida, aquela mãe vai se lembrar dos momentos que passou junto com a filha, capturados em fotos coladas no livro de recortes repleto de lembranças queridas — as duas correndo pela chuva, acreditando que Deus as ajudaria a não se molhar. A propósito, naquele dia eu também saí correndo pela chuva. E me molhei. Precisava de um banho! Autor anónimo. Foto: Clare Bloomfield/FreeDigitalPhotos.net
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Abbie Blair foi assistente social nos anos 60. Em certa ocasião trabalhou num caso de adoção do qual nunca, jamais se esquecerâ. Deixemos a prôpria Abbie contar a histôria.
Lembro-me da primeira vez que vi Freddie. Sua mãe temporâria o levara à agência de adoção onde trabalho para que eu o conhecesse e ajudasse a encontrar pais adotivos para ele. Ele estava de pé no cercadinho e me deu um lindo sorriso mostrando os dentinhos. Que neném mais lindo, pensei. Sua mãe temporâria o pegou no colo. — Você acha que pode encontrar pais adotivos para o Freddie? Foi então que percebi — Freddie havia nascido sem braços. — Ele é muito esperto. Sô tem dez meses e jâ anda e fala. — Ela o beijou. “Diz ‘âgua’ para a tia Abbie”. Freddie sorriu para mim e escondeu a cabeça nos ombros de sua mãe. “Ai, Freddie, não faça isso.” Ela lhe disse e me explicou que ele era muito dado, um menininho muito bonzinho — um amor! Freddie me lembrava o meu filho quando tinha aquela idade — com os mesmos cachos escuros e olhos castanhos. — A senhora não vai se esquecer dele, né? Vai fazer todo o possível? — Não vou me esquecer. Subi e peguei a minha lista mais recente de crianças com dificuldade de adoção. “Freddie tem dez meses, é caucasiano, descendente de ingleses e franceses protestantes. Tem olhos castanhos, cabelo castanho escuro e pele bem clara. Nasceu sem braços, mas fora isso goza de boa saúde. Sua mãe temporâria acha que ele demonstra sinais de uma inteligência superior, e com aquela idade jâ anda e diz algumas palavras. Freddie é uma criança amorosa e afetuosa, entregue por sua mãe biolôgica e pronto para adoção.” Ele estâ pronto, pensei. Mas quem estarâ pronto para ele? Era dez em ponto de uma linda manhã de verão, e a agência estava cheia de casais — casais fazendo entrevistas, outros conhecendo os bebês — famílias se formando ali. Esses casais quase sempre tinham o mesmo sonho: queriam uma criança o mais parecido consigo, o mais jovem possível e, o mais importante, sem problemas de saúde. “Se ele desenvolver um problema depois de o adotarmos,” diziam, “serâ um risco que teremos que correr, como acontece com quaisquer outros pais. Mas pegar um neném que jâ tem um problema, aí é demais”. E quem somos nôs para julgar essa atitude? Eu não era a única procurando pais para Freddie. Todas as assistentes que entrevistavam um novo casal começavam com a esperança de que talvez aqueles poderiam ser os pais para ele. Mas o verão passou e veio o outono, e Freddie ainda estava conosco quando completou um ano de vida. — Freddie tâ um meninãããoo — disse Freddie, rindo. — Meninããoo. Foi então que os encontrei. Tudo começou como de costume; um registro impessoal na minha caixa, um novo caso, um novo “Estudo de Lar”, duas pessoas que queriam um filho. Eles se chamavam Frances e Edwin Pearson. Ela tinha 41 anos e ele 45. Ela era dona de casa, e ele motorista de caminhão. Fui visitâ-los. Moravam numa casinha branca de madeira com um quintal enorme e ensolarado cheio de ârvores antigas. Eles me receberam juntos à porta, ansiosos e mortos de medo. A Sra. Pearson trouxe um café fresquinho e biscoitos ainda quentes. Acomodaram-me no sofâ, e sentaram-se juntos de mãos dadas para me ouvir. Depois de um instante a Sra. Pearson começou: — Hoje é nosso aniversârio de casamento. Dezoito anos. — Bons anos. — Disse o Sr. Pearson olhando para a esposa. Fora… — É —, explicou ela. Fora… Fica sempre faltando alguma coisa. E, olhando ao seu redor para a sala que estava um brinco, comentou: — É tudo arrumadinho demais. Entende? Pensei na minha sala de estar com os meus três filhos, agora adolescentes. — Entendo com certeza. — Serâ que somos velhos demais? Sorri e lhes garanti que não achava que fossem. — Nem nôs nos consideramos velhos. Sempre pensamos que ‘é este mês, e então, mês que vem’. — Explicou a esposa. Jâ fizemos exames, tratamentos, todo tipo de coisas, vezes sem conta. Mas nunca acontece nada. Sô continuamos na esperança e o tempo vai passando. — Jâ tentamos adotar. Uma agência nos disse que nosso apartamento era muito pequeno, então adquirimos esta casa. Depois outra agência nos disse que o meu salârio não era adequado. Então desistimos, mas um amigo nos falou de você, e decidimos tentar uma última vez. — Fico feliz por essa tentativa. A Sra. Pearson então olhou para o marido com orgulho. — Serâ que podemos escolher? — perguntou. — Um menino para o meu marido? — Vamos tentar encontrar um menino para vocês. Que tipo de menino vocês têm em mente? O Sr. Pearson riu. — Quantos tipos existem? Basta ser um menino. O meu marido é um atleta nato. Jogou futebol americano na escola, e basquete também, e fazia atletismo. Ele seria um bom pai para um menino. O Sr. Pearson olhou para mim. — Sei que não pode nos dizer exatamente, mas a senhora poderia nos dar uma idéia de quando conseguiríamos um menino? Temos esperado por tanto tempo! Hesitei. Sempre ouvimos essa pergunta. — Talvez no verão que vêm? — Perguntou a Sra. Pearson. Poderíamos levâ-lo à praia. — Tanto tempo assim? – indagou o marido. A senhora não tem nenhuma criança? Deve haver um menino em algum lugar. — É claro — fez uma pausa — que não podemos dar-lhe tanto como outras pessoas. Não temos muito dinheiro na poupança. — Mas temos muito amor — completou a esposa. Temos muito amor guardado. — Olha — eu disse com muito tato — tenho um menino de 13 meses. — Ah, que idade mais adorâvel. — Comentou a Sra. Pearson. Informando-os de que tinha uma foto dele, tirei-a da bolsa e dei-lhes a foto de Freddie. — É um menininho maravilhoso — eu disse. Mas nasceu sem braços. Eles estudaram a foto em silêncio. Ele olhou para ela e pediu sua opinião. — Futebol! Você pode ensinar-lhe a jogar futebol. — Esporte não é a coisa mais importante. — Declarou o marido. Ele pode aprender a usar a cabeça. Ele pode se virar sem os braços, mas não sem inteligência. Pode fazer faculdade. Vamos juntar dinheiro para isso. — Um menino é um menino. — Insistiu a esposa. Ele vai precisar brincar. Você pode lhe ensinar. — Vou ensinar-lhe. Braços não é tudo na vida. Talvez possamos lhe conseguir algum tipo de braço. Eles se esqueceram totalmente de mim. Talvez o Sr. Pearson tivesse razão, pensei. Talvez Freddie pudesse vir a usar uma prôtese, jâ que tinha tocos no lugar onde deveriam estar os braços. — Gostariam de conhecê-lo pessoalmente? Eles tiraram então os olhos da foto. — Quando ele pode vir para câ? — Vocês têm interesse nele? Olhando para mim a Sra. Pearson declarou que não sô tinham “interesse”, e o marido afirmou que eles queriam o menininho. A Sra. Pearson voltou a olhar a foto. — Você tem esperado por nôs, não tem? — Ele se chama Freddie — expliquei. Mas podem lhe dar outro nome. — Não. — Disse o Sr. Pearson. Frederick Pearson é um nome bonito. E assim foi. Teve toda a parte burocrâtica, claro, e quando chegamos a marcar o dia da adoção, jâ se viam luzes de Natal por toda a cidade e guirlandas por todos os cantos. Encontrei o casal na sala de espera, ambos com um pouco de neve na roupa. — Seu filho jâ estâ aqui — anunciei. Vamos subir e eu o trarei até vocês. — Estou nervosa — explicou a futura mãe. E se ele não gostar da gente? Coloquei minha mão em seu braço e reiterei que ia pegâ-lo. A mãe temporâria de Freddie o havia vestido numa roupa branca nova com um bordadinho de azevinhos e cerejas vermelhas na gola. Seu cabelo brilhava — um monte de cachinhos escuros. — Vou pra casa. — disse Freddie para mim, sorrindo, quando sua mãe temporâria o colocou em meus braços mencionando que lhe explicara que ele ia para o seu novo lar. — Eu lhe disse isso. Disse que ia para sua nova casa”. Ela o beijou com os olhos cheios de lâgrimas. — Adeus, querido. Seja um bom menino. “Bom menino”, disse Freddie todo feliz. “Vou pra casa”. Eu o levei até a salinha onde o casal o esperava, o coloquei de pé e abri a porta. — Feliz Natal! — eu disse. Freddie ficou ali de pé um tanto incerto, se balançando um pouco, olhando atentamente para aquelas duas pessoas à sua frente. Eles tomaram um tempo observando. O Sr. Pearson se ajoelhou e disse: — Freddie vem câ. Venha com o papai. Freddie olhou para trâs, para mim, por um instante. Depois foi andando lentamente em direção ao casal. Eles estenderam os braços e o abraçaram. Todos queremos ser amados, ter o nosso cantinho, ser recebidos de braços abertos. Uma das grande dificuldade, claro, é que muito depende do quanto nos fazemos desejar. Se tivermos boa aparência, fizermos o que se espera de nôs, se satisfizermos as expectativas dos outros, se, se, se, então talvez nos amem. Mas existe um amor ímpar, o tipo de amor que nos ama como somos e que nos diz que não temos que ser bonitos. Não temos que dizer as coisas certas. Não temos que freqüentar os lugares certos. Não precisamos ter um monte de dinheiro nem influência. Pelo contrârio, podemos ser amados pelo que somos. Original article by Abbie Blair courtesy of Readers Digest Image courtesy of David Castillo Dominici at FreeDigitalPhotos.net Como nasci no período A.I.(Antes da Internet), vejo as pessoas rápida e furiosamente trocando mensagens de texto e me pergunto como sobreviveriam na época em que escrever para alguém exigia uma máquina de datilografia que podia pesar até 15 quilos, corretivo líquido ou uma borracha, uma viagem até a agência dos correios, ficar na fila para comprar um selo, esperar uma semana ou duas até que a carta chegasse ao destino e outro tanto pela resposta.
Por que todo mundo está tão ocupado? Faz pouco tempo, peguei um auto rickshaw (veículo automotor de três rodas usado na Índia como taxi) conduzido por um “motorista multitarefa”. Ele fazia um negócio via celular enquanto navegava em meio ao trânsito urbano. Pela idade, provavelmente não se lembra da época em que, para fazer uma ligação telefônica em um lugar público, o interessado tinha de achar um telefone público, ter fichas (ou moedas do valor certo) e, para que a ligação durasse mais de três minutos, seria necessário inserir mais fichas ou moedas no aparelho. O que estou interessado em saber é aonde foi todo o tempo que economizamos por não ter de fazer tudo isso? Não deveríamos estar com tempo de lazer de sobra, graças às maravilhas do mundo moderno que nos poupam tanto tempo? Será que é uma simples questão de má gestão do tempo? Sobram bons conselhos: defina prioridades, delegue, faça primeiro as tarefas difíceis, elimine os supérfluos da sua vida, aprenda a dizer não, etc., etc. Mas é mais que isso. Às vezes, a questão não é o que estamos fazendo, mas no que estamos nos tornando. Como o sábio indiano, Rabindranath Tagore, disse: “A pessoa ocupada demais fazendo o bem, não encontra tempo para ser bom.” Como podemos reduzir a marcha um pouco e desfrutar mais a vida, sem negligenciar o que precisa ser feito? Faz pouco tempo, eu estava saindo para uma reunião quando minha neta me pegou pela mão e perguntou cheia de entusiasmo: “Posso lhe mostrar o novo passo que aprendi na aula de dança?” Antes que eu largasse um “Agora não dá. Depois eu vejo.”, minha mente se antecipou uns cinco anos na história e a ouvi dizer enquanto saía porta afora: “Agora não dá, Vô. Estou ocupada sendoteen.” Voltei ao presente: “Claro! Mostre-me o que aprendeu, querida.” Depois de cinco minutos de uma dança vigorosa e longos aplausos, saí para minha reunião menos estressado e mais otimista. Descobri a resposta que procurava. Se pararmos para cheirar as flores, seu aroma permanecerá conosco todo o dia, lembrando-nos que a vida não é só correr de uma atividade para a outra. - Curtis Peter van Gorder, extraída de revista Contato. * * * O jornal The Express, da cidade de Easton, Pensilvánia, informa que, segundo estudos conduzidos pela empresa de consultoria Priority Management (Administração Prioritária), “um casal normal passa quatro minutos por dia em conversa íntima, e os casais que trabalham fora passam 30 segundos conversando com os filhos”. Diz o presidente da empresa, Michael Fortino: “A maioria das pessoas diz que sua família é importante, mas não demonstra isso pela maneira que vive”. Para criar filhos como Deus quer, ame-os, compreenda-os, instrua-os e ensine-lhes disciplina11/14/2012 Os filhos devem respeitar os pais.
Peça ajuda e orientação a Deus para criar seus filhos.
Trate as crianças com ternura e amor.
A paciência, a compaixão e o diálogo são muito eficazes.
Os pais têm a responsabilidade de ensinar e dar um bom exemplo aos filhos.
Os pais têm a responsabilidade de corrigir os filhos quando necessário.
A educação segundo os ensinamentos de Deus guiará seus filhos por toda a vida.
Baseado em um artigo na revista Contato. Foto cortesia de photostock/freedigitalimages.net Trecho do livro “O Professor Washington”, de Les Brown
Numa certa ocasião, quando cursava o segundo ano do segundo grau, entrei numa sala de aula para esperar um amigo. Quando cheguei lá, o professor, Sr. Washington, apareceu de repente e me pediu para escrever uma coisa no quadro, para resolver um problema. Eu lhe disse que não podia, e ele me perguntou por quê não. Expliquei-lhe então que eu não era aluno dele. Ele disse: —Não importa. Vá até o quadro assim mesmo. Mais uma vez disse que não podia, e ele inquiriu o motivo. Parei um pouco e respondi, um tanto constrangido: — Porque eu tenho um problema de retardamento mental. Ele afastou-se de sua mesa, olhou bem para mim e disse: — Nunca mais diga isso. A opinião das pessoas não tem que se tornar a sua realidade. Para mim aquilo foi uma liberação. Por um lado eu me sentia humilhado, porque os outros alunos riam de mim. Eles sabiam que eu estudava no curso para alunos com dificuldades de aprendizagem. Mas por outro senti-me liberto, porque ele começou a me mostrar que eu não precisava viver dentro do conceito que uma outra pessoa tinha de mim. Assim foi que o professor Washington tornou-se o meu mentor. Antes desta experiência, eu já fora reprovado duas vezes. Desde a quinta série fui considerado um retardado mental com possibilidade de receber educação escolar. Voltei à quarta série. Depois fui reprovado novamente na oitava série, de modo que o professor Washington, naquele momento, dera uma guinada na minha vida. Sempre digo que ele trabalha dentro da mentalidade de Goethe, que disse: “Olhe para uma pessoa do jeito que ela é e ela só piorará. Mas olhe para ela como se ela fosse o que poderia ser, e ela agirá no seu potencial máximo.” O professor Washington acreditava que “com pouca expectativa, ninguém cresce”. Ele sempre fazia os alunos sentirem que ele esperava muito deles, e nós nos esforçávamos — todos os alunos se esforçavam, para vivermos à altura de sua expectativa. Um dia, quando eu ainda estava na oitava série, ouvi um discurso que ele fez para a turma que estava concluindo o segundo grau. Ele disse: “Vocês possuem grandeza. Vocês possuem algo especial. Se apenas um de vocês conseguir ter uma visão maior de si mesmo, de quem realmente é, do que pode acrescentar ao planeta, uma visão do seu grau de importáncia, então, dentro do contexto histórico, o mundo nunca mais será o mesmo. Vocês podem ser motivo de orgulho para os seus pais e para a sua comunidade. Podem influenciar a vida de milhões de pessoas.” Ele estava falando para os jovens mais velhos, mas parecia que estava falando para mim. Lembro-me que naquele dia todos o aplaudiram de pé. Depois fui até o estacionamento e perguntei-lhe se ele se lembrava de mim, e expliquei-lhe que estava no auditório quando ele fez o discurso para os alunos do terceiro ano. Ele então quis saber o que eu estava fazendo lá, já que ainda estava na oitava série. Respondi-lhe que sabia disso, mas que “aquele discurso que o senhor fez… eu ouvi a sua voz no corredor. E aquele discurso, professor, foi para mim. O senhor disse que eles possuíam algo especial. Eu estava naquele auditório. O senhor acha que eu possuo algo especial?” Ele respondeu: — Com certeza, Sr. Brown. — Mas como o senhor explica o fato de eu ter sido reprovado em Inglês, Matemática e História e agora ainda ter que fazer recuperação nas férias? O que o senhor me diz disso? Eu sou lerdo em comparação aos outros jovens. Não sou tão inteligente como o meu irmão ou a minha irmã, que vão estudar na Universidade de Miami. — Isso não faz diferença nenhuma, disse ele. — Significa apenas que você vai ter que se esforçar mais. As suas notas não determinam quem você é ou o que pode realizar na vida. —Eu quero ter uma casa própria. —É possível, Sr. Brown. O senhor tem condições. — E dizendo isto virou-se e seguiu seu caminho. —Professor Washington! — Pois não? — Sabe, eu vou ser assim. Lembre-se de mim, não esqueça o meu nome, porque um dia vou ser famoso. O senhor vai sentir orgulho de mim. Vai mesmo, professor. Eu tinha muita dificuldade em aprender. Passava de ano porque me comportava bem. Eu era simpático e legal. Fazia as pessoas rirem. Eu era educado e respeitava os outros, então os professores me deixavam passar de ano, mas isso não me ajudava. O professor Washington, porém, exigia. Ele me fazia produzir, mas me dava forças para acreditar que eu tinha condições, que conseguiria alcançar a meta. No último ano do segundo grau ele se tornou meu professor, apesar de eu estar no curso para jovens com dificuldade de aprendizagem. Normalmente os alunos desse curso não têm aula de oratória e interpretação, mas eles abriram uma exceção para eu poder ter aula com o professor Washington. O diretor percebera o vínculo que havia entre eu e ele e como ele tivera um impacto na minha vida, porque eu comecei a me sair bem nos estudos. Pela primeira vez fui aprovado com honra ao mérito. Eu queria fazer uma excursão com os alunos de interpretação, e para isso era preciso estar no quadro de honra ao mérito, então para mim foi um milagre! O professor Washington reestruturou a percepção que eu tinha de mim mesmo. Deu-me uma visão mais ampla da minha pessoa, bem além do condicionamento mental que recebera e das circunstáncias que me cercavam. Anos mais tarde produzi cinco especiais que foram transmitidos pela TV. Pedi a alguns amigos meus para ligarem para ele quando o meu programa, que se chamava You Deserve (Você Merece) fosse passar na TV educativa em Miami. Eu estava sentado perto do telefone esperando, quando ele me ligou, em Detroit. — O Sr. Brown, por favor. — Quem deseja? — Você sabe “quem deseja”! —Ah, professor Washington, é o senhor. —Foi você quem fez aquele programa não foi? — Foi, professor, eu mesmo! 1. Passem tempo com seus filhos.
2. Deixem seus filhos saberem que você os ama do jeito que são. 3. Disciplinem seus filhos quando eles precisarem. 4. Orem com seus filhos e por eles, regularmente. 5. Sejam sempre honestos com seus filhos. 6. Pai, demonstrem seu amor um pelo outro. 7. Tomem tempo para escutar seus filhos. 8. Encorajem sempre seus filhos. 9. Comemorem as realizações de seus filhos. 10. Sejam flexiveis com seus filhos. Maria Fontaine Ser mãe tem seus altos e baixos, mas quando paramos para pensar no que verdadeiramente importa, no que é grandioso e maravilhoso, uma coisa que a maioria das pessoas têm em primeiro lugar na lista é a mãe. Como as mães conseguem? Qual é o segredo daquela paciência de Jó, daquela capacidade de suportar, e daquele amor que parece estar sempre se renovando apesar de todas as circunstâncias? A seguir, alguns dos meus pensamentos sobre mães, coisas que elas fazem, ou são, ou que as tornam tão especiais.
Ser mãe custa, tanto em termos de sofrer as suas dores e angústias, como compartilhar as dos filhos. Custa em termos de batalhar mais pelos medos deles do que os seus, e se preocupar cada vez que um filho desliza ou cai. Custa em termos de reunir forças quando se sente incapaz, mas precisa ser forte para animar os que buscam forças em você. Custa quando a esperança parece se desvanecer, mas você sabe que não pode desistir por causa dos filhos, e continua acreditando, mesmo diante de impossibilidades, até eles se reerguerem.
É impossível definir, não existe explicação; mas continua um segredo como os mistérios da criação. Milagres esplendorosos Além da compreensão, Evidência maravilhosa Da terna e divina mão.
a. Amor incondicional por eles e pelos outros. b. Saber dosar o ensinamento de moralidade com compaixão e misericórdia, que lhes ensina perdão e tolerância, bem como convicção pela verdade e o certo. c. Oração, fé e confiança como parte integral da nossa relação com nossos filhos. d. O exemplo de confiança e fé que demonstramos na nossa reação às dificuldades e mágoas na nossa vida e na vida e outros. e. A resiliência que demonstramos ao cometermos erros ou falharmos, a maneira como procuramos crescer a partir da experiência para nossos filhos descobrirem o propósito dos erros quando errarem, e sem sentimento de culpa. Achou que eu não estava olhando, mas a vi dar de comer a um gatinho de rua,
e isso me inspirou a tratar bem os animais. Achou que eu não estava olhando, mas a vi fazer o meu bolo favorito para mim, e entendi que as pequenas coisas são especiais. Achou que eu não estava olhando, mas ouvi suas orações a Jesus, e percebi que existe um Deus a quem sempre posso recorrer. Achou que eu não estava olhando, mas senti o seu beijo de boa noite, e me senti amado. Achou que eu não estava olhando, mas vi quando chorava, e aprendi que às vezes sofremos, e não tem problema chorar. Achou que eu não estava olhando, mas vi que se importava e quis alcançar todo o meu potencial. Achou que eu não estava olhando, mas vi sua reação positiva às dificuldades da vida, e percebi que poderia fazer o mesmo e continuar feliz. Achou que eu não estava olhando, mas a vi perdoar vezes sem conta, e aprendi o valor do perdão. Achou que eu não estava olhando, mas ouvi você orar por mim, e aprendi a orar também. Achou que eu não estava olhando, mas vi você se sacrificar pelos outros, e aprendi que é dando que se recebe. Achou que eu não estava olhando, mas vi você consolar e acalmar os outros, e agora sei como fazer o mesmo. Achou que eu não estava olhando, mas aprendi tantas lições sobre amor e generosidade, que agora me trazem bênçãos todos os dias! Achou que eu não estava olhando, mas vi as muitas vezes quando amou e se sacrificou, e percebi que você é prova da existência de Deus. Achou que eu não estava olhando, mas olhei… e quis agradecer por tudo o que vi, quando você achou que eu não estava olhando. |
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