Palavras não são a única forma de comunicar o seu amor e de ganhar a confiança do seu adolescente, há várias outras maneiras. Procure contato visual. Use os seus olhos para demonstrar-lhes amor. Não lhes dê um olhar acusador ou que os magoe, ou que procura culpa ou erro. Dê-lhes olhares amorosos, compreensivos e encorajadores. Deixe-os sentir, pelo tom da sua voz, que você os ama e os compreende. Na verdade, o que conta não é o quanto se comunica com eles, mas se realmente se comunica. Tente fazer contato todos os dias, através de um olhar, de um toque, de uma palavra encorajadora, e edifique a partir daí. Dê-lhes a ajuda e o apoio que precisam. Nessa idade, eles estão muito inseguros e sentem como se estivessem sendo jogados de um lado para o outro num mar atormentado. Estão procurando o farol. Seja um braço forte. Eles podem contar com você Haverá momentos em que, para guiar e corrigir os seus adolescentes, você terá que traçar o limite e ser firme, pois depois que crescerem você terá menos influência direta sobre as suas vidas. O seu papel mudará de “pai” para amigo, não um amigo para quem “vale tudo”, mas que os ama o suficiente para ser honesto com eles; alguém com quem podem contar, que é mais um parceiro do que um juiz, alguém em quem eles podem se apoiar ao invés de evitar, esconder a sua vida ou tentar despistar. Mostre-lhes que eles realmente podem contar com você. É a sua constância nas coisas pequenas que faz de você o que eles acreditam que deve ser e que edifica a confiança deles em você. Se cometeu um erro e se irritou, se foi extremista demais com eles, se os assustou ou espantou de forma que se refugiaram em seu mundinho, vá e peça desculpas. Explique que você quer mudar e quer ser diferente. Se for humilde e admitir as suas fraquezas e necessidade por ajuda em muitas áreas também, então, ainda que os seus adolescentes não demonstrem, verão que você colocou o seu coração em jogo e confiou-lhes uma parte sensível da sua vida, e isso os encorajará. Eles precisam e querem a sua ajuda, mas sob os termos deles, na hora e do jeito que querem. É claro que, às vezes, quando estão em apuros e você vê que estão encrencados, precisa interceder. Vá diretamente a eles e explique a situação do seu ponto de vista. Alternativas de comunicação Se o seu adolescente não reagir aos seus esforços para se comunicar, talvez seja porque não consegue falar com você cara a cara, principalmente se você não controla muito bem a sua raiva ou emoções, então ele tem medo da sua reação. Nesse caso, encoraje-o a lhe escrever um bilhete ou a gravar numa fita o que pensa. Assim, você poderá “escutar” sem que ele experimente diretamente a sua reação inicial e lhes dará tempo para pensarem bem. Poderão conversar mais tarde, num estado de espírito mais calmo, ou através de um bilhete, caso prefiram. Guia ao invés de intruso Os jovens sentem-se inseguros sobre muitas coisas, então, às vezes, protegem zelosamente contra invasões o “jardim” de sua vida. Eles não têm certeza de quais são as ervas daninhas e quais são as boas plantas, mas têm certeza de que não querem você invadindo a sua vida e arrancando o quevocê acha que são ervas daninhas. Eles querem tomar essas decisões sozinhos. Pode ser que eles gostem de ter a sua liderança, mas normalmente não querem intrusão constante. Amor apesar do silêncio Um pai deveria tentar não se afastar por causa do silêncio. Continue se empenhando em falar e se comunicar com os seus adolescentes. Dê-lhes alguns sinais de afeição: um abraço, um beijo, um toque ou um tapinha nas costas. Alguma expressão de calor. Apenas deixe-os saber que você está lá, que se importa, que está tudo bem, que está ouvindo e cuidando deles. Tudo isso os ajuda a se sentirem mais seguros, mesmo que não o admitam abertamente nem reajam como se sentissem. Às vezes eles não querem reagir ou demonstrar muita fraqueza, porque sabem que atiçará em você o lado paterno e imediatamente os colocará de volta no papel de crianças. Valorize os momentos juntos Lembre-se constantemente que os seus adolescentes estão crescendo e logo seguirão seus próprios caminhos, então os momentos que passam juntos são preciosos e devem ser positivos e memoráveis, para que ao olharem para trás, possam dar valor a eles. Não briguem por assuntos sem importância, pois não vale a pena. Ainda que você ache importante discutir uma certa questão, pare! Primeiro tente demonstrar amor, mesmo no meio de uma tempestade. Amor nunca falha. Você pode estar muito zangado, mas eles provavelmente também estão preocupados e confusos. A Bíblia diz: “A resposta branda desvia o furor” (Provérbios 15:1). Isto significa que a calma nunca falha — amor nunca falha. Discussões, cobranças e ser mandão falha, mas amor nunca falha. Tente ir além da sua ira e não ser inflexível ou previsível demais nas suas reações negativas. Seja somente previsível no seu amor pelos adolescentes. Se eles tiverem certeza do seu amor, você terá uma boa base para a solução de problemas. Fique aberto, acessível e lhes dê oportunidades para falar com você. Saia de cima! Deixe-os respirar! Surpreenda os seus adolescentes fazendo mudanças; mudanças na sua vida, atitude, perspectiva, todos os tipos de diferenças interessantes. Os jovens querem ter orgulho dos seus pais, querem sentir que eles são legais, mas ainda mais importante, gostariam de receber o seu carinho, apoio e compreensão, terem alguém que está bem ali orando por eles, tomando o lado deles. — Não como um cobertor que os sufoque, mas como um guarda-chuva que os proteja. Se você é o tipo de pai que gosta de tomar o controle, que arranca o lápis e lhes mostra como fazer, então precisa aprender a deixar de lado esse desejo de administração direta da vida deles. Saia de cima! Deixe-os respirar. Eles sabem no que você acredita e, pela idade deles, com certeza você já declarou suas convicções o suficiente. Apenas aumentar o volume, gritar com eles, forçá-los, ser ríspido, crítico, negativo, e falar como se esperasse o pior é a pior coisa e produzirá os piores resultados. Eles podem simplesmente se desligar de você e parar de escutar. A vida deles é sagrada, pertence a eles, não a você. Chega um momento em que você tem que recuar um pouco e deixá-los assumir o controle. Deixe-os remar o próprio barco, aprender a dirigir o veículo de suas próprias vidas. Mas esteja lá para ajudar e incentivar a aprendizagem. Não arranque logo os controles de suas mãos, já é tarde demais, pois estão crescendo e vão logo se aventurar, quer você goste quer não. É difícil sair do papel de chefe, mas é necessário. Entretanto, não vá ao extremo oposto e fique tão passivo e desligado que eles achem que você não se importa. Recue e assuma o papel de amigo, apoiador, torcedor, fã e admirador, alguém que acredita neles, que os ama incondicionalmente mesmo quando não alcançam as próprias expectativas ou as suas. Mostre expectativas positivas É triste, mas os jovens geralmente expressam as suas expectativas negativas. É melhor tentar ter expectativas positivas e esconder a sua decepção. Expectativas positivas os colocam na direção do bem e fazem-nos ver seu erro, porque não querem decepcioná-lo ou fazer com que perca a fé neles. Por outro lado, se sentirem as suas suspeitas, acusações ou pressuposições negativas, podem ter a tendência de ir nesse caminho. (Em outras palavras, é mais fácil se comportar mal se alguém espera que você seja assim, mas é mais fácil se comportar bem se alguém acredita em você e espera que se comporte bem.) Considere os erros degraus Todos cometem erros. Pais não podem esperar que pecadores como eles tenham filhos santos. Deixe o seu adolescente saber que você também é um pecador e que tem o que aprender com os seus erros. Os jovens cometem muitos erros e se sentem mal por causa deles, então pegue leve. Tente ajudá-los a ficarem felizes pela oportunidade de aprenderem lições tão valiosas na vida. Olhem para o bem que pode ser extraído de cada situação e os ajude a fazer o mesmo. Se procurar pelo bem em tudo, inclusive neles, eles verão muito do bem em você. Deixe-os remar o próprio barco enquanto você torce por eles Tente ajudar e encorajar os seus adolescentes nas áreas que são pontos fortes em suas vidas, mas não vá longe demais. Talvez queira que eles tenham uma certa educação ou treinamento especial, que tenham o que você não teve. Mas chega uma hora de deixar as suas idéias de lado e ver o que seu adolescente quer e pode fazer. Se forçar a barra ele pode interpretar que você quer anular os interesses e direitos dele. A sua idéia pode ser o melhor para ele, pode ser a sua aptidão, mas ele gosta de sentir que ele próprio está escolhendo que talento quer desenvolver. Isso faz parte da sua alegria e desenvolvimento interior. É difícil mudar os seus adolescentes sem mudar a si mesmo. Talvez pareça que não há forma de fazer contato com eles porque o conhecem bem demais como pai e estão na defensiva a fim de se protegerem do cuidado paterno ou materno”. Mas se procurá-los como um amigo, não ficarão tão fechados. O que querem é que você se aproxime deles como alguém que os ama e se importa, que os vê como pessoas. Esse respeito, reconhecimento, apoio e compreensão são muito importantes, são alicerces que lhes dão mais segurança em sua caminhada em direção à idade adulta. Extraído de "Adolesciência" por Derek e Michelle Brookes. © Aurora Productions. Foto cortesia da revista Contato.
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Anna Perlini Era um dia de verão particularmente quente e úmido. Jeffrey e eu viajávamos havia algumas horas quando sentamos exaustos na abafada sala de espera de uma estação rodoviária no norte da Itália. Ele mal falava comigo. “Será que eu realmente tinha de vir?” —reclamou. Como é que fui ter esta ideia, afinal de contas? —perguntei-me. Arrastar um rapaz de 14 anos para longe de seus amigos para visitar os avós com sua mãe não é bem o que um adolescente considera diversão. Esperaríamos mais uma hora para pegar o ônibus para nosso destino final. Eu não sabia o que era pior: o ar viciado na sala de espera ou a atmosfera pesada entre nós dois. Estava começando a me incomodar. “Quer tomar um sorvete?” —perguntei. Isso geralmente funcionava —ou pelo menos costumava funcionar. Não dessa vez. “Não!” veio a resposta seca. “Não preciso disso.” Meu menino estava crescendo. Minha paciência estava se esgotando. “Bom, vou comprar um para mim”. Quando voltei, ele conversava com um rapaz um ou dois anos mais velho. “Emmanuel é romeno,” —explicou ao nos apresentar— “mas fala bem italiano. Vive em um trailer aqui perto com sua mãe e duas irmãs menores. Ele faz biscates para ajudar a sustentar a família, mas quer conseguir um visto de trabalho para arrumar um emprego estável.” Emmanuel era inteligente, tinha boas maneiras e se mostrava disposto a fazer quase qualquer tipo de trabalho. Continuaram sua conversa animada que minha chegada havia interrompido. Falaram sobre escola, música e sobre a Romênia. Quando Jeffrey contou que fora a um acampamento de verão em Timisoara, Emmanuel ficou radiante. “Eu sou de lá!” —disse. Dava para notar que o rapaz estava feliz por encontrar outro mais ou menos da sua idade com quem conversar e relaxar. Jeffrey também parecia muito interessado na vida daquele jovem e provavelmente ficou surpreso que alguém de sua idade sustentasse a mãe e as irmãs. Quando chegou a hora de tomarmos o ônibus, Jeffrey orou por Emmanuel, sua família, deu-lhe um folheto cristão e algum dinheiro. “Mãe” —sussurrou enquanto nos acomodávamos em nossos assentos no ônibus— “isso foi cem vezes melhor do que sorvete!” Às vezes, quando estamos chateados ou desanimados, tudo que precisamos é dar um pouco de nós, para nos sentirmos melhor. É renovador como um alento de ar fresco. Anna Perlini é cofundadora da organização humanitária Per un Mondo Migliore (http://www.perunmondomigliore.org/), com atuação na região da antiga Iugoslávia, desde 1995. Artigo publicado originalmente na revista Contato. Usado com permissão. 1. Passem tempo com seus filhos.
2. Deixem seus filhos saberem que você os ama do jeito que são. 3. Disciplinem seus filhos quando eles precisarem. 4. Orem com seus filhos e por eles, regularmente. 5. Sejam sempre honestos com seus filhos. 6. Pai, demonstrem seu amor um pelo outro. 7. Tomem tempo para escutar seus filhos. 8. Encorajem sempre seus filhos. 9. Comemorem as realizações de seus filhos. 10. Sejam flexiveis com seus filhos. o Nunca perder fé nos seus filhos! Se você não conseguir determinar o que é certo ou errado quando a criança afirma estar inocente em alguma situação e não haja outra maneira de provar o contrário, é quase sempre mais sensato deixar a coisa passar em vez de correr o risco de castigá-la ou julgá- la injustamente ou algo. Experimente acreditar na palavra do seu filho! Um amor assim provará a sua fé nele e o inspirará a não desapontar a sua confiança nele. Mostrar a uma criança que você confia e acredita nela, mostra-lhe que você a ama. o Procure o máximo possível colocar-se no lugar do seu filho. Desta maneira você o entenderá muito melhor. Faça um hábito de procurar ver as coisas através dos olhos e do entendimento dele. Pergunte-se: "E se fosse eu? Como é que eu gostaria de ser tratado nesta situação se eu estivesse na pele dele? Se eu tivesse apenas 5 anos e se os adultos estivessem rindo de mim, como é que eu me sentiria?" O que para nós pode parecer engraçado ou cômico, pode ser muito embaraçoso e humilhante para uma criança. A maioria de nós sabe como é ser embaraçado, magoado ou tratado com falta de respeito pelos outros. Se percebermos que tais experiências desagradáveis podem ser muito mais traumáticas e dolorosas para uma criancinha inexperiente, isso deveria motivar- nos a fazer o melhor que podemos para a poupar de tais incidentes. Se imaginarmos uma situação o mais semelhante possível à do nosso filho, e nos pusermos no seu lugar, tentando ver como nos sentiríamos, vamos compreender muito melhor tanto a criança como os sentimentos dela. o O elogio e o encorajamento são uma das partes mais importantes da instrução da criança. é importante elogiar o seu filho e mostrar estima pelas boas intenções e pelos fortes dele. Por exemplo, se ele tirar uma nota ruim no seu trabalho da escola, você ainda pode achar algo pelo que pode elogiá-lo, talvez a sua boa caligrafia. Há sempre algo de bom para elogiar e estimar. O elogio faz com que as crianças dêem o melhor de si. é mais importante elogiar uma criança pelas suas boas ações e pelo seu bom comportamento do que é repreendê-la pelo seu mau comportamento. Procure realçar sempre o positivo! É claro que, ao elogiar e mostrar apreço, é importante ser honesto e sincero, e isso deve estar relacionado com ele ou ela. Por exemplo, você poderá considerar que a sua filha pré- adolescente é bonita. Contudo, se em comparação com muitas outras da sua idade ela ficar em desvantagem, apesar da sua opinião e do que você acha, ela poderá pensar que você não está sendo sincero ou que o seu elogio é falso se você lhe disser constantemente que ela é bonita. Então porque você não a elogia em algum outro aspecto positivo em que ela se distingue e sobressai, como por exemplo a sua eloquência ou as boas notas na escola, ou o seu caráter e espírito amoroso. Não poupemos palavras de elogio e de encorajamento aos nossos filhos. Praticamente todo mundo adora crianças, mas é extremamente importante que as crianças saibam disso através das suas palavras e das suas ações. Todas estas sugestões e dicas são maneiras de pôr o Amor em ação! O amor não é "verdadeiro" nem posto em prática sem um exemplo vivo dado por nós, os pais de hoje, que estamos moldando o futuro! O mundo de amanhã será como os pais e as mães de hoje o fizerem, conforme criarmos os nossos filhos! Escrito por D.B. Berg. © A Família Internacional. Usado com permissão.
(Clique aqui para ler a parte um) Use Mais a Positiva do Que a Negativa : Diga para a criança o que ela deve fazer ao invés de lhe dizer o que ela não deve fazer. É muito difícil usar a positiva ao invés da negativa, principalmente se os adultos já têm o hábito de usar a negativa. É muito difícil livrar-se de hábitos ruins. É necessário pensar e praticar muito para deixar de usar a negativa, contudo, a melhora do seu relacionamento com o seu filho vai fazer com que valha a pena. Converse com as crianças como você conversa com seus amigos. Se os adultos conversassem com as crianças com a mesma consideração com que conversam com seus amigos, eles poderiam realmente comunicar-se com as crianças e terem ótimos relacionamentos com elas. As Negativas :
Afaste de você tudo o que distraia e preste atenção no que a criança está dizendo. Às vezes os adultos talvez tenham que parar o que estão fazendo para ouvir o que a criança está dizendo. É difícil usar o aspirador de pó, fazer o jantar ou ler o jornal e prestar bem atenção no que a criança está falando. Cuidado: Não finja que você está ouvindo quando não está. Se você está ocupado – falando no telefone ou conversando com uma visita – diga para a criança: “Eu estou ocupada agora, nós podemos conversar mais tarde.” E depois certifique-se de conversar mesmo com ela mais tarde. Fale com (Não Para) a Criança Falar “para” a criança é uma conversa onde só um fala: “Vista a capa de chuva”, “você vai entornar isso”, “você precisa cortar o cabelo”. Os adultos que falam “para” a criança geralmente dão a desculpa de que uma criança pequena não consegue conversar no nível de um adulto. Mas nenhuma pessoa – nem mesmo a criança pequena – gosta que falem “para” ela. Você pode falar “para” o cachorro da família, ou até mesmo para um bebêzinho, mas tente conversar “com” uma criança.Conversar “com” a criança é uma conversa onde os dois lados participam – falar com ela e depois ouvir o que ela tem a dizer. Cultivar o hábito de conversar “com” a criança, ao invés de “para” a criança ajuda muito, principalmente quando ela chega à adolescência. Use Mensagens com a Palavra “Eu” Para Transmitir os Seus Pensamentos e Sentimentos “Mensagens-eu” são declarações de fatos. Elas informam a criança de como o adulto se sente com o comportamento dela. Freqüentemente as crianças não sabem como o seu comportamento afeta as outras pessoas. As “mensagens-eu” são bem mais eficazes do que as “mensagens-você” quando uma criança se comporta mal. O que é melhor? “Mensagem-eu”
Cuidado, não use as “mensagens eu” para expressar raiva às crianças. Se você mostra raiva, uma criança pequena fica muito chateada e insegura. Ao invés de mostrar que está brava, expresse a emoção que veio antes da raiva. Por exemplo, se Paulinho derramou o seu copo de leite quando a família tinha visitas para o jantar, você provavelmente ficou envergonhada antes de ficar brava. Diga: “Eu fico muito envergonhada quando você faz sujeiras assim.” Não diga: “Eu estou super brava com você.” Os adultos geralmente não têm problema algum em se comunicar com crianças quando se trata de dizer como usar uma tesoura, ou explicar sobre os perigos dos carros; mas eles têm dificuldades em comunicar-se quando envolve sentimentos – quer seja os da criança ou os seus próprios sentimentos.
Uma Boa Comunicação Leva a:
Transmita aceitação : Quando a criança sabe que você a aceita como ela é, então é possível ela crescer, mudar e sentir-se bem acerca de si mesma. Quando uma criança sente-se bem consigo mesma, ela tem mais probabilidades de dar-se bem com os outros. Se você aceita a criança como ela é, é mais fácil comunicar-se com ela. A criança que sente-se aceita tem mais de abrir o seu coração e falar de seus problemas. Quando os Adultos:
A. “Você deveria ter vergonha! Você está agindo como um bebezão! Você sabe que não há razão para ter medo!” OU B. “Eu sei que você está com medo. Eu vou ligar a luzinha e deixar a porta aberta para você.” Lembre-se: Nós podemos aceitar a criança sem contudo aceitarmos o comportamento dela, do mesmo modo como nós “amamos o pecador, mas odiamos o pecado”. Por exemplo, nós amamos e aceitamos Sandra, mas nós não aceitamos o comportamento dela quando ela bate no bebê ou puxa o rabo do gato. Diga Coisas que Puxam Conversa Coisas que puxam conversa são um convite para se falar mais, para dizer o que se pensa e sente. Mostram à criança que você está realmente ouvindo e está interessada, que as idéias dela são importantes, e que você a aceita e respeita o que ela está dizendo. Exemplos: “Eu entendo” “Me conta mais” “Oh!”"Você quer repetir isso? Eu quero ter certeza de que entendi o que você disse” “Uummm” “Verdade mesmo?” “Quem diria!” “É bom saber disso” “É mesmo?” Coisas que puxam conversa fazem a criança sentir que suas idéias são importantes e que você está interessada nelas, e que você respeita as suas idéias. Use Mensagens com a Palavra “Você” Para Refletir as Idéias e Sentimentos da Criança. Mensagens com a palavra “você” descrevem os sentimentos da criança e encorajam-na a expressar os sentimentos que a atormentam. Exemplos: “Você está triste porque o seu cachorro morreu.” “Você está chateado porque você não ganhou o jogo.” “Você está brava porque a Jenifer não deixou você brincar com a boneca nova dela.” Quando se permite que a criança expresse os seus maus sentimentos à vontade, parece que eles desvanecem como por mágica. Ficar escondendo maus sentimentos é auto-destrutivo. Eles não desaparecem, eles podem virar ódio que a criança sente por si mesma, dores de cabeça, úlceras e atitudes violentas. Lembre-se: Atitudes podem ser rotuladas boas ou ruins, mas os sentimentos não. Os sentimentos não são nem bons nem ruins. Eles existem, e devemos reconhecer a sua existência. Maria Fontaine
As crianças estão sempre discutindo entre si. Muitas vezes, discordam por discordar, ou apenas para demonstrar superioridade. Às vezes, é porque acham que a outra criança está errada e querem se provar melhores. As crianças fazem isso o tempo todo, quase constantemente. Precisam aprender que é errado rebaixar os outros para se afirmarem como melhores. É possível que estejam certos em determinadas situações, que seu ponto de vista esteja correto e, geralmente, quando estão discutindo acham que têm razão. Contudo, precisam entender que discutir é errado, quer suas opiniões sejam certas, quer não. As crianças precisam aprender a se colocar no lugar dos outros. Pergunte-lhes: “Como se sentiriam se dessem uma resposta errada ou dissessem algo errado e alguém retrucasse: ‘Está errado! Como você pode ser tão burro?’ Pois é assim que seu irmão, irmã ou amigos se sentem quando você os contradiz de uma forma grosseira ou salienta seus erros.” Dê aos seus filhos um exemplo para ilustrar o que está dizendo, pois é essencial que entendam como as pessoas se sentem. A maioria das crianças, depois que entende o efeito das suas palavras nas pessoas, toma mais cuidado com o que diz e como diz. Expliquem: “Se fizer isso com seus amigos —rebaixá-los e exaltar a si mesmo —eles vão se sentir péssimos. E essa é a maneira mais rápida de perder amigos”, ou “Pense como seus irmãos se sentem. Eles nunca mais vão querer dizer nada. E o pior é que essa atitude lhes diz que você não os ama o suficiente para se importar com seus sentimentos.” Nós, adultos, precisamos fazer tudo a nosso alcance para não cometermos o mesmo erro. Também precisamos ajudar nossos filhos a ver que evitar esse comportamento e atitude é uma forma de amar e demonstrar seu amor aos seus colegas e irmãos mais novos. Ao contrário do menosprezo, o amor anima as pessoas e faz com que se sintam bem, não constrangidas ou humilhadas, que é o efeito que resulta de elas serem rejeitadas e rebaixadas: sentem-se constrangidas e humilhadas. Às vezes, as crianças não percebem isso. Entendem os efeitos somente quando são as vítimas, mas não vêem que o mesmo acontece aos outros. Se os adultos têm a tendência de se contradizerem ou se corrigirem uns aos outros e discutirem — um erro que todos já cometemos — não podem culpar as crianças por elas agirem da mesma forma, mas podem ter mais cuidado para dar um bom exemplo, e ensinar seus filhos a ser mais amorosos e a ter mais respeito também. E isso faz a diferença entre ter filhos que discutem, brigam, implicam uns com os outros e se contradizem constantemente, e ter filhos que se amam, brincam juntos e fazem as coisas em harmonia. É uma diferença radical! Há muitos outros aspectos relacionados ao amor e respeito, é claro. É um assunto amplo! É também uma das coisas mais importantes que podemos ensinar aos nossos filhos, porque as crianças que não aprendem a se comunicar e interagir com amor e consideração, crescem com esses maus hábitos e continuam agressivos com suas palavras e propensos para discutir. O que mais importante que o amor podemos ensinar aos nossos filhos para que vençam na vida? |
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