Maria Fontaine, adaptação Faz alguns meses, durante um voo, havia uma menina sentada à minha frente, do outro lado do corredor. Tinha um lindo livro de colorir que a mãe, obviamente, havia comprado especialmente para a viagem. Na mesma fila se encontrava outra garota, provavelmente da mesma idade, cujo pai ocupava o assento atrás do seu. Ela não tinha um livro de colorir ou nada que ocupasse seu tempo. A primeira logo se pôs a colorir usando os lápis-de-cera que espalhara na mesa da poltrona, dos quais a segunda não tirava os olhos. Fiquei com pena da que não tinha nada, então pedi a Deus que a primeira se sensibilizasse e deixasse a vizinha de poltrona partilhar da diversão. E foi o que aconteceu: destacou uma página do livro e deu para a outra, com quem também dividiu os lápis de colorir. Inclinei-me através do corredor e disse para a dona do livro de colorir que fora muito bonito o que ela havia feito. A menina ficou toda sorridente e feliz por alguém ter notado. Não sei que efeito aquele rápido diálogo terá no futuro, mas gosto de pensar que, da próxima vez que ela tiver de fazer uma escolha entre compartilhar algo ou não, se lembrará da mulher que a parabenizou por haver tomado a decisão certa. Ao fazer contato com seu filho, perguntar a si mesmo: O que posso dizer ao meu filho que a ajude de alguma forma? Que posso dizer para animar seu espírito, alegrar seu dia e fazer com que se sinta bem com ela mesma, valorizada, reconhecida e digna? Todos gostam de saber que o que fazem é importante. Mesmo se seu contato com seu filho for rápido, uma “palavra dita a seu tempo”(Provérbios 25:11) alimentará na filho a fé em si própria. Adaptado de artigo publicado originalmente na revista Contato.
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Há quase dois séculos a humanidade acompanhou os eventos da marcha do General Napoleão Bonaparte por toda a Europa, esperando ansiosa notícias dos resultados das muitas batalhas travadas pelo imperador francês. Enquanto isso, em todos os lares nasciam bebês. Mas, em tal momento crítico da História, quem iria pensar em bebês? Todas as atenções estavam voltadas para as guerras! Entretanto, naquele ano de 1809, nasceram aqueles destinados a se tornarem estrelas de destacada grandeza, tal como William Gladstone, considerado o maior estadista britânico do século XIX; Abraham Lincoln, um dos mais famosos presidentes norte-americanos; Alfred Lord Tennyson, o notório poeta laureado inglês; e o francês Louis Braille que, cego, inventou o sistema braile de leitura. Enquanto nasciam, ninguém pensava nos bebês, somente nas batalhas. Mas o que teve maior importância histórica: os conflitos armados de 1809 ou os bebês que nasceram naquele ano? Alguns imaginam que Deus só poderia influenciar o mundo usando grandes exércitos, mas Ele o faz enviando bebês. Sempre que algo deve ser corrigido ou é preciso que uma verdade seja pregada, Deus designa a missão a um bebê e o envia ao mundo para cumpri-la. *** Com todos os afazeres de sua vida ocupada, às vezes, é fácil ver os filhos como apenas mais uma coisa da qual você tem de cuidar. Em um dia especialmente atarefado que o costumeiro, a tendência pode ser simplesmente deixá-los se entreter com brinquedos, vídeos ou jogos, enquanto atende aos assuntos do dia. É preciso entender que o amor, o interesse, a disciplina e a atenção que você dedica à vida do seu filho é o que os ajuda a amadurecer e se tornarem nas pessoas que virão a ser. Se estiver ocupado demais para dar às crianças o tempo e o amor que precisam, estará deixando de fazer um dos melhores investimentos da sua vida, enquanto dedica tempo a outras coisas que não durarão a eternidade. O que você investe nas crianças é para sempre. Você sempre terá trabalho a fazer, casa para limpar, roupas para lavar e contas para pagar, mas seus filhos não ficarão para sempre com você e não poderá recuperar os momentos que desperdiçou por estar “ocupado demais”. No que diz respeito a investir no futuro do seu filho e ajudá-lo a se tornar a pessoa que será, cada momento de cada dia conta. Text copyright © TFI. Podemos mudar o mundo melhorando as vidas daqueles ao nosso redor, por meio de atos de bondade e consideração, manifestando fé nas pessoas. Estas são algumas maneiras práticas de começar a mudar sua parte do mundo, um coração de cada vez.
Adaptado de um artigo publicado na revista Contato. Samuel Keating No primeiro aniversário de nossa filha, Audrey, planejamos uma pequena celebração com alguns amigos e familiares. Mas o que aconteceu foi uma opulenta comemoração com o tema de cupcakes no restaurante administrado pelos avós. Reconheço que dos que estavam ali, a aniversariante foi a que menos se beneficiou. Audrey passou boa parte do tempo observando os procedimentos, bem protegida nos braços de alguém e não quis saber de posar para fotos ao lado da vela solitária sobre o bolo, apesar (ou por causa) dos amplos esforços para animá-la a tirar a foto tradicional. As pessoas falam de como o tempo voa. Concordo. Acho que é por eu não ser mais tão jovem. Quando eu era criança, os dias, as semanas e os meses —sem falar nos anos— pareciam passar tão devagar. Agora parece que faz algumas semanas que fui apresentado a Audrey. Lembro-me muito bem daquele dia e das minhas primeiras impressões quando assisti à enfermeira lhe dar o primeiro banho, e quando minha pequena adormeceu em meus braços pela primeira vez. Antes de ela nascer, ouvia pais falarem sobre a alegria de ter filhos, mas não me convencia. Achava que eles pensassem mesmo que estavam felizes, mas não fazia sentido. Afinal, com a chegada dos filhos a vida para eles se tornara mais estressante, cansativa e agitada e os tempos livres ficaram escassos. Será que não se sentiam constrangidos quando as crianças derrubavam o prato de comida, ou choramingavam quando ficam cansadas? Não se irritavam por elas estarem sempre grudadas neles ou desobedecerem reincidentemente? Eu tinha certeza de que não desfrutaria essas experiências. Apesar de gostar da companhia das crianças, valorizava meu tempo e meu conforto demais para considerar a possibilidade de ter filhos. Hoje, não consigo imaginar a vida sem Audrey. Cada sorriso, cada gargalhada, cada descoberta que ela faz, cada vez que aprende a usar um brinquedo ou consegue imitar o som de algum animal me enche de felicidade e gratidão pela sua presença na minha vida. Sua última descoberta é que um grito estridente é muito eficaz para obter minha atenção, quando quer que eu brinque com ela ou leia para ela, mas nem isso diminui o amor que sinto por ela ou a felicidade que ela me traz. Cortesia da revista Contato. Usado com permissão.
D.B. Berg
Vale a pena ser criança. Na verdade, Jesus disse que “Se não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3) e “Deixai vir a Mim as criancinhas, e não as impeçais, pois das tais é o reino de Deus” (Marcos 10:14). Devemos ser como crianças: amorosas, ternas, possuidoras de uma fé simples, acreditando, com uma fé infantil, e recebendo tudo que o Senhor tem para nós. As crianças são exemplos dos habitantes do Céu, como anjinhos vindos de lá. Recém-chegadas do Céu, entendem a oração e outros assuntos espirituais melhor que a maioria dos adultos. Falam com Deus e Ele com elas. É simples assim. Graças à sua fé pura, simples e infantil, não têm dificuldade nenhuma em obter Sua atenção. Às crianças é concedido serem ricas em fé. A fé é algo natural para elas. Acreditam em qualquer coisa que Deus lhes diz e para elas nada é impossível. O problema com muitos adultos é que têm conhecimento demais. Aprenderam tanto que perderam a fé infantil. Mas existem pessoas com uma fé infantil, que confiam, e fazem coisas todos os dias que os intelectuais descrentes afirmam serem impossíveis. Portanto, seja como uma criança, e qualquer coisa maravilhosa poderá acontecer!
Extraído da revista Contato. Usado com permissão.
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