Quando nasce o bebê, os pais olham bem para ele e prometem nunca decepcioná-lo ou feri-lo. O que leva os pais a censurarem, depreciarem e perderem a paciência? Muitas vezes o problema é o excesso de familiaridade. Com o passar do tempo, ficamos tão acostumados às pessoas que nos são próximas que deixamos de as valorizar e tratá-las como deveríamos. O desgaste e os atritos do dia-a-dia e a novidade dos relacionamentos que antes tínhamos em tão elevado nível de consideração começam a perder o brilho. A vida cai numa rotina e o que era visto como bênçãos especiais começa a ser visto como ônus. Já ouviu ou viu esta história? Então é hora de reverter o processo. Exigirá um esforço consciente e não vai ser fácil, principalmente se o problema existir há algum tempo. Mas pode ser feito. Conte suas bênçãos. A maneira mais rápida de devolver o brilho a qualquer relacionamento embaçado é polindo a sua metade. Empenhe-se em ser a pessoa que havia se proposto a ser no início, e verá que os outros automaticamente acompanharão o seu exemplo. * Motivadores, terapeutas e psicólogos infantis descobriram o que Deus sempre soube e ensinou e que, na verdade, é parte do Seu plano básico para a humanidade: o louvor nos ajuda a superar os nossos próprios limites. No brilho caloroso que surge de saber que agradamos alguém, procuramos ainda mais agradar a pessoa. Ouvir que fizemos algo bem nos faz querer melhorar ainda mais. - Shannon Shayler * Elogio é para as crianças o que a água é para as flores. Derrame-o e veja-as crescer. - Shannon Shayler * Todos têm qualidades. Identifique nos outros aquelas específicas pelas quais pode elogiá- los sinceramente, e seja generoso em seu louvor. Se não conseguir encontrar nada assim, olhe mais a fundo. Quanto mais difícil for encontrar algo especial em alguém, mais gratificante será tanto para quem faz quanto para quem recebe o elogio. Pode ser como seguir um pequeno traço de ouro que o levará a um grande filão. Se o fizer, verá que as pessoas lhe confidenciarão seus segredos, e você descobrirá coisas maravilhosas sobre elas. - Shannon Shayler * O aplauso de um único ser humano tem grandes conseqüências. - Samuel Johnson * A maior felicidade da vida é saber que somos amados pelo que somos, ou melhor, apesar do que somos. - Victor Hugo * Amar as pessoas exatamente como elas são é o maior elogio de todos. - Shannon Shayler Excertos de "As Muitas Faces do Amor", © Aurora Productions. Foto cedida por David Castillo Dominici/www.freedigitalphotos.net
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Maria Fontaine, adaptação Faz alguns meses, durante um voo, havia uma menina sentada à minha frente, do outro lado do corredor. Tinha um lindo livro de colorir que a mãe, obviamente, havia comprado especialmente para a viagem. Na mesma fila se encontrava outra garota, provavelmente da mesma idade, cujo pai ocupava o assento atrás do seu. Ela não tinha um livro de colorir ou nada que ocupasse seu tempo. A primeira logo se pôs a colorir usando os lápis-de-cera que espalhara na mesa da poltrona, dos quais a segunda não tirava os olhos. Fiquei com pena da que não tinha nada, então pedi a Deus que a primeira se sensibilizasse e deixasse a vizinha de poltrona partilhar da diversão. E foi o que aconteceu: destacou uma página do livro e deu para a outra, com quem também dividiu os lápis de colorir. Inclinei-me através do corredor e disse para a dona do livro de colorir que fora muito bonito o que ela havia feito. A menina ficou toda sorridente e feliz por alguém ter notado. Não sei que efeito aquele rápido diálogo terá no futuro, mas gosto de pensar que, da próxima vez que ela tiver de fazer uma escolha entre compartilhar algo ou não, se lembrará da mulher que a parabenizou por haver tomado a decisão certa. Ao fazer contato com seu filho, perguntar a si mesmo: O que posso dizer ao meu filho que a ajude de alguma forma? Que posso dizer para animar seu espírito, alegrar seu dia e fazer com que se sinta bem com ela mesma, valorizada, reconhecida e digna? Todos gostam de saber que o que fazem é importante. Mesmo se seu contato com seu filho for rápido, uma “palavra dita a seu tempo”(Provérbios 25:11) alimentará na filho a fé em si própria. Adaptado de artigo publicado originalmente na revista Contato.
De Dorcas Deus me deu 12 lindos filhos—oito meninas e quatro meninos. Quando eram menores eu passava o tempo todo cuidando deles, mal dava para respirar. Mas agora com todos eles quase criados (o mais novo tem 14 anos), dependo muito do apoio e da ajuda deles. Passei uma manhã refletindo nisto e agradecendo pelos meus filhos. Foi então que recebi uma ligação da minha terceira e comecei a falar com ela sobre meus pensamentos de gratidão. Ela disse: “Mãe, a senhora precisa dizer isso para todos os seus filhos. Eles ficariam muito felizes em ouvir como são importantes para você.” Eu andava pensando o mesmo. Parece que os meus 12 filhos cresceram em apenas um instante nestes últimos 34 anos. Pode não fazer sentido, mas é verdade. Agora percebo cada vez mais o grande tesouro que são para mim. Tudo isso para dizer obrigada, obrigada, obrigada. Sou grata pelos meus filhos, que têm me ensinado tantas lições importantes da vida. Sou grata pelos filhos que ainda estão comigo. Sou grata pelos filhos que bateram as asas e deixaram o ninho. Sou grata pelas vezes que eles lembram de me ligar. Sou grata por eles ainda me ligarem quando algo os incomoda. Sou grata pelos meus filhos crescidos que vieram me visitar quando estava hospitalizada. Sou grata por meus filhos terem chorado quando fiquei doente. Sou grata pelas vezes em que meus filhos me fizeram rir quando eu precisava de encorajamento. Sou grata por não passar um único aniversário sem que uma das minhas filhas faça um bolo e prepare uma linda refeição para comemorar. Sou grata por meus filhos me ligarem antes do meu aniversário para me perguntarem o que eu gostaria de ganhar de presente. Sou grata pelos álbuns de fotos de família que minha filha mais velha imprime e me envia no final de cada ano. Sou grata por meus filhos que cortam lenha fielmente para o nosso sistema de aquecimento central. Sou grata por meus filhos e suas diferentes características e personalidades. Sou grata pelos meus netos que me chamam de vovó, e pelos meus filhos que cuidam tão bem de meus netos. Sou grata por meus filhos me escutarem quando estou passando por um momento difícil. Quero dizer a cada um dos meus filhos, “Você é necessário(a). Sou grata por você. Você é maravilhoso(a).” Acho que não tem maior alegria do que se sentir útil. Mas, a não ser que alguém expresso em palavras, você talvez nunca saiba como é importante na vida de uma outra pessoa. Por isso resolvi tomar uns minutos para expressar minha gratidão pelos meus filhos. E ao fazer isso meus pensamentos se voltaram gradualmente para Jesus, que é quem mais merece a nossa gratidão. Fiquei pensando se Lhe agradecia o bastante. Meus louvores talvez não tenham sido tão abundantes ultimamente, e eu me pergunto se isso O deixou triste. O que mais me deixa grata na vida é Ele. É por causa dEle que consigo amar os outros, e quero compartilhar com eles o amor que Ele me deu. Eu acredito quando dizem que o louvor extrai o poder de Deus. E acho ainda mais importante louvar quando nos sentimos cansados. O fato é que quando me sentei para escrever isto sentia-me bastante cansada. Mas depois que comecei a louvar fui fortalecida. Comecei escrevendo sobre gratidão, de modo que naturalmente só poderia acabar em louvor. Artigo © A Família Internacional. Foto cedida por Photostock/FreeDigitalPhotos.net Peter Story
Hoje ouvi o demo de uma música. Já ouvi muitos antes, mas esse me parecia excepcionalmente cru. Tentei não transparecer a minha irritação. Antes de apertar o play, meu amigo me avisara que era um demo, mesmo assim não estava preparado para aquilo. Eu torcia para ele não reparar no incómodo que me causara. Depois de alguns instantes de angústia silenciosa, Jesus conseguiu falar comigo. É apenas um demo, foram Suas palavras na minha mente. Eu sei, respondi, mesmo assim é difícil de ouvir. Você precisa ouvir como um músico a ouviria — como ela será um dia, não como está neste momento. É uma abordagem interessante. Claro, e é a melhor das abordagens. Na verdade, é a que uso ao observá-lo. Ai! Está bem, vou tentar. Fiquei surpreso ao constatar que funcionou imediatamente. Quando procurava ouvir além dos ruídos de fundo, da falta de ritmo e das notas desafinadas, a canção era muito boa. Descobri que a melodia era linda e reconfortante, e se encaixava perfeitamente na letra. O produto final me parecia promissor, e disse isso ao meu amigo. Na vida, as pessoas erram; dizem ou fazem coisas da maneira errada, e às vezes repetem os erros gerando resultados catastróficos. Mas é só por sermos hoje “demos” muito crus nas mãos de Deus. Há muito em cada um de nós que Ele ainda precisa consertar, e vai levar tempo. Quando conseguimos ver nossos filhos por essa ótica e tentamos vê-las, não como são hoje, mas como serão um dia, todos saem ganhando. Eles passam a ter espaço para serem menos que perfeitas, aprenderem dos seus erros e acertos, e, assim, conseguirem crescer. Amor — O Catalisador O amor não é cego; tem um olho espiritual a mais que vê o bem e as possibilidades que outras pessoas não conseguem ver. - David Brandt Berg Se tratar um homem como se já fosse aquilo que tem potencial para ser, fará dele o que deveria ser. - Johann Wolfgang von Goethe Todos têm qualidades. Identifique nos outros coisas específicas pelas quais pode elogiá-los sinceramente, e seja generoso em seu louvor. Se não conseguir encontrar nada, olhe mais a fundo. Peça a Deus que lhe mostre as qualidades da pessoa. Elas certamente existem, e Ele vê coisas dignas de louvor e de amor em todos. Quanto mais difícil for encontrar algo especial em alguém, mais gratificante será para ambos. Se conseguir encontrar nem que seja um pequeno traço de ouro, ele o levará a um grande filão. Seus filhos se abrirão com você, e você descobrirá coisas maravilhosas sobre elas. - Shannon Shayler O melhor presente que se pode dar a alguém é o incentivo. No entanto, raramente recebe-se o necessário para atingir o seu potencial pleno. Se todos recebessem o incentivo necessário para crescer, o lado genial de cada um floresceria, e o mundo produziria em abundância, muito além do que poderíamos imaginar.--Sidney Madwed
* Muitas vezes nós subestimamos o poder de um toque, de um sorriso, de uma palavra amável, de um ombro amigo, de um elogio sincero, ou do menor ato de interesse genuíno, atitudes com o potencial de transformar uma vida.--Dr. Leo Buscaglia * Charles Schwab, bem sucedido empresário, disse, “Estou para ver a pessoa, por mais alta que seja a sua posição, que não tenha se esforçado mais e cujo desempenho não tenha melhorado com aprovação em vez de críticas”. Todos desejam e precisam ser confirmados por suas realizações. Um jovenzinho jogando dardos com o pai disse, “Vamos jogar dardos. Eu jogo e o senhor fala ‘ótimo!’”. É isso o que alguém [a pessoa que incentiva e encoraja] pode fazer pelos outros. A nossa tendência é nos tornarmos o que a pessoa mais importante na nossa vida acha que nos tornaremos. Pense o melhor, acredite no melhor, expresse e revele o que há de melhor nas pessoas. Confirmar os crianças não só o aproximará mais deles, mas ajudará você a desempenhar um papel importante no desenvolvimento pessoal de cada um. --John C. Maxwell ( Do livro Be a People Person: Effective Leadership Through Effective Relationships). * O filme O Preço do Desafio relata a história de Jaime Escalante, um imigrante boliviano que dava aulas na escola secundária Garfield, no centro de Los Angeles. Ele alcançou resultados impressionantes com alunos reconhecidamente difíceis. Uma história que o filme não mostra é a do “outro cara”. Escalante tinha dois alunos na mesma turma chamados Johnny. Um só tirava a nota máxima, e o outro a mínima. O primeiro era de fácil convivência, colaborava com os professores, se esforçava e era popular com os colegas. O Johnny das notas péssimas andava de cara feia, bravo, não colaborava, perturbava, e, no geral, não era benquisto por ninguém. Uma noite, na reunião de pais e mestres, uma mãe, toda animada, se aproximou de Escalante e perguntou, “Como está indo o meu Johnny?” Escalante achou que a mãe do Johnny nota baixa não faria tal pergunta, então explicou, escolhendo as melhores palavras, a situação do Johnny nota alta, dizendo que ele era um aluno maravilhoso, popular com os colegas, que colaborava com os professores, se esforçava bastante e com certeza chegaria longe na vida. No dia seguinte, de manhã, o Johnny nota baixa se aproximou do professor e disse, “Muito obrigado por tudo o que o senhor disse a meu respeito para a minha mãe. Eu vou me esforçar bastante para isso se tornar realidade.” No final daquele bimestre, ele já tinha se tornado um aluno com notas razoáveis, e no final do ano letivo estava no quadro dos melhores alunos da escola. Se tratarmos nossos filhos como se elas fossem “o outro Johnny”, existe uma imensa probabilidade de realmente melhorarem o seu desempenho. Alguém disse, acertadamente, que mais pessoas alcançaram êxito por causa de encorajamento do que de implicância. Esse exemplo nos faz pensar o que poderia acontecer a todos os “outros Johnnys” do mundo, se alguém dissesse algo positivo a seu respeito.—Zig Ziglar Existe algum segredo para criar filhos felizes e bem ajustados?
Não há um segredo, mas existe um princípio: o amor! Seria impossível tratar em detalhe do amor paternal e maternal neste artigo, mas incluímos aqui uma breve lista das formas mais importantes de pais e mães, demonstrarem amor aos seus filhos.
Cortesia da revista Contato. Usado com permissão. A.A. Aos oito anos, no início dos anos 1980, eu era uma asmática magricela, e me lembro bem quando uma antiga amiga da família me contou, durante uma visita, que cuidara de mim quando eu era bebê. Isso me fez sentir como se houvesse um elo especial entre nós. Enquanto ela e meus pais relembravam os velhos tempos, ajoelhei-me atrás dela e, quieta, fiz uma trança em seu cabelo cor de mel. Minha primeira tentativa resultou em uma trança frouxa e torta, mas quando a terminei e lhe perguntei se havia gostado, ela respondeu: “Está linda! E é o ideal para um dia quente como este. Muito obrigada.” Para uma menina de oito anos que não se achava capacitada para muitas coisas, aquilo me deu um senso de valor próprio e me ensinou como é gratificante ajudar os outros em pequenas coisas. Passou-se um ano, talvez dois e, ainda na Índia, fomos passar o dia em uma “montanha” na cidade onde morávamos, que tinha mil degraus de pedra. Minha asma me obrigou a parar várias vezes para descansar, mas valeu o esforço. Ao chegarmos ao cume, conhecemos um fascinante museu antigo que em tempos passados fora um palácio magnífico, e preservava o estilo arquitetônico da realeza daquela época, com os cômodos totalmente mobiliados, os jardins viçosos e perfeitamente mantidos. No dia seguinte, quando a professora nos pediu para escrever uma redação sobre a excursão, fiquei completamente absorta no esforço de registrar minuciosamente cada acontecimento do dia: a escalada pela encosta da montanha, os macacos que vimos no caminho e que pegaram amendoim de nossas mãos, a imensa estátua de um guerreiro com feições assustadoras à entrada do palácio e cada detalhe do local. Gostei da minha redação e a minha professora também, mas ela me explicou com muito tato que é melhor não começar cada frase com “então” e sugeriu algumas alternativas que me agradaram. Aquela crítica construtiva me ensinou o que para mim era um novo conceito, e aquela ajuda e ânimo que recebi naquele dia me impulsionaram na minha carreira de escritora e editora. Portanto, seja você pai, professor ou apenas alguém “que está por perto”, jamais subestime a sua influência nas crianças com as quais divide o seu mundo. Às vezes, basta um sorriso de aprovação ou uma palavra de encorajamento para mudar uma jovem vida, e você colherá o amor que semear. O que muitas pessoas não percebem é que o mundo de amanhã será o resultado das ações dos adultos de hoje, o fruto do que escolhem oferecer ou reter à próxima geração. — David Brandt Berg Publicado originalmente na revista Contato. Usado com permissão.
o Nunca perder fé nos seus filhos! Se você não conseguir determinar o que é certo ou errado quando a criança afirma estar inocente em alguma situação e não haja outra maneira de provar o contrário, é quase sempre mais sensato deixar a coisa passar em vez de correr o risco de castigá-la ou julgá- la injustamente ou algo. Experimente acreditar na palavra do seu filho! Um amor assim provará a sua fé nele e o inspirará a não desapontar a sua confiança nele. Mostrar a uma criança que você confia e acredita nela, mostra-lhe que você a ama. o Procure o máximo possível colocar-se no lugar do seu filho. Desta maneira você o entenderá muito melhor. Faça um hábito de procurar ver as coisas através dos olhos e do entendimento dele. Pergunte-se: "E se fosse eu? Como é que eu gostaria de ser tratado nesta situação se eu estivesse na pele dele? Se eu tivesse apenas 5 anos e se os adultos estivessem rindo de mim, como é que eu me sentiria?" O que para nós pode parecer engraçado ou cômico, pode ser muito embaraçoso e humilhante para uma criança. A maioria de nós sabe como é ser embaraçado, magoado ou tratado com falta de respeito pelos outros. Se percebermos que tais experiências desagradáveis podem ser muito mais traumáticas e dolorosas para uma criancinha inexperiente, isso deveria motivar- nos a fazer o melhor que podemos para a poupar de tais incidentes. Se imaginarmos uma situação o mais semelhante possível à do nosso filho, e nos pusermos no seu lugar, tentando ver como nos sentiríamos, vamos compreender muito melhor tanto a criança como os sentimentos dela. o O elogio e o encorajamento são uma das partes mais importantes da instrução da criança. é importante elogiar o seu filho e mostrar estima pelas boas intenções e pelos fortes dele. Por exemplo, se ele tirar uma nota ruim no seu trabalho da escola, você ainda pode achar algo pelo que pode elogiá-lo, talvez a sua boa caligrafia. Há sempre algo de bom para elogiar e estimar. O elogio faz com que as crianças dêem o melhor de si. é mais importante elogiar uma criança pelas suas boas ações e pelo seu bom comportamento do que é repreendê-la pelo seu mau comportamento. Procure realçar sempre o positivo! É claro que, ao elogiar e mostrar apreço, é importante ser honesto e sincero, e isso deve estar relacionado com ele ou ela. Por exemplo, você poderá considerar que a sua filha pré- adolescente é bonita. Contudo, se em comparação com muitas outras da sua idade ela ficar em desvantagem, apesar da sua opinião e do que você acha, ela poderá pensar que você não está sendo sincero ou que o seu elogio é falso se você lhe disser constantemente que ela é bonita. Então porque você não a elogia em algum outro aspecto positivo em que ela se distingue e sobressai, como por exemplo a sua eloquência ou as boas notas na escola, ou o seu caráter e espírito amoroso. Não poupemos palavras de elogio e de encorajamento aos nossos filhos. Praticamente todo mundo adora crianças, mas é extremamente importante que as crianças saibam disso através das suas palavras e das suas ações. Todas estas sugestões e dicas são maneiras de pôr o Amor em ação! O amor não é "verdadeiro" nem posto em prática sem um exemplo vivo dado por nós, os pais de hoje, que estamos moldando o futuro! O mundo de amanhã será como os pais e as mães de hoje o fizerem, conforme criarmos os nossos filhos! Escrito por D.B. Berg. © A Família Internacional. Usado com permissão.
Acompanhe-me a uma sessão num tribunal no nordeste dos Estados Unidos, onde vemos um rapazinho de uns 16 anos de idade acusado de roubar um automóvel, diante do juiz esperando a sentença.
Sentada ali perto, a mãe chora incontrolavelmente, tendo acabado de ouvir a declaração do promotor de que o jovem infrator tem sido um transtorno constante para a comunidade. O delegado de polícia anteriormente afirmara que o rapaz já fora levado à delegacia em diversas ocasiões por furto de frutas, por quebrar janelas e cometer outros atos de vandalismo. Agora o juiz, severo e frio, olhando por cima de seus óculos, lança uma avalanche de palavras duras contra o jovem, mencionando-lhe as graves conseqüências da sua delinqüência. Cada palavra do severo juiz o acerta como uma chibatada, censurando sem misericórdia o réu por sua conduta irresponsável, aparentemente procurando no seu vocabulário as palavras mais cruéis que possa encontrar para humilhá-lo. Mas o rapaz insolente encara o juiz sem se preocupar com as conseqüências ou se deixar intimidar pela bronca dolorosa. Com os lábios cerrados e os olhos lançando faíscas ele enfrenta o seu perseguidor. Quando o juiz pára um pouco para deixar suas palavras surtirem efeito, o rapaz o olha direto nos olhos e diz entre dentes: “Eu não tenho medo de você.” O juiz então, vermelho de raiva, inclina-se sobre a sua mesa e replica asperamente out: “Acho que a única língua que você entende é seis meses num reformatório.” “Pode me mandar pra lá que eu não estou nem aí”, grunhe o rapaz. Todos na sala estão tensos e entreolham-se, abanando a cabeça como se não houvesse esperança. “Esse menino é um caso perdido!” — comenta um policial. Todas as injúrias lançadas contra o rapaz só servem para incitar nele ainda mais ódio e ressentimento. A cena assemelha-se à de um leão enjaulado sendo cutucado pelo domador com um pau pontiagudo, o que instiga ainda mais a sua fúria. Nesse momento o juiz repara entre os presentes o jovem superintendente de um centro rural para recuperação de rapazes problemáticos numa cidade vizinha, a “Fazenda do Preceito Áureo”. “Sr. Weston,” diz ele resignado e num tom cansado, “o que o senhor acha deste rapaz?” O senhor interpelado aproxima-se com uma autoridade que logo gera respeito, e ao mesmo tempo com um olhar tão doce que demonstra que ele realmente entende o que se passa com os rapazes. — Meritíssimo — ele diz mansamente — esse rapaz não é difícil. Apesar da aparência durona ele está morrendo de medo e profundamente magoado. Na minha opinião ele nunca teve uma oportunidade e tem vivido desnorteado, principalmente por nunca ter sentido o amor de um pai ou ter tido uma mão amiga que o guiasse. Gostaria que ele tivesse a oportunidade de demonstrar o seu verdadeiro valor.” Fez-se silêncio no tribunal por um momento, quebrado então por um choro sufocado — não da mãe, mas do rapaz, que, totalmente desarmado pelas compreensivas e solidárias palavras do Sr. Weston, deixou cair os ombros e abaixou a cabeça, começando então a chorar. Uma palavra gentil tocou fundo no rapaz, sendo que meia hora de acusações só serviram para aumentar o seu ressentimento. O juiz tosse e ajeita nervosamente os óculos para esconder o constrangimento. O delegado de polícia que testemunhara contra o rapaz sai discretamente da sala, seguido do promotor. Após um momento de deliberação, o juiz se dirige ao Sr. Weston: — Se o senhor acha que pode fazer algo pelo rapaz, suspenderei a sentença e o colocarei sob a sua guarda. Conclusão, o rapaz ficou sob os cuidados do Sr. Weston e a partir dali nunca mais causou problemas. A atitude amistosa daquele que o defendera no tribunal determinara um novo rumo para a sua vida, ajudando a revelar as virtudes de caráter que em princípio ninguém achava que sequer existiam. — Adaptado de Clarence Westphall Charles e Carla Coonradt contam a história de uma baleia monstruosa, Shama, que pesa 9 toneladas, que foi ensinada no Sea World, na Flórida, a dar saltos de 6 metros fora d’água e fazer acrobacias. Como é que vocês acham que eles ensinaram a baleia a fazer isso? A abordagem tipicamente parental seria suspender uma corda 6 metros acima da água e encorajar a baleia a pular por cima dela. “Pule, baleia!” Talvez colocar um balde de peixe lá em cima e recompensar a baleia sempre que fizesse a coisa certa. Estabelecer metas! Mirar alto! Mas tanto eu como você sabemos que a baleia não ia se mexer. Os Coonradts dizem: “Então, como é que os treinadores do Sea World conseguem? Sua prioridade número um é reforçar o comportamento que eles querem que seja repetido. Neste caso era conseguir que uma baleia ou marsopa pulasse por cima da corda. Eles alteram o meio ambiente de todas as formas possíveis, de maneira a reforçar esse princípio e assegurarem que a baleia não vai fracassar. Começam por colocar a corda debaixo d´água, numa posição em que a baleia inevitavelmente terá que fazer o que se quer que ela faça. Cada vez que a baleia passa por cima da corda, recebe um incentivo positivo. Ganha peixe, recebe carinhos, brincam com ela e o mais importante de tudo é que recebe esse incentivo. “E o que acontece quando a baleia passa por baixo da corda? Nada, não recebe nenhum choque elétrico, criticas construtivas, reações pelo seu desempenho nem nenhuma advertência no seu arquivo pessoal. As baleias aprendem que comportamento negativo não recebe reconhecimento. “Incentivo positivo é o segredo desse princípio tão simples que produz resultados tão espetaculares. E à medida que a baleia começa a passar mais vezes por cima da corda do que por baixo, os treinadores começam a elevar a corda. Deve ser elevada devagar o suficiente para que a baleia não morra de fome tanto física como emocionalmente. “A lição bem simples que deveríamos aprender com os treinadores é a ser profusos nos nossos elogios. Fazer uma grande festa pelas pequenas coisas boas que queremos que sejam feitas consistentemente. Em segundo lugar, critique pouco as crianças. Elas sabem quando pisam na bola. O que precisam é de ajuda. Se criticarmos, punirmos e disciplinarmos menos do que seria esperado, as crianças não vão esquecer o acontecimento e geralmente não vão repeti-lo. Precisamos tornar difícil as crianças fracassarem, para que possa haver menos críticas e mais elogios. Palavras Para Pessoas Amadas
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