Atualizado 2023!
O Dia dos Namorados, em alguns países chamado Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra o amor. Em alguns lugares é o dia de demonstrar afeição entre amigos. Sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolo de coração, tais como as tradicionais caixas de bombons. Em muitos países, comemora-se no dia 14 de Fevereiro. No Brasil a data é comemorada no dia 12 de junho. (Adaptado da Wikipedia) Histórias e livros Para crianças de 1 a 4 anos
Para crianças de 5 a 7 anos
Para crianças de 8 a 11 anos
Paginas para colorir/atividades
Canções
0 Comments
Atualizado Junho 2019!
Histórias e videos
Atividades
Photo courtesy of Freepik
Autor Desconhecido Uma professora primária chamada Srta. Thompson se levantou perante a sua turma de quinta série no primeiro dia de aula e lhes contou uma mentira. Como a maioria dos professores, ela olhou para os seus alunos e disse que amava a todos da mesma forma. Mas isso era impossível, porque ali na fileira da frente, meio encolhido na cadeira, estava um menino que se chamava Teddy Stoddard. A Srta. Thompson havia observado o Teddy no ano que passou e notou que ele não brincava bem com as crianças, que as suas roupas estavam sempre bagunçadas e que ele constantemente precisava de um banho. E Teddy podia ser antipático. Chegou ao ponto em que a Srta. Thompson de fato tinha prazer em marcar grandes Xs nos seus papéis e colocar grandes Fs no topo da folha. Na escola em que ela lecionava era requerido que se revisasse o histórico de cada criança e ela colocou o do Teddy no fundo da pilha. Entretanto, teve uma surpresa ao revisar o seu arquivo. A professora da primeira série de Teddy escreveu: "Teddy é um menino inteligente, sempre disposto a rir. Ele faz suas tarefas com capricho e tem boas maneiras. É uma alegria ficar perto dele." A professora da segunda série escreveu: "Teddy é um excelente aluno, querido por seus colegas de aula, mas está um pouco atribulado porque sua mãe tem uma doença terminal. A vida em casa deve ser muito difícil." A professora da terceira série escreveu: "A morte de sua mãe foi difícil para ele. Ele faz o melhor que pode, mas seu pai não demonstra muito interesse e sua vida doméstica logo o afetará se algumas medidas não forem tomadas." A professora de Teddy da quarta série escreveu: "Teddy é retraído e não demonstra muito interesse na escola. Ele não tem muitos amigos e às vezes dorme durante a aula." A essa altura, a Srta. Thompson percebeu o problema e ficou envergonhada de si mesma. Ela se sentiu pior ainda quando seus alunos lhe trouxeram presentes de Natal, embrulhados em lindos laços e papel colorido, exceto o Teddy. O seu presente era um embrulho mal feito num papel pardo e pesado que ele pegou duma sacola de mercearia. A Srta. Thompson se esforçou para abri-lo em meio de todos os outros presentes. Algumas crianças começaram a rir quando ela encontrou uma pulseira de diamantes de bijuteria com algumas pedrinhas faltando e um vidro com somente um quarto de perfume. Mas ela calou o riso das crianças ao colocar a pulseira exclamando da sua beleza e botando um pouco do perfume nos pulsos. Teddy Stoddard ficou tempo suficiente depois da escola para dizer: "Srta. Thompson, a senhora hoje cheira igualzinho à minha mamãe." Depois que as crianças foram embora ela chorou por pelo menos uma hora. Naquele mesmo dia, ela parou de ensinar leitura, escrita e matemática. Em vez disso começou a ensinar crianças. Ela prestava uma atenção especial ao Teddy. Ao trabalhar com ele, a sua mente parecia ganhar vida. Quanto mais ela o encorajava, mais rápido ele respondia. Até o fim do ano Teddy tinha se tornado numa das crianças mais espertas da turma, apesar da mentira que ela amaria todas as crianças da mesma forma, Teddy se tornou um dos "queridinhos da professora". Um ano depois, encontrou uma nota do Teddy embaixo de sua porta, dizendo que ela tinha sido a melhor professora que ele teve na vida inteira. Seis anos se passaram antes dela receber outra mensagem do Teddy. Ele então escreveu que tinha terminado o ensino fundamental, havia sido o terceiro na sua turma, e ela ainda era a melhor professora que ele já tivera em toda a sua vida. Quatro anos mais tarde recebeu outra carta dizendo que embora as coisas tivessem sido difíceis de vez em quando, ele ficou na escola, agüentou, e logo se formaria com as melhores notas. Ele assegurou à Srta. Thompson que ela ainda era a melhor professora que ele já tivera e a sua preferida. Mais quatro anos se passaram e mais uma carta chegou. Dessa vez ele explicou que depois de ter concluído o ensino médio, decidiu ir um pouco mais longe. A carta explicou que ela ainda era a melhor professora que ele já tivera e a sua preferida. Mas agora seu nome era um pouco mais comprido - a carta foi assinada, Theodore F. Stoddard, M.D. A história não acaba aqui. Veja, chegou mais uma carta naquela primavera. Teddy dizia que havia encontrado uma garota e ia se casar. Ele explicou que seu pai tinha morrido há dois anos e ele queria saber se ela concordaria em se sentar no lugar que normalmente é reservado para a mãe do noivo. E claro que a Srta. Thompson concordou. E adivinhem? Ela usou a pulseira, aquela com vários diamantes falsos faltando. E se certificou de usar o perfume que fazia Teddy lembrar da sua mãe, que esta tinha usado no último natal que passaram juntos. Eles se abraçaram, e o Dr. Stoddard sussurrou no ouvido da Srta. Thompson: "Obrigado, Srta. Thompson, por acreditar em mim. Muito obrigado por me fazer me sentir importante e por ter me mostrado que eu podia fazer uma diferença." A Srta. Thompson, com lágrimas nos olhos, lhe respondeu num sussurro: "Teddy, você está enganado. Você é que me ensinou que eu podia fazer uma diferença. Eu não sabia ensinar até lhe conhecer." Vale a pena perseverar É difícil trabalhar com jovens. Às vezes eles o fazem querer subir pelas paredes. Mas continue tentando chegar a eles e relacionar-se com eles. Tente ficar no nível deles e se identificar com eles. Se puder desenvolver um elo e uma conexão, poderá começar a chegar até eles e fazer progresso de verdade. Frustração é o preço que se paga quando se trabalha com jovens. É assim que as coisas são e é um simples fato da vida. O seu conhecimento e experiência são o resultado de anos de altos e baixos, de sucessos, de fracassos e de algumas situações difíceis, mas os adolescentes estão apenas começando esse processo. Ter isto em mente o ajudará a ter paciência. Também, tente não comparar esse grupo com outros adolescentes com os quais você trabalhou; algumas pessoas são lentas quanto a querer crescer e outras são mais rápidas. Você não pode se permitir ficar exageradamente frustrada com essas coisas. Deixe-os sair do molde Quando os jovens crescem, geralmente precisam de mais liberdade para tomarem suas próprias decisões sem alguém tentar encaixá-los em um molde. Algumas pessoas simplesmente não se encaixam e não irão se encaixar no molde onde você tentar colocá-los! Você tem o seu molde, tem a sua idéia de como eles deveriam ser ou agir, mas não pode esperar que os seus filhos sejam dessa forma, iguais a você, e que se conformem totalmente aos seus ideais. Você talvez tenha que começar a mudar a sua perspectiva, a forma de ver esses jovens, e começar a procurar qualidades neles e admirá-los pelos obstáculos que vêm superando apesar das pressões e dificuldades que enfrentam. Esteja disposto a colocar a mão na massa Não desista! Entre sem medo de sujar as mãos. É como jardinagem — não dá para cuidar de plantas sem estar disposto a sujar as mãos. As plantas não irão florir nem crescer se o jardineiro só estiver disposto a observá-las e aguá-las. Às vezes, as plantas precisam ser transplantadas porque as suas raízes ficam muito longas e numerosas para o vaso onde estão ou o solo em que estão precisa ser trocado porque perdeu os nutrientes ou está ficando mofado. O mesmo acontece com os jovens — eles podem precisar de atenção pessoal de alguém que não tenha medo de se envolver e ajudá-los a encontrar soluções para os seus problemas. Às vezes ficam constrangidos e não conseguem se ajudar e precisam da ajuda do jardineiro. Cuide deles como o jardineiro, atento aos sinais de alerta: folhas amareladas, manchadas ou secando; o solo ficando mofado ou plantas caindo por falta de água. Há plantas de sombra e outras que preferem o sol; há plantas que precisam de muita água e outras que mal precisam de água; há aquelas que exigem muito cuidado e têm que ser molhadas diariamente e há cactos que praticamente dispensam qualquer cuidado. A sua parte é simplesmente a de um jardineiro fiel, amoroso e cuidadoso, de olho naquelas plantas, fazendo o que puder para cuidar delas. O jardineiro aprende o seu serviço e faz o que pode para ajudá-las. E, como qualquer jardineiro, você só pode ajudar até um certo ponto, depois tem que deixar o resto nas mãos de Deus. Extraído de "Adolesciência" © Aurora Productions. Foto de Kristin via Flickr.
O Natal é um tempo de amar. É tempo de alegria, de darmos e compartilharmos, rirmos, nos reunirmos com família e velhos amigos. É um tempo de festão para decorar o ambiente e de presentes lindamente embrulhados. Mas acima de tudo, é uma época para amarmos. Eu não acreditava nisso até que um pequeno aluno que mais parecia um duende, com enormes olhinhos inocentes e bochechas fofas e rosadas me deu um presente de Natal maravilhoso. Mark era um órfão de 11 anos de idade que vivia com sua tia—uma mulher amarga de meia idade muitíssimo incomodada com o fardo de ter que cuidar do filhinho de sua irmã falecida. Ela nunca deixava de lembrar o pequeno Mark que, se não fosse por sua generosidade, ele seria uma criança abandonada e não teria onde morar. Mas apesar de todas as broncas e frieza em casa, ele era uma criança doce e gentil. Eu nunca tinha prestado muita atenção ao Mark, até ele começar a se demorar na escola depois da aula (correndo o risco de incitar a ira de sua tia, como vim a descobrir mais tarde) para me ajudar a arrumar a sala. Fazíamos isso em silêncio e bem à vontade, sem falarmos muito, mas desfrutávamos da solidão daquela hora do dia. Quando conversávamos, Mark falava acima de tudo de sua mãe. Apesar de ser bastante pequeno quando ela morreu, suas recordações eram de uma mulher amável, gentil e amorosa que sempre passava tempo com ele. Mas conforme o Natal foi se aproximando, , Mark deixou de ficar depois da aula. Eu esperava a sua companhia, e como os dias se passaram e ele continuava saindo às pressas da sala de aula, eu o parei certa tarde e lhe perguntei por que ele não me ajudava mais a arrumar a sala. “Sinto falta de estar com você, Mark. Tem algo errado em casa?” Aqueles olhinhos cinzas enormes se iluminaram. “A senhora realmente sentiu minha falta?” “Mas é claro. Você é o meu melhor ajudante.” “Eu estava fazendo uma surpresa para a senhora, para o Natal,” confessou em um sussurro. Ao dizer isso ficou envergonhado e saiu correndo da sala. E depois disso não ficou mais nenhum dia depois da aula. Finalmente chegou o último dia de aula antes do feriado de fim de ano. Mark entrou devagarzinho na sala, já no final da tarde, com as mãos para trás escondendo algo. “Tenho um presente para a senhora,” disse timidamente olhando para cima. “Espero que goste.” Esticou os braços e lá estava, em suas pequenas mãos, um bauzinho de madeira. “Que lindo, Mark. Tem algo dentro?” Perguntei, abrindo-o e olhando dentro. “Ah, a senhora não pode ver o que há dentro,” respondeu, “e tampouco pode tocar ou provar, mas a minha mãe sempre disse que é o que nos faz nos sentir bem o tempo todo, que nos esquenta nas noites frias e nos mantém seguros quando estamos sós.” Olhei para aquela caixa vazia. “E o que é, Mark?” Perguntei com gentileza. “O que vai me fazer sentir tão bem?” “Amor,” sussurrou baixinho, “e minha mãe sempre disse que é a melhor coisa que podemos dar.” E virou-se e saiu da sala em silêncio. Até hoje eu mantenho aquele bauzinho de brinquedo, feito toscamente de restos de madeira, em cima no piano na minha sala de estar, e sempre sorrio quando meus amigos o abrem e fazem uma cara de surpresa quando lhes explico que ali dentro está cheio de amor. Sim, Natal é tempo de alegria, mirra e canções, de comidas gostosas e presentes maravilhosos. Mas, acima de tudo, o Natal é uma ocasião para amarmos.—Laurie Cortesia de www.anchor.tfionline.com
Jessica Roberts Em plena aula de Matemática, um dos meus alunos do segundo ano fez a seguinte declaração: “Não existe Deus!” Considerando que estávamos em uma escola cristã e que o garoto, Martin, era filho de um pastor, fiquei intrigada e lhe perguntei o que o levara àquela conclusão. “Meu pai diz que existem Deus, Jesus e o Espírito Santo, mas também que há apenas um Deus. Não faz sentido.” O que fazer? Com certeza, Martin não foi o primeiro a se deparar com o mesmo problema ao refletir na Santa Trindade, mas, naquele momento, eu preferia continuar com a explicação sobre multiplicação. — Martin, agora estamos na aula de Matemática. Podemos falar disso em outra hora? — Mas é um problema de Matemática —argumentou. Três não é igual a um! Que pai ou professor não se viu em uma sinuca de bico como essa? As crianças às vezes fazem perguntas nada fáceis de responder. Aprendi que em casos assim, é melhor pedir sabedoria a Deus, porque aquilo que eu talvez interprete como arrogância ou insolência da criança pode ser, na verdade, a curiosidade que Deus lhe deu e propiciar uma excelente oportunidade de ensinar. Senti que meus conhecimentos teológicos não estavam lá tão frescos na memória para explicar o conceito da Trindade ao Martin e aos outros alunos da sala. … Recreio! Salva pelo gongo! Por dez minutos, enquanto as crianças brincavam, orei. E a resposta veio. Foi um tanto simplista e provavelmente nada parecida com a que daria Santo Agostinho ou outros pensadores cristãos, mas foi a que eu tinha para os alunos quando voltaram para a sala. E funcionou. “A Bíblia chama Jesus de ‘A rosa de Sarom” —expliquei. “Deus é como a raiz da roseira. Ele fica escondido, mas é de onde a rosa surgiu e cresceu. Jesus é como a rosa que nasceu desse arbusto. Ele é a parte que aparece do amor de Deus, para que possamos ‘vê-lo’ e senti-lo. O Espírito Santo é como a seiva da roseira que corre pelo seu caule e pelos ramos, para mantê-la viva. São três elementos, mas a mesma planta. Entendem?” Acredito que Martin terá perguntas ainda mais difíceis no futuro e, claro, eu mesma tenho inúmeros questionamentos. Felizmente, Deus sempre responde quando Lhe perguntamos com sinceridade. Suas respostas podem ser simples e diretas como a que deu para Martin, mais complexas ou Ele pode nos dar a paz para aceitar o que ainda não conseguimos entender. Publicado originalmente na revista Contato. Usado com permissão.
Trecho do livro “O Professor Washington”, de Les Brown
Numa certa ocasião, quando cursava o segundo ano do segundo grau, entrei numa sala de aula para esperar um amigo. Quando cheguei lá, o professor, Sr. Washington, apareceu de repente e me pediu para escrever uma coisa no quadro, para resolver um problema. Eu lhe disse que não podia, e ele me perguntou por quê não. Expliquei-lhe então que eu não era aluno dele. Ele disse: —Não importa. Vá até o quadro assim mesmo. Mais uma vez disse que não podia, e ele inquiriu o motivo. Parei um pouco e respondi, um tanto constrangido: — Porque eu tenho um problema de retardamento mental. Ele afastou-se de sua mesa, olhou bem para mim e disse: — Nunca mais diga isso. A opinião das pessoas não tem que se tornar a sua realidade. Para mim aquilo foi uma liberação. Por um lado eu me sentia humilhado, porque os outros alunos riam de mim. Eles sabiam que eu estudava no curso para alunos com dificuldades de aprendizagem. Mas por outro senti-me liberto, porque ele começou a me mostrar que eu não precisava viver dentro do conceito que uma outra pessoa tinha de mim. Assim foi que o professor Washington tornou-se o meu mentor. Antes desta experiência, eu já fora reprovado duas vezes. Desde a quinta série fui considerado um retardado mental com possibilidade de receber educação escolar. Voltei à quarta série. Depois fui reprovado novamente na oitava série, de modo que o professor Washington, naquele momento, dera uma guinada na minha vida. Sempre digo que ele trabalha dentro da mentalidade de Goethe, que disse: “Olhe para uma pessoa do jeito que ela é e ela só piorará. Mas olhe para ela como se ela fosse o que poderia ser, e ela agirá no seu potencial máximo.” O professor Washington acreditava que “com pouca expectativa, ninguém cresce”. Ele sempre fazia os alunos sentirem que ele esperava muito deles, e nós nos esforçávamos — todos os alunos se esforçavam, para vivermos à altura de sua expectativa. Um dia, quando eu ainda estava na oitava série, ouvi um discurso que ele fez para a turma que estava concluindo o segundo grau. Ele disse: “Vocês possuem grandeza. Vocês possuem algo especial. Se apenas um de vocês conseguir ter uma visão maior de si mesmo, de quem realmente é, do que pode acrescentar ao planeta, uma visão do seu grau de importáncia, então, dentro do contexto histórico, o mundo nunca mais será o mesmo. Vocês podem ser motivo de orgulho para os seus pais e para a sua comunidade. Podem influenciar a vida de milhões de pessoas.” Ele estava falando para os jovens mais velhos, mas parecia que estava falando para mim. Lembro-me que naquele dia todos o aplaudiram de pé. Depois fui até o estacionamento e perguntei-lhe se ele se lembrava de mim, e expliquei-lhe que estava no auditório quando ele fez o discurso para os alunos do terceiro ano. Ele então quis saber o que eu estava fazendo lá, já que ainda estava na oitava série. Respondi-lhe que sabia disso, mas que “aquele discurso que o senhor fez… eu ouvi a sua voz no corredor. E aquele discurso, professor, foi para mim. O senhor disse que eles possuíam algo especial. Eu estava naquele auditório. O senhor acha que eu possuo algo especial?” Ele respondeu: — Com certeza, Sr. Brown. — Mas como o senhor explica o fato de eu ter sido reprovado em Inglês, Matemática e História e agora ainda ter que fazer recuperação nas férias? O que o senhor me diz disso? Eu sou lerdo em comparação aos outros jovens. Não sou tão inteligente como o meu irmão ou a minha irmã, que vão estudar na Universidade de Miami. — Isso não faz diferença nenhuma, disse ele. — Significa apenas que você vai ter que se esforçar mais. As suas notas não determinam quem você é ou o que pode realizar na vida. —Eu quero ter uma casa própria. —É possível, Sr. Brown. O senhor tem condições. — E dizendo isto virou-se e seguiu seu caminho. —Professor Washington! — Pois não? — Sabe, eu vou ser assim. Lembre-se de mim, não esqueça o meu nome, porque um dia vou ser famoso. O senhor vai sentir orgulho de mim. Vai mesmo, professor. Eu tinha muita dificuldade em aprender. Passava de ano porque me comportava bem. Eu era simpático e legal. Fazia as pessoas rirem. Eu era educado e respeitava os outros, então os professores me deixavam passar de ano, mas isso não me ajudava. O professor Washington, porém, exigia. Ele me fazia produzir, mas me dava forças para acreditar que eu tinha condições, que conseguiria alcançar a meta. No último ano do segundo grau ele se tornou meu professor, apesar de eu estar no curso para jovens com dificuldade de aprendizagem. Normalmente os alunos desse curso não têm aula de oratória e interpretação, mas eles abriram uma exceção para eu poder ter aula com o professor Washington. O diretor percebera o vínculo que havia entre eu e ele e como ele tivera um impacto na minha vida, porque eu comecei a me sair bem nos estudos. Pela primeira vez fui aprovado com honra ao mérito. Eu queria fazer uma excursão com os alunos de interpretação, e para isso era preciso estar no quadro de honra ao mérito, então para mim foi um milagre! O professor Washington reestruturou a percepção que eu tinha de mim mesmo. Deu-me uma visão mais ampla da minha pessoa, bem além do condicionamento mental que recebera e das circunstáncias que me cercavam. Anos mais tarde produzi cinco especiais que foram transmitidos pela TV. Pedi a alguns amigos meus para ligarem para ele quando o meu programa, que se chamava You Deserve (Você Merece) fosse passar na TV educativa em Miami. Eu estava sentado perto do telefone esperando, quando ele me ligou, em Detroit. — O Sr. Brown, por favor. — Quem deseja? — Você sabe “quem deseja”! —Ah, professor Washington, é o senhor. —Foi você quem fez aquele programa não foi? — Foi, professor, eu mesmo! E.S. Na lista de “Pessoas que Influenciaram a Minha Vida” de quase qualquer pessoa consta o nome de pelo menos um professor. Quem é ele? Aquele que usa seus talentos para ajudar a desenvolver os dos alunos e que se esforça para não apenas orientar suas mentes, mas também seus corações. Na minha lista está o nome de uma professora que nós, crianças, carinhosamente chamávamos de Tia Marina. Ela era uma pessoa sensata e mais rígida que a maioria dos nossos outros professores e das pessoas que ajudavam a cuidar de nós com respeito ao que julgava certo ou errado. No começo, nós, alunos, reclamávamos disso, mas não demoramos a aprender a confiar nela, pois sentíamos que ela se importava com o tipo de pessoas que nos tornaríamos. Sentíamo-nos seguros com a Tia Marina porque ela deixava bem claro quais eram os nossos limites. Mas Tia Marina não apenas demarcava limites. Ela era positiva, amorosa e gostava de se divertir conosco, tanto quanto sabia cobrar o cumprimento das regras. Suas aulas iam além dos livros e dos cadernos. Ela nos levava em passeios e excursões e, com os seus talentos artísticos, despertava em nós interesse pelas artes. Ela também tinha maneiras para fazer cada um de nós se sentir especial. Uma de suas técnicas era falar bem de nós para os outros quando sabia que estávamos ouvindo. Ainda me lembro do orgulho que senti quando a ouvi dizer para a outra professora que eu escrevia muito bem. Foi muito gratificante ver meus esforços serem reconhecidos. O interesse e o amor que a Tia Marina tinha por mim foram além do tempo em que fui sua aluna. Por muito tempo, mesmo depois de nos mudarmos para Taiwan, ela me enviava bilhetinhos e cartões, vários dos quais guardo faz dez anos. Recentemente, quando reli uma dessas mensagens, fiquei maravilhada com sua demonstração de interesse para comigo, ao escrever para uma garotinha de oito anos: “Ontem encontrei sua foto quando estava montando meu álbum “Crianças da Minha Vida”, para recordar dos alunos que tive e das crianças das quais cuidei ao longo dos anos — e me lembrei do quanto amo você, minha querida amiguinha.” Quando fiz nove anos, ela me escreveu: “Eu lhe desejo um aniversário muito feliz. Oro para que seja um dia maravilhoso e especial, e que você tenha um ótimo novo ano de vida, cheio de boas surpresas e muito amor. É muito bom conhecê-la!” Em 9 de junho de 2005, depois de uma longa batalha contra o câncer, Tia Marina foi para o Céu. Sei que sou apenas uma dentre as muitas pessoas que hoje são melhores por terem conhecido o seu amor, o qual, ela sempre nos dizia, provinha de Deus, derramado para nós através dela. Extraído da revista Contato. Jessica Roberts Chego ao fim de um longo dia que passei cuidando de crianças doentes. Não, não são meus filhos. São de um casal cujo trabalho muitas vezes os chama a atender às necessidades de outros em detrimento do tempo que passariam juntos em família. Sou a professora das crianças, e normalmente gosto de ser uma mãe substituta. Mas não esta semana. - Estou cansada, desgastada e estressada - reclamei. - Estou atrasada com a louça e a lavanderia, e perdendo um passeio à praia com meus amigos para ficar cuidando de uma turma de crianças com tosse, nariz escorrendo e manha. Não durmo bem nem respiro um pouco de ar fresco faz dias. Não nasci para isso. Não sou a mãe delas. Mães têm suficiente paciência, altruísmo e amor incondicional por seus filhos para agüentarem tudo isso! Eu não tenho. Essas crianças estão me deixando maluca.” Um barulho na escada me diz que alguém acordou. É a Suzi, de dois anos. - O que foi, Suzi? Ela para por um segundo, depois corre para mim abraçando apertado o meu pescoço, e diz: - Eu te amo! Volta então correndo para cama. Ouço o pequeno Martin, de quatro anos se mexendo em sua cama, vou então ver se está bem. Ele abre um olho e, ainda sonolento, diz: - Você é a melhor professora do mundo! Ai, o sorrisinho que ele dá quando diz isso… Penso naquele amor tão puro, do fundo do coração que eles têm, e em como me adotaram. Lembro dos risos, os abraços, as coisas que descobrimos juntos. De repente, não estou mais tão cansada. Lembro o que Jesus disse sobre amar os pequeninos. “Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.” (Mateus 25:40). Vai ser o melhor dia que já tivemos! Aposto como tem um jeito de montar um circo de três palcos no quarto dos doentes. E quando chegar aquela horinha chata, antes do jantar, em que todos estão cansados, vou fazer uma oraçãozinha, pedindo um pouco do amor incondicional de Deus. E vou agradecer-Lhe pela bênção de ter estas crianças das quais cuidar. © A Família Internacional O melhor presente que se pode dar a alguém é o incentivo. No entanto, raramente recebe-se o necessário para atingir o seu potencial pleno. Se todos recebessem o incentivo necessário para crescer, o lado genial de cada um floresceria, e o mundo produziria em abundância, muito além do que poderíamos imaginar.--Sidney Madwed
* Muitas vezes nós subestimamos o poder de um toque, de um sorriso, de uma palavra amável, de um ombro amigo, de um elogio sincero, ou do menor ato de interesse genuíno, atitudes com o potencial de transformar uma vida.--Dr. Leo Buscaglia * Charles Schwab, bem sucedido empresário, disse, “Estou para ver a pessoa, por mais alta que seja a sua posição, que não tenha se esforçado mais e cujo desempenho não tenha melhorado com aprovação em vez de críticas”. Todos desejam e precisam ser confirmados por suas realizações. Um jovenzinho jogando dardos com o pai disse, “Vamos jogar dardos. Eu jogo e o senhor fala ‘ótimo!’”. É isso o que alguém [a pessoa que incentiva e encoraja] pode fazer pelos outros. A nossa tendência é nos tornarmos o que a pessoa mais importante na nossa vida acha que nos tornaremos. Pense o melhor, acredite no melhor, expresse e revele o que há de melhor nas pessoas. Confirmar os crianças não só o aproximará mais deles, mas ajudará você a desempenhar um papel importante no desenvolvimento pessoal de cada um. --John C. Maxwell ( Do livro Be a People Person: Effective Leadership Through Effective Relationships). * O filme O Preço do Desafio relata a história de Jaime Escalante, um imigrante boliviano que dava aulas na escola secundária Garfield, no centro de Los Angeles. Ele alcançou resultados impressionantes com alunos reconhecidamente difíceis. Uma história que o filme não mostra é a do “outro cara”. Escalante tinha dois alunos na mesma turma chamados Johnny. Um só tirava a nota máxima, e o outro a mínima. O primeiro era de fácil convivência, colaborava com os professores, se esforçava e era popular com os colegas. O Johnny das notas péssimas andava de cara feia, bravo, não colaborava, perturbava, e, no geral, não era benquisto por ninguém. Uma noite, na reunião de pais e mestres, uma mãe, toda animada, se aproximou de Escalante e perguntou, “Como está indo o meu Johnny?” Escalante achou que a mãe do Johnny nota baixa não faria tal pergunta, então explicou, escolhendo as melhores palavras, a situação do Johnny nota alta, dizendo que ele era um aluno maravilhoso, popular com os colegas, que colaborava com os professores, se esforçava bastante e com certeza chegaria longe na vida. No dia seguinte, de manhã, o Johnny nota baixa se aproximou do professor e disse, “Muito obrigado por tudo o que o senhor disse a meu respeito para a minha mãe. Eu vou me esforçar bastante para isso se tornar realidade.” No final daquele bimestre, ele já tinha se tornado um aluno com notas razoáveis, e no final do ano letivo estava no quadro dos melhores alunos da escola. Se tratarmos nossos filhos como se elas fossem “o outro Johnny”, existe uma imensa probabilidade de realmente melhorarem o seu desempenho. Alguém disse, acertadamente, que mais pessoas alcançaram êxito por causa de encorajamento do que de implicância. Esse exemplo nos faz pensar o que poderia acontecer a todos os “outros Johnnys” do mundo, se alguém dissesse algo positivo a seu respeito.—Zig Ziglar |
Categories
All
LinksContato Archives
March 2024
|