Quando conheci e me apaixonei pela jovem viúva que hoje é minha noiva, achei que era o homem mais abençoado do mundo! Além de encontrar a mulher dos meus sonhos, eu estava ganhando, de quebra, três crianças maravilhosas —uma família já pronta. Hoje penso que deveria ter sido mais realista, porque conquistar o amor e o respeito das crianças não tem sido uma tarefa tão fácil como imaginei. Vocês têm algum conselho para este pai desorientado?
Amigo, você não é o único. A estrada do novo casamento para alguém com filhos nem sempre é suave. É preciso tempo e muito amor para se tornar uma família unida. É comum que as crianças mais velhas, em especial, resistam ao novo marido ou esposa, pois acham que ninguém jamais poderia substituir seu pai ou mãe com quem não estão vivendo. As mais novas costumam não gostar da idéia de dividir a atenção e o afeto que antes eram só delas com a pessoa recém-chegada. Muitos padrastos e madrastas cometem o erro de acharem que é uma questão pessoal e, por isso, cedem à frustração, ao desânimo e recuam. Lute para superar esse tipo de sentimento. Muito depende da idade e da maturidade das crianças, mas incluímos aqui algumas coisas que funcionaram bem com outras pessoas: Comunique-se. A comunicação sincera e franca é o primeiro passo. Se apenas uma ou duas crianças não estiverem felizes com a nova união, é provável que o melhor seja discutir os problemas e possíveis soluções com elas individualmente. É um bom momento para seguir o conselho bíblico que ensina que todo homem deve ser “pronto para ouvir, tardio para falar” (Tiago 1:19). Então, depois de a criança conseguir traduzir em palavras seus sentimentos e se estabelecer um ambiente de confiança, pode ser interessante promover uma reunião de família informal durante um lanche ou uma refeição especial, quando cada um poderá explicar como se sente em relação à nova família e que mudanças e melhoras gostaria de ver. Dedique tempo. Esse é o melhor investimento que poderá fazer na sua nova família e um dos melhores pontos de partida é pôr em prática as sugestões de “mudanças e melhorias” oferecidas, se forem razoáveis e viáveis. Ore. As crianças precisam de tempo para se ajustarem e superarem algumas atitudes negativas. Peça ao Senhor para compreensão e amor profundo e genuíno uns pelos outros. Peça também que os ajude a efetuar quaisquer mudanças que sejam necessárias à felicidade e bem-estar dos outros. Tomada da revista Contato. Usado com permissão.
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Baseados nos escritos de David Brandt Berg
O segredo para educar filhos felizes, bem comportados e bem ajustados é, na verdade, muito simples: ame-os. O que nem sempre é fácil e simples é aplicar o amor. Aqui estão oito dicas que com certeza vão ajudar nessa tarefa. Ensine seus filhos a agir motivados pelo amor. Até as crianças bem jovens podem aprender a expressar o amor em ações altruístas e a demonstrar consideração pelos sentimentos e necessidades alheios. Foi o que Jesus resumiu em Mateus 7:12, a chamada Lei de Ouro: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também a eles.” Promova a comunicação franca e sincera. Se seus filhos tiverem certeza que você reagirá com calma e em amor a seja o que for, terão maior facilidade para confiar em você. E se edificar um relacionamento de confiança e compreensão mútua quando as crianças forem pequenas, muito provavelmente manterão esse canal de comunicação aberto quando atingirem a pré-adolescência e a adolescência, e suas emoções e problemas se tornarem muito mais complexos. Coloque-se no lugar deles. Comunique-se com seus filhos no nível deles e não exagere nas expectativas. Lembre-se que as crianças tendem a ser mais sensíveis que os adultos e, por isso, devemos ter mais consideração pelos sentimentos delas. Todos sabemos como é degradante ser envergonhado, magoado ou até menosprezado pelos outros, e isso deveria ser suficiente para fazermos o melhor ao nosso alcance para lhes pouparmos de situações assim. Dê um bom exemplo. Procure ser o melhor exemplo possível — não tentando aparentar perfeição aos olhos de seus filhos, mas sendo amoroso, tolerante, paciente, pronto para perdoar, e esforçando-se para demonstrar todas as virtudes e valores que quer que eles tenham. Defina regras de comportamento razoáveis. As crianças ficam mais felizes quando conhecem seus limites, e estes são assegurados amorosa e consistentemente. Uma criança mimada, exigente e irresponsável será um adulto mimado, exigente e irresponsável. Daí a importância de as crianças aprenderem a responsabilidade pelos seus atos. A meta da disciplina é a auto-disciplina, sem o que seus filhos terão sérias dificuldades na escola, no trabalho e na vida social. Um dos melhores métodos para estabelecer regras é construí-las com as crianças, ou pelo menos convencê-las a concordar com elas. Ensinar-lhes a tomar as decisões certas é um processo que exige mais tempo e paciência que simplesmente puni-las pelas decisões erradas, mas é muito mais gratificante. Elogie e encoraje. Como todos nós, as crianças desabrocham quando recebem elogios e são valorizadas. Eleve a auto-estima delas elogiando-as pelas suas boas qualidades e realizações. Lembre-se também que é mais importante e muito mais eficaz louvar as crianças pelo seu bom comportamento do que censurá-las por se comportarem mal. Tente sempre acentuar o positivo e seus filhos se sentirão mais amados e seguros. Ame incondicionalmente. Deus nunca desiste de nós nem deixa de nos amar, por mais que nos desviemos. E é assim que quer que sejamos com nossos filhos. Ore pelos seus filhos. Por mais que você esforce ou por melhor que faça tudo ao seu alcance, algumas situações simplesmente estarão além do seu controle ou vão exigir mais que aquilo que você é capaz , mas nada está além do controle ou do poder de Deus. Ele tem todas as respostas e pode suprir todas suas necessidades. “Pedi, e dar-se-vos-á” (Mateus 7:7). Seja feliz educando seus filhos! Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Michelle Lynch
Da minha janela observava um grupo de crianças do bairro se preparando para pegar uma bola que caíra no córrego. Um garoto estendeu as mãos, mas, ao invés da bola, pegou um punhado de folhas e de sujeira. A cena se repetiu mais duas vezes. Logo seus amigos esqueceram o jogo e passaram a limpar o córrego com todo o entusiasmo. Trabalharam sem parar por quase quatro horas, sob a orientação de dois adultos. Enquanto observava aquele grupo de garotos de cinco a doze anos de idade trabalhando juntos com tanto prazer, pensei no meu filho mais velho, hoje adolescente, e quanta responsabilidade lhe confiara na infância. Em comparação, meus outros meninos, com seis e oito anos, não tinham quase nenhuma obrigação. Foi aí que me ocorreu que não estava esperando o suficiente deles. A minha atitude havia mudado. Como a maioria das crianças da idade deles, meus garotos são, às vezes, traquinas, mas também têm o desejo de ajudar e de assumir responsabilidades. Eu precisava aprender a canalizar sua energia na direção certa e os estimular, ao invés de pressionar. Decidi começar a trabalhar com eles nos fins-de-semana. Passamos a unir esforços na execução de projetos necessários no lar como por exemplo, arrumar o jardim, varrer a entrada da casa, rastelar a grama, limpar a despensa e fazer geléia. A maior parte desses trabalhos requer força física, então os faz queimar o excesso de energia e eles adoram fazer essas coisas! Além de eu precisar, gostar da ajuda deles e de essas atividades manterem meus filhos ocupados, a abordagem nos ensinou que trabalhar juntos pode ser uma experiência divertida e gratificante, o que é sem dúvida o maior ganho. Pouco tempo depois de começarmos a implementar essa idéia, eles perguntaram: “Podemos fazer um daqueles projetos divertidos para não termos um fim-de-semana chato?” Estas são algumas coisas que aprendi e das quais não devo esquecer: - Ser realista na escolha dos trabalhos e na definição das metas. Não abraçar projetos, que por causa do porte, deixem um rastro de desordem, caso se esgote o tempo ou a energia para o terminar. - É mais importante termos um tempo de qualidade do que concluirmos o trabalho. Se o objetivo principal for dar atenção aos meninos e fortalecer o nosso vínculo, em vez de fazermos um monte de tarefas, no final realizaremos mais e não será enfadonho. - Não poupar elogios. Faço questão de agradecer bastante e de forma específica aos meus filhos pela ajuda que me dão, enfatizando a diferença que seus esforços farão em favor de toda a nossa família. - Recompensar trabalhos bem feitos. Saber que haverá algum tipo de prêmio no final, mesmo que seja apenas um lanche especial que eles mesmos preparem, ajuda-os a terminar as tarefas mais rápido. Lógico que, no início, a minha meta a longo prazo era ensinar os meninos a terem iniciativa e a serem mais responsáveis quando eu não estivesse por perto. E, aos poucos, isso aconteceu e eles passaram a assumir tarefas que antes eu tinha que fazer por eles e, depois, com eles, como lavar a louça, por exemplo. Mesmo quando a expectativa quanto ao que podiam produzir aumentou, ainda precisavam do meu reconhecimento. Há uma diferença sutil e importante entre fazer as coisas por causa de um senso de responsabilidade e fazê-las por mera obrigação. Logo aprendi que se não os mantivesse motivados, elogiando-os por serem responsáveis e trabalharem arduamente, as tarefas que antes eram consideradas divertidas e um desafio, tornar-se-iam maçantes. Eu precisava tomar cuidado para não deixar de valorizar a ajuda deles. Uma outra situação delicada era quando os meninos não davam conta de uma de suas novas responsabilidades. Eu não queria ser durona, mas tampouco desejava ser tão tolerante que deixasse de incentivá-los a levar a sério as suas responsabilidades. E foi o meu caçula que me ajudou a encontrar a solução para esse dilema. Ele tinha uma boa razão para não poder ajudar a lavar a louça do jantar naquela noite então perguntou se eu queria trocar, oferecendo-se para fazer uma das minhas tarefas no dia seguinte. A forma meiga como ele fez a proposta deu a todas as nossas tarefas domésticas um tom de trabalho em equipe. Não era uma permuta com vistas ao ganho próprio, mas tratava-se de um partilhar de responsabilidades. Topei na hora, é claro, e colhi os benefícios no dia seguinte, quando ele honrou sua parte do acordo sem ter que ser lembrado. Com base no que aprendi com aquelas crianças da vizinhança que limparam o córrego, e trabalhando com os meus filhos desde então, acho que posso dizer, sem medo de errar, que a maioria das crianças deseja responsabilidade. Elas esperam uma oportunidade de serem prestativas e querem que nós, pais, geremos a faísca que tornará tudo divertido e gratificante para elas. Se aprenderem a desfrutar e se orgulharem do trabalho quando pequenas, terão a mesma atitude para com suas responsabilidades quando forem adultas. É o tipo de coisa que, penso, contribui para a felicidade de todo mundo e que todos queremos para os nossos filhos. Eu precisava aprender a canalizar a energia deles na direção certa. Acho que posso dizer, sem medo de errar, que a maioria das crianças deseja. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Querido Papai,
Estes são dos pensamentos que me vêm neste momento em que me sento para lhe escrever no Dia dos Pais. Espero que você saiba quanto eu o amo, admiro e valorizo. Por todas as vezes em que as perspectivas eram desoladoras, mas você permaneceu firme e continuou confiando que Jesus nos ajudaria a superar a situação, obrigada. Por dedicar tempo, apesar de estar próximo o prazo para concluir seu trabalho, para me ajudar a terminar meu projeto de estudos bíblicos quando eu estava na segunda série (eu ainda tenho aquele livreto!), obrigada. Por não ficar impaciente com minhas perguntas infantis e com os assuntos absurdos que eu puxava para começar uma conversa, obrigada. Por todas as memoráveis viagens nas quais nos levou e por carregar toda nossa bagagem extra, obrigada. Pelas coisinhas gostosas que você trazia para a gente quando éramos crianças, pelas quais esperávamos tão ansiosos e das quais desfrutávamos tanto, obrigada. Por me levar para comprar sapatos e não desistir antes de encontramos o par perfeito, obrigada. Pelos curativos que fez em tantos joelhos arranhados, pelas farpas que tirou de tantos dedos e por cuidar de nós nas mais diversas enfermidades, além de dar toda atenção adicional e apoio moral no processo, obrigada. Por todas as histórias engraçadas e animadas que nos contou sobre sua infância, obrigada. Pelas histórias que me contava ao me colocar para dormir, que sempre eram o melhor momento do meu dia, obrigada. Por me fazer sentir segura e confiante em qualquer lugar do mundo que estivéssemos, só porque você estava lá conosco, obrigada. Por todas as partidas de basquete e softball que jogamos juntos quando eu era apaixonada por esses esportes, obrigada. Pelas vezes que você teve de ser firme, fazer-me andar na linha e respeitar as regras da nossa família (hoje que tenho filhos, sei como isso é difícil e importante), obrigada. Por acreditar em mim quando chegou a hora de eu deixar o ninho, mesmo quando eu tinha certeza que ia dar com os burros n’água, obrigada. Por me ensinar a negociar o contrato do primeiro imóvel que aluguei, depois de sair de casa, obrigada. Por ser um avô divertido e animado para os meus filhos, obrigada. Por aqueles tempos que passamos a sós, apesar da sua agenda ocupada e sua longa lista de coisas a fazer, momentos que sempre significaram tanto para mim, obrigada. Sua filha Escrito por Angie Frouman. Publicado originalmente na revista Contato. Usado com permissão. Meu pai não me disse como viver, mas deixou-me vê-lo como se faz. — Clarence Budington Kelland *** Meu pai costumava brincar comigo e meu irmão no quintal. E quando minha mãe reclamava que estávamos estragando a grama, ele dizia: “Estamos criando meninos, não grama”. — Harmon Killebrew *** Pai é aquele que carrega fotos onde antes levava dinheiro. — Autor anônimo *** Quando eu tinha 14 anos, meu pai era tão ignorante que eu mal o aguentava por perto. Quando cheguei aos 21, fiquei surpreso em ver quanto ele tinha aprendido em apenas 7 anos. — Mark Twain, “Old Times on the Mississippi,” Atlantic Monthly, 1874 *** A maior dádiva que já recebi veio de Deus. Eu a chamo de pai! — Autor anônimo *** Qualquer homem pode ter um filho, mas precisa ter algo especial para ser pai. — Autor anônimo *** O caráter de uma pessoa é algo contagioso. Pais e lares devem ser as maiores fontes de contágio. — Frank H. Cheley *** Temos a vida inteira para trabalhar, mas as crianças são jovens apenas uma vez. — Provérbio polonês *** Os filhos são a horta de seu pai, que mostram quanto ele capinou para eliminar ervas daninhas enquanto as plantas cresciam. — Autor anônimo *** Pai dos pais, faz de mim um exemplo adequado para meu filho. — Douglas Malloch *** Um pai de verdade vem diretamente do Céu, das mãos de Deus. — Wolfgang Amadeus Mozart, quando criança. *** Pais nobres têm filhos nobres. - — Eurípides *** Vi um homem de pequena estatura com as mãos calejadas trabalhar de 15 a 16 horas por dia. Vi as solas de seus pés sangrarem. Chegou aqui [aos EUA, vindo da Itália] sem instrução, sozinho e sem falar uma palavra de inglês, mas me ensinou tudo que eu precisava saber sobre fé e trabalho árduo, pela simples eloquência do seu exemplo. — Mario Cuomo *** Um bom pai vale cem professores. — Jean Jacques Rousseau *** Até você se tornar pai, jamais conhecerá a alegria e o amor indescritível que ressoam no coração de um homem quando olha para seu filho. Até ser pai, jamais sentirá a honra que faz com que um homem se torne mais do que é e passe algo bom e promissor para as mãos do seu filho. — Kent Nerburn, Cartas para Meu Filho *** Originalmente publicado na revista Contato. Usado com permissão. Maria Fontaine
As crianças estão sempre discutindo entre si. Muitas vezes, discordam por discordar, ou apenas para demonstrar superioridade. Às vezes, é porque acham que a outra criança está errada e querem se provar melhores. As crianças fazem isso o tempo todo, quase constantemente. Precisam aprender que é errado rebaixar os outros para se afirmarem como melhores. É possível que estejam certos em determinadas situações, que seu ponto de vista esteja correto e, geralmente, quando estão discutindo acham que têm razão. Contudo, precisam entender que discutir é errado, quer suas opiniões sejam certas, quer não. As crianças precisam aprender a se colocar no lugar dos outros. Pergunte-lhes: “Como se sentiriam se dessem uma resposta errada ou dissessem algo errado e alguém retrucasse: ‘Está errado! Como você pode ser tão burro?’ Pois é assim que seu irmão, irmã ou amigos se sentem quando você os contradiz de uma forma grosseira ou salienta seus erros.” Dê aos seus filhos um exemplo para ilustrar o que está dizendo, pois é essencial que entendam como as pessoas se sentem. A maioria das crianças, depois que entende o efeito das suas palavras nas pessoas, toma mais cuidado com o que diz e como diz. Expliquem: “Se fizer isso com seus amigos —rebaixá-los e exaltar a si mesmo —eles vão se sentir péssimos. E essa é a maneira mais rápida de perder amigos”, ou “Pense como seus irmãos se sentem. Eles nunca mais vão querer dizer nada. E o pior é que essa atitude lhes diz que você não os ama o suficiente para se importar com seus sentimentos.” Nós, adultos, precisamos fazer tudo a nosso alcance para não cometermos o mesmo erro. Também precisamos ajudar nossos filhos a ver que evitar esse comportamento e atitude é uma forma de amar e demonstrar seu amor aos seus colegas e irmãos mais novos. Ao contrário do menosprezo, o amor anima as pessoas e faz com que se sintam bem, não constrangidas ou humilhadas, que é o efeito que resulta de elas serem rejeitadas e rebaixadas: sentem-se constrangidas e humilhadas. Às vezes, as crianças não percebem isso. Entendem os efeitos somente quando são as vítimas, mas não vêem que o mesmo acontece aos outros. Se os adultos têm a tendência de se contradizerem ou se corrigirem uns aos outros e discutirem — um erro que todos já cometemos — não podem culpar as crianças por elas agirem da mesma forma, mas podem ter mais cuidado para dar um bom exemplo, e ensinar seus filhos a ser mais amorosos e a ter mais respeito também. E isso faz a diferença entre ter filhos que discutem, brigam, implicam uns com os outros e se contradizem constantemente, e ter filhos que se amam, brincam juntos e fazem as coisas em harmonia. É uma diferença radical! Há muitos outros aspectos relacionados ao amor e respeito, é claro. É um assunto amplo! É também uma das coisas mais importantes que podemos ensinar aos nossos filhos, porque as crianças que não aprendem a se comunicar e interagir com amor e consideração, crescem com esses maus hábitos e continuam agressivos com suas palavras e propensos para discutir. O que mais importante que o amor podemos ensinar aos nossos filhos para que vençam na vida? Seus filhos jamais esquecerão os momentos especiais que passarem com você. Não são essas algumas das memórias da sua infância que você guarda com mais carinho — aqueles momentos nos quais seus pais demonstraram seu amor ao lhe dedicar tempo e atenção?
As crianças vicejam com atenção pessoal e, como todos nós, se não a receberem, vão se sentir mal, insignificantes ou até rejeitadas. Não é sempre necessário passar tempos extensos com as crianças para que elas entendam que você as ama e valoriza, mas algum tempo é essencial. E a qualidade desse tempo é tão importante quanto a quantidade. O tempo que você passa com os seus filhos não é apenas o maior presente que pode lhes dar, mas também o maior investimento que pode fazer em suas vidas. Nada fará uma diferença mais duradoura em suas vidas, como alguém sabiamente observou: “Seus filhos precisam mais da sua presença do que dos seus presentes.” Brinque com eles, leia com eles, anime-os e desfrute da companhia deles. Passeie com eles ou simplesmente fiquem sentados em algum lugar batendo um papo com eles. Faça perguntas e escute suas respostas. Dica: preste atenção ao que dizem. Se você for como a maioria dos pais, tem mais coisas para fazer do que cabem no seu dia, e o tempo com os seus filhos é relegado a quando surgem emergências. Você pode tentar se convencer que sempre haverá um amanhã, quando, então, se dedicará às crianças, mas é hoje que elas precisam de você. Defina quanto tempo precisa passar com cada um dos seus filhos diariamente ou semanalmente e anote na agenda. Considere um compromisso de alta prioridade, que deve ser respeitado. Se surgir uma emergência genuína, reagende o compromisso, mas não o cancele. Se vir que está sempre adiando seu tempo com as crianças, repense suas prioridades e seu plano, e trace outro que vá funcionar. Quando as crianças mais velhas estão tendo problemas, precisam ainda mais do seu tempo e você precisa estar ainda mais atento. Não seja rápido demais para oferecer soluções, conselhos e sermões. Escute-as até o fim, antes de dizer seja o que for e, as ajude se possível, a chegar por elas mesmas às conclusões certas. Em seguida, ore e dedique tempo para ouvir a voz mansa de Deus no seu coração e na sua mente. Ele está sempre pronto para responder suas perguntas e você se surpreenderá com as soluções que Ele lhe dará. Muitos pais dizem aos seus filhos já crescidos que seu maior arrependimento é não ter passado mais tempo com eles quando estes eram pequenos. Você terá de sacrificar determinadas coisas para isso e, no início, talvez ache que não está usando o tempo da melhor maneira, mas continue e não se arrependerá. Todo minuto que dedica aos seus filhos é um investimento no futuro. As recompensas durarão pela eternidade. Estar acessível aos seus filhos faz uma grande diferença na vida deles, mesmo quando você não ache que está fazendo muito por eles ou realizando muita coisa. Extraído da Revista Contato. Usado com permissão. Haverá momentos no seu dia-a-dia de pai ou mãe que você se sentirá dominado pelas circunstâncias. Depois de um dia no trabalho especialmente extenuante, você vem para casa e descobre que sua filha de oito anos não quer fazer o dever de casa, que seu adolescente está ouvindo música a um volume de sacudir a casa, que o caçula não chegou em tempo ao penico... e, ao olhar para o relógio, lembra que seus convidados para o jantar estão para chegar a qualquer momento! A sensação é de haver chegado ao limite.
Você não está só nessa, não só porque todos os pais têm dias assim, mas porque, olhando de forma mais ampla, Jesus está bem ao seu lado. Ele entende e lhe oferece coragem e soluções. Se tiver a oportunidade, conversar com alguém —seu marido ou mulher, ou com um amigo— poderá ajudar você a ver as coisas por outra perspectiva e tranqüilizá-lo. O que quer que faça, não ceda a sentimentos de frustração e desânimo. Ore e peça a Jesus para lhe dar poder e graça para lidar com a situação, e Ele o fará. Peça-Lhe para ajudá-lo a ver seus filhos como Ele os vê, para entender no que se tornarão. Ele lhe mostrará uma perspectiva otimista da situação e lhe dará esperança. Porque é comum as crianças refletirem o comportamento dos pais, é muito fácil o adulto desanimar e sentir haver falhado quando um ou mais dos seus filhos não estiver se saindo bem em algum aspecto. Mas lembre-se que eles são “obra em andamento”, tal como você. Deus apenas espera que você procure fazer o melhor ao seu alcance, ame seus filhos e deixe o restante com Ele. Isso não significa que deva se desesperar, “entregar para Deus” e desistir quando a situação ficar difícil. Ele provavelmente quer que você tome parte da solução que Ele oferece. Você precisa descobrir o que Ele quer que você faça, e pôr mãos à obra. Aí, sim, poderá deixar o resto em Seus cuidados e deixá-lO fazer o que você não consegue fazer. Crescer Juntos A maior descoberta que podemos fazer é que é possível manter um relacionamento pessoal com nosso Pai celeste por meio de Seu Filho, Jesus, porque essa conexão nos coloca em contato com tudo o que é bom para nós. Uma relação assim não apenas é possível, mas está a uma curta oração de distância, tal como esta: “Jesus, preciso de Você. Por favor, entre em meu coração e minha vida. Perdoe-me pelos meus pecados e seja meu Salvador, companheiro constante, conselheiro e apoio infalível. Amém.” Para os pais, a única coisa mais maravilhosa do que eles mesmos desfrutarem um relação com Deus é saber que o mesmo está disponível para seus filhos: “A promessa diz respeito a vós e a vossos filhos” (Atos 2:39). As famílias que partilham dessa conexão com Deus, o qual a Bíblia diz ser o próprio amor (1 João 4:8), são mais unidas, mais amorosas e enfrentam menos problemas sérios de relacionamento que as demais. Por quê? Seus membros têm em comum as coisas mais importantes, além de um padrão claro de certo e errado, que é a orientação espiritual e o apoio para tomarem decisões e perseverarem nelas. Quando surgem problemas ou desentendimentos, as verdadeiras soluções e a ajuda do Céu estão apenas a uma oração de distância. Se você ainda não conhece Jesus e quer uma vida melhor para sua família, conecte-Se a Ele e passem a crescer juntos. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. |
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