Joyce Suttin
Bo era nosso labrador amarelo que simplesmente adorava nadar em nossa piscina. Nela, ele se comportava como um rei em seu domínio. Certo dia, meu filho estava praticando novos estilos de nado e começou a boiar como se estivesse morto. Bo entendeu que o rapaz estava em perigo e se atirou na água para resgatá-lo. Instintivamente, empurrou a cabeça de meu filho para cima e a segurou com as patas, para tentar lhe salvar a vida. O menino mal conseguia respirar, lutando para manter o cachorro à distância, mas o resultado foi que inspirou água e ficou cheio de arranhões. Enquanto Bo se sacudia fora da piscina e me molhava toda, elogiei-o pelo seu zelo e cuidado. Eu sabia que ele havia atrapalhado mais do que ajudado, mas tive de ter compaixão, pois podia me identificar perfeitamente com a situação, já que muitas vezes produzi os mesmos resultados em minhas interações com os outros. Outro dia, eu conversava com alguém sobre seu relacionamento com seu filho adolescente e lhe ofereci meu conselho. Após quarenta e tantos anos sendo mãe, avó e ensinando a adolescentes, meu sábio conselho foi simples: “Não leve para o lado pessoal.” É difícil não ficar chateada, com raiva ou ofendida quando sente que está sendo desafiada, sem falar de todas as vezes em que você deixou de fazer um monte de coisas para escutar aos seus filhos e atender às suas necessidades. É difícil quando se chega ao ponto em que só resta vigiar e orar, pois já disse e fez tudo que tinha de ser dito e feito. Agora deve dar um passo atrás e deixá-los tentar. Não importa se na primeira tentativa de um novo mergulho ele der barrigada, ou se o “novo estilo” parecer algo estranho no início. Só não vá se jogar na piscina como o Bo fez e tentar resgatá-lo prematuramente. Só observe, espere e fique atenta, caso eles peçam socorro. E ore. No fim das contas, a oração e o amor incondicional são o que de fato fazem a diferença. Quando pedirem ajuda, não pegue no pé deles por todas as vezes que não o fizeram. Se baterem à sua porta, não diga que está ocupada demais. Seja um lugar de estabilidade em um mundo instável e sempre comunique positividade. Então, guarde como um tesouro esse momento em que os envolve com seus braços e lhes devolve a fé para saltar novamente na piscina.
Foto e artigo cortesia da revista Contato.
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Não faz muito tempo, os membros de nossa família tinham rotinas diferentes e, por isso, raramente comíamos juntos. Parecia que estávamos nos afastando uns dos outros, um sentimento ruim que se intensificou quando um amigo italiano me ensinou sobre a alegria de “partir o pão” juntos.
Em um lar italiano, comer é uma celebração da vida. Ninguém come rapidinho e sai porta afora, mas é um momento de trocar histórias, conversar, debater, compartilhar esperanças e desejos. Então, quando parece que a refeição já terminou, eis que surge mais um prato delicioso à sua frente. Sem que você perceba, passaram-se duas horas, senão mais. Não há necessidade de se promover algum tipo de entretenimento à noite. O jantar é o evento. Nosso ritmo de vida não nos permite nos banquetearmos diariamente ao estilo italiano, mas certamente podemos encontrar uma forma de compartilhar uma refeição por dia. Muitos estudos ressaltam os benefícios de comer em família.1 A oportunidade de conversar durante a refeição fortalece os laços, aumenta o carinho, o senso de segurança e de pertencimento. Além disso, a comida feita em casa é mais nutritiva e custa menos que o fast food. Os mais jovens aprendem boas maneiras — pedir o saleiro, não colocar os cotovelos na mesa e comer devagar — e outras coisas que tornam a experiência agradável. É uma boa oportunidade também para aprender técnicas de comunicação, especialmente a escutar, pois é comum que se contem histórias à mesa. Comer juntos também torna todo mundo mais consciente da importância de preparar alimentos em casa — importante na educação das crianças. Independentemente da composição de sua familia, parar para desfrutar as refeições vai ajudar na sua digestão e bem-estar emocional. É também um excelente momento para orarem juntos por necessidades específicas e agradecer a Deus pelo que Ele tem feito em nossas vidas. Minha visita à Itália me inspirou a trabalhar para reunir minha família na hora das refeições sempre que possível. E com isso todos recebem mais do que comida, pois vemos fortalecidos nossos laços de amor, alegria e união duradoura.
Cortesia da revista Contato. foto: More Good Foundation/Flickr.
Dr. Bob Pedrick "Papai, de onde vem a luz?" Billy tinha acabado de acender a luz na cabeceira da sua cama. Agora olhava para o pai com os olhos grandes e um olhar interrogador. Era uma pergunta séria para uma criança de sete anos. O pai respondeu explicando em termos simples que a luz intensa do sol puxa a água do oceano para o céu. Depois cai como chuva nas montanhas. E continuou, descrevendo as gigantescas rodas de água que captam a energia da água corrente e a transformam em correntes invisíveis de energia elétrica. Esta energia passa rapidamente por quilômetros e quilômetros de fio até chegar à lâmpada, a qual quase por magia consegue transformar a força invisível outra vez em luz. Depois de mais algumas perguntas, os olhos de Billy se iluminaram e o rosto se abriu num sorriso de quem tinha compreendido. Tinha chegado o grande momento, mais espantoso do que o milagre da eletricidade. Uma porção dos conhecimentos guardados na cabeça do pai foram transferidos para o cérebro de Billy. Quando nós, os pais, enviamos mensagens verbais que são recebidas e assimiladas pelos nossos filhos, cada um de nós brilha um pouco. Poderíamos chamar este ditoso fenômeno de "acender a lâmpada na cabeça do nosso filho". Infelizmente este tipo de comunicação às vezes entra em curto-circuito. O pai podia ter interpretado a pergunta como outra tentativa de Billy ficar enrolando na hora de ir para cama. Uma resposta como: "Chega de pergunta boba. Você já está acordado há muito tempo", podia ter rapidamente obstruído o circuito e destruído um rebento promissor de interesse pelo desconhecido. Mais importante ainda, teria quebrado outra conexão para verdadeira comunicação entre o filho e pai. É claro que a mesma pergunta em outro contexto poderia ter sido manipulativa da parte da criança, mas a diferença pode ser vista por um adulto alerta. O ingrediente chave deste diálogo sobre a lâmpada foi o fato de Billy querer ouvir o que o seu pai tinha a dizer. Embora isto seja característico do início da infância - quando os pais são a fonte do maior conhecimento e as crianças absorvem novas idéias como um mata-borrão - esta receptividade a informações dadas pelos pais parece diminuir a cada ano que passa. Em vez da nossa sabedoria paterna acender uma lâmpada dentro da cabeça dos nossos filhos, parece que seus ouvidos estão tapados. O que dizemos faz ricochete, parece que eles nem ouvem. Esperamos em vão por uma reação positiva. Quando se encontra a fórmula de destapar os ouvidos dos nossos filhos reduz-se consideravelmente a tensão em muitas famílias. É fácil cairmos na armadilha de reagir a situações na família com ataques verbais contra o valor da outra pessoa. É muito simples explicar às outras pessoas como evitar cair nesta armadilha de darem a mensagem adversa. Agora mesmo eu deixei muito a desejar. Enquanto escrevia isto a minha neta entrou correndo no meu gabinete. "Vô", gritou, "venha ver o cachorro pular um metro no ar para pegar um osso". A minha primeira inclinação foi dizer bruscamente: "Não vê que estou ocupado? Não me incomode". Mas bem antes das palavras saírem da minha boca o assunto deste livro atingiu-me em cheio. Pensei: "Se você não consegue praticar, então não escreva". Jeannie e eu passamos dez minutos bem passados vendo o nosso velho cachorro agir como um filhote outra vez numa reação exuberante à atenção amorosa que lhe dedicou uma criança de seis anos. A minha primeira inclinação para responder: "Você não vê que estou ocupado?" teria sido uma mensagem adversa começando com a palavra "você" e dando a entender que se Jeannie tivesse um mínimo de inteligência teria tido bom senso suficiente para não me interromper. Essa não era de modo algum a mensagem que eu queria dar. Neste caso foi possível e produtivo para mim tomar dez minutos para brincar com Jeannie e o cachorro. Mas isso nem sempre é possível; às vezes as circunstâncias impedem que haja uma resposta positiva ao pedido de uma criança. Num caso assim eu poderia ter dito: "Jeannie, eu agora tenho que terminar este trabalho. Vamos ter que esperar para depois para ver as proezas do cachorro". Jeannie teria ficado desapontada, mas provavelmente teria aceitado estas palavras como uma mensagem afirmativa em vez de como uma mensagem adversa. Eu não teria magoado o amor-próprio de Jeannie, mas apenas a informado das minhas necessidades. Repare que esta mensagem afirmativa começou com "eu" e não com "você". A ênfase é dada à situação e às necessidades daquele que dá a mensagem, e não ao caráter ou à inteligência daquele que a recebe. As necessidades dos pais são importantes, por isso as mensagens afirmativas são um meio útil de destapar os ouvidos das crianças. Em contrapartida, lembro-me de uma situação que aconteceu há vários anos à mesa do jantar, e que envolveu um nível emocional muito mais elevado. Jeff, como muitas crianças, insistia em colocar o copo de leite na beirada da mesa. Vários avisos para ele tirar o copo dali e o colocar num lugar mais seguro só serviram de correção temporária. Estávamos com pressa; nessa noite eu ia falar numa conferência. É claro que o inevitável aconteceu: Jeff estendeu o braço para pegar o pão e o leite entornou sobre o tapete novo. Os meus berros provavelmente foram ouvidos a dois quarteirões de distância. Toda a tensão de um dia longo e cansativo caiu sobre Jeff, que saiu da mesa chorando. "Seu trapalhão idiota!" fui atrás dele gritando: "Por que você não obedece quando eu lhe falo algo?" Olhando para a mesa algo me disse que mais ninguém tinha apetite para terminar o jantar. Por um lado me senti melhor, porque explodindo dei vazão a toda a tensão que tinha acumulado inconscientemente. Ainda assim me sentia culpado - culpado por ter dado vazão à minha ira reagindo exageradamente à imprudência de Jeff, e culpado por ter estragado o jantar da família. Por mais justificativas que eu dava a mim mesmo para provar que tive razão em corrigir o descuido de Jeff, não conseguia aliviar a minha depressão. Mais tarde antes dele ir para a cama coloquei o braço no seu ombro e conversamos sobre o episódio. Aí foi quando pudemos dar atenção e demonstrar respeito pelos sentimentos um do outro. Pedimos desculpas um ao outro e demos um bom abraço. O fim da situação foi bem melhor do que o princípio. Nos anos seguintes, já que Jeff era pequeno o bastante para perturbar o jantar, eu fiquei totalmente convencido de que se pode esperar resultados inevitavelmente destrutivos quando usamos mensagens adversas. Elas arrasam a dignidade da criança. É indiscutível que Jeff precisava ser corrigido naquela noite. O seu descuido e desobediência foram inaceitáveis, e se eu os tivesse ignorado teria lhe prestado um desserviço. Uma reação melhor teria sido: "Estou simplesmente furioso; leite mancha o tapete e dá um trabalhão para limpar". Depois deveríamos ter dado a Jeff a oportunidade de limpar a bagunça. Os comentários de Haim Ginott sobre este assunto, embora tenham sido feitos para professores, se aplicam igualmente aos pais: "Um professor bem informado não tem medo da sua ira, porque aprendeu a expressá-la sem causar dano. Ele aprendeu o segredo de expressar ira sem insultar. Mesmo provocado, ele não chama nomes ofensivos às crianças. Ele não ataca o caráter delas nem ofende a sua personalidade". A idéia adquirida pela criança ao ser corrigida por seus pais nem sempre é a mesma que seus pais queriam dar. Freqüentemente o insulto carregado de emoção que envolve a mensagem é aceito e assimilado. A criança não vê de maneira nenhuma qual era a intenção dos pais. Então nós, os pais, dizemos que a criança deve estar com os ouvidos tapados para não ter ouvido nada. Isto não é exatamente assim porque ela ouviu o insulto ("Mas que pastel!"), ao passo que a mensagem que queremos dar ("Este comportamento é inaceitável".) se perde. As palavras contam Quando a comunicação falha entre pais e filhos, as crianças ficam à deriva num vazio, sem meios ao seu alcance para expressarem idéias e necessidades. A importância de usar palavras corretamente e não incorretamente é reconhecida por Tiago, um dos autores da Bíblia. Ele se preocupava muito com relações entre pessoas e deu grande ênfase à sinceridade. Por exemplo, ele nos aconselhou a sermos "cumpridores da Palavra e não somente ouvintes" (Tiago 1:22). A respeito da comunicação ele disse: "Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tiago 1:19) Nestas poucas palavras ele resumiu toda a idéia deste capítulo. Tiago começou com um apelo para escutarmos de verdade. Depois advertiu-nos contra falarmos sem pensarmos. O seu provérbio era uma versão mais antiga e mais profunda do ditado popular: "Pense duas vezes antes falar". É um bom conselho, principalmente para pais, quando as coisas ficam tensas e as frustrações aumentam. Extraído do livro " Pais Confiantes", pelo Dr. Bob Pedrick.
Não existe uma fórmula mágica ou uma receita secreta para o sucesso na criação dos filhos. Os meus filhos vão ser imperfeitos, porque eu, a mãe deles, também sou imperfeita. Devo me apoiar com força em Jesus e caminhar por fé, seguindo a Ele para cumprir a minha tarefa como mãe. O meu objetivo deve ser a fidelidade. Ter fé e ser fiel. --Erika Dawson
* Pais bem-sucedidos na tarefa de criar os filhos são aqueles que gostam de ser pais. Eles gostam não por ser fácil ou gratificante no curto prazo, mas por causa da alegria e privilégio de poderem cooperar com Deus para moldar uma vida preciosa e singular. Quem tem filhos adultos vai lhe dizer que “eles crescem tão rápido”. Os pais bem-sucedidos pensam nisso e tentam curtir cada dia que estão com os filhos. Eles mergulham no convívio com os filhos o máximo possível e curtem estar com eles, até mesmo durante a época das fraldas, doenças e desapontamentos. Eles não só amam os filhos, mas gostam deles e de estar na sua companhia. Pais bem-sucedidos não esperam perfeição — sua ou dos filhos. Criar filhos é uma arte, não uma ciência. Pais bem-sucedidos entendem que os filhos, assim como eles, não são perfeitos. Por isso sentem liberdade para amar os filhos sem reservas. Pais bem-sucedidos não têm receio de errar ocasionalmente. Entendem que errar é um fator comum e até saudável na tarefa de criar os filhos. Eles tomam as melhores decisões possíveis, e quando erram, aprendem com isso e tentam não repetir os mesmos erros. Pais bem-sucedidos não esperam um mar de rosas. Os filhos têm suas próprias opiniões, personalidades e preferências. Inevitavelmente eles vão nos fazer perguntar: “De onde você tirou isso?” ou “Onde você estava com a cabeça?” Nós temos a responsabilidade de impor limites e dar orientação — que às vezes vai conflitar com o crescente desejo dos filhos se tornarem independentes. Pais bem-sucedidos não estranham [dificuldades e conflitos], pois contam com eles. Mas, por outro lado, entendem que não têm a responsabilidade de sempre agradar aos filhos ou fazê-los felizes, mas sim tomar as difíceis decisões que serão melhores para os filhos no longo prazo. Pais bem sucedidos não trabalham sozinhos.Ninguém possui a experiência ou as respostas para cada desafio que um pai ou uma mãe enfrentam. Os pais bem sucedidos não hesitam em buscar conselho baseado na sabedoria de outros. Eles sabem que, no final das contas, a decisão é deles, mas até chegarem lá, podem contar com a ajuda de muita gente que tem sabedoria.--Richard Patterson, Jr. * Certo dia um grupo de mães discutia solenemente a importância de passar tempo de “qualidade” com seus filhos em idade pré-escolar. O consenso era que, por mais enfadadas que estivessem por ficarem empurrando caminhõezinhos no chão, jogando Candyland ou montando espaçonaves de Lego, essas atividades eram sagradas—consideradas essenciais para criar um vínculo com os filhos. Subitamente, a voz de uma mãe se fez ouvir acima das outras. “Olha, sinto muito, mas eu sou bem direta com a minha filha que é maiorzinha. Eu simplesmente digo pra ela que ‘eu não gosto de brincar com Barbies’.” A atitude assertiva dessa mãe deixou todos estupefatos... Começamos então a falar sobre o significado verdadeiro de “tempo de qualidade”. Vimos que tempo de qualidade, por definição, pode se tornar tão repleto de coisas que “devemos” ou “temos” que fazer, que deixamos de fazer algo que ambos os pais e os filhos curtem. Às vezes, os melhores momentos com os filhos são quando não existe obrigação ou sacrifício. São momentos espontâneos e agradáveis que têm muito mais significado do que horas e horas brincando de Barbie e jogos de cartas de beisebol. Alguém disse certa vez: “Alegria é algo que se transmite, não se ensina.”--Nancy Samalin e Catherine King * A maneira mais garantida de ensinar algo a seus filhos é por meio do seu exemplo, não o que você prega ou os manda fazer, mas aquilo no qual você acredita e faz.--Jesus falando em profecia * Quando os pais têm coragem de [pedir desculpas] aos filhos por suas falhas e erros, tornam-se exemplos maravilhosos do que é depender de Deus. Quando você é franco e transparente diante de Deus e dos seus filhos, transmite a mensagem de que “apesar de eu ser bem mais velho, eu também preciso de Jesus, assim como quero que você aprenda a depender dEle.” Um outro benefício de uma atitude franca com Deus e os filhos é que os motiva a procurá-lo para abrir o coração. Existe mais probabilidade de lhe contarem seus problemas e dificuldades se sabem que você também já passou por isso. Eles vão pensar,minha mãe não vai ficar brava, porque isso já aconteceu com ela… Mostre ao seu filho que você depende do amor incondicional e abrangente de Deus e da Sua força. Mostre ao seu filho que é submisso a Deus, e ele aprenderá a entregar a sua própria vida a Deus.--Kevin Leman * Você alguma vez já observou uma pata com os patinhos? Aparentemente ela está muito calma e no controle passeando com os filhotinhos no lago. Mas não desgruda os olhos deles. É esse exemplo de calma no espírito que transmite segurança ao seu filho. Você sempre vai ter mais afazeres do que tempo para fazer tudo, e é muito fácil ficar nervosa e inquieta. Quando se sentir assim, faça um esforço consciente para permanecer calma e transmitir tranquilidade aos filhos. Quando as pressões aumentarem, pare um pouco, feche os olhos e peça para Eu encher o seu coração com a perfeita paz que resulta de confiar em Mim.--Jesus falando em profecia * Elevo os meus olhos para os montes, de onde virá o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra.--Salmo 121:1–2 * Ele fortalece ao cansado e dá grande vigor ao que está sem forças. Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.--Isaias 40:29–31
Text courtesy of Anchor.
Photo copyright: alexandralexey / 123RF Stock Photo
Cortesia de Wikihow. Foto por Gerry Thomasen/Flickr.
Vale a pena perseverar É difícil trabalhar com jovens. Às vezes eles o fazem querer subir pelas paredes. Mas continue tentando chegar a eles e relacionar-se com eles. Tente ficar no nível deles e se identificar com eles. Se puder desenvolver um elo e uma conexão, poderá começar a chegar até eles e fazer progresso de verdade. Frustração é o preço que se paga quando se trabalha com jovens. É assim que as coisas são e é um simples fato da vida. O seu conhecimento e experiência são o resultado de anos de altos e baixos, de sucessos, de fracassos e de algumas situações difíceis, mas os adolescentes estão apenas começando esse processo. Ter isto em mente o ajudará a ter paciência. Também, tente não comparar esse grupo com outros adolescentes com os quais você trabalhou; algumas pessoas são lentas quanto a querer crescer e outras são mais rápidas. Você não pode se permitir ficar exageradamente frustrada com essas coisas. Deixe-os sair do molde Quando os jovens crescem, geralmente precisam de mais liberdade para tomarem suas próprias decisões sem alguém tentar encaixá-los em um molde. Algumas pessoas simplesmente não se encaixam e não irão se encaixar no molde onde você tentar colocá-los! Você tem o seu molde, tem a sua idéia de como eles deveriam ser ou agir, mas não pode esperar que os seus filhos sejam dessa forma, iguais a você, e que se conformem totalmente aos seus ideais. Você talvez tenha que começar a mudar a sua perspectiva, a forma de ver esses jovens, e começar a procurar qualidades neles e admirá-los pelos obstáculos que vêm superando apesar das pressões e dificuldades que enfrentam. Esteja disposto a colocar a mão na massa Não desista! Entre sem medo de sujar as mãos. É como jardinagem — não dá para cuidar de plantas sem estar disposto a sujar as mãos. As plantas não irão florir nem crescer se o jardineiro só estiver disposto a observá-las e aguá-las. Às vezes, as plantas precisam ser transplantadas porque as suas raízes ficam muito longas e numerosas para o vaso onde estão ou o solo em que estão precisa ser trocado porque perdeu os nutrientes ou está ficando mofado. O mesmo acontece com os jovens — eles podem precisar de atenção pessoal de alguém que não tenha medo de se envolver e ajudá-los a encontrar soluções para os seus problemas. Às vezes ficam constrangidos e não conseguem se ajudar e precisam da ajuda do jardineiro. Cuide deles como o jardineiro, atento aos sinais de alerta: folhas amareladas, manchadas ou secando; o solo ficando mofado ou plantas caindo por falta de água. Há plantas de sombra e outras que preferem o sol; há plantas que precisam de muita água e outras que mal precisam de água; há aquelas que exigem muito cuidado e têm que ser molhadas diariamente e há cactos que praticamente dispensam qualquer cuidado. A sua parte é simplesmente a de um jardineiro fiel, amoroso e cuidadoso, de olho naquelas plantas, fazendo o que puder para cuidar delas. O jardineiro aprende o seu serviço e faz o que pode para ajudá-las. E, como qualquer jardineiro, você só pode ajudar até um certo ponto, depois tem que deixar o resto nas mãos de Deus. Extraído de "Adolesciência" © Aurora Productions. Foto de Kristin via Flickr.
Mary VanClay, site do Babycenter
Os toddlers nem sempre escutam. Na realidade, nessa idade, eles precisam que vocês lhes ensinem a prestar atenção. Mas freqüentemente, os pais dizem algo 10 vezes, e só depois começam a contar para dar um castigo. O que acontece, é que isso condiciona a criança a não escutar até à 10a vez. Ao não escutar, a criança está conseguindo a sua atenção (embora pegar no pé não seja a melhor forma de atenção). Mas, ser um bom ouvinte ajuda seu filho a aprender melhor, prestar atenção a sinais de perigo, interagir melhor com você, seus professores e outros adultos que se espera que ele respeite, e a fazer melhores amigos. Existem muitas estratégias simples que, quando seguidas consistentemente, ensinarão aos toddlers aptidões que eles precisam para ser bons ouvintes. E nunca é cedo demais para começar a ensinar o seu filho. Um toddler talvez não escute tanto como uma criança de cinco anos, mas ainda tem bastante capacidade de escutar. * Abaixe-se ao nível deles. Como todos os pais descobrem, mais cedo ou mais tarde, gritar lá do alto (e muito menos do outro quarto) raramente tem o efeito desejado. Ajoelhe-se ou pegue seu filho, para que possa olhar nos seus olhos e captar sua atenção. Ele escutará com muito mais atenção se você sentar do lado dele à mesa do café da manhã enquanto lhe diz para comer o mingau, ou sentar na cama dele enquanto diz que vai desligar as luzes. * Seja claro. Fale o que está querendo comunicar com clareza, de forma simples e com autoridade. A criança vai desligar se você ficar falando a mesma coisa por muito tempo. É difícil ela pegar o ponto de uma mensagem longa do tipo “Está muito frio lá fora e você tem andado doente, portanto quero que vista seu casaco para irmos na loja.” Mas, não dá lugar a mal entendidos se você disser “está na hora de ir pegar o seu casaco”. Também não faça uma pergunta se não é para seu filho ter uma opção. “Suba no assento do carro” tem muito mais impacto do que “Sente-se no seu assento, está bem, querido?” * Cumpra o que diz com prontidão. Deixe claro que está falando sério, e não faça ameaças ou promessas sem as cumprir. Se disser ao seu filho de dois anos “Você precisa tomar leite”, não recue cinco minutos depois e o deixe tomar suco de fruta em vez do leite. Se o avisar que vai ficar sentado se bater no irmão, faça exatamente isso quando ele errar. Certifique-se que seu cónjuge e pessoas chegadas conhecem suas regras e as seguem igualmente, para que nenhum atrapalhe o outro. Além disso, cumpra o que diz prontamente. Você não deveria ter nunca que gritar cinco vezes para uma criança “Não atravesse a rua correndo” antes dela obedecer. Do mesmo jeito não caia na armadilha de repetir instruções menos importantes do tipo “Por favor, coloque o seu copo na mesa” repetidas vezes antes de esperar que a criança obedeça. Segure gentilmente na mão da criança para ela colocar o copo na mesa, para que saiba exatamente o que você quer que ela faça. * Reforce a sua mensagem. Muitas vezes, depois de dar uma instrução, tem outras mensagens que ajudam muito, especialmente se estiver tentando tirar a criança de uma atividade na qual está muito interessada. Diga: “É hora de ir para a cama!” e depois dê uma ajudinha visual (acendendo e apagando a luz várias vezes), uma dica física (colocar a mão no ombro da criança para desviar a sua atenção da boneca e fazer com que preste atenção em você), e uma demonstração (conduzi-la à cama, puxar as cobertas para trás e afofar o travesseiro). * Dê um aviso. Avise a criança com antecedência antes de uma grande mudança, especialmente se ela estiver toda feliz brincando com seus brinquedos ou com um amiguinho. Antes de sair, diga: “Vamos sair daqui a alguns minutos. Quando eu a chamar, é hora de sair da caixa de areia e lavar as mãos.” * Dê uma instrução realista. Se disser a uma criança de dois anos para arrumar os brinquedos, ela vai olhar em volta do cómodo e ficar desconsolada. Dê uma tarefa realista do tipo “Vamos guardar os blocos amarelos”. Faça disso uma brincadeira. “Muito bem, agora vamos guardar os blocos azuis.” * Motive. Gritar ordens pode produzir resultados em algumas crianças, mas nenhuma vai gostar. A maior parte das crianças reage melhor quando as tratam com confiança e bom humor. Por exemplo, de vez em quando faça uma voz diferente ou uma música para dar a mensagem que pretende. Por exemplo, pode cantar. “A hora de escovar os dentes é agora” com a música de “A Hora de ser feliz é agora”. Enfatize os benefícios de obedecer em vez de apenas o que precisa ser feito (“Escove os dentes e depois pode ir colocar a sua camisola favorita” em vez de “Você tem que escovar os dentes senão vai ficar com cáries” ou “Vá escovar os dentes AGORA!”) Elogie a criança quando tiver terminado de escovar os dentes. O bom humor, afeição e confiança que transmite ao seu filho quando fala com ele deste jeito vai fazer com que queira conversar com você, porque saberá que você o ama e o considera especial. Este é um aspecto importante até mesmo das estratégias que requerem firmeza. Dar instruções diretas e com autoridade não quer dizer que tenhamos que agir zangados. Essas mensagens são muito mais poderosas quando acompanhadas por um abraço ou um sorriso. Assim, a criança aprende que vale a pena prestar atenção em você. * Seja um modelo de bom comportamento. Crianças em idade pré-escolar prestam mais atenção se vêem que você também escuta. Crie o hábito de escutar o seu filho com tanto respeito como você escutaria um adulto. Olhe para a criança quando a estiver escutando, responda educadamente, e sempre que possível deixe ela terminar sem interromper. Por mais difícil que pareça quando você está fazendo o jantar e o seu toddler parece estar com a corda toda, tente não ir embora nem lhe virar as costas enquanto está falando. Como acontece com muitos outros comportamentos, o velho ditado “Faça como eu digo, não como eu faço” não tem valor para ensinar seus filhos a escutar. |
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