Trecho da Web Você já notou a diferença no comportamento de suas crianças quando elas estão ao ar livre em vez de “engaioladas”? Minhas lembranças de infáncia estão repletas de jogos de esconde-esconde, pega-pega com lanterna, fazer lámpadas de vaga-lumes, fazer casinhas de clubes, explorar a “floresta” (terreno baldio) perto de nossa casa, e criar objetos de “barro” que achávamos no quintal. Minha mãe e o irmão dela contavam histórias sobre saírem de casa cada manhã no verão e não retornarem até o anoitecer. Os dias deles incluíam pescar crustáceos em um brejo próximo, vadiar em Dry Creek, e construir esconderijos na relva da pradaria. As suas crianças hoje em dia têm dias inteiros para explorar a natureza e desfrutar da liberdade ao ar livre? Brincar ao ar livre de forma não estruturada está se tornando uma relíquia do passado? O acúmulo de evidências está apontando para o fato de que as crianças estão passando cada vez mais tempo dentro de casa, desconectadas da natureza por causa da atração exercida pela televisão, internet ou video games. Brincar ao ar livre tem um efeito calmante Vejo uma diferença marcante nas personalidades de meus próprios filhos quando podem desfrutar dos prazeres de brincar ao ar livre. Sempre acreditei que as crianças devem passar tanto tempo quanto possível ao ar livre. Relembrando meus tempos de magistério, geralmente eu era a única professora que levava os alunos ao playground em dias frios e nebulosos. Nunca tinha reclamações sobre o comportamento das crianças dentro da sala de aula, contanto [me certificava de que] tinham bastante tempo lá fora. Quando o clima começava a ficar mais agitado, era sempre um sinal de que elas precisavam SAIR! Percebi que o mesmíssimo acontece com os meus três filhos. Estudos indicaram que a exposição ao espaço verde e à natureza tem um efeito especialmente calmante nas crianças com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). Até mesmo os adultos se beneficiam do tempo passado na natureza, que tem mostrado ajudar a relaxar, reduzir o estresse e restaurar a função mental. Brincar ao ar livre é divertido No verão passado, no aniversário da minha filha, 12 meninas, de seis a onze anos, passaram a noite em minha casa. Meu marido estava viajando. Eu estava um pouco preocupada sobre fazer isso sozinha, então uma das minhas boas amigas ficou por umas duas horas para me ajudar. Depois, ela deixou suas filhas comigo e saiu para desfrutar de um jantar agradável e tranquilo com o marido dela. Eu fiquei por minha conta. A situação dentro da minha casa estava (compreensivelmente) louca e descontrolada. O chão estava coberto de migalhas de bolo e pingos de sorvete derretido. Eu sabia que a melhor coisa para todos os envolvidos seria que todas as 12 crianças fossem para o quintal para eu ter tempo de limpar aquele grude. Por uns 15 minutos, uma ou outra criança continuou a bater na porta. “Quando podemos entrar?” “Estou cansada,” “Estou entediada aqui fora,” etc. Elas não pareciam convencidas de estarem lá fora no calor. Finalmente, a cozinha estava limpa e eu pronta para o seu regresso. Mas esperem — o que estava acontecendo lá fora? Secretamente espreitei por uma veneziana. Elas tinham um sapo e alguns pratos descartáveis de aniversário, bacias, galhos e folhas, e estavam construindo uma mansão para o sapo. A mansão se tornou cada vez mais elaborada no decorrer das próximas horas e os sapos se multiplicaram. Ia ser preciso vários quartos, entendem. E uma piscina completa com um trampolim. … Por volta das 22h, eu as forcei a entrar. O projeto da mansão do sapo acabou sendo o evento mais comentado da festa. *
Tempo na natureza ajuda a: - desenvolver habilidades motoras - melhorar a memória - instigar a criatividade - manter a obesidade sob controle - melhorar a capacidade de atenção - diminuir a inquietação - reduzir o estresse
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Kathleen Julicher, tirado do The Home Educator’s Family Times Crianças dotadas normalmente têm um nível alto de energia e pais atribulados. Você tem um filho dotado e ativo? Essa criança é normal? O que pode fazer? Vamos discutir as respostas a esta pergunta e algumas técnicas que pode usar com uma criança inteligente e ativa, coisas que podem fazer toda a diferença em o escola e em casa. Como é a criança com um alto nível de energia? Ela pode seguir um padrão de comportamento semelhante a uma criança com síndrome de deficiência de atenção (ADD) ou uma criança hiperativa (ADHD). Uma criança pode passar várias horas trabalhando em um projeto sem parar. E outra talvez tenha que estar “por dentro” de tudo que acontece ao seu redor. Normalmente, é ainda na primeira infáncia que os pais notam o problema. O bebê talvez “nunca” queira dormir, ou somente por períodos curtos. Os pequeninos talvez sejam do tipo que seguem suas mães pelos quatro cantos, o que pode ser uma distração. Quando mais velha, ela pode querer sempre receber atenção, ser “entretida” ou estar investigando algo. Essas são crianças dotadas normais e simplesmente têm um alto nível de energia. Deve-se ensiná-las a aproveitar essa energia em algo construtivo. Assim lhes darão um dom. A criança dotada pode parecer e ser como uma criança com ADD/ADHD. Especialistas nos dizem que as crianças super dotadas são erroneamente diagnosticadas como portadoras de ADD ou ADHD por causa da característica do alto nível de energia. Os médicos dão a algumas remédios para compensar uma condição que não existe; outras são colocadas em uma classe especial designada para crianças problemáticas. Mesmo assim, qualquer criança com energia má direcionada é um problema. Uma professora pode ver uma criança dotada e ativa, comparar com as crianças de sua experiência, e decidir que o problema está no nível de energia, e não por ela ser dotada; com a criança e não a rotina acadêmica. Usar o padrão curricular designado para uma criança normal em uma sala de aula normal pode causar problemas. E sobre a energia? Nós devemos ser capazes de direcionar esta energia para acompanhar o ritmo, para que a criança realmente aprenda algo, e assim, não fique sempre se metendo em encrencas. Todas essas coisas podem ser aplicadas a uma criança de três anos, mas como toda mãe de um adolescente dotado sabe, também serve para as crianças mais velhas. Aqui vão algumas maneiras de direcionar a energia: • Envolver a criança num processo de aprendizado. Se não sabe no que ela está interessada, pergunte. Se ela estiver interessada em equipamentos eletrónicos (e você não souber nada sobre o assunto)? Deixe-a explorar o campo e contar para você. Torne-se um facilitador. • Atividade física é muito importante para nossos jovens. Proporciona um escape para o excesso de energia. Dizer de repente: “Pule e faça 25 polichinelo” ou, “Faça 25 flexões curtas.” Um intervalo curto como este é bom para retomar sua concentração. • Para crianças ativas de reação emocional intensa, tente uma boa e calma música de fundo. Ensine-as a tocar um instrumento, dê-lhes tempo para brincar com ele sem tocar. • Não se esqueça das velhas regras de controle dos alimentos (evite açúcares, corantes, preservantes, alergias, etc.) reforçando regras da casa (não ponha os pés em cima dos móveis, etc.) E a criança distraída que tem energia mas mesmo assim não faz seu trabalho? Muitas crianças dotadas são muito atentas ao mundo à sua volta. Uma criança dotada pode ser extra sensível; ou seja, seus sentidos podem ser mais aguçados do que o normal. Eis algumas técnicas para manter a criança na linha e concentrada. • Remova tudo da mesa exceto aquilo no qual ela está trabalhando. • Use um relógio de cozinha para lhe dar a consciência de tempo. • Não use a cama para trabalho de casa. • Separe as tarefas em sub-tarefas fáceis de manejar. • Use uma lista de tarefas • Dê-lhe um tempo para brincadeiras usando a imaginação, mas não durante a hora de estudar. Uma criança dotada talvez tenha um nível de energia elevado, o que pode causar um problema no escola eo casa. Essas técnicas podem ajudar seu filho ativo. Lembre-se que energia é bom, e mais energia é melhor, e como outros dons, é um dom de Deus. |
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