Perdi a noção do tempo naquela manhã quente de julho, quando me encostei no cabo da minha enxada e deixei a imaginação voar com projetos mais emocionantes do que cavar milho. Então, de repente, vi meu avó - até então meu modelo de bondade e compaixão - atravessando o campo, caminhando rapidamente entre os regos e sacudindo uma longa e agourenta vara. Estou frito, pensei, ao me dar conta que tinha ultrapassado o limite da sua paciência. Comecei a cavar o milho o mais rápido que os meus braços de 11 anos conseguiam, sem ousar olhar para cima, enquanto escutava seus passos na terra cavada e as plantas roçando em suas pernas. Assustado com a realidade do que estava prestes a acontecer, lembrei quando ele me disse “Jesus às vezes chorava, mas quando precisava Ele sabia ser durão.” Meu avó ia ser durão comigo, pela primeira vez na minha vida. Eu ia completar 11 anos naquele verão, e o auge da Grande Depressão ainda se fazia sentir no Tennessee. A maioria das pessoas dependia principalmente dos alimentos que cultivava e do gado que criava nas suas pequenas fazendas. Naquela manhã, eu estava cavando o campo das espigas de milho para que meu avó pudesse terminar de arar. “Não o deixe ficar enrolando”, disse meu pai para o meu avó. “Se for preciso, sacuda a poeira dele. Não o deixe só ficar brincando e encostado no cabo da enxada. Ele tem tido umas crises de preguiça ultimamente.” Meu pai tinha receio que meu avó fosse leniente demais comigo. Eu o tinha ouvido dizer para minha mãe: “Meu pai às vezes é mole demais e se prejudica com isso.” Um dos momentos mais felizes da minha jovem vida, fora no verão passado, quando escutei meu avó dizer para um pregador que estava de passagem que eu talvez viesse a ser o seu neto mais proeminente, porque “me interessava pelas coisas da mente”. Mas as “coisas da mente” tinham tomado conta de mim naquela manhã. Encostado no cabo da enxada, só enxotando de vez em quando as abelhas e os besouros, meus pensamentos estavam no riacho onde planejava construir uma represa no ponto mais estreito. Queria fazer uma barragem de barro, folhas e pedras, e depois fazer barcos com tampas de baldes e caixas de cigarros vazias e formar uma frota no mar alto. Absorto no meu projeto de engenharia, nem reparei que o vovó não estava mais gritando “eia” para a mula no campo onde se encontrava. Depois o vi caminhando rapidamente na minha direção entre dois regos de milho com aquela vara na mão, e comecei a cavar. “Espere aí, filho,” disse ele mansamente. “Preciso fazer uma coisa. Como está a sua enxada esta manhã?” “Está ótima, vovó.” “Acho que não, meu filho. Deixe-me dar uma olhada nela.” Entreguei na mão dele a enxada de cabo curto que ele tinha feito especialmente para mim, e ele começou a falar com ela, segurando-a à distáncia de um braço. “Enxada, eu mandei você para aqui com o meu neto, para cavarem este milho. Você sabe que este milho precisa ser cavado. Sabe que vamos precisar de espigas para assar no outono - ele vai precisar de algumas para levar para o almoço, quando for para a escola. Mas você não quer cavar. Vou ter que dar uma apertada em você para você ajudar o meu neto. Então ele deu umas bordoadas no cabo da enxada até a vara quebrar. Quando jogou fora o resto da vara, me devolveu a enxada. “Acho que agora vai trabalhar melhor, filho.” “Vai trabalhar muito melhor, vovó,” reassegurei-o, e comecei a cavar as ervas com uma energia que nunca tinha percebido. “Acho que vai trabalhar otimamente bem.” Vovó então deu meia volta e foi embora. Alguns metros na frente, parou e virou-se, com seus grandes olhos azuis cheios de lágrimas. “Diga à sua mãe que hoje você vai comer conosco, por isso não se atrase. Sua avó está assando uma grande torta de pêssego e vai ficar brava se não estivermos à mesa na hora.” - Ernest Shubird, cortesia do Guideposts *****
O melhor jeito é com amor É isso que Deus tem, paciente e amorosamente, tentado nos ensinar o tempo todo: a fazer as coisas com a motivação certa, por amor. E, seguindo o exemplo de Deus, nós também deveríamos tentar persuadir os outros a fazer as coisas certas, por amor. Certamente, Deus tem que ter muita paciência e amor conosco, por isso deveríamos ter muita paciência e amor para com os outros!
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Esteja agradecido pelos acalentos da mamãe, e pelas vezes que o ninou. Pelo que parece, todo esse carinho ajudou a fazer de você alguém mais inteligente. Pesquisadores canadenses sugerem que o acalento materno estimula as conexões neurológicas do cérebro dos bebês e melhora o aprendizado.Crianças tratadas assim obtiveram mais tarde melhores resultados em testes de inteligência e memória. “Carinho é parte da natureza, não se separam”, disse Michael Meaney da Universidade de McGill, que conduziu o estudo. “A atividade dos genes é sempre influenciada pelo meio ambiente. E para um bebê, o fator mais importante do meio ambiente é a mãe.” Sociólogos dizem que as experiências contribuem para explicar as influências da relação biológica entre a mãe e criança. “Quando as mães pegam seus nenês bem pequenos no colo, os abraçam e tocam, isso causa uma reação neles. Seu cérebro cresce e é importante para se desenvolver uma relação de confiança.” Acompanhe-me a uma sessão num tribunal no nordeste dos Estados Unidos, onde vemos um rapazinho de uns 16 anos de idade acusado de roubar um automóvel, diante do juiz esperando a sentença.
Sentada ali perto, a mãe chora incontrolavelmente, tendo acabado de ouvir a declaração do promotor de que o jovem infrator tem sido um transtorno constante para a comunidade. O delegado de polícia anteriormente afirmara que o rapaz já fora levado à delegacia em diversas ocasiões por furto de frutas, por quebrar janelas e cometer outros atos de vandalismo. Agora o juiz, severo e frio, olhando por cima de seus óculos, lança uma avalanche de palavras duras contra o jovem, mencionando-lhe as graves conseqüências da sua delinqüência. Cada palavra do severo juiz o acerta como uma chibatada, censurando sem misericórdia o réu por sua conduta irresponsável, aparentemente procurando no seu vocabulário as palavras mais cruéis que possa encontrar para humilhá-lo. Mas o rapaz insolente encara o juiz sem se preocupar com as conseqüências ou se deixar intimidar pela bronca dolorosa. Com os lábios cerrados e os olhos lançando faíscas ele enfrenta o seu perseguidor. Quando o juiz pára um pouco para deixar suas palavras surtirem efeito, o rapaz o olha direto nos olhos e diz entre dentes: “Eu não tenho medo de você.” O juiz então, vermelho de raiva, inclina-se sobre a sua mesa e replica asperamente out: “Acho que a única língua que você entende é seis meses num reformatório.” “Pode me mandar pra lá que eu não estou nem aí”, grunhe o rapaz. Todos na sala estão tensos e entreolham-se, abanando a cabeça como se não houvesse esperança. “Esse menino é um caso perdido!” — comenta um policial. Todas as injúrias lançadas contra o rapaz só servem para incitar nele ainda mais ódio e ressentimento. A cena assemelha-se à de um leão enjaulado sendo cutucado pelo domador com um pau pontiagudo, o que instiga ainda mais a sua fúria. Nesse momento o juiz repara entre os presentes o jovem superintendente de um centro rural para recuperação de rapazes problemáticos numa cidade vizinha, a “Fazenda do Preceito Áureo”. “Sr. Weston,” diz ele resignado e num tom cansado, “o que o senhor acha deste rapaz?” O senhor interpelado aproxima-se com uma autoridade que logo gera respeito, e ao mesmo tempo com um olhar tão doce que demonstra que ele realmente entende o que se passa com os rapazes. — Meritíssimo — ele diz mansamente — esse rapaz não é difícil. Apesar da aparência durona ele está morrendo de medo e profundamente magoado. Na minha opinião ele nunca teve uma oportunidade e tem vivido desnorteado, principalmente por nunca ter sentido o amor de um pai ou ter tido uma mão amiga que o guiasse. Gostaria que ele tivesse a oportunidade de demonstrar o seu verdadeiro valor.” Fez-se silêncio no tribunal por um momento, quebrado então por um choro sufocado — não da mãe, mas do rapaz, que, totalmente desarmado pelas compreensivas e solidárias palavras do Sr. Weston, deixou cair os ombros e abaixou a cabeça, começando então a chorar. Uma palavra gentil tocou fundo no rapaz, sendo que meia hora de acusações só serviram para aumentar o seu ressentimento. O juiz tosse e ajeita nervosamente os óculos para esconder o constrangimento. O delegado de polícia que testemunhara contra o rapaz sai discretamente da sala, seguido do promotor. Após um momento de deliberação, o juiz se dirige ao Sr. Weston: — Se o senhor acha que pode fazer algo pelo rapaz, suspenderei a sentença e o colocarei sob a sua guarda. Conclusão, o rapaz ficou sob os cuidados do Sr. Weston e a partir dali nunca mais causou problemas. A atitude amistosa daquele que o defendera no tribunal determinara um novo rumo para a sua vida, ajudando a revelar as virtudes de caráter que em princípio ninguém achava que sequer existiam. — Adaptado de Clarence Westphall Torne o seu amor visível Uma das coisas mais importantes que se pode dar aos filhos é o amor expresso em atitudes, um amor garantido. Além de saberem que você os ama, precisam sentir e ver esse amor expresso nas suas vidas. Expressar amor provendo casa e comida muitas vezes perde o seu efeito. Os filhos não vêem os sacrifícios nem entendem como você, na função de pai ou mãe, estruturou sua vida para atender às necessidades físicas deles. Sendo assim, necessitam ver o amor espiritual, emocional e pessoal, pois é o que criará um laço de amor e confiança. Crie oportunidades de aproximação Amor anseia pela oportunidade de ser expresso. Se você estiver imbuído de um amor mais profundo pelos seus filhos, eles perceberão e surgirá a oportunidade de uma aproximação. Seus filhos dirão: “Pai, o senhor quer brincar comigo?” “Mãe, vou te mostrar o que fiz na escola hoje.” “Mãe, o que a senhora acha de eu usar esta roupa para a festa?” “Pai, pode me ajudar a consertar isto?” Procure as oportunidades. Talvez elas não venham como você havia antevisto e possivelmente vão exigir mudanças na sua agenda. Entretanto, quando seus filhos virem e entenderem que você deseja participar da vida deles, ficarão felizes pela sua dedicação, como a de um amigo que quer ajudá-los. Pode começar simplesmente assistindo TV com eles, mas não pare por aí: vá a lugares onde eles gostam de ir e depois converse a respeito do passeio. Descubra do que eles mais gostaram e qual foi sua impressão. Talvez vocês tenham opiniões diferentes, mas não tente forçar a sua. Esteja disponível quando eles precisarem de você Veja como as coisas são no momento, o que você e eles fazem à noite, e como passam o fim-de-semana. De que outras formas a sua vida pode fazer contato com a de seus filhos? Será que é possível harmonizar as suas atividades com as deles para que coincidam com mais freqüência? Procure aquilo que podem ter em comum e atividades que possam realizar juntos. Disponibilize-se em amor. Faça isso de forma tal que eles não pensem que você está querendo bisbilhotar, dar um sermão, censurar sua conduta ou instituir mais regras e instruções. Simplesmente faça o papel do amigo, de alguém que os apóia e com quem podem contar. O seu filho tem interesse por algum esporte? Há alguma modalidade artística que interesse à sua filha? De que forma você pode se envolver nisso? Identifique as áreas de interesse dos seus filhos e veja quais interesses e experiências podem compartilhar. Aprenda a arte de ouvir Uma das formas principais de ajudar os seus filhos é escutando-os. Aprenda a escutar de verdade. Quando perguntar a um deles: “Como foi a aula?”, pare e escute como foi seu dia. Quando lhes forem apresentados problemas, você não precisa sempre fazer um comentário na hora. Ao invés de julgar, pare para pensar ou orar por uma solução. O principal é ser um bom ouvinte e oferecer amor, encorajamento e apoio. O melhor sistema de segurança O que muitas crianças precisam é simplesmente de um firme alicerce de amor e aceitação por parte dos seus pais. Isso age na vida delas como um amortecedor de choques e lhes dá a segurança que ajudará a mantê-las longe de perigo e más influências, e até mesmo da dor de ser rejeitado pelos amigos. Nesses momentos, o seu amor e aceitação será para eles uma rede de proteção. Se os crianças souberem que apesar de seus erros ou atos insensatos você não os rejeitará, eles vão procurá-lo, e isso criará o laço que você tanto deseja. Eles precisam saber que, não importa o que façam, você sempre os amará. Precisam saber que podem sempre conversar com você, mesmo que não concorde. Mesmo que não concorde. Mesmo que considere algo que eles fizeram um grande erro, ainda é o pai deles, sempre os amará e podem sempre procurá-lo. Mesmo se a vida virar um inferno, seus filhos saberão que podem sempre contar com o seu amor. Extraído do livro "Adolesciência" por Derek e Michelle Brookes. © Aurora Productions. Usado com permissão.
Ser mãe é muito mais do que ter um filho! Precisa uma mãe de verdade para cuidar das crianças e dar conta de todo o trabalho que isso envolve — e é trabalho em tempo integral! A maternidade é provavelmente uma das missões mais difíceis do mundo e que raramente recebe o devido valor. É impossível para quem nunca fez o trabalho de uma mãe entender a sua complexidade e importância! Exige grande fé e muito, mas muito esforço. Mesmo com todas as conveniências da vida moderna que aliviam a carga do cuidado da casa, cuidar de crianças ainda é um trabalho em tempo integral! Uma mãe precisa da força de Sansão, da sabedoria do rei Salomão, da paciência de Jó, da fé de Abraão, da perspicácia de Daniel, da habilidade administrativa e coragem do rei Davi. Ele foi um lutador e ser mãe é uma grande luta. E, sem a menor dúvida, é também preciso o amor de Deus! A maternidade é a maior vocação de todas! São as mães que moldam o futuro, e elas definem o mundo de amanhã a partir da maneira como criam seus filhos. Os filhos nos fazem levar a vida a sério, inspiram-nos a ser bons e a fazer o bem. Acordam-nos para a necessidade de sermos um exemplo e ensinar-lhes a trilhar o caminho que devem seguir. Passamos a entender a grande responsabilidade de termos a vida de uma criança nas mãos, sabendo que ela será o que dela fizermos. A maior influência na sua vida no final de tudo serão provavelmente os seus filhos. Os psicólogos dizem que as crianças aprendem mais nos primeiros cinco anos do que em todo o resto da sua vida. Essa primeira fase é extremamente importante. Os pais não podem esperar até os filhos completarem cinco anos, porque cada dia é importante. Eles são responsáveis em garantir que seus filhos não apenas tenham o que comer e vestir, que estejam protegidos, durmam bem e se mantenham fisicamente saudáveis, mas também que sejam educados, ensinados, intelectualmente estimulados e espiritualmente inspirados. Não há como enfatizar o suficiente a importância das crianças para o futuro ou quão essencial é o trabalho de uma mãe. Mães, Deus as abençoará por tudo o que derem de si por essas preciosas e eternas dádivas vindas de Suas mãos: os filhos. Na verdade, Ele com toda certeza as está abençoando diariamente de maneiras que os outros não podem sequer imaginar! Eduque seus filhos para que sigam o caminho certo e, quando crescerem, não se afastarão dele. (Provérbios 22:6). Quando forem adultos, seus filhos ficarão muito gratos por terem tido uma mãe de verdade! Denis Donovan, médico, Centro Infantil para Desenvolvimento Psiquiátrico
Está cansado de tentar fazer seus filhos se comportarem? Talvez o problema seja uma simples falha na comunicação. • Não use uma pergunta quando deveria dar uma ordem. Pais muitas vezes fazem perguntas aos filhos, quando deveriam dizer-lhes o que fazer. • Não faça uma pergunta “não objetiva”—uma pergunta que não reflita o que você quer que a criança faça. Exemplo: Uma mulher que quer que o filho pare de empurrar caixas de um lado para o outro numa loja de brinquedos, pergunta: “Você quer levar uma surra?” A criança continua fazendo o mesmo. Mais alto, ela diz: “O que é que eu acabei de dizer?” A criança continua não reagindo. A criança não está relacionando a pergunta dela com as ações dele. Ela deveria dizer claramente o que quer que ele faça: “Pare de empurrar essas caixas, por favor.” • Não faça perguntas negativas que convidem a criança a dar respostas negativas. Exemplo: Se perguntar ao seu filho: “Você não pode limpar o seu quarto?” é provável que ele ou ela responda com um simples “Não.” Ou talvez ele pense: “Posso. Mas não quero.” Mais uma vez, diga simplesmente: “Faça o favor de limpar o seu quarto.” • Não termine as frases com “está bem?” ou “tudo bem?” quando os pais dizem isso, estão querendo saber se a criança os ouviu. “Calce as botas, está bem?” ... “Vamos sair em breve, está bem?” Mas a criança pensa que você está pedindo a sua permissão. Diga simplesmente o que você quer que a criança faça: “Faça o favor de calçar as botas.” • Não fale usando “nós”. Quando você usa nós, está tomando responsabilidade pelo comportamento que está querendo que mude. Quando a criança ouve nós, acha que não lhe está sendo exigido que aja. Por exemplo: “Daqui para a frente nós vamos melhorar no nosso dever de casa.” “Vamos pôr o lixo pra fora?” Use “você” quando quiser que o seu filho assuma responsabilidade. • Descreva exatamente o que está incomodando você, para que o seu filho assuma responsabilidade. Exemplos: Em vez de dizer: “foi um dia horrível”, diga “você comportou-se mal o dia todo.” Em vez de dizer, “Foi uma das experiências mais horríveis que já tive”, diga “Quando você faltou ao respeito à sua professora durante a reunião de pais e professores, eu fiquei muito envergonhada.” Se seus filhos foram educados desde cedo para viverem prudentemente, respeitarem os outros, obedecerem, disciplinarem-se e seguirem as regras estipuladas, serão mais felizes, melhor ajustados, mais realizados no caminho que escolherem. Aqueles que não aprendem estes princípios básicos são pessoas mais egoístas quando crescem, mais exigentes e menos felizes com a vida, pois têm que aprender da maneira difícil que as regras são para serem obedecidas e que existem conseqüências quando elas são quebradas.
Ensinar seus filhos a obedecer e a viver de uma maneira amorosa não é algo que acontece de um dia para o outro. Mas como custa tanto — seu tempo, suas forças, sua capacidade de suportar, sua paciência, sabedoria, amor, perseverança, continuar mesmo quando é difícil — é um dos presentes mais preciosos que podem dar aos seus filhos. Prepara-os para a vida. Toma o barro maleável da sua vida e lentamente, suavemente, dia a dia, o molda em algo útil. ****** Quer uma ótima maneira de ensinar seus filhos a terem auto-controle? Ensine-os a trabalhar. A vida pode sem dúvida ter suas partes difíceis, mas não ensinar o valor do trabalho às crianças agora, pode tornar as coisas ainda mais difíceis para elas mais tarde. É que as crianças que sabem trabalhar têm mais facilidade de controlar seus impulsos, de manter a mente na meta até uma tarefa ser terminada, e entender a conexão entre esforço e oportunidade. Portanto, ensine seus filhos a trabalhar, ficarão felizes por você ter feito isso. - Mark Merrill, O minuto da Família Você ficaria surpreso se soubesse como, muitas vezes, as crianças podem ser maravilhosamente surpreendentes! Pode ser difícil entender tudo que fazem e por que parecem se comportar mal ou contrariar suas expectativas de propósito. Às vezes, é quase impossível saber o que se passa em suas mentes, porque suas ações contradizem suas instruções ou o que você considera correto. Observará, entretanto, que, apesar do mau comportamento, elas têm um bom coração, principalmente se foram criadas corretamente e ensinadas a amar e a se importar com os outros. As crianças não vêem as coisas como os adultos, algo que não pode ser esquecido quando o seu pequeno tem uma queda para se meter em encrencas. Estão descobrindo a vida e, às vezes, o que para você parece um óbvio “não”, pode não ser tão claro na mente da criança. Por essa razão, talvez seja necessário lhes explicar por que não devem tocar algo ou reagir de uma determinada maneira. Todo dia é uma experiência de aprendizado para elas e vocês, pais, são os professores que lhes ensinam hoje coisas pequenas que vão determinar outras maiores no futuro. É preciso amor, compreensão, fé e paciência para educar os filhos. É preciso ver neles o que podem ser e seu lado bom, mesmo quando parecem ter inclinação para causar problemas. Se investirem tempo para se dedicarem aos seus filhos e lhes ensinarem a diferenciar o certo do errado, o fruto do que semeiam em suas vidas aparecerá. Seus filhos podem passar por tempos difíceis, mas se o seu amor e apoio forem constantes e mantiverem no seu relacionamento com eles um bom padrão de certo e errado, a recompensa virá, mesmo que haja momentos ocasionais de incerteza. Se continuarem orientando-os na direção certa em amor, a boa vontade sempre vencerá e, talvez, quando menos se espera. Como ensina o provérbio: “Instrui o menino no caminho em que deve andar e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. A educação dada às crianças vai ter seu retorno no futuro. A generosidade não apenas se manifestará em algum momento no futuro, mas vocês verão seus frutos no dia-a-dia, bastando para isso estarem atentos a eles. Não se precipitem em suas conclusões, mas vejam pelos olhos da fé e das possibilidades, e seus filhos poderão surpreendê-los! © TFI. Usado com permissão. Pam Farrell, O Tesouro Dentro do seu Filho Como conseguir que o seu filho ou filha “cumpram” com as tarefas que lhe foram delegadas? Seguem-se algumas idéias de mães que já enfrentaram esse dilema: • Motivador Magnético: No nosso Lar, cada manhã eu coloco um imã com as responsabilidades das crianças no lado esquerdo da geladeira. Quando acordam, cada criança vai ver o que precisa fazer antes de ir para a escola ou saírem para brincar. Quando terminam a tarefa, mudam o imã correspondente para o lado direito da geladeira, o lado das tarefas terminadas. Os imãs são fáceis de fazer. Para os que não lêem, gravuras, símbolos ou simplesmente desenhos podem dar a orientação necessária. Se a criança fizer seus próprios imãs, será ainda maior a motivação de realizar a tarefa e mover os imãs. • Ajude-as a florescer: Escreva as responsabilidades em palitos de picolé, e cada dia peça às crianças para escolher um ou mais. É ótimo para tarefas rotineiras como pôr ou tirar a mesa, lavar louça, etc. Uma mãe fez flores para colocar em cima de cada palito de picolé. Esse vaso de “flores” fica em cima da mesa de jantar, para lembrá-la de incluir as crianças. • A grande recompensa: Quando os meus filhos eram menores, eu os motivava deslocando bolinhas de gude do jarro triste para o jarro feliz cada vez que faziam algo que fizesse a Mamãe, o Papai ou Deus feliz. Ou pode ser uma recompensa relacionada com ir para a cama, como por exemplo uma lanterna para ler debaixo das cobertas. Tem uma mãe que gosta de cantar uma canção sobre as coisas mais importantes do dia de seus filhos, enquanto faz festinha nas suas costas. Outra, no final do dia, faz perguntas aos filhos para encorajá-los a conversar. Outra versão disso é dar “Cartões Super Garotos”. Dê os cartões como recompensa e incentive-as a colecionarem os cartões e depois trocá-los como fariam num parque de diversões. Os cartões podem ser usados para alargar a concentração da criança, tendo como meta trocar os cartões por itens que precisam de cartões maiores, e assim aprenderem a aguardar a recompensa, uma qualidade que as ajudará a atravessar melhor os anos da adolescência. • Faça um jogo com isso: Eu usava jogos para motivar os meus filhos, à semelhança de outra mãe que usava um despertador e fazia da limpeza uma corrida. A chave para fazer disso um motivador estratégico é deixar a criança escolher o que fazer durante esse tempo especial. Se estiver trabalhando numa atitude importante ou grande mudança de comportamento, a cenoura tem que ser grande o suficiente para ele ou ela querer continuar a tentar. • Estátua: Experimente o jogo da estátua quando quiserem que as crianças “resolvam a situação” nas brigas entre irmãos. Quando surge um conflito, a minha amiga Tracy grita “Estátua” e todo mundo tem que parar exatamente onde se encontra (e o que estiver fazendo). Ninguém pode se mexer até o conflito estar resolvido. Outra mãe senta todo mundo na mesa antes da refeição; todos compartilham o que os está incomodando, e o que gostariam que fosse feito para resolver a situação. Ninguém pode comer até estar tudo resolvido. Outra amiga minha, quando ouve alguém fazer um comentário negativo, pede para o acusador fazer dois elogios por cada comentário negativo que fez. • Boletins da vida prática: A mãe de uma criança com necessidades especiais e que tem dificuldades de aprendizado, dá um Boletim da Vida Prática para o filho quando saem os boletins escolares. Ela lhe dá “A” nas áreas em que ele é bom: amabilidade, construir com Legos e compartilhar. Em outro sistema de recompensas com princípios mais cristãos, é dado à cada criança um gráfico de pontos em que ela não só ganha pontos por tirar boas notas e terminar suas tarefas, mas também por demonstrar traços de caráter positivos como respeito, boas maneiras e compaixão. • Bom dia: Jenny dá bom-dia aos seus filhos com a seguinte musiquinha: “Bom dia, querido Deus, este é o Seu dia. Sou sua filha, me ensine a Lhe agradar com muita alegria.” Use as manhãs de aniversário para aumentar a auto-estima. Shawana deita-se com seus filhos aniversariantes e relata a história do seu nascimento, e como ficou feliz de Deus lhe ter dado esse presente tão maravilhoso! • Recompense o crescimento com oportunidades para crescer: Nancy recompensava suas crianças por memorizarem com “viagens misteriosas” da família ao zoológico, à livraria ou outros lugares educativos e divertidos. • Você consegue: A garotinha de Jaime ficava muito nervosa de ficar sozinha uma hora durante a Escolinha Dominical, então a mãe começou a dizer-lhe: “Eu sei que você vai se divertir muito. Sei que não vai chorar. Sei que vai ser boazinha e que a professora vai me contar ótimas coisas sobre você e que você foi uma boa ajudante.” Pelo fato de dizer essas coisas positivas para a garotinha antes dela ir, a menina começou a querer freqüentar a Escola Dominical. |
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