Clare Parker (As informações contidas neste artigo foram tirados do livro Bebês são Gênios, do Dr. Makoto Shichida, fundador de mais de 350 academias para crianças em idade pré-escolar no Japão.) Outro nome para o hemisfério direito do cérebro é cérebro imagem. De acordo com o Dr. Makoto Shichida, é a parte do cérebro com a qual “vemos” quando estamos imaginando ou sonhando. Além disso, o cérebro direito consegue criar imagens mentais das informações recolhidas das células do corpo, que é a base da percepção extra sensorial. Ter memória fotográfica permite acesso imediato à informação guardada na memória. A pessoa com memória fotográfica consegue se lembrar de qualquer informação de qualquer livro que leu ou página que tenha visto. Cada página pode ser vista numa tela de sua mente como se fosse uma foto. Como os hemisférios direito e esquerdo do cérebro funcionam como opostos, também se complementam. O cérebro esquerdo é consciente e lógico, assimila informação lentamente e gosta de repetição. O cérebro direito é subconsciente e intuitivo, assimila informação rapidamente e não quer repetição. Apresentar informação lenta e repetidamente exercita o cérebro esquerdo, enquanto que informação em flashes dada a uma criança estimula o cérebro direito. Aos seis anos de idade, o cérebro esquerdo é dominante, mas antes dos seis, há uma vasta gama de oportunidades onde o cérebro direito é dominante. Shichida diz que apresentar grandes quantidades de informação rapidamente para bebês, toddlers e pré-escolares estimula o cérebro direito e pode ativar a memória fotográfica. As pesquisas mostram que as crianças pequenas se beneficiam de cartões relámpagos como fonogramas, cartões de palavras e pontinhos matemáticos, se as sessões forem felizes, descontraídas e breves, e os cartões apresentados de forma rápida. O material pode sempre ser novo e interessante com diferentes gravuras, palavras, fatos ou problemas. Se quer que seu bebê desenvolva memória fotográfica, aumente a capacidade de leitura, aprenda vários idiomas e tenha capacidade de calcular como um computador, tente mostrar cartões com fonogramas, palavras e pontinhos matemáticos!
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O programa The World News Tonight com Peter Jennings apresentou uma reportagem sobre “Alcançar as Crianças.” Um estudo de vinte e cinco anos publicado na Carolina do Norte encontrou um potencial tremendo ao trabalhar com crianças bem pequenas, chegando a começar com bebês de seis semanas de idade. O estudo começou no início da década de 70 com a pergunta: Será que as crianças de famílias pobres sem instrução, podem aprender desde pequenas a se saírem bem na escola? A resposta ficou além das expectativas. Craig Ramey, fundador do estudo declarou: “É possível alterar de modo fundamental o curso de vida das crianças se lhes dermos uma boa educação desde pequeninas, bom apoio familiar e bom cuidado em termos de saúde.” Fizeram treinamento em creches com vídeos sobre como trabalhar com crianças dos quatro meses aos cinco anos de idade. O programa incluía introdução à Linguagem, Matemática e leitura, com reforço diário, suplementado por boa nutrição. O trabalho de vinte e cinco anos mostrou que essas crianças ficaram acima da média de seus colegas, começando na escola primária, e tiveram maiores chances de irem à universidade, e trabalharem numa atividade de capacitação especializada. O estudo mostra benefícios da educação desde a tenra idade, começando na primeira infáncia, enquanto que os benefícios gerados de outros programas em que as crianças começam mais tarde, se acabam quando a criança fica mais velha. (AP) Segundo a Dra. Roni Leiderman, as primeiras três semanas de vida são um período ótimo para o desenvolvimento emocional e intelectual de uma criança. “O seu bebê nasce pronto para aprender. O quanto ele aprende depende de você”, ela disse. Estudos demonstram que bebês que não recebem estímulo nos primeiros 18 meses de vida têm um cérebro de 20 a 30% menor do que aqueles que receberam estímulo através da interação com os pais. Ela sugere várias maneiras de ajudar o bebê a se desenvolver melhor:
Redbook Apesar de não ser possível proteger as crianças de todas as enfermidades, pode-se tomar medidas simples e comprovadas pela medicina para ajudar a reforçar o seu sistema imunológico. De acordo com o Dr. Jack Newman, pediatra do Hospital of Sick Children em Toronto, os maiores níveis de anticorpos passados para bebês que mamam no peito encontram-se na verdade no colostro, que é um líquido ralo e amarelado producido pelos seios nos primeiros dias de vida da criança. O colostro contém vários anticorpos que atacam especificamente os germes mais comuns com os quais os recém-nascidos têm contato. Contém também interferom, um químico natural que ataca vírus. E o leite do peito contém certas propriedades que podem ajudar o sistema imunológico do bebê a amadurecer mais rápido. Na verdade, um estudo feito na Inglaterra mostra que amamentar no peito por 13 semanas deixa o bebê imune a muitas infecções por quase um ano. Ensine os seus filhos a lavarem as mãos regular e corretamente, principalmente antes de comerem e depois de irem ao banheiro. Muitas doenças comuns como gripes, resfriados, diarréias e conjuntivite espalham-se por mãos contaminadas. Não corra para dar antibiótico. Quanto mais antibiótico a criança tomar, maior a chance de ser infectada com micróbios mais resistentes. Só na última década, 40% dos micróbios conhecidos que normalmente causam infecções nos ouvidos ficaram resistentes à penicilina e a outros antibióticos, e a maioria dos peritos acredita que isso é devido ao uso excessivo dessas drogas. Dê bastante cantalupo (melão pequeno, redondo, de polpa alaranjada) para a criança, pois é rico em vitamina C, e beta caroteno, uma importante fonte de vitamina A, as duas no topo da lista de nutrientes que acredita-se desempenham um papel importante no sistema imunológico. E também uma boa dose de canja tradicional, com cenoura, aipo, cebola, salsinha, alho e temperos, também ajuda a afastar males menores. Elizabeth Pantley, tirado da web
O ritual da troca de fralda A posição do pai/mãe e do bebê durante a troca de fralda é perfeita para gerar uma experiência de conexão entre eles. Você se debruça sobre o bebê, e o seu rosto está à distáncia perfeita para ter um contato e comunicação visuais. E mais, essa oportunidade de ouro se apresenta muitas vezes cada dia; não importa quão ocupados ambos estejam, vocês têm alguns momentos para uma conexão tranqüila. É um ritual muito valioso para ser tratado como uma simples manutenção. Aprender sobre o seu bebê A troca de fralda oferece uma oportunidade perfeita para que você realmente absorva as sugestões e sinais do seu bebê. Você aprenderá como o seu pequeno corpo funciona, o que faz cócegas nele, o que causa aqueles pequenos arrepios. Ao levantar, mover e tocar o seu bebê, as suas mãos aprenderão o “mapa” do seu corpo, e o que é normal para ele. Isso é importante porque o capacitará a decifrar facilmente quaisquer mudanças físicas que requeiram atenção. Desenvolver confiança As trocas de fralda regulares criam um ritmo no mundo de seu bebê, e permitem o sentimento de que o mundo é seguro. São episódios regulares e constantes em dias que nem sempre são previsíveis. Os seus toques amorosos ensinam ao seu bebê que ele é valioso, e o seu cuidado gentil o ensina que ele é respeitado. Uma experiência de aprendizado para o seu bebê O seu bebê aprende bastante durante as trocas de fralda. É um dos poucos momentos no qual ele vê o próprio corpo sem roupas, e quando pode sentir os seus movimentos por completo, sem um chumaço de fralda entre as pernas. O tempo sem a fralda é uma ótima chance de ele alongar os seus membros e aprender como se movimentam. Durante a troca, o seu bebê também é um público cativo à sua voz, então pode se concentrar no que você está dizendo e como está dizendo — um importante componente no seu processo de aprendizagem da linguagem. Da mesma forma, por uns poucos momentos preciosos, você é o seu público cativo, então pode se concentrar no que ele está dizendo e como está dizendo — crucial para o desenvolvimento do seu relacionamento. O que o seu bebê pensa e sente Muitos bebês ativos não se importam se a sua fralda está suja. Eles estão muito ocupados para se preocuparem com assuntos tão triviais. Pode ser importante para você, mas não é uma prioridade para ele. A assadura em decorrência da fralda, ou fraldas desconfortáveis (tamanho ou caimento errado) podem fazer o seu bebê temer as trocas de fraldas, então verifique isso primeiro. Assim que tiver certeza que todas as questões práticas foram verificadas, faça alguns ajustes nesse processo inevitável para torná-lo mais agradável. Respire fundo Dado o número de fraldas que tem que trocar, é possível que aquilo que era uma experiência agradável para você tenha se tornado uma rotina, ou até pior, algo chato. Quando os pais vêem a troca de fraldas como algo desagradável e sem sentido, não é nada divertido para o bebê. Tente reconectar-se com a experiência conectiva que a troca de fralda pode ser — um momento de calma em um dia ocupado, quando você desfruta de passar um tempinho com o seu bebê. Divirta-se Esse é um ótimo momento para cantar canções, assoprar a barriga, ou fazer um pouco de cócegas e brincar. Divertir-se um pouco pode ajudar tanto você como o bebê a gostar um pouco mais desse momento. Um jogo que não perde a novidade por bom tempo é “escondi a fralda”. Coloque uma fralda nova na cabeça, no ombro, ou a enfie na blusa e pergunte: “Cadê a fralda? Não consigo encontrá-la!” Um jeito divertido de jogar é dar à fralda um nome ou uma voz tola, e usá-la como um fantoche. Deixe a fralda chamar o bebê para o trocador e “falar” com ele ao trocá-lo. (Caso se canse de fazer a fala do Sr. Fralda, lembre-se então como era antes de tentar essa idéia.) Use distração Mantenha uma lanterna com os seus suprimentos de troca, e deixe o bebê brincar com ela enquanto o troca. Algumas lanternas infantis têm um botão para mudar a cor da luz, ou a forma do raio de luz. Chame a lanterna de “lanterna da fralda”, e guarde-a quando tiver terminado. Pode ser que encontre um tipo diferente de brinquedo que agrade o seu pequeno, ou até mesmo uma cesta com pequenos brinquedos interessantes. Se os reservar apenas para a troca de fralda, eles podem continuar sendo “novidade” por um bom tempo. Tente mudar a fralda com a criança “de pé” Se a fralda do bebê estiver apenas molhada (não muito suja), experimente trocá-lo rapidamente de pé. Se estiver utilizando uma fralda de tecido, prenda-a com um alfinete de um lado da perna, para que possa vesti-la como uma calça, ou opte por fraldas pré-ajustadas, que não requeiram alfinetes. Mary VanClay, site do Babycenter
Os toddlers nem sempre escutam. Na realidade, nessa idade, eles precisam que vocês lhes ensinem a prestar atenção. Mas freqüentemente, os pais dizem algo 10 vezes, e só depois começam a contar para dar um castigo. O que acontece, é que isso condiciona a criança a não escutar até à 10a vez. Ao não escutar, a criança está conseguindo a sua atenção (embora pegar no pé não seja a melhor forma de atenção). Mas, ser um bom ouvinte ajuda seu filho a aprender melhor, prestar atenção a sinais de perigo, interagir melhor com você, seus professores e outros adultos que se espera que ele respeite, e a fazer melhores amigos. Existem muitas estratégias simples que, quando seguidas consistentemente, ensinarão aos toddlers aptidões que eles precisam para ser bons ouvintes. E nunca é cedo demais para começar a ensinar o seu filho. Um toddler talvez não escute tanto como uma criança de cinco anos, mas ainda tem bastante capacidade de escutar. * Abaixe-se ao nível deles. Como todos os pais descobrem, mais cedo ou mais tarde, gritar lá do alto (e muito menos do outro quarto) raramente tem o efeito desejado. Ajoelhe-se ou pegue seu filho, para que possa olhar nos seus olhos e captar sua atenção. Ele escutará com muito mais atenção se você sentar do lado dele à mesa do café da manhã enquanto lhe diz para comer o mingau, ou sentar na cama dele enquanto diz que vai desligar as luzes. * Seja claro. Fale o que está querendo comunicar com clareza, de forma simples e com autoridade. A criança vai desligar se você ficar falando a mesma coisa por muito tempo. É difícil ela pegar o ponto de uma mensagem longa do tipo “Está muito frio lá fora e você tem andado doente, portanto quero que vista seu casaco para irmos na loja.” Mas, não dá lugar a mal entendidos se você disser “está na hora de ir pegar o seu casaco”. Também não faça uma pergunta se não é para seu filho ter uma opção. “Suba no assento do carro” tem muito mais impacto do que “Sente-se no seu assento, está bem, querido?” * Cumpra o que diz com prontidão. Deixe claro que está falando sério, e não faça ameaças ou promessas sem as cumprir. Se disser ao seu filho de dois anos “Você precisa tomar leite”, não recue cinco minutos depois e o deixe tomar suco de fruta em vez do leite. Se o avisar que vai ficar sentado se bater no irmão, faça exatamente isso quando ele errar. Certifique-se que seu cónjuge e pessoas chegadas conhecem suas regras e as seguem igualmente, para que nenhum atrapalhe o outro. Além disso, cumpra o que diz prontamente. Você não deveria ter nunca que gritar cinco vezes para uma criança “Não atravesse a rua correndo” antes dela obedecer. Do mesmo jeito não caia na armadilha de repetir instruções menos importantes do tipo “Por favor, coloque o seu copo na mesa” repetidas vezes antes de esperar que a criança obedeça. Segure gentilmente na mão da criança para ela colocar o copo na mesa, para que saiba exatamente o que você quer que ela faça. * Reforce a sua mensagem. Muitas vezes, depois de dar uma instrução, tem outras mensagens que ajudam muito, especialmente se estiver tentando tirar a criança de uma atividade na qual está muito interessada. Diga: “É hora de ir para a cama!” e depois dê uma ajudinha visual (acendendo e apagando a luz várias vezes), uma dica física (colocar a mão no ombro da criança para desviar a sua atenção da boneca e fazer com que preste atenção em você), e uma demonstração (conduzi-la à cama, puxar as cobertas para trás e afofar o travesseiro). * Dê um aviso. Avise a criança com antecedência antes de uma grande mudança, especialmente se ela estiver toda feliz brincando com seus brinquedos ou com um amiguinho. Antes de sair, diga: “Vamos sair daqui a alguns minutos. Quando eu a chamar, é hora de sair da caixa de areia e lavar as mãos.” * Dê uma instrução realista. Se disser a uma criança de dois anos para arrumar os brinquedos, ela vai olhar em volta do cómodo e ficar desconsolada. Dê uma tarefa realista do tipo “Vamos guardar os blocos amarelos”. Faça disso uma brincadeira. “Muito bem, agora vamos guardar os blocos azuis.” * Motive. Gritar ordens pode produzir resultados em algumas crianças, mas nenhuma vai gostar. A maior parte das crianças reage melhor quando as tratam com confiança e bom humor. Por exemplo, de vez em quando faça uma voz diferente ou uma música para dar a mensagem que pretende. Por exemplo, pode cantar. “A hora de escovar os dentes é agora” com a música de “A Hora de ser feliz é agora”. Enfatize os benefícios de obedecer em vez de apenas o que precisa ser feito (“Escove os dentes e depois pode ir colocar a sua camisola favorita” em vez de “Você tem que escovar os dentes senão vai ficar com cáries” ou “Vá escovar os dentes AGORA!”) Elogie a criança quando tiver terminado de escovar os dentes. O bom humor, afeição e confiança que transmite ao seu filho quando fala com ele deste jeito vai fazer com que queira conversar com você, porque saberá que você o ama e o considera especial. Este é um aspecto importante até mesmo das estratégias que requerem firmeza. Dar instruções diretas e com autoridade não quer dizer que tenhamos que agir zangados. Essas mensagens são muito mais poderosas quando acompanhadas por um abraço ou um sorriso. Assim, a criança aprende que vale a pena prestar atenção em você. * Seja um modelo de bom comportamento. Crianças em idade pré-escolar prestam mais atenção se vêem que você também escuta. Crie o hábito de escutar o seu filho com tanto respeito como você escutaria um adulto. Olhe para a criança quando a estiver escutando, responda educadamente, e sempre que possível deixe ela terminar sem interromper. Por mais difícil que pareça quando você está fazendo o jantar e o seu toddler parece estar com a corda toda, tente não ir embora nem lhe virar as costas enquanto está falando. Como acontece com muitos outros comportamentos, o velho ditado “Faça como eu digo, não como eu faço” não tem valor para ensinar seus filhos a escutar. |
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