As únicas pessoas que acham as birras de crianças divertidas são os avós, porque é quando eles, finalmente, veem seus filhos crescidos, impotentes diante dos pequenos monstros, pagando pelas birras do passado. Infelizmente, as birras fazem parte da vida de qualquer pessoa com filhos pequenos. Elas geralmente começam antes dos dois anos, quando as crianças as usam como um modo de se comunicar com os outros e para conseguir o que querem, e se tornam mais frequentes em torno dos quatro anos, mas algumas crianças continuam "marrentas" por muitos anos, até mesmo na idade adulta. Que pesadelo! Mas não se preocupe, apesar de serem inevitáveis (até certo ponto), seguindo alguns passos simples, você pode evitar muitas delas e ajudar o seu filho a aprender outros meios de protestar. Este artigo irá ajudar você e o seu filho a atravessar os anos de birra com a sua sanidade intacta. Passos
Cortesia de Wikihow. Foto de Mindaugas Danys/Flickr.
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Uma mãe canadense criou um blog que está fazendo sucesso entre pais de todo o mundo ao relatar uma experiência inusitada. Cansados de recolher a bagunça das três filhas pela casa e lavar a louça suja que as meninas deixavam acumular na cozinha, Jessica Stilwell e o marido simplesmente resolveram entrar em uma greve doméstica. "Tudo começou quando tive um fim de semana muito ocupado e meu marido estava fora. Então olhei em volta e me dei conta que minhas filhas não estavam fazendo sua parte e assumindo suas responsabilidades (com as tarefas domésticas)", contou Stilwell, em entrevista à BBC. "Quando meu marido chegou em casa, eu lhe disse: vamos entrar em greve." A canadense, que vive na cidade de Calgary, conta que, no primeiro dia em que ela e o marido pararam de arrumar a casa e a bagunça das filhas, as três irmãs se deram conta de que algo estranho estava acontecendo, mas não sabiam muito bem o que era. Depois de seis dias, quando havia roupas e louça suja por toda a casa, elas finalmente entenderam que os pais estavam em "greve" para pressionar por uma mudança na atitude das três. Redes sociais Em um primeiro momento, Stilwell relatou a experiência em sua página no Facebook. Logo, por sugestão de parentes, que elogiaram seu estilo bem-humorado, resolveu criar um blog. Seus textos registram como tigelas, copos usados e roupas sujas começaram a se acumular em todos os cantos da casa enquanto, no fim do dia, Stilwell simplesmente sentava-se para relaxar e tomar um vinho, em vez de dedicar-se à limpeza e arrumação. "Hoje uma de minhas filhas sentou-se para jantar, olhou para o cereal empapado em sua frente e exclamou 'Eca! O que é isso?', empurrando a tigela para mim", escreveu a canadense no segundo dia da "greve". "Eu respondi com toda calma: 'Parece que é o seu café da manhã, querida.'" A mãe canadense conta que depois de alguns dias, as meninas começaram a reclamar e a culpar umas as outras pelo caos na casa. No sexto dia, finalmente, elas decidiram ajudar a arrumar a bagunça. "Esse foi só um jeito criativo de lembrá-las, com humor, de que somos parte de uma equipe aqui e todo mundo precisa fazer a sua parte", disse Stilwell. Article courtesy of http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/10/121025_mae_blog_greve_ru.shtml. Photo by Bill Longshaw/freedigitalphotos.net
Baptist Press Um líder em programas de TV infantis avisou líderes da Igreja Batista do Sul que os pais que querem evitar que seus filhos fiquem insensíveis à violência precisam ser militantes em monitorar o que eles assistem na TV. Hedda Sharapan, co-produtora do programa de TV “Mister Rogers’ Neighborhood” (O bairro do Mister Roger) na emissora PBS, citou estudos recentes mostrando que apenas 15% dos pais monitorizam o que os filhos de 3 a 8 anos de idade assistem, e as crianças estão ficando de três a cinco horas por dia na frente da televisão. Sharapan avisa aos pais que além de monitorarem o que elas assistem, eles deveriam assistir com as crianças e conversar sobre o que virem, mostrando como se relaciona com os valores e convicções da família. Sharapan mostrou uma carta de uma senhora cujo neto ficou agressivo e incontrolável na escola depois de assistir muitos filmes dos “Power Rangers”. Quando os pais da criança pararam de deixá-la assistir ao programa, o comportamento na escola melhorou. Sharapan deu várias sugestões para incentivar uma interação sadia com a televisão: 1) Use os olhos. “Assista aos mesmos programas que as crianças estão assistindo para poder saber do que se trata. Às vezes você pode “redirecionar” o programa em questão discutindo-o com as crianças”. 2) Use a boca. “As minhas filhas sempre riam e me diziam que era legal assistir televisão comigo porque eu sempre fazia comentários baixinho tipo “mas essa menina é mal-educada demais com a mãe’. Os seus filhos precisam ouvir da sua própria boca quando as coisas mostradas na TV não coadunam com os seus valores”. 3) Use a sua mão e escreva cartas para a emissora ou para os patrocinadores, sugeriu Sharapan. “Uma carta convencional é jogada fora, mas uma carta com uma história vai de mão em mão”. 4) Use o seu dedo (para desligar a TV). “Trabalho com televisão, mas até mesmo o Mister Rogers diz que às vezes a melhor coisa é simplesmente desligá-la. As crianças precisam brincar. Precisam estar ativas. E uma das melhores coisas que você pode fazer é desligar a TV e ler um livro para o seu filho antes dele ir dormir”. Eudora Seyfer, The Christian Science Monitor
Eu me lembro de quando descobri o poder de um poema. Três dos meus quatro filhos estavam na maior pancadaria, brigando por causa de um caminhãozinho. O menorzinho estava no canto chorando. Já era o finalzinho da tarde, estava chovendo, teríamos visitas para o jantar e eu já não agüentava mais. Fiz todas as ameaças possíveis e imagináveis, tentei todo o tipo de suborno, implorei, mas nada adiantou. Como último recurso, peguei um livro e me joguei no sofá. O livro continha o poema de Eugene Field que eu planejava ler para os meninos um dia. Comecei a ler e fiquei surpresa ao ver a “batalha” acalmar e os garotos, um por um, se juntarem a mim no sofá. De repente, tudo estava quieto e só se ouvia o som da minha voz. Desde então, para mim, um poema tornou-se o remédio infalível para qualquer situação complicada. As crianças adoram. As pessoas hoje em dia dedicam pouco tempo a expressar apreço por alguma coisa, muito menos por um pôr-do-sol, uma nuvem ou uma árvore. Poemas, no entanto, ainda entoam louvores, acalmam seus filhos, tranqüilizam seu dia e amansam a sua vida. Os poemas têm um poder incrível. Dê responsabilidade ao adolescente. Os jovens precisam de orientação, mas também querem ser independentes e sentir que se confia neles. Dê ao seu adolescente responsabilidades de adulto, e ele vai se esforçar mais para agir com maturidade. Alguém disse acertadamente: “Trate as pessoas como se fossem o que deveriam ser e as estará ajudando a se tornarem o que são capazes de ser”. Seus adolescentes cometerão erros como todo mundo, mas quando virem que isso não diminui a fé e o amor que você tem por eles, continuarão tentando até alcançarem a vitória.
Conquiste a confiança deles sendo um bom confidente. Os adolescentes são sensíveis no que diz respeito às coisas que estão passando. Ninguém gosta de ser alvo de fofocas e mexericos, especialmente na adolescência. Ao confidenciar algo pessoal, o adolescente quer ter a certeza que o assunto será tratado com todo o sigilo possível. O que um adulto considera banal pode ter grande importância para o jovem, e recuperar a confiança de um adolescente que se vê traído pode demorar muito. Ore. Sempre que não tiver certeza do que dizer ou de como reagir quando seu adolescente estiver passando um momento difícil, ore. Faça uma oração silenciosa pedindo ao Senhor entendimento e soluções. Passem tempo juntos. Muitos pais passam bem menos tempo com seus adolescentes do que passavam com eles quando eram menores. Parece natural, já que os jovens precisam de menos supervisão e querem confirmar sua independência, mas de um modo geral, isso é um erro. Os adolescentes precisam de muito apoio, orientação e novos desafios. Necessitam de alguém que seja para eles como um treinador, um mentor e instrutor, e os mais indicados para essa tarefa são os pais. Nenhum outro investimento formará laços mais fortes entre pais e adolescentes nem renderá dividendos maiores. Admita as próprias falhas. Os adolescentes detestam ver dois padrões de comportamento. Admitir os próprios defeitos e pedir desculpas por um erro cometido ou mágoa causada aos adolescentes exige humildade. Entretanto, ser sincero sobre os seus erros e falhas fará com que seja mais fácil os seus adolescentes também serem francos e abertos em relação aos deles. Isso ajudará tanto os pais quanto os jovens a colocarem seus problemas na perspectiva correta. Tenha senso de humor. Existe a hora de ser sério e pensar nas metas em longo prazo, mas também o momento de relaxar. Os adolescentes admiram adultos capazes de se divertirem e desfrutarem a vida. Simplesmente certifique-se que seu humor é de bom gosto e não às custas de ninguém, porque os jovens copiam os adultos pelos quais têm admiração. Expresse o seu amor. Os adolescentes podem não gostar de ser beijados e apertados como quando eram crianças, mas a necessidade de amor é sempre presente. Tente não deixar passar um dia sem manifestar em palavras e ações o amor que tem pelo seu adolescente. Escute. Todo adolescente precisa de um confidente, aquele amigo do peito a quem possa confiar seus segredos mais íntimos. São tantas as emoções na juventude que às vezes é bastante confuso, mas muitas vezes o adolescente tem medo de falar e ser mal interpretado, ridicularizado ou até considerado ingênuo. Escute o que os jovens têm a dizer. Eles precisam saber que alguém os entende, mas evite reações tipo “quando eu tinha a sua idade”, detestadas pela maioria deles. Um erro muito comum é não escutar o bastante e chegar às conclusões erradas. Em vez de querer fazê-los “entender”, ajude-os a chegar às conclusões certas por eles mesmos, à medida que tentam expressar o que sentem. Seja amigo dos amigos. Demonstre interesse genuíno e ressalte as características positivas dos amigos do adolescente e provavelmente será considerado a mãe ou o pai mais maneiro do pedaço. E não se surpreenda se sua casa virar o point da galera. Pode ser que o nível de ruído e a conta de supermercado aumentem, mas saber onde eles estão e o que estão fazendo vale a pena. Perdoe e esqueça. É inevitável: os adolescentes cometerão erros pelos quais precisarão pedir e receber perdão. Eles, como nós, muitas vezes não confessam seus erros e falhas porque acham que serão rotulados para sempre. Eles precisam confiar no seu amor e saber que perdoará prontamente, esquecerá e começará de novo. Tenha convicção. Se você não for cuidadoso, o orgulho paterno ou materno, laços emocionais e o desejo instintivo de proteger seu filho podem levá-lo a ceder, amolecer, voltar atrás ou correr para resgatar na hora errada. Você pode até se sentir culpado pelos sentimentos de ira, frustração e rebelião de seus adolescentes, mas é sempre bom lembrar que eles estão aprendendo a discernir as coisas e, quer demonstrem quer não, vão seguir você. Se você não tiver coragem de fazer o que é certo, apesar de algumas conseqüências desagradáveis, eles provavelmente também não terão. Às vezes, o “amor que exige” é a melhor forma de amor. Os adolescentes são muito idealistas e o respeitarão mais se você defender o que acredita do que se for tolerante demais, mesmo que custe a eles ou não concordem com seu ponto de vista. Seja autêntico. Os adolescentes podem detectar falsidade a quilômetros! Mesmo se estiver sinceramente tentando se identificar com eles, se for uma coisa forçada, eles não o levarão a sério. O segredo é ser natural. Eles não querem paternalismo nem ser induzidos com agrados, mas buscam amigos, pessoas com as quais possam contar e com quem se sintam seguros. Se os aceitar como são, eles se sentirão bem na sua presença e o aceitarão como é. Esteja disposto a mudar. Talvez você precise mudar alguns hábitos ou a maneira como reage às coisas. Por que não aproveitar esta oportunidade para sair da rotina ou efetuar mudanças em aspectos cuja necessidade é notória já faz algum tempo? Muitas vezes, é mais fácil mudar por amor a alguém do que só por causa de si mesmo. Que melhor razão você teria para se tornar uma pessoa melhor? Aproveite! Mostre-lhes Jesus. A adolescência é uma época de turbulências. É como estar perdido em alto-mar no meio de uma tempestade num barquinho. Seja um farol e mostre para seus adolescentes onde está o porto seguro — Jesus. Por mais que você os ame, Ele é o único capaz de esclarecer seus questionamentos mais profundos e atender às maiores necessidades dos seus espíritos. Você não é o Salvador de seus filhos, Jesus é. Não pode estar com eles em cada instante nem resgatá-los de tudo, mas é possível lhes mostrar Aquele que pode. Adaptado de um artigo escrito por Maria Fontaine
Como pai seu dever inclui estabelecer regras e limites para ajudar seu filhos a tomar as decisões acertadas. Eles vão ter contato com coisas das quais você discorda, é um fato que você precisa aceitar e para o qual deve se preparar. Mas não significa que deve afrouxar sua convicção do que é ou não aceitável, ou achar que é inevitável e que você terá de baixar o padrão em questões importantes. * Todos os pais que se prezam estabelecem limites e ensinam seus filhos a segui-los. Se os pais quiserem criar os filhos com um padrão moral e de valores sadio, vão estabelecer limites. Esperar que os filhos sigam um certo padrão e determinar consequências caso não o façam é parte do trabalho dos pais. * Conforme a dinâmica da vida dos seus filhos mudar – seja porque fazem novas amizades, ou mudam de escola, ou entram em uma nova fase de desenvolvimento, você deve estar preparado para revisar suas regras e decidir quais são importantes e necessárias para a saúde, segurança e bem-estar espiritual deles, e quais deixaram de se aplicar. Precisa estar disposto a adaptar as regras ou diretrizes menos relevantes, mas ficar firme, ser realista e constante nas que são importantes. A meta é manter seus filhos seguros, mas ao mesmo tempo ser realista quanto ao seu grau de maturidade e o que pode esperar deles. É importante os limites serem realistas, pois ajuda as crianças a entenderem e verem que são necessários. Por exemplo, precisam entender que as regras existem para mantê-las seguras, ou saudáveis, ou para protegê-las de alguma forma. * Parte de preparar seus filhos para se tornarem adultos sensatos e confiantes, é deixá-los explorar o processo de tomada de decisões, orientá-los corretamente e confiar que vão tomar decisões de acordo com sua idade e dentro de limites aceitáveis. * Há certas maneiras de abordar questões que são importantes para você e eles que podem produzir uma experiência mais positiva. Alguns exemplos: responder com calma quando dizem algo que não tem cabimento; quando conveniente, ser flexível nas regras e no que espera deles; e diferenciar as coisas importantes para sua segurança e bem-estar, e as outras que são apenas questão de preferências e que, na verdade, não importam muito. Qual é o ponto mais fraco da maioria das famílias? Segundo o Dr. James H. Bossard, ex-professor de sociologia da Universidade da Pensilvânia, que dedicou 40 anos a estudar o que ele denominou “áreas negligenciadas da vida familiar”, é a maneira como os pais falam na presença das crianças. Após estudar longas gravações de conversas à mesa, escreveu “Jamais imaginei que descobriria tal padrão nas conversas [durante as refeições] em família. Eu só queria descobrir sobre o que as famílias falavam, mas para minha surpresa, identifiquei hábitos de comunicação definidos e consistentes, e o menosprezo era o elemento prevalente nessas interações. “Essas famílias raramente tinham algo bom para dizer sobre quem quer que fosse. Manifestavam continuamente sua desaprovação dos amigos, parentes, vizinhos e de quase todo aspecto de suas vidas — das filas no supermercado à incompetência de seus chefes. Essa atmosfera negativa constante teve um efeito desastroso nas crianças [dessas famílias], e um elevado percentual delas apresentava um comportamento anti-social e dificuldades para fazer amigos. E esse padrão de hostilidade muitas vezes se manifestou em discussões acirradas entre os membros da família. Invariavelmente, suas refeições eram marcadas por insultos e contendas. As crianças aprendiam esse padrão de comportamento prejudicial. Há muito tempo, continuou o Dr. Bossard, um grande Mestre ensinou que o que sai de nossas bocas é muito mais importante do que o que por elas entra”. Esse mestre foi Jesus e essa pérola de sabedoria se encontra em Mateus 15:11. As palavras que nascem da alma tomada pelo espírito do amor de Deus terão uma qualidade magnética que atrairá os outros. Quando o coração arde com o amor, não é necessário tentar demonstrar compaixão ou ternura quando conversa. Todas suas palavras terão o sabor e a virtude que vêm da profundidade interior. Portanto, a raiz do problema não está, na verdade, na língua, mas no coração. Nossas palavras revelam a natureza do nosso coração. “O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más” (Mateus 12:35). Não há como mudarmos a qualidade de nossas palavras, exceto mudando o espírito do qual elas fluem. Tem de haver uma mudança no coração. Se precisar de uma mudança assim, comece orando. Então, conforme passar tempo com Jesus, que é a fonte de toda bondade, ternura e amabilidade, seu relacionamento com Ele se aprofundará e logo verá que suas palavras serão condutoras do Seu Espírito, tornando você uma maior influência nas vidas daqueles que lhe estão mais próximos e lhe são mais queridos. Extraído da revista Contato. Usado com permissão.
Mary VanClay, site do Babycenter
Os toddlers nem sempre escutam. Na realidade, nessa idade, eles precisam que vocês lhes ensinem a prestar atenção. Mas freqüentemente, os pais dizem algo 10 vezes, e só depois começam a contar para dar um castigo. O que acontece, é que isso condiciona a criança a não escutar até à 10a vez. Ao não escutar, a criança está conseguindo a sua atenção (embora pegar no pé não seja a melhor forma de atenção). Mas, ser um bom ouvinte ajuda seu filho a aprender melhor, prestar atenção a sinais de perigo, interagir melhor com você, seus professores e outros adultos que se espera que ele respeite, e a fazer melhores amigos. Existem muitas estratégias simples que, quando seguidas consistentemente, ensinarão aos toddlers aptidões que eles precisam para ser bons ouvintes. E nunca é cedo demais para começar a ensinar o seu filho. Um toddler talvez não escute tanto como uma criança de cinco anos, mas ainda tem bastante capacidade de escutar. * Abaixe-se ao nível deles. Como todos os pais descobrem, mais cedo ou mais tarde, gritar lá do alto (e muito menos do outro quarto) raramente tem o efeito desejado. Ajoelhe-se ou pegue seu filho, para que possa olhar nos seus olhos e captar sua atenção. Ele escutará com muito mais atenção se você sentar do lado dele à mesa do café da manhã enquanto lhe diz para comer o mingau, ou sentar na cama dele enquanto diz que vai desligar as luzes. * Seja claro. Fale o que está querendo comunicar com clareza, de forma simples e com autoridade. A criança vai desligar se você ficar falando a mesma coisa por muito tempo. É difícil ela pegar o ponto de uma mensagem longa do tipo “Está muito frio lá fora e você tem andado doente, portanto quero que vista seu casaco para irmos na loja.” Mas, não dá lugar a mal entendidos se você disser “está na hora de ir pegar o seu casaco”. Também não faça uma pergunta se não é para seu filho ter uma opção. “Suba no assento do carro” tem muito mais impacto do que “Sente-se no seu assento, está bem, querido?” * Cumpra o que diz com prontidão. Deixe claro que está falando sério, e não faça ameaças ou promessas sem as cumprir. Se disser ao seu filho de dois anos “Você precisa tomar leite”, não recue cinco minutos depois e o deixe tomar suco de fruta em vez do leite. Se o avisar que vai ficar sentado se bater no irmão, faça exatamente isso quando ele errar. Certifique-se que seu cónjuge e pessoas chegadas conhecem suas regras e as seguem igualmente, para que nenhum atrapalhe o outro. Além disso, cumpra o que diz prontamente. Você não deveria ter nunca que gritar cinco vezes para uma criança “Não atravesse a rua correndo” antes dela obedecer. Do mesmo jeito não caia na armadilha de repetir instruções menos importantes do tipo “Por favor, coloque o seu copo na mesa” repetidas vezes antes de esperar que a criança obedeça. Segure gentilmente na mão da criança para ela colocar o copo na mesa, para que saiba exatamente o que você quer que ela faça. * Reforce a sua mensagem. Muitas vezes, depois de dar uma instrução, tem outras mensagens que ajudam muito, especialmente se estiver tentando tirar a criança de uma atividade na qual está muito interessada. Diga: “É hora de ir para a cama!” e depois dê uma ajudinha visual (acendendo e apagando a luz várias vezes), uma dica física (colocar a mão no ombro da criança para desviar a sua atenção da boneca e fazer com que preste atenção em você), e uma demonstração (conduzi-la à cama, puxar as cobertas para trás e afofar o travesseiro). * Dê um aviso. Avise a criança com antecedência antes de uma grande mudança, especialmente se ela estiver toda feliz brincando com seus brinquedos ou com um amiguinho. Antes de sair, diga: “Vamos sair daqui a alguns minutos. Quando eu a chamar, é hora de sair da caixa de areia e lavar as mãos.” * Dê uma instrução realista. Se disser a uma criança de dois anos para arrumar os brinquedos, ela vai olhar em volta do cómodo e ficar desconsolada. Dê uma tarefa realista do tipo “Vamos guardar os blocos amarelos”. Faça disso uma brincadeira. “Muito bem, agora vamos guardar os blocos azuis.” * Motive. Gritar ordens pode produzir resultados em algumas crianças, mas nenhuma vai gostar. A maior parte das crianças reage melhor quando as tratam com confiança e bom humor. Por exemplo, de vez em quando faça uma voz diferente ou uma música para dar a mensagem que pretende. Por exemplo, pode cantar. “A hora de escovar os dentes é agora” com a música de “A Hora de ser feliz é agora”. Enfatize os benefícios de obedecer em vez de apenas o que precisa ser feito (“Escove os dentes e depois pode ir colocar a sua camisola favorita” em vez de “Você tem que escovar os dentes senão vai ficar com cáries” ou “Vá escovar os dentes AGORA!”) Elogie a criança quando tiver terminado de escovar os dentes. O bom humor, afeição e confiança que transmite ao seu filho quando fala com ele deste jeito vai fazer com que queira conversar com você, porque saberá que você o ama e o considera especial. Este é um aspecto importante até mesmo das estratégias que requerem firmeza. Dar instruções diretas e com autoridade não quer dizer que tenhamos que agir zangados. Essas mensagens são muito mais poderosas quando acompanhadas por um abraço ou um sorriso. Assim, a criança aprende que vale a pena prestar atenção em você. * Seja um modelo de bom comportamento. Crianças em idade pré-escolar prestam mais atenção se vêem que você também escuta. Crie o hábito de escutar o seu filho com tanto respeito como você escutaria um adulto. Olhe para a criança quando a estiver escutando, responda educadamente, e sempre que possível deixe ela terminar sem interromper. Por mais difícil que pareça quando você está fazendo o jantar e o seu toddler parece estar com a corda toda, tente não ir embora nem lhe virar as costas enquanto está falando. Como acontece com muitos outros comportamentos, o velho ditado “Faça como eu digo, não como eu faço” não tem valor para ensinar seus filhos a escutar. Denis Donovan, médico, Centro Infantil para Desenvolvimento Psiquiátrico
Está cansado de tentar fazer seus filhos se comportarem? Talvez o problema seja uma simples falha na comunicação. • Não use uma pergunta quando deveria dar uma ordem. Pais muitas vezes fazem perguntas aos filhos, quando deveriam dizer-lhes o que fazer. • Não faça uma pergunta “não objetiva”—uma pergunta que não reflita o que você quer que a criança faça. Exemplo: Uma mulher que quer que o filho pare de empurrar caixas de um lado para o outro numa loja de brinquedos, pergunta: “Você quer levar uma surra?” A criança continua fazendo o mesmo. Mais alto, ela diz: “O que é que eu acabei de dizer?” A criança continua não reagindo. A criança não está relacionando a pergunta dela com as ações dele. Ela deveria dizer claramente o que quer que ele faça: “Pare de empurrar essas caixas, por favor.” • Não faça perguntas negativas que convidem a criança a dar respostas negativas. Exemplo: Se perguntar ao seu filho: “Você não pode limpar o seu quarto?” é provável que ele ou ela responda com um simples “Não.” Ou talvez ele pense: “Posso. Mas não quero.” Mais uma vez, diga simplesmente: “Faça o favor de limpar o seu quarto.” • Não termine as frases com “está bem?” ou “tudo bem?” quando os pais dizem isso, estão querendo saber se a criança os ouviu. “Calce as botas, está bem?” ... “Vamos sair em breve, está bem?” Mas a criança pensa que você está pedindo a sua permissão. Diga simplesmente o que você quer que a criança faça: “Faça o favor de calçar as botas.” • Não fale usando “nós”. Quando você usa nós, está tomando responsabilidade pelo comportamento que está querendo que mude. Quando a criança ouve nós, acha que não lhe está sendo exigido que aja. Por exemplo: “Daqui para a frente nós vamos melhorar no nosso dever de casa.” “Vamos pôr o lixo pra fora?” Use “você” quando quiser que o seu filho assuma responsabilidade. • Descreva exatamente o que está incomodando você, para que o seu filho assuma responsabilidade. Exemplos: Em vez de dizer: “foi um dia horrível”, diga “você comportou-se mal o dia todo.” Em vez de dizer, “Foi uma das experiências mais horríveis que já tive”, diga “Quando você faltou ao respeito à sua professora durante a reunião de pais e professores, eu fiquei muito envergonhada.” Se seus filhos foram educados desde cedo para viverem prudentemente, respeitarem os outros, obedecerem, disciplinarem-se e seguirem as regras estipuladas, serão mais felizes, melhor ajustados, mais realizados no caminho que escolherem. Aqueles que não aprendem estes princípios básicos são pessoas mais egoístas quando crescem, mais exigentes e menos felizes com a vida, pois têm que aprender da maneira difícil que as regras são para serem obedecidas e que existem conseqüências quando elas são quebradas.
Ensinar seus filhos a obedecer e a viver de uma maneira amorosa não é algo que acontece de um dia para o outro. Mas como custa tanto — seu tempo, suas forças, sua capacidade de suportar, sua paciência, sabedoria, amor, perseverança, continuar mesmo quando é difícil — é um dos presentes mais preciosos que podem dar aos seus filhos. Prepara-os para a vida. Toma o barro maleável da sua vida e lentamente, suavemente, dia a dia, o molda em algo útil. ****** Quer uma ótima maneira de ensinar seus filhos a terem auto-controle? Ensine-os a trabalhar. A vida pode sem dúvida ter suas partes difíceis, mas não ensinar o valor do trabalho às crianças agora, pode tornar as coisas ainda mais difíceis para elas mais tarde. É que as crianças que sabem trabalhar têm mais facilidade de controlar seus impulsos, de manter a mente na meta até uma tarefa ser terminada, e entender a conexão entre esforço e oportunidade. Portanto, ensine seus filhos a trabalhar, ficarão felizes por você ter feito isso. - Mark Merrill, O minuto da Família |
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