Julie Buhring
Outro dia eu estava conversando com algumas amigas sobre o concurso de beleza de Miss Mundo, e uma das várias perguntas feitas às candidatas pelos jurados me levou a uma reflexão. A pergunta era: “Quem é o seu modelo de pessoa ou quem é a pessoa que você mais admira?” Qual seria a minha resposta se me perguntassem isso? Será que eu diria madre Teresa de Calcutá, ou Florence Nightingale, ou alguém mais que já inspirou milhares de pessoas ao redor do mundo devido à sua abnegação e serviços prestados ao ser humano? Não. A pessoa que eu mais admiro é a minha mãe. Há 27 anos a minha mãe se dedica a servir ao próximo como missionária e já atuou em diversos países em três continentes. Nestes últimos cinco anos ela tem vivido na África. Apesar de só isso já ser notável, o mais notável é que há 23 anos ela sofre de uma doença rara e debilitante que afeta todas as suas juntas e causa uma dor insuportável ao mínimo movimento. No entanto, ao ser apresentado a ela, você não percebe nada, exceto que ela manca um pouco. Para mim essa é uma das qualidades mais admiráveis da minha mãe: Apesar desse sofrimento, ela nunca usa os seus lábios para reclamar, apenas para sorrir. Até mesmo nós que convivemos mais com ela às vezes nos esquecemos que ela tem essa grave enfermidade, e só nos lembramos quando ela some e a encontramos na cama, incapaz de mover o corpo de tanta dor. Além disso, ela tem problemas de audição e recentemente perdeu a visão em um dos olhos. A sua vida pessoal também não tem sido um mar de rosas, já que ela tem tanto amado quanto passado por perdas. Qualquer outra pessoa diria que a vida ela é só dificuldades, mas ela vê apenas os momentos de alegria, e considera a sua vida “só bênçãos!”. Acredito que a sua maior força provém da grande fé que ela tem em Deus e no Seu amor por ela, amor esse que ela transmite a todos com quem têm contato. Minha mãe dedica a sua vida a servir a outros, e isso não é só a sua profissão, mas modo de vida. Ela emana tanta paz, amor e consolo que atrai as pessoas como se ela fosse um ímã. Até mesmo as mais difíceis e rebeldes sentam-se com ela e desabafam seus problemas, temores e sonhos, e ela é como uma mãe para essas pessoas. Por causa do seu sofrimento ela consegue consolar os outros que passam pelas mesmas coisas. Para mim isso é cristianismo de verdade, não ficar dando sermões num púlpito, mas sim ser um exemplo vivo de amor e interesse sincero pelo próximo. Não basta apenas amar quando sentimos vontade, quando tudo está bem e estamos fortes e saudáveis; ou quando temos bastante tempo e forças de sobra. Amar é chorar com quem chora, porque entende a dor da pessoa. Amar é ser um ombro onde outros possam chorar. É dar uma mão para encorajar, mesmo quando se sente cansado demais para sequer manter-se em pé. O amor não dura apenas uma hora ou um dia, é eterno. A minha mãe não é nenhuma Miss Mundo, mas para mim é a mulher mais linda do mundo. A beleza interior e a graça que ela possui fluem dela cada dia da sua vida. Ela nunca será famosa e os livros de História jamais farão menção de seu legado, mas o amor que ela transmite vive agora e transcenderá o tempo na vida de muitos que por ela foram tocados.
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Dê responsabilidade ao adolescente. Os jovens precisam de orientação, mas também querem ser independentes e sentir que se confia neles. Dê ao seu adolescente responsabilidades de adulto, e ele vai se esforçar mais para agir com maturidade. Alguém disse acertadamente: “Trate as pessoas como se fossem o que deveriam ser e as estará ajudando a se tornarem o que são capazes de ser”. Seus adolescentes cometerão erros como todo mundo, mas quando virem que isso não diminui a fé e o amor que você tem por eles, continuarão tentando até alcançarem a vitória.
Conquiste a confiança deles sendo um bom confidente. Os adolescentes são sensíveis no que diz respeito às coisas que estão passando. Ninguém gosta de ser alvo de fofocas e mexericos, especialmente na adolescência. Ao confidenciar algo pessoal, o adolescente quer ter a certeza que o assunto será tratado com todo o sigilo possível. O que um adulto considera banal pode ter grande importância para o jovem, e recuperar a confiança de um adolescente que se vê traído pode demorar muito. Ore. Sempre que não tiver certeza do que dizer ou de como reagir quando seu adolescente estiver passando um momento difícil, ore. Faça uma oração silenciosa pedindo ao Senhor entendimento e soluções. Passem tempo juntos. Muitos pais passam bem menos tempo com seus adolescentes do que passavam com eles quando eram menores. Parece natural, já que os jovens precisam de menos supervisão e querem confirmar sua independência, mas de um modo geral, isso é um erro. Os adolescentes precisam de muito apoio, orientação e novos desafios. Necessitam de alguém que seja para eles como um treinador, um mentor e instrutor, e os mais indicados para essa tarefa são os pais. Nenhum outro investimento formará laços mais fortes entre pais e adolescentes nem renderá dividendos maiores. Admita as próprias falhas. Os adolescentes detestam ver dois padrões de comportamento. Admitir os próprios defeitos e pedir desculpas por um erro cometido ou mágoa causada aos adolescentes exige humildade. Entretanto, ser sincero sobre os seus erros e falhas fará com que seja mais fácil os seus adolescentes também serem francos e abertos em relação aos deles. Isso ajudará tanto os pais quanto os jovens a colocarem seus problemas na perspectiva correta. Tenha senso de humor. Existe a hora de ser sério e pensar nas metas em longo prazo, mas também o momento de relaxar. Os adolescentes admiram adultos capazes de se divertirem e desfrutarem a vida. Simplesmente certifique-se que seu humor é de bom gosto e não às custas de ninguém, porque os jovens copiam os adultos pelos quais têm admiração. Expresse o seu amor. Os adolescentes podem não gostar de ser beijados e apertados como quando eram crianças, mas a necessidade de amor é sempre presente. Tente não deixar passar um dia sem manifestar em palavras e ações o amor que tem pelo seu adolescente. Escute. Todo adolescente precisa de um confidente, aquele amigo do peito a quem possa confiar seus segredos mais íntimos. São tantas as emoções na juventude que às vezes é bastante confuso, mas muitas vezes o adolescente tem medo de falar e ser mal interpretado, ridicularizado ou até considerado ingênuo. Escute o que os jovens têm a dizer. Eles precisam saber que alguém os entende, mas evite reações tipo “quando eu tinha a sua idade”, detestadas pela maioria deles. Um erro muito comum é não escutar o bastante e chegar às conclusões erradas. Em vez de querer fazê-los “entender”, ajude-os a chegar às conclusões certas por eles mesmos, à medida que tentam expressar o que sentem. Seja amigo dos amigos. Demonstre interesse genuíno e ressalte as características positivas dos amigos do adolescente e provavelmente será considerado a mãe ou o pai mais maneiro do pedaço. E não se surpreenda se sua casa virar o point da galera. Pode ser que o nível de ruído e a conta de supermercado aumentem, mas saber onde eles estão e o que estão fazendo vale a pena. Perdoe e esqueça. É inevitável: os adolescentes cometerão erros pelos quais precisarão pedir e receber perdão. Eles, como nós, muitas vezes não confessam seus erros e falhas porque acham que serão rotulados para sempre. Eles precisam confiar no seu amor e saber que perdoará prontamente, esquecerá e começará de novo. Tenha convicção. Se você não for cuidadoso, o orgulho paterno ou materno, laços emocionais e o desejo instintivo de proteger seu filho podem levá-lo a ceder, amolecer, voltar atrás ou correr para resgatar na hora errada. Você pode até se sentir culpado pelos sentimentos de ira, frustração e rebelião de seus adolescentes, mas é sempre bom lembrar que eles estão aprendendo a discernir as coisas e, quer demonstrem quer não, vão seguir você. Se você não tiver coragem de fazer o que é certo, apesar de algumas conseqüências desagradáveis, eles provavelmente também não terão. Às vezes, o “amor que exige” é a melhor forma de amor. Os adolescentes são muito idealistas e o respeitarão mais se você defender o que acredita do que se for tolerante demais, mesmo que custe a eles ou não concordem com seu ponto de vista. Seja autêntico. Os adolescentes podem detectar falsidade a quilômetros! Mesmo se estiver sinceramente tentando se identificar com eles, se for uma coisa forçada, eles não o levarão a sério. O segredo é ser natural. Eles não querem paternalismo nem ser induzidos com agrados, mas buscam amigos, pessoas com as quais possam contar e com quem se sintam seguros. Se os aceitar como são, eles se sentirão bem na sua presença e o aceitarão como é. Esteja disposto a mudar. Talvez você precise mudar alguns hábitos ou a maneira como reage às coisas. Por que não aproveitar esta oportunidade para sair da rotina ou efetuar mudanças em aspectos cuja necessidade é notória já faz algum tempo? Muitas vezes, é mais fácil mudar por amor a alguém do que só por causa de si mesmo. Que melhor razão você teria para se tornar uma pessoa melhor? Aproveite! Mostre-lhes Jesus. A adolescência é uma época de turbulências. É como estar perdido em alto-mar no meio de uma tempestade num barquinho. Seja um farol e mostre para seus adolescentes onde está o porto seguro — Jesus. Por mais que você os ame, Ele é o único capaz de esclarecer seus questionamentos mais profundos e atender às maiores necessidades dos seus espíritos. Você não é o Salvador de seus filhos, Jesus é. Não pode estar com eles em cada instante nem resgatá-los de tudo, mas é possível lhes mostrar Aquele que pode. Uma coisa é certa: criar adolescentes é um dos desafios especiais da vida. É uma fase difícil e muitas vezes o jovem “divide” essas dificuldades com as pessoas ao seu redor.
A atitude tantas vezes aparentemente ríspida, desrespeitosa ou rebelde pode intimidar e deixar os pais confusos e sem saber em que erraram. É nesse momento que muitos, sem saber como ajudar os filhos, cometem o trágico erro de se retraírem, justamente quando os jovens, no fundo, estão desesperados por orientação, encorajamento, amor, apoio, compreensão e direção. Os adolescentes têm uma enorme necessidade de se sentirem seguros e amados incondicionalmente. Precisam saber que alguém percebe seus problemas e se interessa o bastante por eles para ajudá-los a qualquer custo. Decididamente não é uma jornada fácil, mas os pais que persistem, continuam amando seus filhos e procuram manter contato com eles têm maiores chances de ajudá-los a vencer do que aqueles que assumem um papel menos ativo. Relacionamos aqui maneiras testadas e comprovadas para melhorar o relacionamento com seu adolescente:
Suzanne Schlosberg, REVISTAPAIS
“Pode tirar o meu suéter, por favor?” Só porque o ar está um pouco fresco lá fora, isso não quer dizer que o bebê tenha que estar vestido como se fosse andar de trenó na Sibéria. Os pais têm a tendência de abrigar demais os bebês, que ficam rabugentos quanto estão com calor e suados – exatamente como os adultos. Solução: Vista o bebê com o mesmo número de camadas de roupa que você está usando. Se não tem certeza se ele está com calor ou frio, coloque a sua mão quente na barriguinha ou costas dele para verificar a temperatura do seu corpo. Mesmo quando o bebê está confortável, às vezes os pés, mãos ou bochechas podem parecer frios. A nuca também é um bom lugar para verificar se o bebê está com a temperatura certa. Se estiver um pouco suado, provavelmente está com roupa demais. Deveria estar morno mas não suado. Um espirro nem sempre significa que ele está com frio. “Não podemos nos dar todos bem?” Os bebês não entendem frases como “Não entendo como você esqueceu de pagar a conta do Visa,” ou “Por que é que tenho que o lembrar sempre de tirar o lixo?” Mas conseguem sentir quando a Mamãe e o Papai estão brigando – e não gostam disso. Se existir tensão ou falarem num tom de voz alterado, ele sente isso e talvez fique rabugento. Solução: Discussões ocasionais com o seu cónjuge acontecem (especialmente porque já estão sob pressão das exigências de se cuidar de um bebê). Mas esforcem-se para expressar seus sentimentos com calma, de forma a criarem um ambiente calmo e constante. “Estou totalmente estressado!” Muito barulho, movimento ou luzes brilhantes – no shopping, numa lanchonete muito cheia, ou festa de família – podem deixar um bebê aos prantos. E depois de um tempo, estímulo demais de qualquer tipo – até ficar num pula-pula por 20 minutos seguidos ou estar rodeado por brinquedos demais – pode deixá-lo estressado. Solução: Toda criança tem seu limite, por isso preste atenção para ver a reação do seu bebê a todo o movimento. Não demore muito em lojas muito cheias, coma nos restaurantes em horários que não sejam de pique (quando estão mais tranquilos) e apresente novos brinquedos – mesmo brinquedos que não façam barulho – pouco a pouco. Além disso reserve um tempo tranquilo depois de uma viagem para a sua criança agitada se acalmar. Festas ou convívios podem ser um ambiente difícil para bebês, principalmente se não conseguirem dormir no horário que estão acostumados. O barulho da atividade pode estimulá-los demais, ou deixá-los mais cansados do que o normal. “Minha barriga está doendo!” O seu bebê pode ter dor de barriga por várias razões. Pode estar com um acúmulo de gases. Talvez esteja com prisão de ventre. Bebês que tomam fórmula podem desenvolver uma pequena sensibilidade ou alergia ao leite, e ambos podem causar cólicas, e fezes mucosas. Ou talvez a criança possa ter refluxo, quando o conteúdo do estomago volta para o esófago. Solução: Primeiro, tente colocar o bebê para arrotar com mais frequência e numa posição ereta depois das refeições. Também pode reduzir os gases massageando gentilmente o estómago dele ou movendo as pernas como se ele estivesse pedalando. Se estiver dando de mamar, tente dar só um peito, em vez de trocá-lo de peito. O leite que sai primeiro é mais rico em lactose do que o que sai depois. No caso de bebês que tomam mamadeira, use um bico com um furo menor para o bebê engolir menos ar quando beber. Não entre em pánico se o seu bebê regorgitar de vez em quando, mas pergunte ao seu médico sobre refluxos gastroesofagal se os sintomas se tornarem crónicos ou parecer que seu bebê está tendo dores. “Ai, estão me beliscando!” Seu bebê pode ter um cabelo ou linha solta enrolada em algum dedo da mão ou do pé, cortando sua circulação e causando dor e inchaço. Isso é mais comum do que a maior parte dos pais imagina. Outras possibilidades: A pele do bebê está irritada por causa de uma etiqueta ou zíper, ou o cinto de segurança do carro ou do carrinho o estão machucando. Solução: Dispa o bebê e olhe os dedos das mãos e dos pés. Se encontrar um cabelo, tente desembaraçá-lo ou corte-o com uma tesoura pequena. Caso seja um menino, tenha em mente que pode até ter um cabelo enrolado em volta do pênis. Verifique também zíperes e ajuste quaisquer tiras que estejam apertadas demais. “Estou me sentindo sozinho aqui.” Entre os 6 e os 9 meses, o seu bebê vai perceber que ele é um ser diferente de você, o que é bom. Mas talvez comece a chorar assim que você sair do quarto, porque sente falta de você – o que é bom e mau. Solução: Se você vir que uma separação momentánea faz a criança chorar, pare o que está fazendo e lhe dê um pouco de amor. Às vezes, só de ver você ou receber um carinho pode ajudá-lo a parar de chorar. Uma pequena massagem ou uns tapinhas nas costas também ajudarão a reassegurá-lo de que quando você vai embora, sempre retorna. “Estou morrendo de fome!” Talvez seu bebê só tenha comido a uma hora atrás, de forma que você sabe que não é hora dele comer. Ou será que é? Se ele estiver passando por um período em que está crescendo muito, suas lágrimas talvez signifiquem “Garçonete, eu gostaria de outra porção.” Esses períodos intensos de crescimento geralmente ocorrem na 2ª, 3ª e 6ª semana de vida, e aos 3 e 6 meses, e duram cerca de 2 dias. Além disso, os bebês geralmente não checam o calendário, de modo que pode acontecer a qualquer momento. Solução: Será que o seu bebê está realmente com fome? O melhor teste é colocá-lo no carrinho ou num babybag e dar um passeio com ele. Se ele adormecer ou se acalmar rapidamente, é porque não precisa comer. Mas se gritar o tempo todo, ofereça o peito ou uma mamadeira. Não se preocupe – não tem como alimentar demais um bebê que mama no peito. “Esta parede na minha frente já está sem graça.” Passar uma hora na mesma cadeira, olhando para o mesmo canto do quarto, para o bebê é o equivalente a ficar o dia inteiro trancado num pequeno escritório. Não é muito divertido. Apesar de alguns bebês tolerarem mais ficar no mesmo lugar, todos ficam entediados e apreciam uma mudança de cenário. Solução: Encoraje o interesse natural que o bebê tem de explorar e leve-o para um outro cómodo, para o parque, ou para acompanhá-lo no que você tiver que fazer. Não tem tempo para andar por aí? Simplesmente conversar e interagir com ele é um grande antídoto para o tédio. Os bebês são muito sociais. Eles adoram estar por perto de você, escutar e aprender com você. Curtis Peter Van Gorder As mães são doadoras generosas. Suas vidas são dádivas de amor para suas famílias. Crescemos, viajamos e nos afastamos de nossas origens, mas aí algo vem e mexe nos nossos corações que, como uma bússola, nos guiam de volta para casa, onde redescobrirmos quem somos e de onde viemos. Alguns meses antes de minha mãe falecer, sentei-me com ela e lhe fiz algumas perguntas sobre a vida. Se você nunca fez isso, aqui vai uma sugestão: faça. Com toda certeza, vai ajudá-lo a valorizar sua mãe ainda mais. Mamãe me contou muito sobre sua vida e seus sonhos, tanto os que se concretizaram quanto os que ficaram só no imaginário. — Existe alguma coisa da qual a senhora se arrepende de ter feito ou deixado de fazer? — perguntei. O que seria sua prioridade se pudesse voltar no tempo e viver sua vida de novo? Ela respondeu mostrando-me algo que escrevera em seu diário: Se eu pudesse, encontraria mais trilhas no campo para passear, assaria mais biscoitos, plantaria mais flores, nadaria ao cair da tarde, dançaria sob as estrelas, andaria na Grande Muralha, brincaria na areia da praia, colecionaria conchas do mar, planaria sobre os fiordes escandinavos, cantaria baladas caipiras, leria mais livros, apagaria pensamentos melancólicos e alimentaria fantasias. — Existe alguma mensagem que você gostaria de enviar aos filhos e netos? Mais uma vez folheou o diário e logo encontrou a resposta em uma das páginas. Pare de esperar para viver somente depois de quitar o carro, de comprar uma casa nova, de as crianças terem crescido, de você voltar a estudar, de terminar isso ou aquilo, de perder cinco quilos. Mais páginas foram passadas e outro pensamento: Ore pelo que deseja. Deus gosta de nos atender porque a oração atendida aprofunda a fé e adiciona glória ao Seu Nome. Algumas páginas à frente: Desfrute do momento. Desfrute de caminhar e conversar com amigos, dos sorrisos das crianças. Desfrute da fascinante luz da manhã e do seu show de cores. Desfrute desse belo mundo que Deus criou, dos montes ondulantes, dos pássaros, dos botões desabrochando em flores, das gotas de orvalho que brilham como diamantes nas macieiras. Todas essas coisas são maravilhas das Suas mãos. Extraído da revista Contato.
Clique aqui para ler a parte um Exposição à natureza é crucial para o desenvolvimento humano Cada vez mais pesquisas demonstram a importáncia de se passar tempo na natureza para o crescimento e desenvolvimento humano. Evidências extensivas indicam que a exposição direta à natureza é essencial para a saúde física e emocional. Quando as crianças não passam tempo ao ar livro, perdem uma importante parte da infáncia. Em seu livro, Last Child in the Woods: Saving Our Children from Nature-Deficit Disorder, Richard Louv explica, “A desordem de déficit de natureza descreve o preço que o ser humano paga por se alienar da natureza, entre eles: diminuição do uso dos sentidos, dificuldade de concentração e altos índices de doenças físicas e emocionais.” Não deveríamos considerar a brincadeira ao ar livre como um tempo apenas de lazer, mas algo tão necessário para as nossas crianças como uma dieta equilibrada ou uma boa noite de sono. Exercício na juventude forma o corpo para o resto da vida Estudos comprovam cada vez mais que o exercício parece ter um tremendo efeito no crescimento e desenvolvimento do corpo humano, principalmente durante a infáncia, mas também até aos 30 e poucos anos. Mas, logicamente, o exercício é benéfico em qualquer idade. Alguns dos efeitos do exercício, tais como crescimento ósseo, o afetam para o resto da vida, e só podem ser obtidos quando jovem. Acredita-se que as crianças que não têm atividade física nem fazem exercício suficiente não se desenvolvem plenamente. Na verdade, o exercício promove o crescimento além do adquirido com o sono e a nutrição, tendo relação direta à dimensão e força da ossatura. As crianças que fazem bastante exercício crescem mais e têm ossos maiores do que as que fazem menos ou nenhum exercício. Os ossos, assim como os músculos, ficam mais fortes com o exercício. O crescimento ósseo pára por volta da puberdade ou por volta dos 18 a 20 anos de idade; a densidade e a força aumentam até os 30 a 35 anos. O exercício é um grande estimulante para o crescimento ósseo. Além disso, a força óssea ganha até aproximadamente os 35 anos de vida é que vai prevenir ou contribuir para a osteoporose e a saúde óssea na fase mais madura da vida. O que você pode fazer? Esforce-se para aumentar as atividades ao ar livre. Encontre maneiras de expor suas crianças à natureza e ao verde. [No verão] pode ser difícil por causa do calor extremo, mas às vezes basta uma mangueira e uns balões com água, uma piscina ou banheira para crianças pequenas, baldes de água e bolhas serão suficientes. Um jardim de pedras ou de vegetais, ou um hábitat animal podem ser um maravilhoso acréscimo ao seu quintal. No verão passado, fizemos caminhadas e ciclismo na natureza, no cinturão verde, nas horas mais frescas do dia, parando para ver coisas interessantes no caminho. Estudos: Há cada vez mais literatura sobre os efeitos profundos da natureza no bem-estar dos adultos, incluindo mais bem-estar psicológico, função cognitiva superior, menos moléstias físicas e recuperação mais rápida de doenças. É amplamente aceito que o ambiente tem um efeito mais profundo nas crianças pela sua natureza mais maleável e vulnerável (Wells 2003). Pesquisas promovem evidências convincentes de benefícios significativos para as crianças de suas experiências na natureza. As descobertas incluem: Crianças que sintomas de TDAH podem se concentrar melhor depois de terem contato com a natureza (Taylor 2001). Crianças que veem a natureza, ou têm contato com ela, têm notas mais altas nos testes de concentração e autodisciplina. Quanto mais verde, melhor as notas (Wells 2000, Taylor 2002). Crianças que brincam regularmente na natureza demonstram uma aptidão motora mais avançada, incluindo coordenação, equilíbrio e agilidade, e ficam menos doentes (Grahn, et al. 1997, Fjortoft 2001). Quando as crianças brincam na natureza, sua brincadeira é mais diversificada e goza mais de criatividade e imaginação, o que estimula habilidades de linguagem e trabalho cooperativo (Moore & Wong 1997, Taylor, et al. 1998, Fjortoft 2000). Exposição à natureza incrementa o desenvolvimento cognitivo das crianças melhorando as suas habilidades de consciência, raciocínio e observação (Pyle 2002). A natureza abafa o impacto do estresse da vida nas crianças e as ajuda a lidar com a adversidade. Quanto mais exposição à natureza, maior os benefícios (Wells 2003). Brincar em um ambiente natural diversificado reduz ou elimina a intimidação (Malone & Tranter 2003). A natureza ajuda as crianças a desenvolverem a observação e a criatividade e incute uma sensação de paz (Crain 2001). Experiências precoces com o mundo natural têm sido positivamente relacionadas ao desenvolvimento da imaginação e do senso de admiração (Cobb 1977, Louv 1991). Admirar-se é um importante motivador para o aprendizado de toda a vida (Wilson 1997). Crianças que brincam na natureza têm mais sentimentos positivos em relação às outras crianças (Moore 1996). A natureza estimula a interação social entre as crianças (Moore 1986, Bixler, Floyd & Hammutt 2002). Ambientes ao ar livre são importantes para o desenvolvimento da independência e autonomia das crianças (Bartlett 1996). Photo copyright (c) 123RF Stock Photos Trecho da Web Você já notou a diferença no comportamento de suas crianças quando elas estão ao ar livre em vez de “engaioladas”? Minhas lembranças de infáncia estão repletas de jogos de esconde-esconde, pega-pega com lanterna, fazer lámpadas de vaga-lumes, fazer casinhas de clubes, explorar a “floresta” (terreno baldio) perto de nossa casa, e criar objetos de “barro” que achávamos no quintal. Minha mãe e o irmão dela contavam histórias sobre saírem de casa cada manhã no verão e não retornarem até o anoitecer. Os dias deles incluíam pescar crustáceos em um brejo próximo, vadiar em Dry Creek, e construir esconderijos na relva da pradaria. As suas crianças hoje em dia têm dias inteiros para explorar a natureza e desfrutar da liberdade ao ar livre? Brincar ao ar livre de forma não estruturada está se tornando uma relíquia do passado? O acúmulo de evidências está apontando para o fato de que as crianças estão passando cada vez mais tempo dentro de casa, desconectadas da natureza por causa da atração exercida pela televisão, internet ou video games. Brincar ao ar livre tem um efeito calmante Vejo uma diferença marcante nas personalidades de meus próprios filhos quando podem desfrutar dos prazeres de brincar ao ar livre. Sempre acreditei que as crianças devem passar tanto tempo quanto possível ao ar livre. Relembrando meus tempos de magistério, geralmente eu era a única professora que levava os alunos ao playground em dias frios e nebulosos. Nunca tinha reclamações sobre o comportamento das crianças dentro da sala de aula, contanto [me certificava de que] tinham bastante tempo lá fora. Quando o clima começava a ficar mais agitado, era sempre um sinal de que elas precisavam SAIR! Percebi que o mesmíssimo acontece com os meus três filhos. Estudos indicaram que a exposição ao espaço verde e à natureza tem um efeito especialmente calmante nas crianças com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). Até mesmo os adultos se beneficiam do tempo passado na natureza, que tem mostrado ajudar a relaxar, reduzir o estresse e restaurar a função mental. Brincar ao ar livre é divertido No verão passado, no aniversário da minha filha, 12 meninas, de seis a onze anos, passaram a noite em minha casa. Meu marido estava viajando. Eu estava um pouco preocupada sobre fazer isso sozinha, então uma das minhas boas amigas ficou por umas duas horas para me ajudar. Depois, ela deixou suas filhas comigo e saiu para desfrutar de um jantar agradável e tranquilo com o marido dela. Eu fiquei por minha conta. A situação dentro da minha casa estava (compreensivelmente) louca e descontrolada. O chão estava coberto de migalhas de bolo e pingos de sorvete derretido. Eu sabia que a melhor coisa para todos os envolvidos seria que todas as 12 crianças fossem para o quintal para eu ter tempo de limpar aquele grude. Por uns 15 minutos, uma ou outra criança continuou a bater na porta. “Quando podemos entrar?” “Estou cansada,” “Estou entediada aqui fora,” etc. Elas não pareciam convencidas de estarem lá fora no calor. Finalmente, a cozinha estava limpa e eu pronta para o seu regresso. Mas esperem — o que estava acontecendo lá fora? Secretamente espreitei por uma veneziana. Elas tinham um sapo e alguns pratos descartáveis de aniversário, bacias, galhos e folhas, e estavam construindo uma mansão para o sapo. A mansão se tornou cada vez mais elaborada no decorrer das próximas horas e os sapos se multiplicaram. Ia ser preciso vários quartos, entendem. E uma piscina completa com um trampolim. … Por volta das 22h, eu as forcei a entrar. O projeto da mansão do sapo acabou sendo o evento mais comentado da festa. *
Tempo na natureza ajuda a: - desenvolver habilidades motoras - melhorar a memória - instigar a criatividade - manter a obesidade sob controle - melhorar a capacidade de atenção - diminuir a inquietação - reduzir o estresse
Victoria Olivetta
Depois de quatro anos e uma viagem de ônibus de 44 horas, eu finalmente estava visitando minha filha e genro, e veria minha netinha, Giovanna, pela primeira vez. Ela conquistou meu coração na hora — tão linda, inteligente e ativa! Os outros avós hão de entender por que digo que minha neta é a menina mais adorável e maravilhosa no mundo! Passei tanto tempo quanto pude com ela, tentando conhecê-la e compreendê-la. Foi impressionante ver como se parece com sua mãe e age como ela quando tinha a mesma idade, mas que, ao mesmo tempo, tem sua própria personalidade e maneira de ser muito bem definidas. Eu tinha colocado muita ênfase na educação de meus filhos e começado cedo, e minha filha e genro começaram entusiasticamente fazendo o mesmo com a Giovanna. Aos 20 meses, a menina já sabe ler algumas palavras, contar até 20, conhece as cores básicas, está começando a aprender as formas geométricas, e memorizou vários versículos simplificados da Bíblia. Ela é muito esperta, mas ainda assim exala a inocência de uma criancinha. Certo dia, ela estava correndo, brincando e sendo um pouco travessa. Num instante, ela foi do seu famoso exercício “letra A” na cama (cabeça e pés firmemente plantados no colchão, bumbum para cima, e braços cruzando o A) ao chão, fazendo um barulhão. Ela parecia surpresa, mas graças a Deus não se machucou seriamente. Sentou-se por um momento com um misto de choque, descrença e vergonha no semblante. Depois de se recuperar e levantar, eu me ofereci para orar com ela, pois tinha certeza que uma queda assim inesperada devia ter doído pelo menos um pouco. Assim que terminei a oração, Giovanna abriu seus grandes olhos castanhos e lá estava aquela faísca inconfundível de sapequice. Soltou as mãos que unira para orar e estava pronta para voltar aos importantes negócios de sua jovem vida: mais pulos e brincadeiras. Alguns dias depois, seu pai precisou viajar por alguns dias e ela sentiu falta dele. Ele formou o hábito de passar diariamente tempo a sós com a filha no mesmo horário, sempre que possível, e foi nessas horas que ela mais sentiu sua falta. Certo dia, minha filha disse a Giovanna que, em vez de ficar chateada, ela deveria orar pelo seu pai, e foi o que as duas fizeram juntas. Imediatamente, o semblante de Giovanna deixou de refletir preocupação e perda para exteriorizar paz e confiança, e ela voltou a ser aquela menininha feliz e brincalhona. Sua fé simples me fez reavaliar a minha própria. É uma coisa orar e confiar que Deus vai atender (afinal, oramos justamente porque esperamos algum tipo de resposta), mas outra coisa é orar e imediatamente deixar de se preocupar com a situação porque verdadeiramente se acredita que a solução já está a caminho. Giovanna realmente acreditava, de modo que conseguiu seguir alegremente com sua vida. Fé infantil David Brandt Berg Vale a pena ser criança. Na verdade, Jesus disse que “Se não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3) e “Deixai vir a Mim as criancinhas, e não as impeçais, pois das tais é o reino de Deus” (Marcos 10:14). As crianças são exemplos dos habitantes do Céu, como anjinhos vindos de lá. Recém-chegadas do Céu, entendem a oração e outros assuntos espirituais melhor que a maioria dos adultos. Falam com Deus e Ele com elas. É simples assim. O problema com muitos adultos é que têm conhecimento demais. Aprenderam tanto que perderam a fé infantil. Mas existem pessoas com uma fé infantil, que confiam, e fazem coisas todos os dias que os intelectuais descrentes afirmam serem impossíveis. Portanto, seja como uma criança, e qualquer coisa maravilhosa poderá acontecer!
Artigo original extraído da revista Contato. Foto © 123rf.com
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