— Uma adaptação de 1 Coríntios 13
Se eu decorar minha casa perfeitamente, com azevinho, cordões de luzes piscando e bolas brilhantes, mas não tiver amor, serei apenas outra decoradora. Se me escravizar na cozinha, assar dezenas de biscoitos, preparar refeições gourmet e organizar uma mesa belamente adornada para a ceia, mas não mostrar amor, não passarei de mais uma cozinheira. Se eu trabalhar na cozinha comunitária, cantar coros natalinos em um asilo e der tudo que tenho para a caridade, mas não manifestar amor, tudo isso de nada me valerá. Se eu enfeitar a árvore com anjos brilhantes e flocos de neve que eu mesma fiz, participar de incontáveis comemorações e do coro natalino, mas não me concentrar em Cristo, nada terei aprendido. O amor para de cozinhar para abraçar uma criança. O amor deixa de lado a decoração para beijar o marido. O amor é gentil, mesmo quando está atrasado e cansado. O amor não tem inveja da casa alheia que tem louça com motivos natalinos e toalhas de mesa de linho. O amor não grita para as crianças saírem do caminho, mas está grato de que elas estejam no caminho certo. O amor não apenas é generoso com os que podem lhe dar algo em troca, mas se regozija ao dar aos que não têm para retribuir. O amor tudo tolera, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha. Os DVDs serão arranhados; os brinquedos, esquecidos; os cachecóis e os chapéus se perderão, e o novo PC ficará obsoleto, mas a dádiva de amor permanecerá eternamente. Cortesia da revista Contato. Usado com permissão. Foto: Krystine Lovett/Flickr
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Não faz muito tempo, os membros de nossa família tinham rotinas diferentes e, por isso, raramente comíamos juntos. Parecia que estávamos nos afastando uns dos outros, um sentimento ruim que se intensificou quando um amigo italiano me ensinou sobre a alegria de “partir o pão” juntos.
Em um lar italiano, comer é uma celebração da vida. Ninguém come rapidinho e sai porta afora, mas é um momento de trocar histórias, conversar, debater, compartilhar esperanças e desejos. Então, quando parece que a refeição já terminou, eis que surge mais um prato delicioso à sua frente. Sem que você perceba, passaram-se duas horas, senão mais. Não há necessidade de se promover algum tipo de entretenimento à noite. O jantar é o evento. Nosso ritmo de vida não nos permite nos banquetearmos diariamente ao estilo italiano, mas certamente podemos encontrar uma forma de compartilhar uma refeição por dia. Muitos estudos ressaltam os benefícios de comer em família.1 A oportunidade de conversar durante a refeição fortalece os laços, aumenta o carinho, o senso de segurança e de pertencimento. Além disso, a comida feita em casa é mais nutritiva e custa menos que o fast food. Os mais jovens aprendem boas maneiras — pedir o saleiro, não colocar os cotovelos na mesa e comer devagar — e outras coisas que tornam a experiência agradável. É uma boa oportunidade também para aprender técnicas de comunicação, especialmente a escutar, pois é comum que se contem histórias à mesa. Comer juntos também torna todo mundo mais consciente da importância de preparar alimentos em casa — importante na educação das crianças. Independentemente da composição de sua familia, parar para desfrutar as refeições vai ajudar na sua digestão e bem-estar emocional. É também um excelente momento para orarem juntos por necessidades específicas e agradecer a Deus pelo que Ele tem feito em nossas vidas. Minha visita à Itália me inspirou a trabalhar para reunir minha família na hora das refeições sempre que possível. E com isso todos recebem mais do que comida, pois vemos fortalecidos nossos laços de amor, alegria e união duradoura.
Cortesia da revista Contato. foto: More Good Foundation/Flickr.
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