![]() O que é o amor incondicional? Exatamente o que diz a palavra, significa amar alguém sem determinar condições, amar pelo que a pessoa é, e não por suas ações.--Zig Ziglar * Crianças excepcionais são exceções. A maioria das crianças não é deslumbrantemente brilhante, extremamente perspicaz, não possui uma super coordenação motora nem é tremendamente talentosa ou globalmente popular! A maioria das crianças é apenas normal, com uma necessidade tamanho GG de ser amada e aceita exatamente como ela é.--James Dobson * Comparar-se ou ao seu filho sob um ponto de vista analítico ou crítico e desejar que o seu filho fosse assim ou assado, pode roubar-lhe a felicidade, inspiração, submissão, paz de espírito e contentamento, sem mencionar o efeito que tem no seu filho. As crianças lembram-se claramente das coisas e são diretamente afetadas pela atitude e opinião dos pais. Então, se você falar com fé e disser coisas positivas constantemente sobre o seu filho, quer para ele ou para os outros, e se pensar positivamente sobre ele, terá um efeito positivo, bom e edificará a fé dele. Ele se verá mais como você o vê e agirá como você espera que ele aja. Mas se estiver pensando ou falando negativamente sobre o seu filho, quer direta quer indiretamente, vai fazê-lo pensar negativamente sobre si mesmo e atrapalhará a sua felicidade e autoestima, seu desempenho e o conceito que faz de si. Fé gera mais fé; atitudes positivas geram mais atitudes positivas, tanto em você como nas pessoas à sua volta. É preciso ter fé na pessoa para revelar o que ela tem de melhor.--Jesus falando em profecia * Espírito de aprovação significa amar o seu filho mesmo quando ele está de mau humor e arredio. Ele precisa saber que o seu valor independe de beleza, inteligência ou comportamento; que ele é valorizado pelo simples fato de ser uma pessoa, criação de Deus.--Dan Benson * Para construir uma relação de amor e respeito é preciso ter em mente que seus filhos reagem a você de acordo com o que sentem em relação a você. Se são sentimentos de amor e respeito, a reação vai ser de obediência e amor, porque é o que eles querem fazer. ...Não existe união sem respeito.--Zig Ziglar * As crianças florescem com o louvor. É mais importante elogiar a criança pelas coisas que faz bem e por um bom comportamento, do que repreendê-la pelo mau comportamento. Realce sempre o positivo.--David Brandt Berg * Maneiras de demonstrar amor e respeito pelos filhos * Não menospreze os sentimentos das crianças. Responda com amor. * Não dê ordens à criança e espere que ela se apresente de imediato sem sequer uma explicação. Aborde-a com respeito e amor quando precisar de um favor. Seja sensível e tente transmitir doçura e gentileza. * Olhe nos olhos das crianças, desça à altura delas ao conversar com elas. Por exemplo, quando for lhes dizer alguma coisa ou dar uma instrução. * Tome mais tempo para se sintonizar de verdade nas crianças. Mostre que as ideias delas são importantes. Não as descarte de imediato. Se a ideia não fizer sentido, mesmo assim você pode lhes explicar o máximo possível as razões. * Não zombe de uma criança quando ela cometer um erro ou fizer algo meio bobo, pois pode magoá-la muito. Isso não significa que não possa ensiná-la a rir de si mesma quando algo dá errado. Mas ore por discernimento, pois às vezes tudo que a criança precisa é de alguém que a compreenda. * Quando a criança precisar de correção, evite constrangimento para ela, corrigindo-a com o máximo de privacidade que a situação permitir. * Encontre uma maneira de criar uma conexão pessoal com cada filho. * Demonstre às crianças que elas são importantes para você pela maneira como as trata. Dê-lhes a mesma atenção que espera receber delas. * Quando uma criança vier lhe contar algo, pare e escute. Dê-lhe toda a sua atenção e reaja ao que ela disser. Não escute distraidamente enquanto pensa em outra coisa ou continua fazendo as suas tarefas. * Pare e reconheça a presença da criança.--Maria Fontaine * Incentive as qualidades e características singulares de seus filhos: Conheça cada criança individualmente. Você não vai poder ajudar o seu filho a acreditar nos seus dons e talentos a menos que você próprio saiba quais são eles. Duas maneiras de distingui-los: (1) Em conversas particulares com a criança, passando tempo juntos observando e apreciando as coisas; e (2) o casal conversando sobre cada criança, compartilhando suas opiniões, anotando, descobrindo juntos mais sobre a personalidade e o caráter de cada filho. Tenha respeito verdadeiro por cada criança e seus dons. Nossos filhos são seres humanos que merecem não apenas nosso amor, mas também nosso respeito. A partir disso fica mais fácil (1) ter mais fé neles quando erram; (2) falar dos seus próprios erros e contar para eles o que aprendeu por meio deles; (3) elogiar ilimitadamente, com sinceridade, suas realizações, principalmente nas áreas em que se evidencia a sua aptidão; e (4) nunca criticar ou menosprezar a criança. Certifique-se de que ela tem certeza que o seu amor é incondicional. Jamais critique a criança na frente dos outros—elogie em público, corrija em particular. [Ensine] a criança a ser independente, autoconfiante, e responsável desde pequena. A autoconfiança gera um sentimento de alegria, e isso está ligado diretamente à capacidade de fazer coisas úteis. Cada criança deveria ter um servicinho na família, algo que faz para a família—diariamente ou semanalmente—pelo qual ela possa ser elogiada e se sentir muito importante e parte integrante da família. Ajude a criança a perceber seus dons singulares—e que eles são tão bons quanto os de outras pessoas.--Linda e Richard Eyre * Você precisa ser um exemplo do Meu amor para os seus filhos de uma maneira que eles possam entender, assimilar, interiorizar e verdadeiramente sentir esse amor. Se não lhes demonstrar o Meu amor, como eles vão saber que os amo? Você é uma manifestação do Meu amor para os seus filhos. As crianças são frágeis emocionalmente, até mesmo as que não demonstram, e eu quero que você lhes mostre que Eu me preocupo, as amo, quero ficar perto delas e fazer coisas especiais para elas. Uma das maneiras principais de a criança sentir o Meu amor através de você é passando tempo com elas. Eu as amo tanto quanto amo você—mais do que você pode imaginar.--Jesus falando em profecia
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Certa vez, um amigo me contou que, quando seus três filhos eram pequenos, ele os vestia com roupas idênticas. Os motivos eram vários. Fazia a tarefa de comprar roupas mais fácil e eles ficavam bonitinhos vestidos iguaiszinhos, especialmente porque se pareciam muito. Em casa, a combinação sugeria que ali havia ordem, ainda que apenas superficialmente, pois a realidade de uma casa com três meninos é de constante movimento. Quando as crianças estavam em público, o pai estava convencido que exibia o trio de garotos mais adorável de todos os tempos. Um olhar mais profundo revelava que isso atendia também ao senso de equidade daquele homem, que não amava nenhum dos filhos mais do que os outros e estava determinado a jamais dizer ou fazer coisa alguma que lhes desse a entender o contrário. Para ele, a imparcialidade em tudo era fundamental, nas coisas grandes e nas pequenas. Mas conforme os meninos ficaram mais velhos, deixaram de se vestir com roupas idênticas e meu amigo viu que tinha que adaptar-se continuamente às necessidades individuais dos filhos de amor e apoio, cada vez mais diversas. Continuava amando os três da mesma forma, mas não podia mais tratá-los todo o tempo da mesma forma. Os meninos cresceram e agora, homens feitos, em nada se parecem uns com os outros. A uniformidade almejada pelo pai parece agora pura tolice, pois Deus deu a cada um deles o bom senso de perseguir seus próprios interesses, desenvolver suas próprias habilidades e se tornar a pessoa única que foi criado para ser. Meu amigo diz acreditar que provavelmente cada um deles gostaria de mudar uma coisa ou outra na sua natureza ou personalidade, pois, afinal, há sempre espaço para melhorar, mas ele os ama muito, tal como são. - Mário Sant’Ana ***** As crianças lembram-se claramente das coisas e são diretamente afetadas pela atitude e opinião dos pais. Então, se você falar com fé e disser coisas positivas constantemente sobre o seu filho, quer para ele ou para os outros, e se pensar positivamente sobre ele, terá um efeito positivo, bom e edificará a fé dele. Ele se verá mais como você o vê e agirá como você espera que ele aja. Mas se estiver pensando ou falando negativamente sobre o seu filho, quer direta ou indiretamente, vai fazê-lo pensar negativamente sobre si mesmo e atrapalhará a sua felicidade e auto-estima, seu desempenho e o conceito que faz de si. Fé gera mais fé; atitudes positivas geram mais atitudes positivas, tanto em você como nas pessoas à sua volta. É preciso ter fé na pessoa para revelar o que ela tem de melhor. Seu filho é diferente de qualquer outra criança no mundo, assim como você é diferente de qualquer outra pessoa no mundo. Não existe outro pai ou mãe como você, você é inigualável, o seu filho é inigualável. Se o seu filho não tiver um certo dom que você gostaria que ele tivesse não significa que ele seja inferior, ou que não possua qualidades ou que seja deficiente ou atrasado mentalmente ou que não possa ter uma vida linda e ser uma pessoa linda. Acima de tudo, não significa que ele não possa fazer a diferença e influenciar a vida de outrem. Não significa que você esteja falhando como pai nem deixando de ajudar o seu filho a se tornar o que acha que ele deveria ser. Nem você nem o seu filho estão falhando. Todas os crianças possuem aspectos nos quais se destacam. Extraído da revista Contato e Anchor (www.anchor.tfionline.com). Usado com permissão.
Para criar filhos como Deus quer, ame-os, compreenda-os, instrua-os e ensine-lhes disciplina11/14/2012 Os filhos devem respeitar os pais.
Peça ajuda e orientação a Deus para criar seus filhos.
Trate as crianças com ternura e amor.
A paciência, a compaixão e o diálogo são muito eficazes.
Os pais têm a responsabilidade de ensinar e dar um bom exemplo aos filhos.
Os pais têm a responsabilidade de corrigir os filhos quando necessário.
A educação segundo os ensinamentos de Deus guiará seus filhos por toda a vida.
Baseado em um artigo na revista Contato. Foto cortesia de photostock/freedigitalimages.net Dê responsabilidade ao adolescente. Os jovens precisam de orientação, mas também querem ser independentes e sentir que se confia neles. Dê ao seu adolescente responsabilidades de adulto, e ele vai se esforçar mais para agir com maturidade. Alguém disse acertadamente: “Trate as pessoas como se fossem o que deveriam ser e as estará ajudando a se tornarem o que são capazes de ser”. Seus adolescentes cometerão erros como todo mundo, mas quando virem que isso não diminui a fé e o amor que você tem por eles, continuarão tentando até alcançarem a vitória.
Conquiste a confiança deles sendo um bom confidente. Os adolescentes são sensíveis no que diz respeito às coisas que estão passando. Ninguém gosta de ser alvo de fofocas e mexericos, especialmente na adolescência. Ao confidenciar algo pessoal, o adolescente quer ter a certeza que o assunto será tratado com todo o sigilo possível. O que um adulto considera banal pode ter grande importância para o jovem, e recuperar a confiança de um adolescente que se vê traído pode demorar muito. Ore. Sempre que não tiver certeza do que dizer ou de como reagir quando seu adolescente estiver passando um momento difícil, ore. Faça uma oração silenciosa pedindo ao Senhor entendimento e soluções. Passem tempo juntos. Muitos pais passam bem menos tempo com seus adolescentes do que passavam com eles quando eram menores. Parece natural, já que os jovens precisam de menos supervisão e querem confirmar sua independência, mas de um modo geral, isso é um erro. Os adolescentes precisam de muito apoio, orientação e novos desafios. Necessitam de alguém que seja para eles como um treinador, um mentor e instrutor, e os mais indicados para essa tarefa são os pais. Nenhum outro investimento formará laços mais fortes entre pais e adolescentes nem renderá dividendos maiores. Admita as próprias falhas. Os adolescentes detestam ver dois padrões de comportamento. Admitir os próprios defeitos e pedir desculpas por um erro cometido ou mágoa causada aos adolescentes exige humildade. Entretanto, ser sincero sobre os seus erros e falhas fará com que seja mais fácil os seus adolescentes também serem francos e abertos em relação aos deles. Isso ajudará tanto os pais quanto os jovens a colocarem seus problemas na perspectiva correta. Tenha senso de humor. Existe a hora de ser sério e pensar nas metas em longo prazo, mas também o momento de relaxar. Os adolescentes admiram adultos capazes de se divertirem e desfrutarem a vida. Simplesmente certifique-se que seu humor é de bom gosto e não às custas de ninguém, porque os jovens copiam os adultos pelos quais têm admiração. Expresse o seu amor. Os adolescentes podem não gostar de ser beijados e apertados como quando eram crianças, mas a necessidade de amor é sempre presente. Tente não deixar passar um dia sem manifestar em palavras e ações o amor que tem pelo seu adolescente. Escute. Todo adolescente precisa de um confidente, aquele amigo do peito a quem possa confiar seus segredos mais íntimos. São tantas as emoções na juventude que às vezes é bastante confuso, mas muitas vezes o adolescente tem medo de falar e ser mal interpretado, ridicularizado ou até considerado ingênuo. Escute o que os jovens têm a dizer. Eles precisam saber que alguém os entende, mas evite reações tipo “quando eu tinha a sua idade”, detestadas pela maioria deles. Um erro muito comum é não escutar o bastante e chegar às conclusões erradas. Em vez de querer fazê-los “entender”, ajude-os a chegar às conclusões certas por eles mesmos, à medida que tentam expressar o que sentem. Seja amigo dos amigos. Demonstre interesse genuíno e ressalte as características positivas dos amigos do adolescente e provavelmente será considerado a mãe ou o pai mais maneiro do pedaço. E não se surpreenda se sua casa virar o point da galera. Pode ser que o nível de ruído e a conta de supermercado aumentem, mas saber onde eles estão e o que estão fazendo vale a pena. Perdoe e esqueça. É inevitável: os adolescentes cometerão erros pelos quais precisarão pedir e receber perdão. Eles, como nós, muitas vezes não confessam seus erros e falhas porque acham que serão rotulados para sempre. Eles precisam confiar no seu amor e saber que perdoará prontamente, esquecerá e começará de novo. Tenha convicção. Se você não for cuidadoso, o orgulho paterno ou materno, laços emocionais e o desejo instintivo de proteger seu filho podem levá-lo a ceder, amolecer, voltar atrás ou correr para resgatar na hora errada. Você pode até se sentir culpado pelos sentimentos de ira, frustração e rebelião de seus adolescentes, mas é sempre bom lembrar que eles estão aprendendo a discernir as coisas e, quer demonstrem quer não, vão seguir você. Se você não tiver coragem de fazer o que é certo, apesar de algumas conseqüências desagradáveis, eles provavelmente também não terão. Às vezes, o “amor que exige” é a melhor forma de amor. Os adolescentes são muito idealistas e o respeitarão mais se você defender o que acredita do que se for tolerante demais, mesmo que custe a eles ou não concordem com seu ponto de vista. Seja autêntico. Os adolescentes podem detectar falsidade a quilômetros! Mesmo se estiver sinceramente tentando se identificar com eles, se for uma coisa forçada, eles não o levarão a sério. O segredo é ser natural. Eles não querem paternalismo nem ser induzidos com agrados, mas buscam amigos, pessoas com as quais possam contar e com quem se sintam seguros. Se os aceitar como são, eles se sentirão bem na sua presença e o aceitarão como é. Esteja disposto a mudar. Talvez você precise mudar alguns hábitos ou a maneira como reage às coisas. Por que não aproveitar esta oportunidade para sair da rotina ou efetuar mudanças em aspectos cuja necessidade é notória já faz algum tempo? Muitas vezes, é mais fácil mudar por amor a alguém do que só por causa de si mesmo. Que melhor razão você teria para se tornar uma pessoa melhor? Aproveite! Mostre-lhes Jesus. A adolescência é uma época de turbulências. É como estar perdido em alto-mar no meio de uma tempestade num barquinho. Seja um farol e mostre para seus adolescentes onde está o porto seguro — Jesus. Por mais que você os ame, Ele é o único capaz de esclarecer seus questionamentos mais profundos e atender às maiores necessidades dos seus espíritos. Você não é o Salvador de seus filhos, Jesus é. Não pode estar com eles em cada instante nem resgatá-los de tudo, mas é possível lhes mostrar Aquele que pode. Uma coisa é certa: criar adolescentes é um dos desafios especiais da vida. É uma fase difícil e muitas vezes o jovem “divide” essas dificuldades com as pessoas ao seu redor.
A atitude tantas vezes aparentemente ríspida, desrespeitosa ou rebelde pode intimidar e deixar os pais confusos e sem saber em que erraram. É nesse momento que muitos, sem saber como ajudar os filhos, cometem o trágico erro de se retraírem, justamente quando os jovens, no fundo, estão desesperados por orientação, encorajamento, amor, apoio, compreensão e direção. Os adolescentes têm uma enorme necessidade de se sentirem seguros e amados incondicionalmente. Precisam saber que alguém percebe seus problemas e se interessa o bastante por eles para ajudá-los a qualquer custo. Decididamente não é uma jornada fácil, mas os pais que persistem, continuam amando seus filhos e procuram manter contato com eles têm maiores chances de ajudá-los a vencer do que aqueles que assumem um papel menos ativo. Relacionamos aqui maneiras testadas e comprovadas para melhorar o relacionamento com seu adolescente:
A boa comunicação com quase todo mundo — marido ou esposa, chefe, colegas, filhos, pais ou amigos — depende de uns poucos princípios básicos de relacionamento humano. Aprenda-os e estará a caminho de relacionamentos felizes e produtivos. Sinceridade. A boa comunicação está fundamentada em respeito mútuo, o que, por sua vez, depende de sinceridade. Tato. É importante ser sincero, mas é também essencial ser amoroso e ter consideração ao expor algo, especialmente quando o assunto for delicado. Sabedoria. É o que o ajuda a ter tato. Amor. Quando filhos sentem amadas ou que os pais se importam com elas, tudo cai na devida perspectiva. Talvez você não faça nem diga tudo certo, mas se os outros virem que você é motivado por amor, pequenos problemas ou mal-entendidos não vão aumentar de proporções. Atitude positiva. Um espírito animado normalmente gera reações positivas. Encorajamento e elogios sinceros são sempre bem-vindos. A hora certa. Saber quando dizer algo é, muitas vezes, tão importante quanto saber o que dizer. “O coração do sábio discernirá o tempo e o modo” (Eclesiastes 8:5). Sensibilidade. Não é bom ser tão sensível às próprias necessidades a ponto de se magoar facilmente, mas é bom ser sensível às preferências, necessidades e humor das outras pessoas. Estar aberto. As opiniões das pessoas e a maneira como abordam os problemas são tão diferentes quanto as próprias pessoas. Desligar os seus pensamentos e ficar em silêncio o suficiente para que os outros possam expressar seus sentimentos transmite respeito e fomenta trocas positivas e produtivas. Seus filhos vão ficar muito mais à vontade com você e mais propensas a lhe pedir conselho se souberem que você está aberto ao que elas têm a dizer, mesmo que discorde. Empatia. Coloque-se no lugar da seu filho e tente entender os sentimentos que a motiva a dizer o que está dizendo. Paciência. Às vezes é difícil ouvir sem interromper, tentar apressar a conclusão ou terminar as frases dos filhos, mas é uma maneira gratificante de demonstrar amor e respeito, que compensa. Senso de humor. Rir um pouco pode ser justamente o ingrediente capaz de impedir que situações potencialmente difíceis fiquem intensas demais. Relaxe! Acessibilidade. O dicionário define a palavra da seguinte forma: “Facilidade na aproximação ou no trato”, ou seja, a qualidade de alguém amigável, de fácil acesso. Clareza. Haveria menos mal-entendidos entre as pessoas se não fizessem tantos rodeios nem se apoiassem tanto em insinuações. Não deixe os crianças adivinhando. Diga o que está pensando. Se não tiver certeza que seus filho entendeu o que você está dizendo, pergunte-lhe. Esforço. Às vezes, a comunicação simplesmente dá trabalho, mas vale a pena pelas recompensas! Constância. Pais e filhos que se comunicam regularmente se entendem melhor e têm mais probabilidade de resolver os problemas à medida que surgem. Artigo original © revista Contato. Usado com permissão. ![]() [Esta é uma pequena ficção publicada anteriormente em um seminário para educadores. Trata da influência positiva que os professores podem ter no futuro dos alunos. A lição também se aplica a pais e cuidadores de crianças.] O meu dia tinha sido longo e cansativo, algo normal para mim, o principal professor de matemática numa escola de segundo grau que, na época, era considerada moderna, na região leste de Londres. A maioria dos alunos naquele tipo de escola geralmente fazia cursos de trabalhos manuais, ou ofícios, o que hoje em dia se chamaria de curso profissionalizante, em vez de matérias acadêmicas. Seja como for, tinha alguns alunos que precisavam ficar para aulas de reforço toda quinta-feira por uma hora e meia depois do horário de saída, que terminava às quatro da tarde. Nesta semana em particular, eu estava de plantão. Eu, assim como os alunos, estava incomodado por ter que ficar além do horário. O professor de plantão é quem tinha que coordenar ou sugerir atividades enquanto eles ficavam nas carteiras. Sendo assim, os deixávamos fazer o que quisessem, dentro de um limite, já que geralmente não nos sentíamos na obrigação de trabalhar mais. Os professores mais conscienciosos colocavam sua correspondência em dia e coisas assim, mas a maioria de nós normalmente ficava sentado à mesa lendo o jornal. Como eu, a essa altura, já estava com a cabeça e os nervos sobrecarregados, me contentava em fazer palavras cruzadas ou ficar olhando pela janela. Naquele dia, estava admirando o por-do-sol. A cada quinze minutos ou algo assim, cumpria a minha obrigação de passar pelas carteiras e observar se os alunos não estavam aprontando alguma. Foi quando me deparei com Pamela Lumley. Ela tinha quinze anos. Com os cotovelos em cima de um livro de exercícios aberto, ela cobria o rosto com as mãos. Era minha aluna de matemática da oitava série, uma jovem trabalhadora que morava na periferia, em Bermondsey. Estava de castigo porque foi pega fumando no banheiro. — Tudo bem, Miss Lumley? — perguntei, não esperando uma resposta e nem querendo ser incomodado com uma. Ela olhou para cima com o nariz escorrendo e os olhos vermelhos. Era óbvio que tinha chorado. — Eu não consigo aprender — ela lamuriou com o típico sotaque nasalado da região onde morava. — Aprender o quê? — Isto aqui… — ela respondeu, apontando com uma unha suja para uma página cheia de números feitos a lápis, emoldurados por rabiscos de flores e outros desenhos no seu encardido livro, cheio de orelhas. No meio de tanto rabisco, decifrei que ela tentava resolver um problema de matemática. — É dever de casa — ela explicou, remexendo o cabelo pretinho feito carvão. Há muito eu tinha desistido dessa garota, e mal conferia seus exercícios, que dirá seu “devê” de casa, como ela dizia. Em alguns meses ela ia sair da escola mesmo, se formar e viver — assim eu presumia — às custas de algum programa da Previdência Social. Pelo que eu entendia, matemática e qualquer outra habilidade acadêmica simplesmente não era o talento da garota. — Olha, continue se esforçando, Miss Lumley, — eu disse, olhando para o meu relógio. — Ainda faltava uma hora e dez minutos. De repente, para surpresa dela e minha, sem pensar, peguei o livro de exercícios e voltei à minha mesa. Comecei a folhear aquela ilegível confusão matemática escrita a lápis, de autoria da torturada Pamela. Parei na página onde ela estava, ainda úmida por causa da lágrima que pingara e borrara as orientações. Você talvez ache fácil, considerando a minha eloquência, mas não sei como descrever o que senti naquele momento. Era como se o mundo de Pamela Lumley se tivesse desvendado para mim e todo rabisco que ela fizera com muito custo, usando aquele toco de lápis grudento, e formando uma tela de hieróglifos representando a sua vida em um pardieiro nos fundos de Bermondsey, com uma angustiada mãe divorciada que vivia à base de calmantes. Na ocasião, eu não teria descrito como sobrenatural o sentimento que tomou conta de mim. Mas agora estou convencido que foi exatamente isso. Não sei por que, mas senti tanta vontade de chorar que o meu coração doía. No entanto, Pamela, à sua carteira, me observava esperando uma reação. — Preciso tomar um pouco de ar — avisei, sem conseguir falar direito. — Mi-Miss Lu-Lumley, poderia, por favor monitorar a sala por um momento? — Ela ficou chocada, como o resto dos alunos, e eu também, com as minhas palavras. Seu rosto reluziu, e ela me agradeceu. Tranquei-me no banheiro, sentei e chorei. Não entendia, mas me sentia estúpido e vulnerável, mas ao mesmo tempo era uma sensação maravilhosa. Acho que fiquei ali uns dez minutos, filosofando em silêncio, tentando entender aquela emoção. Mas não cheguei a lugar nenhum com a minha análise, até que de repente, me veio um insight da minha pessoa: soberbo, cínico, sarcástico e perspicaz, e um intelectual detentor de uma sofisticada grande parcela de conhecimento. Não me senti muito bem com essa visão. Ficou fácil odiar minha atitude e, concluí tristemente, era fácil os outros fazerem o mesmo. No entanto, saí dali decidido a continuar com aquela emoção no coração. Evitando olhar no espelho, lavei o rosto e voltei à sala de aula. — Todos se comportaram, Miss Lumley? — perguntei sorrindo. — Ah, foram todos muito bonzinhos! — ela respondeu com uma risadinha marota. — Que bom! Por favor, venha até aqui e vamos dar uma olhada neste problema. Pamela ficou desconcertada. Parecia que ia começar a chorar de novo. Mas caminhou bravamente até à minha mesa. Eu lhe mostrei para puxar uma cadeira, e ela sentou-se ao meu lado. — Sinto muito, fessó, mas não vai adiantá nada me explicar. Eu num entendo. — A solução é bem simples — eu disse gentilmente. — Como se chama esta flor que você desenhou aqui? Os olhinhos de Pamela Lumley reluziram. — É uma campánula. Mas isso não tem nada a ver com o meu problema de matemática. — Eu sei. E esta aqui é obviamente uma flor de açafrão. — É mesmo. — E esta outra? — É um coração-de-maria, a favorita da minha mãe. Mas e daí…? — Esta aqui você desenhou várias vezes, mas depois rabiscou em cima. — Ah. É um cravo-de-amor, a flor que eu mais gosto. Mas não consigo desenhar direito. Tá vendo como são as pétalas? Balancei a cabeça. — Sabe, fessó, pra mim é difícil desenhar as pétalas da maioria das flores. O coração-de-maria é claro que é a mais fácil. Abrindo a gaveta da mesa e remexendo, encontrei um gabarito de formas geométricas. Expliquei que não era desenhista. — Mas me parece que o formato desta pétala é trapezóide. Está vendo? — É verdade. — E esta aqui é meio hexagonal, sabe, seis lados. E esta, sem dúvida é um rombo, um losango. — É mesmo. Olhando assim fica fácil entender. — Dá para ver que você ama flores, Miss Lumley. — Amo mesmo. Mas não tenho nenhuma. A minha casa não tem jardim. É escura. Virei algumas páginas no seu livro de exercícios e vi que ela tinha tentado fazer um desenho usando duas formas diferentes. — É mesmo. Minha mãe ia me dar um kit de bordado de aniversário. Ela ficou muito triste, porque não tinha dinheiro para isso. Mas não tem problema, eu entendo. Eu ia bordar uma toalhinha de mesa com cravos e coração-de-maria misturados, para dar pra ela de Natal. — Entendo. — Bem, fessó, depois que eu arrumar um emprego, depois que terminar os estudos, acho que vou conseguir comprar. — Ótimo, Miss Lumley. Pode voltar para a sua carteira. — Disse eu, reparando as risadinhas e sussurros entre os outros alunos. — Pode ficar com isto. Espero que a ajude no seu projeto. — disse ao lhe dar o gabarito com as formas, o qual ela aceitou com um grande sorriso, agradecendo. *** O último dia de aulas chegou. A maioria de nós estava animadíssimo com as seis semanas de férias. Mas, alguns dos alunos que não voltariam às aulas estavam um pouco ansiosos em pensar que iam ter que arranjar um emprego em tempo integral. Pamela era um deles. A sala de aula estava vazia. Eu trancava a minha gaveta naquele último dia, quando Pamela bateu no vidro da porta. Fiz sinal para que entrasse. Ela se aproximou com lágrimas nos olhos. — Eu queria me despedir, fessó. Brigada por tudo. Tudo? Desde aquele dia de aula de reforço eu tinha demonstrado apenas um mínimo de interesse pelo progresso evidente que ela fizera nos desenhos de flores, apenas meneando a cabeça quando passava pela sua carteira, onde ela deixa o gabarito de formas geométricas à vista e o livro de exercícios para eu conferir. Nós praticamente não nos falávamos, apenas trocávamos um sorriso ou um aceno de cabeça de vez em quando. — Até logo, Miss Lumley. Tudo de bom… boa sorte na carreira que for escolher. — Muito obrigada, fessó. Acho que consegui um emprego de caixa no supermercado. Pelo menos por agora. É bom porque vou ter que praticar bastante fazer contas! O silêncio era desconfortável. Olhei para minha valise semi-aberta. Tinha que seguir com a decisão que tomara aquela manhã. Tirei dali um embrulho de presente com um grande laço e o entreguei a Pamela. — Pode abrir agora, se quiser, ou esperar até chegar à casa. — Falei baixinho. Primeiro ela hesitou, mas deixando-se dominar pela curiosidade foi logo rasgando o papel. Ela ficou de queixo caído! Enquanto Pamela balançava a cabeça totalmente surpresa com o presente, expliquei: — Não sei por que, mas precisei de muita coragem para ir à loja de armarinhos explicar que precisava de um kit de bordado para uma “amiga”! — Mas fessó. Não precisava… — Talvez não, Miss Lumley. Pra dizer a verdade, eu comprei naquele mesmo fim de semana em que lhe expliquei sobre as formas geométricas. Mas nunca tive coragem de lhe entregar. Ficou aqui na minha gaveta este tempo todo. Acho que foi bem arriscado esperar até hoje, mas pensei em lhe dar se você viesse, por livre e espontánea vontade, se despedir. Mas acho que se não viesse eu enviaria pelo correio. Vi então aquele rosto branquelo e tenso se desmanchar em lágrimas. Demorou um pouco para Pamela conseguir falar de novo. — Muito obrigada mesmo, fessó. Eu nunca vou esquecer este presente. *** No ano seguinte, por causa de um problema de coração, o médico me aconselhou a sair de Londres. Fui trabalhar como vice-diretor de uma escola geral perto de Aberdeen, na Escócia, onde fiquei por vinte anos, até me aposentar aos sessenta e dois anos de idade. Até que vivi bastante, pensei, levando em consideração a previsão dos médicos. Seja como for, no meu último dia de trabalho, aconteceu uma “coincidência” bem estranha. Tinham feito uma despedida para mim em uma pub ali perto, onde, posso dizer com alegria, pude desfrutar do apreço sincero dos professores com quem trabalhei, e de alguns ex-alunos das duas últimas décadas. Tive que pedir licença e me retirar, de tão emocionado que fiquei, pois comecei a passar mal, igualzinho o que aconteceu um dia na escola na região leste de Londres. Edith Standwell, uma das professoras mais jovens, me fez o grande favor de me levar para casa, um apartamento de um quarto em frente à praça da cidade. Ela queria ajudar. No início hesitei. Afinal, eu era um solteirão convicto. Mas mudei de ideia e aceitei a oferta. Ela então me acompanhou até o apartamento. Para minha surpresa, encontrei na caixa de correio um embrulho, que só fui abrir ao chegar lá em cima. Tinha um livro de capa dura e uma carta. Preocupada comigo, Edith Standwell me colocou sentado em uma poltrona confortável e ficou por ali atenta. Explicando onde estavam as coisas na cozinha, aceitei o chocolate quente que se ofereceu para fazer, e comecei a ler a carta. Caro Professor, O senhor talvez fique surpreso com esta carta, pois já se passaram vinte anos desde que nos vimos. Eu estava pensando que o senhor provavelmente vai se aposentar em breve. Olha, para ser sincera, desculpe eu ser tão direta, mas nem sei se ainda está vivo. Seja como for, voltei à minha antiga escola o outro dia e peguei o seu endereço com o Sr. Wills, o antigo professor de geografia, que agora é o diretor. Olha, queria lhe enviar um livro publicado recentemente sobre bordados e desenhos de flores, escrito por mim mesma (com muita ajuda de um editor, é claro, porque minha gramática continua deixando muito a desejar). Uma grande “contribuição” para a literatura, não acha? Pamela Lumley tem um bestseller na W. H. Smith, a maior rede de livrarias da Inglaterra! Seja como for, coloquei uma dedicação para o senhor, porque, afinal de contas, sem a sua ajuda este livro nunca teria existido. Curioso, fui olhar o livro e o nome — O Mundo Florido de Pamela Lumley, e abri na página da dedicatória. Mais uma vez senti aquela emoção, e sorri. …e a ele, um professor de matemática, que viu este mundo florido além dos meus garranchos e rabiscos, dedico este singelo livro. Pois sem o seu incentivo, ele jamais teria se tornado realidade, pelo que estou eternamente grata. - Pamela Lumley - História de Jeremy Spencer. © The Family International
Os adultos geralmente não têm problema algum em se comunicar com crianças quando se trata de dizer como usar uma tesoura, ou explicar sobre os perigos dos carros; mas eles têm dificuldades em comunicar-se quando envolve sentimentos – quer seja os da criança ou os seus próprios sentimentos.
Uma Boa Comunicação Leva a:
Transmita aceitação : Quando a criança sabe que você a aceita como ela é, então é possível ela crescer, mudar e sentir-se bem acerca de si mesma. Quando uma criança sente-se bem consigo mesma, ela tem mais probabilidades de dar-se bem com os outros. Se você aceita a criança como ela é, é mais fácil comunicar-se com ela. A criança que sente-se aceita tem mais de abrir o seu coração e falar de seus problemas. Quando os Adultos:
A. “Você deveria ter vergonha! Você está agindo como um bebezão! Você sabe que não há razão para ter medo!” OU B. “Eu sei que você está com medo. Eu vou ligar a luzinha e deixar a porta aberta para você.” Lembre-se: Nós podemos aceitar a criança sem contudo aceitarmos o comportamento dela, do mesmo modo como nós “amamos o pecador, mas odiamos o pecado”. Por exemplo, nós amamos e aceitamos Sandra, mas nós não aceitamos o comportamento dela quando ela bate no bebê ou puxa o rabo do gato. Diga Coisas que Puxam Conversa Coisas que puxam conversa são um convite para se falar mais, para dizer o que se pensa e sente. Mostram à criança que você está realmente ouvindo e está interessada, que as idéias dela são importantes, e que você a aceita e respeita o que ela está dizendo. Exemplos: “Eu entendo” “Me conta mais” “Oh!”"Você quer repetir isso? Eu quero ter certeza de que entendi o que você disse” “Uummm” “Verdade mesmo?” “Quem diria!” “É bom saber disso” “É mesmo?” Coisas que puxam conversa fazem a criança sentir que suas idéias são importantes e que você está interessada nelas, e que você respeita as suas idéias. Use Mensagens com a Palavra “Você” Para Refletir as Idéias e Sentimentos da Criança. Mensagens com a palavra “você” descrevem os sentimentos da criança e encorajam-na a expressar os sentimentos que a atormentam. Exemplos: “Você está triste porque o seu cachorro morreu.” “Você está chateado porque você não ganhou o jogo.” “Você está brava porque a Jenifer não deixou você brincar com a boneca nova dela.” Quando se permite que a criança expresse os seus maus sentimentos à vontade, parece que eles desvanecem como por mágica. Ficar escondendo maus sentimentos é auto-destrutivo. Eles não desaparecem, eles podem virar ódio que a criança sente por si mesma, dores de cabeça, úlceras e atitudes violentas. Lembre-se: Atitudes podem ser rotuladas boas ou ruins, mas os sentimentos não. Os sentimentos não são nem bons nem ruins. Eles existem, e devemos reconhecer a sua existência. O ingrediente principal na educação das crianças é o amor. Se os pais aprenderem a tratar os filhos com amor e consideração, estes se sentirão amados e seguros.
A maioria dos pais não pode estar com os filhos o tempo todo, mas é difícil para as crianças entenderem isso. Acham que deveriam ser a coisa mais importante na vida dos pais e, quando não vêem isso traduzido em atenção constante por causa dos outros afazeres, ficam magoadas. E, claro, quanto maior for o número de filhos, menos tempo individual o casal poderá dedicar a cada um. Por isso é tão importante os pais estarem em sintonia com as crianças e lhes darem atenção e amor a cada oportunidade. Dispense a cada um muito amor e incentivo, porque as palavras têm o poder de levantar a criança e fazê-la se sentir amada. “Puxa, como você está grande! Temos tanto orgulho de você! Você aprendeu tanto!” Suas palavras devem comunicar ao seu filho que ele é verdadeiramente especial para você. As crianças pequenas, especialmente, não percebem o conceito de tempo. Por isso, se der algo a uma e disser às outras que na próxima vez elas ganharão a surpresa, “a próxima vez” provavelmente lhes parecerá algo muito distante e indefinido. Então, na maioria dos casos, quando der algo para um, deveria tentar fazer algo especial pelos outros também. Não é possível (e não tente) tratar todos os filhos do mesmo jeito todo o tempo. Toda criança precisa saber que é especial por motivos próprios. E, quando a necessidade de uma for atendida, todos devem entender que foi por haver uma necessidade e não por causa de preferência. Se saírem com um dos filhos para comprar um par de sapatos e trouxerem para o outro um brinquedinho, ainda que seja algo baratinho, lhe mostrarão que o amam e que se lembraram dele também. Muitos adultos não percebem a importância de explicarem as coisas para as crianças. Não se deve supor que elas entendem. Como é possível entenderem a menos que lhes seja explicado? Se vocês, pais, virem que elas talvez tenham dúvidas em suas cabecinhas ou estejam com os sentimentos feridos, expliquem. Mesmo que elas não entendam tudo que vocês lhes disserem, só o fato de tentarem explicar demonstra que se importam com os sentimentos delas, e já ajudará. As crianças também têm sentimentos, como os adultos, mas as situações difíceis podem ser ainda mais traumáticas para elas porque é tudo muito novo e lhes falta a segurança de referências anteriores que ensinem que normalmente as coisas acabam bem. Essa limitada bagagem de experiências torna as crianças mais vulneráveis que os adultos e, por isso, devem ser tratadas com mais cuidado, ternura e consideração. Eu fico de coração partido quando vejo um pai dar um cascudo ou uma grande bronca em público numa criança por algo que ela provavelmente nem entendeu. É trágico! As crianças são mais sensíveis e se magoam com mais facilidade do que os adultos. Destruir o amor e a confiança que, instintivamente, elas têm pelos adultos é muito triste! Um pouquinho de amor vai longe! É inevitável que as crianças tenham problemas, mas o amor pode corrigir qualquer um, independentemente das causas. “O amor perdoa todas as ofensas” (Provérbios 10:12 — A Bíblia na Linguagem de Hoje). Um pouquinho de amor e interesse sincero podem compensar muitos erros e falhas, não importa de quem ou do que seja a culpa. O amor é a solução! Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Um menino, parcialmente surdo, certo dia voltou da aula com um bilhete da diretoria sugerindo que os pais o tirassem da escola, pois ele era “burro demais para aprender”.
Ao ler o recado a mãe reagiu: “O meu filho Tom não é ‘burro demais para aprender’. Eu mesma vou dar aula para ele.” E assim fez. Muitos anos mais tarde, quando Tom morreu, o povo dos Estados Unidos da América lhe prestou tributo apagando todas as luzes do país por um minuto. Afinal, foi esse Tom que inventou não só a lâmpada elétrica, mas também a câmera cinematográfica e o fonógrafo. Ao todo, Thomas Edison registrou mais de mil patentes. — Livreto Devocional de Deus para Mães ***** “Devo o que sou à minha mãe. A sua fé e dedicação a mim me fizeram sentir que eu tinha alguém por quem viver, alguém que eu não podia decepcionar. A lembrança de minha mãe será sempre para mim uma bênção.” — Thomas A. Edison (1847–1931) ***** Na adolescência, Jim trabalhava em uma mercearia na cidadezinha de Hamilton, Missouri. Ele gostava do emprego e tinha planos de seguir aquela carreira. Um dia, à mesa do jantar, todo orgulhoso, ele relatou rindo a esperteza do patrão: misturar no café de uma marca mais cara outro de baixa qualidade para aumentar sua margem de lucro. Seu pai, que não achou a história nada engraçada, o interpelou: “E se esse homem descobrisse que estava sendo lesado por alguém que lhe vendeu um artigo inferior pelo preço de um de alta qualidade, você acha que ele iria achar graça da situação e considerar que o fornecedor estava só sendo esperto?” Jim percebeu a decepção que causara ao pai: “Imagino que não —respondeu. Acho que não vi as coisas por esse ângulo.” O pai então disse ao filho para voltar à mercearia no dia seguinte, receber o que lhe fosse de direito e pedir demissão. A cidade de Hamilton não oferecia muito na forma de empregos, mas o pai de Jim preferia vê-lo desempregado a conviver com um negociante desonesto. E foi assim que por pouco J.C. Penny não se tornou dono de mercearia, mas, em vez disso, fundou a rede de lojas que até hoje carrega o seu nome. Ele revela o segredo do seu sucesso na autobiografia intitulada: Fifty Years with the Golden Rule (Cinqüenta Anos Vivendo a Regra de Ouro). **** Um pai admitiu que nunca percebera como enganava seu filho até o dia em que aprendeu uma lição difícil. O garoto vinha tirando notas muito baixas em Inglês e, apesar das admoestações severas para estudar mais, não conseguia melhorar o desempenho. Um dia, disse para o pai: — Acho que o senhor só tirava dez em Inglês. — Por quê? — Se as suas notas não tivessem sido boas, o senhor não me daria as broncas que dá. A maneira que aquele homem corrigia o filho distorcia a verdade. Mas o pai esclareceu: — Não é verdade. Tive muitas dificuldades em Inglês. Especialmente em ortografia. E foi a partir daquele momento que o menino começou a melhorar, sem ter a impressão de que era inferior e um fracasso. Saber que o pai tivera os mesmos problemas e os superou lhe deu esperança. — Autor Anômimo Extraído da revista Contato. Usado com permissão. |
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