14 de setembro de 2014
Para: David De: Mamãe & Papai, Cia. Assunto: Rebento Parabéns! Mamãe & Papai e Cia., está orgulhosa em ouvir que você e Marcella tiveram um neném. Bom trabalho. Apesar de um novo bebê ser um projeto que requer muito, (para maior referência, ver parte superior, parte posterior, regiões intermediárias, etc.) antecipamos que esse investimento de tempo e esforço será tão recompensador para vocês quanto atividades de risco similares têm sido para nós (ver álbum de família). Apesar de o projeto ter sido fruto de trabalho intenso até agora, no qual Marcella até virou umas duas noites ao final, a carga de trabalho nessa fase inicial não é nada em comparação aos anos que estão por vir. No entanto, apesar de todo o esforço, os pais não podem receber todo o mérito nem pela concepção, nem pelo produto final. O Projetista lançou toda a linha, com o Seu primeiro e simples modelo “pó mais ar”, há bastante tempo (ver Gênesis). E como Ele ainda possui a patente do processo, podemos apenas clamar sermos Seus colaboradores nesses projetos. Para o seu projeto inaugural vocês elegeram conceber um primogênito. Excelente escolha! Quando Mamãe & Papai, Cia. iniciou a operar, vinte e tantos anos atrás, também fizemos a mesma seleção. Uma criança mais velha pode ser algo prazeroso, mas vem com algumas características distintas (veja a sua irmã). Ao examinarmos a sua situação mais detalhadamente, parece que a sua esposa é uma criança primogênita, assim como a sua irmã, ambos os seus pais, e agora também este bebê. Começar por ter um primogênito para bebê pode indicar que está de alguma forma em uma rotina. Mamãe & Papai, Cia. recomenda que tente alguma variação da próxima vez, tendo em mente adjetivos tais como: “novo,” “corajoso,” “inesperado” (veja o seu irmão). Também parece que ao selecionarem um candidato para preencher a posição de um bebê em sua casa, escolheram um menino. Como sabem, a opinião mundial é bastante dividida em relação a essa pontuação. No entanto, um menino é certamente uma excelente escolha. Apesar dos meninos proverem alguns estresses bem distintos na primeira década de vida (veja o seu irmão, visitas às salas de emergência), as meninas tipicamente provêem os seus próprios em sua segunda década (veja a sua irmã). O resultado final pode ser igualmente satisfatório em ambos os casos. Não está claro porque Deus desenvolveu a linha em dois modelos - macho e fêmea. Um consultor eficiente provavelmente recomendaria a consolidação, para evitar a repetição de experiências negativas passadas (veja Adão, Eva). Entretanto, no momento, a produção requer a participação de dois modelos existentes, então não parece que tal melhoria é presentemente viável. Pode ser que já tenham notado que ter um novo bebê na casa significa o aparecimento de quantidades surpreendentes de provisões para ele. A saber: materiais para sustentar o bebê, para limpá-lo, alegrá-lo, vesti-lo, e aí por diante. O acúmulo de toneladas desses materiais tem sido conhecido por causar um pequeno empenamento no meio do chão do berçário, e transportar um bebê pode requerer dois carros. Perceberão que em meio a essa vasta quantidade de material existe muito pouco que vocês, pessoalmente, tenham adquirido. A maioria chegou às suas mãos sob forma de presentes, e doações de outras famílias com bebês um pouco mais velhos. Você foi pego em um efeito subsidiário do El Niño, no qual correntezas em redemoinhos de artigos de segunda mão para bebês circulam apenas um pouco acima do nível do chão, em um padrão imprevisível, mas contínuo. Se um charmoso suéter cinza e azul com uma rena vermelha aparecer, agarre-se a ele; era seu quando tinha três anos. Perceberá que o seu neném bebê não é fluente na língua inglesa. Isso não é motivo para alarme. De fato, alguns bebês desenvolvem a fluência ao ponto de sua locução verbal exceder a capacidade auditiva de seus pais. Reconhecidamente, um novo bebê incorpora uma gama de expressões que seriam assombrosas em qualquer outro hóspede: incontinente, não razoável, incoerente, autocrática, e propensa às lágrimas. É como receber um imperador minúsculo e extremamente emotivo que não fala inglês, e tem as calças molhadas. Porque Deus achou que esse sortimento particular de características seria irresistível para os pais não está claro. Todavia, outros fatores mais do que compensam esses fatores negativos (ver o primeiro sorriso, cheiro de bebê perfumado). Da mesma forma, vocês também descobrirão que o seu bebê, à princípio não é um membro eficaz da equipe completa de seu Lar. Poucos bebês são elogiados por serem alguém “competente e bem organizado” ou “ele é alguém que realmente trabalha em equipe.” O desafio é encontrar tarefas que estejam no nível de competência do bebê, a saber: olhar fixamente para um canto vazio, mudar rápida e aleatoriamente suas expressões faciais, produzir magníficos barulhos digestivos explosivos, dormir. O louvor por realizar esses objetivos pode facilitar o progresso do neném em tarefas de responsabilidade mais avançadas. No entanto, esteja ciente de que quando uma criança em crescimento começa a exibir características que podem receber descrições tais como “cheio de iniciativa e forte motivação,” isso não é necessariamente para a sua vantagem (ver o seu irmão e vários consertos de parede, chão e teto). Por fim, permita-nos parabenizá-los mais uma vez. Em comparação a todo o esforço e manutenção requeridos, nada se compara a um bebê em termos de alegria e satisfação. A tarefa diária de cuidar da criança e observá-la aprender e crescer é um dos maiores prazeres da vida. E, para coroar isso, só a experiência de ver uma criança crescer e assumir responsabilidades de adulto e pai por si. A criança que provê seus pais com tal satisfação concederá alegria em todos os anos de suas vidas, e isso é um tesouro incomparável (ver espelho). Com amor, Mamãe & Papai, Cia.
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Um bebê é uma das máquinas de aprendizagem mais perfeitas da natureza. Com alguma perspicácia, você pode estimular e alegrar o seu bebê. Aqui vão algumas formas de desenvolver o cérebro dele.
Dicas e Avisos
Cortesia de WikiHow.
Extraído de Grow Up Reading
Do nascimento aos 24 meses, o bebê passa por mudanças de desenvolvimento muito importantes e dramáticas! No nascimento, ele depende principalmente do choro para se comunicar e interagir com o mundo. À medida que vai crescendo, começa a usar gestos, expressões faciais e sons, exclamações, balbucios e, por fim, palavras para se comunicar. Boas habilidades de linguagem contribuem para a criança se tornar um adulto com ótima capacidade de leitura e redação. Os pais podem ajudar os bebês a conseguirem aprender bem e saberem ler. Basta seguirem as seguintes sugestões de habilidades a serem transmitidas desde o nascimento. Linguagem falada: Bebês aprendem a linguagem em etapas. Nos primeiros quatro meses, eles principalmente ouvem. Nos quatro meses seguintes, começam a fazer e imitar sons. Aos oito meses, um bebê reage quando ouve o próprio nome, distingue emoções pelo tom de voz, reage ao som que ouve fazendo sons e usando sua voz para expressar alegria e desagrado. Aos 12 meses, um bebê dá mais atenção à fala e responde a simples comandos verbais. Começa a usar gestos como, por exemplo, dar tchau ou balançar a cabeça para dizer não. Balbucia com entonação e usa exclamações como, por exemplo, “oh-oh” e talvez até diga algumas palavras como “mamãe” e “papai”. A criança de um ano normalmente consegue falar seis ou sete palavras (apesar de que muitas não falam nenhuma e outras talvez falem cinqüenta) e entende aproximadamente setenta palavras. Normalmente, existe uma diferença de cinco meses entre a compreensão que a criança tem das palavras e a sua condição de pronunciá-las. Entre os 12 e 18 meses, o vocabulário da criança vai crescendo aos poucos. Até aos dois anos, ela normalmente já consegue aprender oito palavras novas por dia. Quanto mais os pais falarem com o bebê e lerem para ele, mais rápido se desenvolverá o seu vocabulário. Segundo peritos em primeira infáncia, as habilidades de linguagem se desenvolvem mais rápido se os pais respondem à criança de maneira positiva em vez de negativa. Consciência fonética: Estar ciente da fonética, dos minúsculos sons que compõem as palavras, é a base para se aprender a falar e ler. Os bebês têm uma ótima capacidade de notar as diferenças nos sons, por isso as crianças têm condições de aprender diversos idiomas nos primeiros anos de vida. Os bebês se tornam conscientes dos fonemas e aprendem a diferenciar os sons que compõem a linguagem falada através da interação com os pais e cuidadores. Converse com o seu filho e leia para ele todos os dias, e o ajudará a desenvolver consciência fonética. Incentive os balbucios do seu bebê, pois isso o ajuda a aprender a linguagem. Aos dois meses, mais ou menos, o bebê começa a emitir sonzinhos usando vogais, como por exemplo, “aaaah” e “uuuuh”. Aos cinco ou seis meses, o bebê começa a praticar sons com consoantes (b, d, p, m, são as mais comuns). Crianças de um ano de idade começam a unir vogais e consoantes e formar palavras. Compreensão: A capacidade de compreensão é vital para o processo de leitura. Apesar de ser reforçada mais adiante, depois do primeiro ano de vida e durante a idade pré-escolar, quando a criança consegue seguir gravuras e texto e aprender o sentido de uma história, é importante falar sobre a seqüência nos livros que lê em voz alta para ela. De acordo com Jim Trelease em The Read-Aloud Handbook, “saber ficar ouvindo fomenta compreensão de texto.” Enquanto o bebê estiver ouvindo você ler, dê dicas sobre a história nas gravuras ou relacione uma gravura a algo na vida do bebê. Se usar esse tipo de estratégia vai aumentar a capacidade de raciocínio do bebê e incentivar maior compreensão. Compilado de parenting.com
Não existe problema algum usar brinquedos industrializados. Mas seguem-se algumas atividades divertidas e estimulantes: 1. Reforce o “Aha!” Pense no seu bebê como um cientista em formação e observe os momentos de revelação: o sorriso na hora do banho significa “Legal! Quando estou na água eu ganho o patinho de borracha!” Os bracinhos abanando se traduzem no seguinte, “Quando o papai faz essa cara ele vai me fazer cócegas!” Supra essas simples expectativas do bebê e compartilhe da alegria dele ao ver que acertou em cheio. 2. Segure o seu bebê na vertical quando ele estiver alerta. Os bebês enxergam melhor nessa posição, não na horizontal. Então coloque-o em pé no seu colo para lhe mostrar novos objetos. Quando levá-lo para um passeio nesse mundo novinho em folha para ele, coloque-o em pé olhando por sobre os seus ombros. 3. Desenvolva diálogos faciais e verbais. Bem antes de um bebê conseguir falar, você o verá tentando copiar suas expressões faciais. Faça caretas e veja como ele vai ficar todo interessado. “Ouça” e responda às expressões do bebê. 4. Rock ‘n’ roll. Para suprir a necessidade que o seu bebê tem de movimento, dance valsa com ele pela sala, girando gentilmente, ou balançando-o pra cima e pra baixo. Sente-se em uma cadeira giratória e observe sua reação a essa “voltinha” no seu colo. 5. Incentive experiências. Pense na boquinha da criança como um local de “provas” que está recolhendo informações sobre o seu mundinho. Evite objetos pequenos demais, afiados ou pegajosos. Deixe-a lamber a colher de sopa, morder o copo ou mascar uma casquinha de pão. 6. Leia em voz alta. Não se preocupe com as “palavras difíceis.” Rimas para bebês, livros, quanto mais variedade de estilos o bebê ouvir nas vozes que ele mais gosta, mais cativado ficará. Escolha alguns livros com linguagem repetitiva. Os bebês gostam desses porque sabem o que esperar. 7. Cante – com ou sem palavras. Esqueceu a letra da sua canção de ninar favorita? Entoe apenas a melodia. Uma melodia, sem todas aquelas consoantes e vogais, são mais simples e muitas vezes oferecem um estímulo mais tranqüilizador. Conhecimento futuro: Use as palavras corretas quando falar com o bebê. Por exemplo, diga “comida” em vez de, “papá”. Esse modo de se expressar ajuda a criança a aprender as regras de linguagem com pouquíssimas confusões. Os bebês se comunicam com gestos antes de conseguirem falar. Incentive o seu bebê a usar gestos e sinais simples (como, por exemplo, bater palmas para pedir “por favor”, ou tocar no peito para dizer “obrigado”), pois podem aumentar seu nível de entendimento da língua e acelerar o desenvolvimento da mesma. Ajude o seu bebê a prestar atenção aos diferentes sons que compõem as palavras (consciência fonética) dizendo ou cantando pequenas rimas. Palavras em rima soam semelhantes. Por exemplo, “chão” e “coração” no famoso poeminha Batatinha Quando Nasce. Esse tipo de rima realça certas palavras para, naturalmente, chamar a atenção da criança aos sons. Ao ouvir as rimas, o bebê começa a entender que palavras possuem sons separados, que é uma constatação muito importante para ele poder aprender a ler. Além de ler livros ilustrados tradicionais, use livros interativos, como os que possuem páginas que se desdobram, textura, odores, e sons que estimulam a exploração e os sentidos do bebê. Aponte para as gravuras na página e defina cada uma. Isso ajuda a aumentar o vocabulário da criança. Fale também sobre o que está acontecendo na história, pois isso ajuda a desenvolver a compreensão de texto. Use leitura dialógica quando estiver lendo em voz alta. A base nesse tipo de leitura é adultos e crianças conversarem sobre um livro. Faça perguntas sobre a história ao bebê, tipo “o quê” e “por quê”. Depois pare e responda. Apresentar ao bebê este tipo de leitura e perguntas desde cedo vai ajudar a criança a se sentir mais à vontade com a leitura dialógica quando ela começar a usar palavras. Desenvolvimento cognitivo: Brinque com brinquedos que reagem, pulam, fazem barulho ou se movem, para ajudar o bebê a entender causa e efeito. Entre os 9 e 12 meses, a maioria das crianças começa a brincar sozinha com brinquedos que reagem ou fazem barulho. Os bebês nessa idade começam a explorar objetos de várias maneiras (balançando, batendo, jogando e deixando cair), e a usar objetos da maneira correta (balançar um chocalho, beber de um copo, ouvir o telefone). Brinque jogos de esconde-esconde. Quando ainda pequenininhos, os bebês não desenvolveram um senso de localização do objeto, ou seja, não entendem que, só porque não vêem o objeto, ele não deixou de existir. Comece escondendo o seu rosto com um cobertorzinho e depois aparecendo para o bebê. Coloque uma echarpe na sua cabeça e deixe o bebê puxá-la; esconda objetos debaixo de caixas e deixe o bebê derrubar a caixa para pegar o objeto. Desenvolvimento motor: Dê bastante liberdade para o bebê se movimentar no chão. Crianças pequenas precisam passar um tempo de costas e de barriga para baixo para para desenvolver os músculos para o desenvolvimento motor significante que acontece nos primeiros 15 meses de vida. Passar muito tempo em um balancinho para bebê ou cadeirinha vai atrapalhar seu desenvolvimento motor. Conforme a criança começar a engatinhar e depois a andar, continue tendo muitas atividades no chão. Acrescente desafios para escaladas, como por exemplo, almofadas, rampas e túneis para refinar a coordenação motora. Construir e derrubar torres de bloquinhos, cobrir e descobrir vasilhas, desmontar e montar brinquedos, pegar bolas ou objetos em movimento, girar puxadores e folhear livros, rabiscar, pintar com os dedos e fazer algo com argila são atividades que ajudam a desenvolver a coordenação visual-tátil e a coordenação motora fina. Desenvolvimento social e emocional: Jogue joguinhos com os dedos e mãos, como por exemplo, cobrir o rosto e dizer “Achou!”. Incentive o bebê a imitá-lo. Os bebês se comunicam por gestos antes de começarem a falar. Quando você reage aos gestos que eles fazem, reforça seus esforços de comunicação. Cante para o seu bebê. A música estimula as áreas cognitiva e emocional do cérebro. Incentive a interpretação através da imitação de suas ações e atividades do dia-a-dia, como por exemplo, tarefas domésticas, hobbys, receber visitas, etc. Diga ao bebê o que você está fazendo e incentive-o a imitar. A brincadeira de faz de conta ajuda a melhorar a coordenação motora e alimenta um senso de realização. Leia livros sobre rotinas diárias como, por exemplo, escovar os dentes, lavar as mãos, calçar os sapatos e tomar banho. Esse tipo de livro incentiva a criança conforme ela vai se preparando para aprender a dominar essas atividades. Há quase dois séculos a humanidade acompanhou os eventos da marcha do General Napoleão Bonaparte por toda a Europa, esperando ansiosa notícias dos resultados das muitas batalhas travadas pelo imperador francês. Enquanto isso, em todos os lares nasciam bebês. Mas, em tal momento crítico da História, quem iria pensar em bebês? Todas as atenções estavam voltadas para as guerras! Entretanto, naquele ano de 1809, nasceram aqueles destinados a se tornarem estrelas de destacada grandeza, tal como William Gladstone, considerado o maior estadista britânico do século XIX; Abraham Lincoln, um dos mais famosos presidentes norte-americanos; Alfred Lord Tennyson, o notório poeta laureado inglês; e o francês Louis Braille que, cego, inventou o sistema braile de leitura. Enquanto nasciam, ninguém pensava nos bebês, somente nas batalhas. Mas o que teve maior importância histórica: os conflitos armados de 1809 ou os bebês que nasceram naquele ano? Alguns imaginam que Deus só poderia influenciar o mundo usando grandes exércitos, mas Ele o faz enviando bebês. Sempre que algo deve ser corrigido ou é preciso que uma verdade seja pregada, Deus designa a missão a um bebê e o envia ao mundo para cumpri-la. *** Com todos os afazeres de sua vida ocupada, às vezes, é fácil ver os filhos como apenas mais uma coisa da qual você tem de cuidar. Em um dia especialmente atarefado que o costumeiro, a tendência pode ser simplesmente deixá-los se entreter com brinquedos, vídeos ou jogos, enquanto atende aos assuntos do dia. É preciso entender que o amor, o interesse, a disciplina e a atenção que você dedica à vida do seu filho é o que os ajuda a amadurecer e se tornarem nas pessoas que virão a ser. Se estiver ocupado demais para dar às crianças o tempo e o amor que precisam, estará deixando de fazer um dos melhores investimentos da sua vida, enquanto dedica tempo a outras coisas que não durarão a eternidade. O que você investe nas crianças é para sempre. Você sempre terá trabalho a fazer, casa para limpar, roupas para lavar e contas para pagar, mas seus filhos não ficarão para sempre com você e não poderá recuperar os momentos que desperdiçou por estar “ocupado demais”. No que diz respeito a investir no futuro do seu filho e ajudá-lo a se tornar a pessoa que será, cada momento de cada dia conta. Text copyright © TFI. Samuel Keating No primeiro aniversário de nossa filha, Audrey, planejamos uma pequena celebração com alguns amigos e familiares. Mas o que aconteceu foi uma opulenta comemoração com o tema de cupcakes no restaurante administrado pelos avós. Reconheço que dos que estavam ali, a aniversariante foi a que menos se beneficiou. Audrey passou boa parte do tempo observando os procedimentos, bem protegida nos braços de alguém e não quis saber de posar para fotos ao lado da vela solitária sobre o bolo, apesar (ou por causa) dos amplos esforços para animá-la a tirar a foto tradicional. As pessoas falam de como o tempo voa. Concordo. Acho que é por eu não ser mais tão jovem. Quando eu era criança, os dias, as semanas e os meses —sem falar nos anos— pareciam passar tão devagar. Agora parece que faz algumas semanas que fui apresentado a Audrey. Lembro-me muito bem daquele dia e das minhas primeiras impressões quando assisti à enfermeira lhe dar o primeiro banho, e quando minha pequena adormeceu em meus braços pela primeira vez. Antes de ela nascer, ouvia pais falarem sobre a alegria de ter filhos, mas não me convencia. Achava que eles pensassem mesmo que estavam felizes, mas não fazia sentido. Afinal, com a chegada dos filhos a vida para eles se tornara mais estressante, cansativa e agitada e os tempos livres ficaram escassos. Será que não se sentiam constrangidos quando as crianças derrubavam o prato de comida, ou choramingavam quando ficam cansadas? Não se irritavam por elas estarem sempre grudadas neles ou desobedecerem reincidentemente? Eu tinha certeza de que não desfrutaria essas experiências. Apesar de gostar da companhia das crianças, valorizava meu tempo e meu conforto demais para considerar a possibilidade de ter filhos. Hoje, não consigo imaginar a vida sem Audrey. Cada sorriso, cada gargalhada, cada descoberta que ela faz, cada vez que aprende a usar um brinquedo ou consegue imitar o som de algum animal me enche de felicidade e gratidão pela sua presença na minha vida. Sua última descoberta é que um grito estridente é muito eficaz para obter minha atenção, quando quer que eu brinque com ela ou leia para ela, mas nem isso diminui o amor que sinto por ela ou a felicidade que ela me traz. Cortesia da revista Contato. Usado com permissão.
Clare Parker (As informações contidas neste artigo foram tirados do livro Bebês são Gênios, do Dr. Makoto Shichida, fundador de mais de 350 academias para crianças em idade pré-escolar no Japão.) Outro nome para o hemisfério direito do cérebro é cérebro imagem. De acordo com o Dr. Makoto Shichida, é a parte do cérebro com a qual “vemos” quando estamos imaginando ou sonhando. Além disso, o cérebro direito consegue criar imagens mentais das informações recolhidas das células do corpo, que é a base da percepção extra sensorial. Ter memória fotográfica permite acesso imediato à informação guardada na memória. A pessoa com memória fotográfica consegue se lembrar de qualquer informação de qualquer livro que leu ou página que tenha visto. Cada página pode ser vista numa tela de sua mente como se fosse uma foto. Como os hemisférios direito e esquerdo do cérebro funcionam como opostos, também se complementam. O cérebro esquerdo é consciente e lógico, assimila informação lentamente e gosta de repetição. O cérebro direito é subconsciente e intuitivo, assimila informação rapidamente e não quer repetição. Apresentar informação lenta e repetidamente exercita o cérebro esquerdo, enquanto que informação em flashes dada a uma criança estimula o cérebro direito. Aos seis anos de idade, o cérebro esquerdo é dominante, mas antes dos seis, há uma vasta gama de oportunidades onde o cérebro direito é dominante. Shichida diz que apresentar grandes quantidades de informação rapidamente para bebês, toddlers e pré-escolares estimula o cérebro direito e pode ativar a memória fotográfica. As pesquisas mostram que as crianças pequenas se beneficiam de cartões relámpagos como fonogramas, cartões de palavras e pontinhos matemáticos, se as sessões forem felizes, descontraídas e breves, e os cartões apresentados de forma rápida. O material pode sempre ser novo e interessante com diferentes gravuras, palavras, fatos ou problemas. Se quer que seu bebê desenvolva memória fotográfica, aumente a capacidade de leitura, aprenda vários idiomas e tenha capacidade de calcular como um computador, tente mostrar cartões com fonogramas, palavras e pontinhos matemáticos! (AP) Segundo a Dra. Roni Leiderman, as primeiras três semanas de vida são um período ótimo para o desenvolvimento emocional e intelectual de uma criança. “O seu bebê nasce pronto para aprender. O quanto ele aprende depende de você”, ela disse. Estudos demonstram que bebês que não recebem estímulo nos primeiros 18 meses de vida têm um cérebro de 20 a 30% menor do que aqueles que receberam estímulo através da interação com os pais. Ela sugere várias maneiras de ajudar o bebê a se desenvolver melhor:
Suzanne Schlosberg, REVISTAPAIS
“Pode tirar o meu suéter, por favor?” Só porque o ar está um pouco fresco lá fora, isso não quer dizer que o bebê tenha que estar vestido como se fosse andar de trenó na Sibéria. Os pais têm a tendência de abrigar demais os bebês, que ficam rabugentos quanto estão com calor e suados – exatamente como os adultos. Solução: Vista o bebê com o mesmo número de camadas de roupa que você está usando. Se não tem certeza se ele está com calor ou frio, coloque a sua mão quente na barriguinha ou costas dele para verificar a temperatura do seu corpo. Mesmo quando o bebê está confortável, às vezes os pés, mãos ou bochechas podem parecer frios. A nuca também é um bom lugar para verificar se o bebê está com a temperatura certa. Se estiver um pouco suado, provavelmente está com roupa demais. Deveria estar morno mas não suado. Um espirro nem sempre significa que ele está com frio. “Não podemos nos dar todos bem?” Os bebês não entendem frases como “Não entendo como você esqueceu de pagar a conta do Visa,” ou “Por que é que tenho que o lembrar sempre de tirar o lixo?” Mas conseguem sentir quando a Mamãe e o Papai estão brigando – e não gostam disso. Se existir tensão ou falarem num tom de voz alterado, ele sente isso e talvez fique rabugento. Solução: Discussões ocasionais com o seu cónjuge acontecem (especialmente porque já estão sob pressão das exigências de se cuidar de um bebê). Mas esforcem-se para expressar seus sentimentos com calma, de forma a criarem um ambiente calmo e constante. “Estou totalmente estressado!” Muito barulho, movimento ou luzes brilhantes – no shopping, numa lanchonete muito cheia, ou festa de família – podem deixar um bebê aos prantos. E depois de um tempo, estímulo demais de qualquer tipo – até ficar num pula-pula por 20 minutos seguidos ou estar rodeado por brinquedos demais – pode deixá-lo estressado. Solução: Toda criança tem seu limite, por isso preste atenção para ver a reação do seu bebê a todo o movimento. Não demore muito em lojas muito cheias, coma nos restaurantes em horários que não sejam de pique (quando estão mais tranquilos) e apresente novos brinquedos – mesmo brinquedos que não façam barulho – pouco a pouco. Além disso reserve um tempo tranquilo depois de uma viagem para a sua criança agitada se acalmar. Festas ou convívios podem ser um ambiente difícil para bebês, principalmente se não conseguirem dormir no horário que estão acostumados. O barulho da atividade pode estimulá-los demais, ou deixá-los mais cansados do que o normal. “Minha barriga está doendo!” O seu bebê pode ter dor de barriga por várias razões. Pode estar com um acúmulo de gases. Talvez esteja com prisão de ventre. Bebês que tomam fórmula podem desenvolver uma pequena sensibilidade ou alergia ao leite, e ambos podem causar cólicas, e fezes mucosas. Ou talvez a criança possa ter refluxo, quando o conteúdo do estomago volta para o esófago. Solução: Primeiro, tente colocar o bebê para arrotar com mais frequência e numa posição ereta depois das refeições. Também pode reduzir os gases massageando gentilmente o estómago dele ou movendo as pernas como se ele estivesse pedalando. Se estiver dando de mamar, tente dar só um peito, em vez de trocá-lo de peito. O leite que sai primeiro é mais rico em lactose do que o que sai depois. No caso de bebês que tomam mamadeira, use um bico com um furo menor para o bebê engolir menos ar quando beber. Não entre em pánico se o seu bebê regorgitar de vez em quando, mas pergunte ao seu médico sobre refluxos gastroesofagal se os sintomas se tornarem crónicos ou parecer que seu bebê está tendo dores. “Ai, estão me beliscando!” Seu bebê pode ter um cabelo ou linha solta enrolada em algum dedo da mão ou do pé, cortando sua circulação e causando dor e inchaço. Isso é mais comum do que a maior parte dos pais imagina. Outras possibilidades: A pele do bebê está irritada por causa de uma etiqueta ou zíper, ou o cinto de segurança do carro ou do carrinho o estão machucando. Solução: Dispa o bebê e olhe os dedos das mãos e dos pés. Se encontrar um cabelo, tente desembaraçá-lo ou corte-o com uma tesoura pequena. Caso seja um menino, tenha em mente que pode até ter um cabelo enrolado em volta do pênis. Verifique também zíperes e ajuste quaisquer tiras que estejam apertadas demais. “Estou me sentindo sozinho aqui.” Entre os 6 e os 9 meses, o seu bebê vai perceber que ele é um ser diferente de você, o que é bom. Mas talvez comece a chorar assim que você sair do quarto, porque sente falta de você – o que é bom e mau. Solução: Se você vir que uma separação momentánea faz a criança chorar, pare o que está fazendo e lhe dê um pouco de amor. Às vezes, só de ver você ou receber um carinho pode ajudá-lo a parar de chorar. Uma pequena massagem ou uns tapinhas nas costas também ajudarão a reassegurá-lo de que quando você vai embora, sempre retorna. “Estou morrendo de fome!” Talvez seu bebê só tenha comido a uma hora atrás, de forma que você sabe que não é hora dele comer. Ou será que é? Se ele estiver passando por um período em que está crescendo muito, suas lágrimas talvez signifiquem “Garçonete, eu gostaria de outra porção.” Esses períodos intensos de crescimento geralmente ocorrem na 2ª, 3ª e 6ª semana de vida, e aos 3 e 6 meses, e duram cerca de 2 dias. Além disso, os bebês geralmente não checam o calendário, de modo que pode acontecer a qualquer momento. Solução: Será que o seu bebê está realmente com fome? O melhor teste é colocá-lo no carrinho ou num babybag e dar um passeio com ele. Se ele adormecer ou se acalmar rapidamente, é porque não precisa comer. Mas se gritar o tempo todo, ofereça o peito ou uma mamadeira. Não se preocupe – não tem como alimentar demais um bebê que mama no peito. “Esta parede na minha frente já está sem graça.” Passar uma hora na mesma cadeira, olhando para o mesmo canto do quarto, para o bebê é o equivalente a ficar o dia inteiro trancado num pequeno escritório. Não é muito divertido. Apesar de alguns bebês tolerarem mais ficar no mesmo lugar, todos ficam entediados e apreciam uma mudança de cenário. Solução: Encoraje o interesse natural que o bebê tem de explorar e leve-o para um outro cómodo, para o parque, ou para acompanhá-lo no que você tiver que fazer. Não tem tempo para andar por aí? Simplesmente conversar e interagir com ele é um grande antídoto para o tédio. Os bebês são muito sociais. Eles adoram estar por perto de você, escutar e aprender com você. |
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