— Uma adaptação de 1 Coríntios 13
Se eu decorar minha casa perfeitamente, com azevinho, cordões de luzes piscando e bolas brilhantes, mas não tiver amor, serei apenas outra decoradora. Se me escravizar na cozinha, assar dezenas de biscoitos, preparar refeições gourmet e organizar uma mesa belamente adornada para a ceia, mas não mostrar amor, não passarei de mais uma cozinheira. Se eu trabalhar na cozinha comunitária, cantar coros natalinos em um asilo e der tudo que tenho para a caridade, mas não manifestar amor, tudo isso de nada me valerá. Se eu enfeitar a árvore com anjos brilhantes e flocos de neve que eu mesma fiz, participar de incontáveis comemorações e do coro natalino, mas não me concentrar em Cristo, nada terei aprendido. O amor para de cozinhar para abraçar uma criança. O amor deixa de lado a decoração para beijar o marido. O amor é gentil, mesmo quando está atrasado e cansado. O amor não tem inveja da casa alheia que tem louça com motivos natalinos e toalhas de mesa de linho. O amor não grita para as crianças saírem do caminho, mas está grato de que elas estejam no caminho certo. O amor não apenas é generoso com os que podem lhe dar algo em troca, mas se regozija ao dar aos que não têm para retribuir. O amor tudo tolera, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha. Os DVDs serão arranhados; os brinquedos, esquecidos; os cachecóis e os chapéus se perderão, e o novo PC ficará obsoleto, mas a dádiva de amor permanecerá eternamente. Cortesia da revista Contato. Usado com permissão. Foto: Krystine Lovett/Flickr
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Autor Desconhecido Uma professora primária chamada Srta. Thompson se levantou perante a sua turma de quinta série no primeiro dia de aula e lhes contou uma mentira. Como a maioria dos professores, ela olhou para os seus alunos e disse que amava a todos da mesma forma. Mas isso era impossível, porque ali na fileira da frente, meio encolhido na cadeira, estava um menino que se chamava Teddy Stoddard. A Srta. Thompson havia observado o Teddy no ano que passou e notou que ele não brincava bem com as crianças, que as suas roupas estavam sempre bagunçadas e que ele constantemente precisava de um banho. E Teddy podia ser antipático. Chegou ao ponto em que a Srta. Thompson de fato tinha prazer em marcar grandes Xs nos seus papéis e colocar grandes Fs no topo da folha. Na escola em que ela lecionava era requerido que se revisasse o histórico de cada criança e ela colocou o do Teddy no fundo da pilha. Entretanto, teve uma surpresa ao revisar o seu arquivo. A professora da primeira série de Teddy escreveu: "Teddy é um menino inteligente, sempre disposto a rir. Ele faz suas tarefas com capricho e tem boas maneiras. É uma alegria ficar perto dele." A professora da segunda série escreveu: "Teddy é um excelente aluno, querido por seus colegas de aula, mas está um pouco atribulado porque sua mãe tem uma doença terminal. A vida em casa deve ser muito difícil." A professora da terceira série escreveu: "A morte de sua mãe foi difícil para ele. Ele faz o melhor que pode, mas seu pai não demonstra muito interesse e sua vida doméstica logo o afetará se algumas medidas não forem tomadas." A professora de Teddy da quarta série escreveu: "Teddy é retraído e não demonstra muito interesse na escola. Ele não tem muitos amigos e às vezes dorme durante a aula." A essa altura, a Srta. Thompson percebeu o problema e ficou envergonhada de si mesma. Ela se sentiu pior ainda quando seus alunos lhe trouxeram presentes de Natal, embrulhados em lindos laços e papel colorido, exceto o Teddy. O seu presente era um embrulho mal feito num papel pardo e pesado que ele pegou duma sacola de mercearia. A Srta. Thompson se esforçou para abri-lo em meio de todos os outros presentes. Algumas crianças começaram a rir quando ela encontrou uma pulseira de diamantes de bijuteria com algumas pedrinhas faltando e um vidro com somente um quarto de perfume. Mas ela calou o riso das crianças ao colocar a pulseira exclamando da sua beleza e botando um pouco do perfume nos pulsos. Teddy Stoddard ficou tempo suficiente depois da escola para dizer: "Srta. Thompson, a senhora hoje cheira igualzinho à minha mamãe." Depois que as crianças foram embora ela chorou por pelo menos uma hora. Naquele mesmo dia, ela parou de ensinar leitura, escrita e matemática. Em vez disso começou a ensinar crianças. Ela prestava uma atenção especial ao Teddy. Ao trabalhar com ele, a sua mente parecia ganhar vida. Quanto mais ela o encorajava, mais rápido ele respondia. Até o fim do ano Teddy tinha se tornado numa das crianças mais espertas da turma, apesar da mentira que ela amaria todas as crianças da mesma forma, Teddy se tornou um dos "queridinhos da professora". Um ano depois, encontrou uma nota do Teddy embaixo de sua porta, dizendo que ela tinha sido a melhor professora que ele teve na vida inteira. Seis anos se passaram antes dela receber outra mensagem do Teddy. Ele então escreveu que tinha terminado o ensino fundamental, havia sido o terceiro na sua turma, e ela ainda era a melhor professora que ele já tivera em toda a sua vida. Quatro anos mais tarde recebeu outra carta dizendo que embora as coisas tivessem sido difíceis de vez em quando, ele ficou na escola, agüentou, e logo se formaria com as melhores notas. Ele assegurou à Srta. Thompson que ela ainda era a melhor professora que ele já tivera e a sua preferida. Mais quatro anos se passaram e mais uma carta chegou. Dessa vez ele explicou que depois de ter concluído o ensino médio, decidiu ir um pouco mais longe. A carta explicou que ela ainda era a melhor professora que ele já tivera e a sua preferida. Mas agora seu nome era um pouco mais comprido - a carta foi assinada, Theodore F. Stoddard, M.D. A história não acaba aqui. Veja, chegou mais uma carta naquela primavera. Teddy dizia que havia encontrado uma garota e ia se casar. Ele explicou que seu pai tinha morrido há dois anos e ele queria saber se ela concordaria em se sentar no lugar que normalmente é reservado para a mãe do noivo. E claro que a Srta. Thompson concordou. E adivinhem? Ela usou a pulseira, aquela com vários diamantes falsos faltando. E se certificou de usar o perfume que fazia Teddy lembrar da sua mãe, que esta tinha usado no último natal que passaram juntos. Eles se abraçaram, e o Dr. Stoddard sussurrou no ouvido da Srta. Thompson: "Obrigado, Srta. Thompson, por acreditar em mim. Muito obrigado por me fazer me sentir importante e por ter me mostrado que eu podia fazer uma diferença." A Srta. Thompson, com lágrimas nos olhos, lhe respondeu num sussurro: "Teddy, você está enganado. Você é que me ensinou que eu podia fazer uma diferença. Eu não sabia ensinar até lhe conhecer." Renee Chang Nenhum de seus amigos ou familiares entende por que ela fez o que fez, mas a maioria desaprova, pois entende ser tolice. As objeções se explicam, pois May já tem seus quarenta e tantos anos, mora sozinha desde que a filha se mudou e, apesar de endividada, cria a menina que o ex-marido teve com outra mulher. May se casou muito jovem e quando estava na casa dos vinte se divorciou, mas mesmo antes disso já criava seu primeiro filho sozinha, pois seu companheiro era dependente químico e passava metade do tempo na cadeia. Então, mais de vinte anos após a separação, o homem reapareceu e lhe pediu um favor: queria que May encontrasse uma maneira de levar a criança que tivera com outra mulher para um orfanato, antes de ele ser preso de novo. A pequena Joline fora abandonada pela mãe e tudo indicava que seu destino era passar a infância em uma instituição. Em vez disso, May encontrou uma maneira de ficar com a bebê e a tem faz cinco anos. Não é fácil. May luta com grande dificuldade para conseguir pagar as contas e Joline é uma criança difícil. Mas May é inabalável. “Vivem me dizendo que Joline é um grande fardo e que não vale os sacrifícios que faço para cuidar dela. Mas ninguém me pergunta como eu me sinto nem quer saber por que estou fazendo isso. Depois que meu último relacionamento fracassou, senti como se tivesse perdido tudo pelo que viver e que jamais teria uma família normal. Mas quando vi pela primeira vez o sorriso de Joline e senti sua mãozinha segurar com força meu dedo, foi como encontrar alguém que me amava e precisava de mim. Ela não é um fardo, mas minha fonte de amor e alegria.” Justamente então, a menina se aproximou, colocou os braços em volta do pescoço de May, beijou-a no rosto e disse: “Eu te amo, mamãe. Você é a melhor mãe do mundo!” O semblante de May se iluminou com a expressão de mãe orgulhosa. Entendi então que May tinha razão, apesar de ser mal interpretada pelos demais. Em vez de deixar os revezes e dificuldades a arrastarem para um poço de autocomiseração, escolheu se concentrar em dar o que tinha. E ao fazer isso, encontrou a felicidade que parecia sempre lhe escapar. Cortesia da revista Contato. Foto por Wilson Corral via Flickr.
Samuel Keating No primeiro aniversário de nossa filha, Audrey, planejamos uma pequena celebração com alguns amigos e familiares. Mas o que aconteceu foi uma opulenta comemoração com o tema de cupcakes no restaurante administrado pelos avós. Reconheço que dos que estavam ali, a aniversariante foi a que menos se beneficiou. Audrey passou boa parte do tempo observando os procedimentos, bem protegida nos braços de alguém e não quis saber de posar para fotos ao lado da vela solitária sobre o bolo, apesar (ou por causa) dos amplos esforços para animá-la a tirar a foto tradicional. As pessoas falam de como o tempo voa. Concordo. Acho que é por eu não ser mais tão jovem. Quando eu era criança, os dias, as semanas e os meses —sem falar nos anos— pareciam passar tão devagar. Agora parece que faz algumas semanas que fui apresentado a Audrey. Lembro-me muito bem daquele dia e das minhas primeiras impressões quando assisti à enfermeira lhe dar o primeiro banho, e quando minha pequena adormeceu em meus braços pela primeira vez. Antes de ela nascer, ouvia pais falarem sobre a alegria de ter filhos, mas não me convencia. Achava que eles pensassem mesmo que estavam felizes, mas não fazia sentido. Afinal, com a chegada dos filhos a vida para eles se tornara mais estressante, cansativa e agitada e os tempos livres ficaram escassos. Será que não se sentiam constrangidos quando as crianças derrubavam o prato de comida, ou choramingavam quando ficam cansadas? Não se irritavam por elas estarem sempre grudadas neles ou desobedecerem reincidentemente? Eu tinha certeza de que não desfrutaria essas experiências. Apesar de gostar da companhia das crianças, valorizava meu tempo e meu conforto demais para considerar a possibilidade de ter filhos. Hoje, não consigo imaginar a vida sem Audrey. Cada sorriso, cada gargalhada, cada descoberta que ela faz, cada vez que aprende a usar um brinquedo ou consegue imitar o som de algum animal me enche de felicidade e gratidão pela sua presença na minha vida. Sua última descoberta é que um grito estridente é muito eficaz para obter minha atenção, quando quer que eu brinque com ela ou leia para ela, mas nem isso diminui o amor que sinto por ela ou a felicidade que ela me traz. Artigo e imagem cedida por revista Contato.
Não existe uma fórmula mágica ou uma receita secreta para o sucesso na criação dos filhos. Os meus filhos vão ser imperfeitos, porque eu, a mãe deles, também sou imperfeita. Devo me apoiar com força em Jesus e caminhar por fé, seguindo a Ele para cumprir a minha tarefa como mãe. O meu objetivo deve ser a fidelidade. Ter fé e ser fiel. --Erika Dawson
* Pais bem-sucedidos na tarefa de criar os filhos são aqueles que gostam de ser pais. Eles gostam não por ser fácil ou gratificante no curto prazo, mas por causa da alegria e privilégio de poderem cooperar com Deus para moldar uma vida preciosa e singular. Quem tem filhos adultos vai lhe dizer que “eles crescem tão rápido”. Os pais bem-sucedidos pensam nisso e tentam curtir cada dia que estão com os filhos. Eles mergulham no convívio com os filhos o máximo possível e curtem estar com eles, até mesmo durante a época das fraldas, doenças e desapontamentos. Eles não só amam os filhos, mas gostam deles e de estar na sua companhia. Pais bem-sucedidos não esperam perfeição — sua ou dos filhos. Criar filhos é uma arte, não uma ciência. Pais bem-sucedidos entendem que os filhos, assim como eles, não são perfeitos. Por isso sentem liberdade para amar os filhos sem reservas. Pais bem-sucedidos não têm receio de errar ocasionalmente. Entendem que errar é um fator comum e até saudável na tarefa de criar os filhos. Eles tomam as melhores decisões possíveis, e quando erram, aprendem com isso e tentam não repetir os mesmos erros. Pais bem-sucedidos não esperam um mar de rosas. Os filhos têm suas próprias opiniões, personalidades e preferências. Inevitavelmente eles vão nos fazer perguntar: “De onde você tirou isso?” ou “Onde você estava com a cabeça?” Nós temos a responsabilidade de impor limites e dar orientação — que às vezes vai conflitar com o crescente desejo dos filhos se tornarem independentes. Pais bem-sucedidos não estranham [dificuldades e conflitos], pois contam com eles. Mas, por outro lado, entendem que não têm a responsabilidade de sempre agradar aos filhos ou fazê-los felizes, mas sim tomar as difíceis decisões que serão melhores para os filhos no longo prazo. Pais bem sucedidos não trabalham sozinhos.Ninguém possui a experiência ou as respostas para cada desafio que um pai ou uma mãe enfrentam. Os pais bem sucedidos não hesitam em buscar conselho baseado na sabedoria de outros. Eles sabem que, no final das contas, a decisão é deles, mas até chegarem lá, podem contar com a ajuda de muita gente que tem sabedoria.--Richard Patterson, Jr. * Certo dia um grupo de mães discutia solenemente a importância de passar tempo de “qualidade” com seus filhos em idade pré-escolar. O consenso era que, por mais enfadadas que estivessem por ficarem empurrando caminhõezinhos no chão, jogando Candyland ou montando espaçonaves de Lego, essas atividades eram sagradas—consideradas essenciais para criar um vínculo com os filhos. Subitamente, a voz de uma mãe se fez ouvir acima das outras. “Olha, sinto muito, mas eu sou bem direta com a minha filha que é maiorzinha. Eu simplesmente digo pra ela que ‘eu não gosto de brincar com Barbies’.” A atitude assertiva dessa mãe deixou todos estupefatos... Começamos então a falar sobre o significado verdadeiro de “tempo de qualidade”. Vimos que tempo de qualidade, por definição, pode se tornar tão repleto de coisas que “devemos” ou “temos” que fazer, que deixamos de fazer algo que ambos os pais e os filhos curtem. Às vezes, os melhores momentos com os filhos são quando não existe obrigação ou sacrifício. São momentos espontâneos e agradáveis que têm muito mais significado do que horas e horas brincando de Barbie e jogos de cartas de beisebol. Alguém disse certa vez: “Alegria é algo que se transmite, não se ensina.”--Nancy Samalin e Catherine King * A maneira mais garantida de ensinar algo a seus filhos é por meio do seu exemplo, não o que você prega ou os manda fazer, mas aquilo no qual você acredita e faz.--Jesus falando em profecia * Quando os pais têm coragem de [pedir desculpas] aos filhos por suas falhas e erros, tornam-se exemplos maravilhosos do que é depender de Deus. Quando você é franco e transparente diante de Deus e dos seus filhos, transmite a mensagem de que “apesar de eu ser bem mais velho, eu também preciso de Jesus, assim como quero que você aprenda a depender dEle.” Um outro benefício de uma atitude franca com Deus e os filhos é que os motiva a procurá-lo para abrir o coração. Existe mais probabilidade de lhe contarem seus problemas e dificuldades se sabem que você também já passou por isso. Eles vão pensar,minha mãe não vai ficar brava, porque isso já aconteceu com ela… Mostre ao seu filho que você depende do amor incondicional e abrangente de Deus e da Sua força. Mostre ao seu filho que é submisso a Deus, e ele aprenderá a entregar a sua própria vida a Deus.--Kevin Leman * Você alguma vez já observou uma pata com os patinhos? Aparentemente ela está muito calma e no controle passeando com os filhotinhos no lago. Mas não desgruda os olhos deles. É esse exemplo de calma no espírito que transmite segurança ao seu filho. Você sempre vai ter mais afazeres do que tempo para fazer tudo, e é muito fácil ficar nervosa e inquieta. Quando se sentir assim, faça um esforço consciente para permanecer calma e transmitir tranquilidade aos filhos. Quando as pressões aumentarem, pare um pouco, feche os olhos e peça para Eu encher o seu coração com a perfeita paz que resulta de confiar em Mim.--Jesus falando em profecia * Elevo os meus olhos para os montes, de onde virá o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra.--Salmo 121:1–2 * Ele fortalece ao cansado e dá grande vigor ao que está sem forças. Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.--Isaias 40:29–31
Text courtesy of Anchor.
Photo copyright: alexandralexey / 123RF Stock Photo
Levei meus filhos, Helen (oito anos) e Brandon (cinco anos) ao shopping Cloverleaf em Hattiesburg para umas comprinhas. Lá chegando, vimos no estacionamento uma carreta imensa com um cartaz igualmente imenso: “Fazendinha”. As crianças ficaram agitadas pedindo: “Podemos ir, papai? Por favor, pai. Podemos ir?” “Claro” respondi, dando uma moeda de 25 centavos para cada um. Saíram em disparada e me senti livre para procurar o serrote que precisava. A “fazendinha” consiste de um espaço cercado dentro do shopping, com uma boa camada de serragem e um monte de animaizinhos peludos e fofinhos. As crianças pagam para entrar e podem ficar brincando com os bichinhos enquanto os pais fazem compras no shopping. Alguns minutos depois virei e vi Helen me acompanhando. Fiquei chocado! Ela preferiu ver ferramentas a fazer carinho nos bichinhos. Além do mais, eu achava que as crianças tinham de ficar esperando até os pais irem buscá-las. Inclinei-me e perguntei o que tinha acontecido. Ela olhou para cima com aqueles olhos castanhos enormes e explicou: “Custava 50 centavos, pai, então dei minha moeda para o Brandon.” E completou com a coisa mais linda que já ouvi. Ela repetiu o lema da nossa família: “O amor faz a gente agir!” Ela, a maior fã de animaizinhos peludos, tinha dado sua moeda para o irmão menor! Depois de anos ouvindo minha esposa e eu dizer que “o amor faz a gente agir”, assimilara o princípio e o pôs em prática. O que acham que eu fiz? Bem, não o que talvez pensem. Primeiro, voltamos à fazendinha, já que Brandon havia ficado sozinho. Ficamos do lado de fora da cerca observando Brandon correr de um lado para ao outro fazendo carinho e dando comida para os animais. Helen ficou em pé com as mãos e o queixo apoiados na cerca só olhando o irmão. Eu tinha cinquenta centavos ardendo dentro do bolso da calça. Mas não os ofereci para Helen, nem ela pediu. Porque conhecia o lema completo da família: “Amor faz a gente agir e se SACRIFICAR pelos outros!” Amar sempre custa, sempre tem um preço e é caro. Quando amamos, os outros recebem os benefícios. O amor é para você, não para mim. O amor se doa, não tira dos outros. Helen deu sua moeda para Brandon e queria viver a lição de forma plena... Queria vivenciar o lema completo da nossa família. Amor faz a gente agir e se sacrificar pelos outros. --Dave Simmons, “Dad, The Family Coach” Article courtesy of Anchor. Tomoko Matsuoka Na aula semanal sobre valores morais, os alunos da primeira série primária receberam como tarefa terminar como melhor lhes parecesse a história da formiga trabalhadeira e da cigarra indolente. A maioria conhecia a fábula de Esopo que conta como a cigarra desperdiçou os meses do verão tocando violino enquanto a formiga dedicou-se com afinco à labuta de armazenar comida para o inverno. Quando o frio finalmente chegou, a formiga trabalhadeira e suas amigas estavam seguras em sua colônia, enquanto a cigarra faminta, procurava sobreviver. A professora pediu aos alunos de seis anos que fizessem um desenho e reescrevessem o fim da história segundo a preferência de cada um, contanto que, em algum momento, a cigarra pedisse ajuda à formiga. Aproximadamente metade da classe julgou a cigarra não merecedora e por causa disso a formiga recusou-lhe ajuda. Os demais alunos contaram que a formiga disse para a cigarra aprender sua lição e lhe deu metade do que armazenara. Mas um garoto levantou e contou a sua versão, segundo a qual, quando a cigarra implorou socorro à formiga, esta lhe deu, sem hesitar, tudo que tinha — não a metade nem a maior parte, mas tudo. Mas não era assim que terminaria a história na visão do menino que, cheio de alegria, prosseguiu com a narração: “E porque a formiga ficou sem comida ela morreu. Mas, aí, isso deixou a cigarra tão triste que ela contou a todos o que a formiga fizera para salvar sua vida e se tornou uma cigarra boa.” Duas coisas me ocorreram quando ouvi essa história. A primeira foi o significado da palavra “dar”, para Jesus. Ele não Se doou pela metade nem nos tachou de “não merecedores”, mas entregou-Se totalmente para que pudéssemos aprender a “ser bons”. Foi somente pelo sacrifício irrestrito de Sua vida que pudemos receber a dádiva da vida eterna, como o que a formiga fez na versão do menino do clássico de Esopo. E tampouco deveria ser o fim da história para nós. Deveríamos, em gratidão, seguir Seu exemplo e nos dedicar de coração a contar a outros a maravilha que Ele fez por nós. A segunda é que aprendi o significado de doar-se completamente. Só damos de fato quando nos custa algo, mas quando a doação é verdadeira, será multiplicada muitas vezes. Artigo da revista Contato. Foto de Wikimedia Commons.
Theresa Leclerc Na adolescência, eu achava que sabia tudo. Tinha muitas inseguranças, mas nem por isso me faltavam opiniões — e fortes! Hoje sinto pena de meus pais. Tenho certeza que não foi fácil me educar, especialmente naquela fase. Como fazem muitos jovens, afastei-me deles porque não gostava do fato de serem mais rígidos que os pais de alguns dos meus amigos. Estava convencida de que não me entendiam, e era verdade! Nenhum de meus irmãos mais velhos fora como eu. Questionava tudo e tinha grandes dificuldades para obedecer às regras. Aparentava ser uma pessoa dura, mas, no fundo, tudo que eu queria era encontrar alguém que de fato me entendesse. Um dia, participei de um evento no qual eu era a única jovem. Enquanto os adultos conversavam em pequenos grupos, permaneci sentada em um canto, observando as pessoas, até que uma mulher que estava por ali, Joy, puxou conversa comigo. Por fim, abri-me com ela e lhe confidenciei todos os meus problemas. De certa forma, eu contava que ela me pregaria um sermão, mas não aconteceu. Limitou-se a escutar, importou-se comigo e pude sentir isso. Em nenhum momento, tentou me fazer “conhecer o meu lugar”, ou mudar minha opinião, apenas procurou me entender. Dessa conversa nasceu uma amizade que resistiu a grandes adversidades por sete anos, até que Joy faleceu. Costumávamos fazer longas caminhadas juntas e quando havia coisas difíceis de dizer face a face, trocávamos bilhetes. Mesmo depois de ela se mudar para uma cidade distante, mantínhamos contato por telefone e pelo correio. Durante boa parte desses sete anos, sua vida esteve várias vezes ameaçada por graves problemas de saúde, mas jamais a ouvi se queixar. Estava sempre animada e tinha uma verdadeira paixão por gente. Joy me ensinou algo importante: ser eu mesma é bom. E no processo, também me ensinou a tentar entender as pessoas de forma mais profunda, a olhar além das aparências, escutar mais do que dizem e lhes mostrar amor incondicional. Quando alguém vê nossas necessidades e procura atendê-las, florescemos. Cortesia da revista Contato. Foto: Photostock/Freedigitalphotos.net
Você pode ser o arquiteto de situações que o aproximem dos seus adolescentes acompanhando-os a lugares onde gostariam de ir e fazendo coisas que eles considerem divertidas. Eles talvez prefiram não participar de certas atividades por receio de serem criticados pelos amigos por estarem na companhia dos pais. Se este for o caso, talvez você possa ser apenas o motorista e levá-los e aos seus amigos para passear. Pelo menos você estará lá. Talvez seus filhos possam convidar um monte de amigos para uma atividade à noite ou para passar a noite em sua casa. Seja como for, você estará presente. Procure maneiras de unir suas vidas. Pode significar mudanças em ambos os lados, mas à medida que tentar, Eu lhe mostrarei formas de estabelecer contato. Talvez aconteça através de um projeto que desenvolvam juntos, como por exemplo atividades de marcenaria, costura, culinária, cuidar de um animalzinho ou fazer jardinagem. Aprenda a arte de ouvir Uma das formas principais de ajudar os seus filhos é escutando-os. Aprenda a escutar de verdade. Quando perguntar a um deles: “Como foi a aula?”, pare e escute como foi seu dia. Quando lhes forem apresentados problemas, você não precisa sempre fazer um comentário na hora. Ao invés de julgar, pare para pensar ou orar por uma solução. O principal é ser um bom ouvinte e oferecer amor, encorajamento e apoio. Perguntaram a alguns adolescentes como eles sabem quando os pais não estão prestando atenção ao que dizem. Eles deram as seguintes respostas: “Se não estiverem olhando para mim.” “Se estiverem lendo o jornal enquanto estou falando.” “Se continuam tirando pó ou cozinhando e dizem ‘Pode falar, estou ouvindo’.” Perguntaram-lhes também como sabem quando os pais estão prestando atenção. A maioria respondeu: “Quando param o que estão fazendo.” Um pai descobre o segredo Segue-se o depoimento de um pai que descobriu o segredo para se comunicar com seu adolescente: Nos últimos meses demos um passo importante no relacionamento com nosso filho. O segredo foi o esporte. Passar mais ou menos uma hora jogando futebol com ele todos os dias o está ajudando a transpor um período difícil de sua vida. Tiago tem 14 anos, é um garoto bastante agitado e vinha se metendo em muita encrenca. Estarrecidos com o péssimo comportamento dos nossos filhos, minha esposa e eu vimos que precisávamos tomar uma atitude mesmo! Concluímos que tínhamos que começar a passar mais tempo com os nossos filhos individualmente, um a um. Concentrei-me em Tiago enquanto minha esposa passava mais tempo com a nossa filha de dezessete anos. Ele costumava dar vazão à sua raiva e frustração através de uma atitude agressiva em competições. Além disso, não sabia perder de jeito nenhum, e era até difícil ficar perto dele. Em outra áreas ele não era de confiança. Deixava inacabada suas tarefas e outras coisas que começava. Estávamos sempre “pegando no pé” dele. No começo parecia impossível fazer contato com nosso filho. A porta de sua vida estava trancada para mim e para sua mãe. Estávamos desesperados para encontrar a chave, algum pequeno ponto no qual concordávamos para que pudéssemos construir a partir dali. Tiago parecia ter apenas um interesse: futebol. Não estava num time e eu tinha receio de deixá-lo se envolver mais com esse esporte, já que ele já não estava se dando bem nos outros. Finalmente, na esperança de me aproximar dele, decidi entrar no seu mundo e jogar futebol com ele todos os dias. Para minha surpresa, através dessa pequena quantidade de comunicação e envolvimento ativo, ele começou rapidamente a mudar e a se abrir. Em pouco tempo, outras pessoas começaram a comentar como ele estava mudando e se tornando um adolescente muito mais extrovertido, comunicativo, confiante e divertido, além de uma companhia agradável. E, francamente, também estou me sentindo bem mais saudável e feliz. Praticar um esporte ao ar livre pode, mais do que só queimar a energia de um adolescente, causar uma liberação de frustração paternal. Com certeza é melhor do que a direção que Tiago parecia estar tomando, tornando-se sedentário, viciado em computador e anti-social, sempre em encrencas ou procurando um jeito de se meter numa. Extraído do livro "Adolesciência", de Derek e Michelle Brookes. Usado com permissão. Foto por ipswitch20 via Flickr.
O Natal é um tempo de amar. É tempo de alegria, de darmos e compartilharmos, rirmos, nos reunirmos com família e velhos amigos. É um tempo de festão para decorar o ambiente e de presentes lindamente embrulhados. Mas acima de tudo, é uma época para amarmos. Eu não acreditava nisso até que um pequeno aluno que mais parecia um duende, com enormes olhinhos inocentes e bochechas fofas e rosadas me deu um presente de Natal maravilhoso. Mark era um órfão de 11 anos de idade que vivia com sua tia—uma mulher amarga de meia idade muitíssimo incomodada com o fardo de ter que cuidar do filhinho de sua irmã falecida. Ela nunca deixava de lembrar o pequeno Mark que, se não fosse por sua generosidade, ele seria uma criança abandonada e não teria onde morar. Mas apesar de todas as broncas e frieza em casa, ele era uma criança doce e gentil. Eu nunca tinha prestado muita atenção ao Mark, até ele começar a se demorar na escola depois da aula (correndo o risco de incitar a ira de sua tia, como vim a descobrir mais tarde) para me ajudar a arrumar a sala. Fazíamos isso em silêncio e bem à vontade, sem falarmos muito, mas desfrutávamos da solidão daquela hora do dia. Quando conversávamos, Mark falava acima de tudo de sua mãe. Apesar de ser bastante pequeno quando ela morreu, suas recordações eram de uma mulher amável, gentil e amorosa que sempre passava tempo com ele. Mas conforme o Natal foi se aproximando, , Mark deixou de ficar depois da aula. Eu esperava a sua companhia, e como os dias se passaram e ele continuava saindo às pressas da sala de aula, eu o parei certa tarde e lhe perguntei por que ele não me ajudava mais a arrumar a sala. “Sinto falta de estar com você, Mark. Tem algo errado em casa?” Aqueles olhinhos cinzas enormes se iluminaram. “A senhora realmente sentiu minha falta?” “Mas é claro. Você é o meu melhor ajudante.” “Eu estava fazendo uma surpresa para a senhora, para o Natal,” confessou em um sussurro. Ao dizer isso ficou envergonhado e saiu correndo da sala. E depois disso não ficou mais nenhum dia depois da aula. Finalmente chegou o último dia de aula antes do feriado de fim de ano. Mark entrou devagarzinho na sala, já no final da tarde, com as mãos para trás escondendo algo. “Tenho um presente para a senhora,” disse timidamente olhando para cima. “Espero que goste.” Esticou os braços e lá estava, em suas pequenas mãos, um bauzinho de madeira. “Que lindo, Mark. Tem algo dentro?” Perguntei, abrindo-o e olhando dentro. “Ah, a senhora não pode ver o que há dentro,” respondeu, “e tampouco pode tocar ou provar, mas a minha mãe sempre disse que é o que nos faz nos sentir bem o tempo todo, que nos esquenta nas noites frias e nos mantém seguros quando estamos sós.” Olhei para aquela caixa vazia. “E o que é, Mark?” Perguntei com gentileza. “O que vai me fazer sentir tão bem?” “Amor,” sussurrou baixinho, “e minha mãe sempre disse que é a melhor coisa que podemos dar.” E virou-se e saiu da sala em silêncio. Até hoje eu mantenho aquele bauzinho de brinquedo, feito toscamente de restos de madeira, em cima no piano na minha sala de estar, e sempre sorrio quando meus amigos o abrem e fazem uma cara de surpresa quando lhes explico que ali dentro está cheio de amor. Sim, Natal é tempo de alegria, mirra e canções, de comidas gostosas e presentes maravilhosos. Mas, acima de tudo, o Natal é uma ocasião para amarmos.—Laurie Cortesia de www.anchor.tfionline.com
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