As únicas pessoas que acham as birras de crianças divertidas são os avós, porque é quando eles, finalmente, veem seus filhos crescidos, impotentes diante dos pequenos monstros, pagando pelas birras do passado. Infelizmente, as birras fazem parte da vida de qualquer pessoa com filhos pequenos. Elas geralmente começam antes dos dois anos, quando as crianças as usam como um modo de se comunicar com os outros e para conseguir o que querem, e se tornam mais frequentes em torno dos quatro anos, mas algumas crianças continuam "marrentas" por muitos anos, até mesmo na idade adulta. Que pesadelo! Mas não se preocupe, apesar de serem inevitáveis (até certo ponto), seguindo alguns passos simples, você pode evitar muitas delas e ajudar o seu filho a aprender outros meios de protestar. Este artigo irá ajudar você e o seu filho a atravessar os anos de birra com a sua sanidade intacta. Passos
Cortesia de Wikihow. Foto de Mindaugas Danys/Flickr.
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P: Sinto que existe algum problema, mas o meu adolescente não quer me dizer o que é. Gostaria de acreditar que ele está sendo sincero comigo. O que posso fazer para encorajá-lo a se abrir comigo e contar seus problemas? Como ajudá-lo a ver que o amor que tenho por ele é incondicional e que pode contar comigo? Aproxime-se se não quiser se afastar Ser gradativamente deixado de fora e então bloqueado da vida pessoal de alguém com quem certa vez desfrutou proximidade e comunicação pode ser difícil de suportar. É o que muitos pais sentem à medida que seus filhos crescem e mudam. Há uma separação gradual de caminhos, mas não precisa necessariamente ser uma separação dolorosa. Pais e filhos podem aprender a manter os seus caminhos unidos ao invés de deixar que se separem. Requer uma grande dose de comunicação e compreensão. É uma relação de dar e receber entre pais e adolescentes. Os pais devem continuamente atualizar a sua maneira de pensar, reavaliar seu relacionamento e tentar entender a pessoa na qual seu filho está se tornando. Ele está mudando, desenvolvendo-se e crescendo diante dos seus olhos. Acompanhar o crescimento e a transformação de um jovem pode ser um grande desafio. Não é apenas uma questão de alterações físicas e hormonais, mas há muitas outras mudanças emocionais, mentais, sociais e espirituais. Para se manterem a par do que acontece a um adolescente, os pais precisam estar constantemente reavaliando sua relação com ele, buscando novas perspectivas e novas maneiras de identificarem-se com ele, mudando as suas expectativas. Manter-se em dia com um jovem requer adaptação e é preciso mudar junto com ele. Ajuste-se ao crescimento de seu filho Seu relacionamento com seu adolescente não pode permanecer como de pai e filho. Tem que se tornar um relacionamento de pai e amigo ou entre amigos. Num certo sentido, você tem que abrir mão do seu papel de pai se quiser fazer contato e comunicar-se com seu filho. Seu jovem precisa entender que você o compreende como pessoa. Para o seu adolescente, individualidade e independência chega através do rompimento do relacionamento de pai e filho que tinham antes. Sentem que precisam sair desse molde para poderem crescer e pensarem do jeito deles. Os pais que querem manter o relacionamento pai-filho, que seus filhos lhes permaneçam sujeitos e ajam como eles querem, têm muita dificuldade em se comunicarem com as suas “crianças”, pois estão crescendo e mudando sua cabeça. Atualize sua abordagem e programas O segredo para manter a comunicação é manter-se informado do que está acontecendo na vida dos seus filhos. Esteja ciente de suas atividades. Entre no mundo deles e veja como estão se saindo. Faça com eles coisas que gostem de fazer e demonstre-lhes consideração. Continue reavaliando e aprofundando o seu relacionamento com eles, avalie-se constantemente quanto ao seu proceder e ao tempo que passa com eles, assim como à maneira que os trata e fala com eles. Ser um pai eficaz é como um programa de computador que precisa ser atualizado com freqüência para efetivamente ficar em dia com as mudanças e maiores necessidades. Os jovens fornecem desafios que sempre colocam as “últimas versões” do programa à prova. Por isso, os pais que querem se comunicar bem com seus filhos, precisam investir tempo para manterem-se informados das suas necessidades. Não podem simplesmente ficar como e onde estão. É preciso atualizar-se para ficar no nível deles. Dá trabalho e requer investimento de sua parte. Fique ligado, atento aos seus adolescentes e saiba o que está acontecendo em suas vidas. Se simplesmente não souber então pare e procure descobrir. Desenvolva uma boa comunicação Às vezes a falta de comunicação dos adolescentes é devido a algum problema ou porque não estão sendo sinceros com você. Muitas vezes, o fato de não terem muito em comum com os pais impede que os jovens se comuniquem com eles. Se pensam que têm pouco em comum, acham que vocês não vão entendê-los. Há muitas formas de desenvolver uma boa comunicação. Por exemplo, demonstre interesse pela faixa etária de seu filho. Pedir-lhe para ajudá-lo a compreender jovens nessa idade talvez auxilie a estabelecer o alicerce para uma comunicação mais pessoal e profunda. Faça perguntas sinceras e deixe o seu filho explicar por que as coisas são como são, por que as pessoas da idade dele sentem, agem, ou se vestem de uma certa maneira, ou seja lá o que for. Se os seus adolescentes virem que você está perguntando porque tem um interesse sincero em compreendê-los, se sentirão honrados por serem reconhecidos como indivíduos e por poderem ajudá-los a compreender as situações. Muitas vezes, ao lhe explicar uma certa situação, eles mesmos passam a se compreender melhor. Evite expressar opiniões muito fortes nos momentos em que estiver estabelecendo vias de comunicação. Se sentir que deve dar a sua opinião, tente fazê-lo da forma mais imparcial possível, deixando claro que a porta ainda está aberta para discussão futura. Evite julgar ou estabelecer normas durante essas ocasiões. Concentre-se em tentar compreender o seu adolescente e estabeleça a comunicação. Veja o seu adolescente como uma “pessoa” Vê-lo se abrir, demonstrando fraquezas, tentando compreender e até lhe pedindo ajuda faz o seu adolescente se sentir mais maduro e que tem um lugar especial e importante na sua vida. Jovens se sentem bem quando vêem que são considerados “pessoas”, respeitados por sua visão e entendimento, alguém a quem pode pedir ajuda e conselho. Percebem que não os vê somente como filhos, mas, acima de tudo, como amigos. Demonstrar respeito por um jovem é muito importante para estabelecer o alicerce de comunicação. Quando os seus adolescentes sentem que você os respeita, sentem também que podem confiar em você nas situações mais difíceis ou pessoais que enfrentam. Conquiste a confiança deles sendo um bom confidente Os jovens julgam como você provavelmente reagirá a eles observando a sua reação com outras pessoas e em situações ou problemas similares. Como eles o virem reagir lhes diz se é seguro ou não mencionar-lhe uma certa coisa, o que podem fazer, ou pelo menos o que não podem deixar você descobrir que estão fazendo. Os jovens gostam de saber que o que lhe dizem é considerado confidencial, ou seja, você não vai sair espalhando por aí, principalmente para as pessoas que eles não querem que saibam ou com quem não têm a mesma intimidade. Se lhes confiarem um pouco de informação pessoal, esperam que você guarde segredo. É muito importante respeitar a confiança deles em você e não repetir, sem querer, o que lhe contaram a pessoas que não precisam saber ou se envolver. Talvez para você não pareça importante, mas os jovens não vêem assim. Quando não se envolver muito Quando os jovens compartilham uma dificuldade pela qual estão passando, os pais, às vezes, querem logo assumir o controle e resolver a situação. Entretanto, normalmente não é o que os jovens querem que você faça. Se vai se meter nos assuntos deles, precisa primeiro se aconselhar com eles. Diga-lhes o que está pensando e peça sua opinião e consentimento. Jovens geralmente têm opiniões bem definidas sobre que tipo de “ajuda” e envolvimento da sua parte são necessários, e querem manter a situação dentro de certos limites. Na maioria dos casos, tudo que eles estão procurando é alguém que os escute e apóie. O seu papel é apoiar, é ser alguém com quem eles possam falar e que os ajude a direcionar os seus passos. Eles não querem necessariamente que você se envolva ativamente como fazia quando eram crianças. O seu adolescente talvez hesite em compartilhar assuntos sérios com você por terem medo que você entre com a cavalaria inteira, o que será difícil para eles impedirem, ou que não terão controle sobre a situação uma vez que o deixem a par do que está acontecendo. Não querem que você entre com tudo e os envergonhe e os exclua do que eles acham que é a vida e o assunto deles. Seja uma força reconfortante em suas vidas Você pode expressar livremente aquilo que o deixa preocupado. O importante é o momento e a apresentação. Às vezes, quando está preocupado com algo, precisa perguntar de forma direta, mas não deve demonstrar desconfiança nem acusação. Há um momento para perguntar: “Você está usando drogas?” E uma hora para ser menos direto e dizer: “Rola muita droga por aí, e sei que vão oferecer a você. As drogas dominam e arruínam a vida de muitos jovens sem eles perceberem. Espero que você diga não, mas se acontecer algo sério, conte-me. Deixe-me ajudar.” Ninguém gosta de ficar sozinho quando está em apuros, principalmente um adolescente. Adolescentes não querem perder tudo o que adquiriram em termos de crescimento por receberem ajuda demais dos pais. Vocês, como pais, têm que ser gentis quando tentam ajudá-los. Ver que os respeitam inspira respeito e confiança. A partir daí, os jovens considerarão os pais uma força reconfortante em suas vidas — amigos estáveis e uma ajuda com a qual podem contar. Extraído de "Adolesciência" por Derek e Michelle Brookes. © Aurora Productions. Foto de photostock / freedigitalphotos.net
Theresa Leclerc Na adolescência, eu achava que sabia tudo. Tinha muitas inseguranças, mas nem por isso me faltavam opiniões — e fortes! Hoje sinto pena de meus pais. Tenho certeza que não foi fácil me educar, especialmente naquela fase. Como fazem muitos jovens, afastei-me deles porque não gostava do fato de serem mais rígidos que os pais de alguns dos meus amigos. Estava convencida de que não me entendiam, e era verdade! Nenhum de meus irmãos mais velhos fora como eu. Questionava tudo e tinha grandes dificuldades para obedecer às regras. Aparentava ser uma pessoa dura, mas, no fundo, tudo que eu queria era encontrar alguém que de fato me entendesse. Um dia, participei de um evento no qual eu era a única jovem. Enquanto os adultos conversavam em pequenos grupos, permaneci sentada em um canto, observando as pessoas, até que uma mulher que estava por ali, Joy, puxou conversa comigo. Por fim, abri-me com ela e lhe confidenciei todos os meus problemas. De certa forma, eu contava que ela me pregaria um sermão, mas não aconteceu. Limitou-se a escutar, importou-se comigo e pude sentir isso. Em nenhum momento, tentou me fazer “conhecer o meu lugar”, ou mudar minha opinião, apenas procurou me entender. Dessa conversa nasceu uma amizade que resistiu a grandes adversidades por sete anos, até que Joy faleceu. Costumávamos fazer longas caminhadas juntas e quando havia coisas difíceis de dizer face a face, trocávamos bilhetes. Mesmo depois de ela se mudar para uma cidade distante, mantínhamos contato por telefone e pelo correio. Durante boa parte desses sete anos, sua vida esteve várias vezes ameaçada por graves problemas de saúde, mas jamais a ouvi se queixar. Estava sempre animada e tinha uma verdadeira paixão por gente. Joy me ensinou algo importante: ser eu mesma é bom. E no processo, também me ensinou a tentar entender as pessoas de forma mais profunda, a olhar além das aparências, escutar mais do que dizem e lhes mostrar amor incondicional. Quando alguém vê nossas necessidades e procura atendê-las, florescemos. Cortesia da revista Contato. Foto: Photostock/Freedigitalphotos.net
O que é o amor incondicional? Exatamente o que diz a palavra, significa amar alguém sem determinar condições, amar pelo que a pessoa é, e não por suas ações.--Zig Ziglar * Crianças excepcionais são exceções. A maioria das crianças não é deslumbrantemente brilhante, extremamente perspicaz, não possui uma super coordenação motora nem é tremendamente talentosa ou globalmente popular! A maioria das crianças é apenas normal, com uma necessidade tamanho GG de ser amada e aceita exatamente como ela é.--James Dobson * Comparar-se ou ao seu filho sob um ponto de vista analítico ou crítico e desejar que o seu filho fosse assim ou assado, pode roubar-lhe a felicidade, inspiração, submissão, paz de espírito e contentamento, sem mencionar o efeito que tem no seu filho. As crianças lembram-se claramente das coisas e são diretamente afetadas pela atitude e opinião dos pais. Então, se você falar com fé e disser coisas positivas constantemente sobre o seu filho, quer para ele ou para os outros, e se pensar positivamente sobre ele, terá um efeito positivo, bom e edificará a fé dele. Ele se verá mais como você o vê e agirá como você espera que ele aja. Mas se estiver pensando ou falando negativamente sobre o seu filho, quer direta quer indiretamente, vai fazê-lo pensar negativamente sobre si mesmo e atrapalhará a sua felicidade e autoestima, seu desempenho e o conceito que faz de si. Fé gera mais fé; atitudes positivas geram mais atitudes positivas, tanto em você como nas pessoas à sua volta. É preciso ter fé na pessoa para revelar o que ela tem de melhor.--Jesus falando em profecia * Espírito de aprovação significa amar o seu filho mesmo quando ele está de mau humor e arredio. Ele precisa saber que o seu valor independe de beleza, inteligência ou comportamento; que ele é valorizado pelo simples fato de ser uma pessoa, criação de Deus.--Dan Benson * Para construir uma relação de amor e respeito é preciso ter em mente que seus filhos reagem a você de acordo com o que sentem em relação a você. Se são sentimentos de amor e respeito, a reação vai ser de obediência e amor, porque é o que eles querem fazer. ...Não existe união sem respeito.--Zig Ziglar * As crianças florescem com o louvor. É mais importante elogiar a criança pelas coisas que faz bem e por um bom comportamento, do que repreendê-la pelo mau comportamento. Realce sempre o positivo.--David Brandt Berg * Maneiras de demonstrar amor e respeito pelos filhos * Não menospreze os sentimentos das crianças. Responda com amor. * Não dê ordens à criança e espere que ela se apresente de imediato sem sequer uma explicação. Aborde-a com respeito e amor quando precisar de um favor. Seja sensível e tente transmitir doçura e gentileza. * Olhe nos olhos das crianças, desça à altura delas ao conversar com elas. Por exemplo, quando for lhes dizer alguma coisa ou dar uma instrução. * Tome mais tempo para se sintonizar de verdade nas crianças. Mostre que as ideias delas são importantes. Não as descarte de imediato. Se a ideia não fizer sentido, mesmo assim você pode lhes explicar o máximo possível as razões. * Não zombe de uma criança quando ela cometer um erro ou fizer algo meio bobo, pois pode magoá-la muito. Isso não significa que não possa ensiná-la a rir de si mesma quando algo dá errado. Mas ore por discernimento, pois às vezes tudo que a criança precisa é de alguém que a compreenda. * Quando a criança precisar de correção, evite constrangimento para ela, corrigindo-a com o máximo de privacidade que a situação permitir. * Encontre uma maneira de criar uma conexão pessoal com cada filho. * Demonstre às crianças que elas são importantes para você pela maneira como as trata. Dê-lhes a mesma atenção que espera receber delas. * Quando uma criança vier lhe contar algo, pare e escute. Dê-lhe toda a sua atenção e reaja ao que ela disser. Não escute distraidamente enquanto pensa em outra coisa ou continua fazendo as suas tarefas. * Pare e reconheça a presença da criança.--Maria Fontaine * Incentive as qualidades e características singulares de seus filhos: Conheça cada criança individualmente. Você não vai poder ajudar o seu filho a acreditar nos seus dons e talentos a menos que você próprio saiba quais são eles. Duas maneiras de distingui-los: (1) Em conversas particulares com a criança, passando tempo juntos observando e apreciando as coisas; e (2) o casal conversando sobre cada criança, compartilhando suas opiniões, anotando, descobrindo juntos mais sobre a personalidade e o caráter de cada filho. Tenha respeito verdadeiro por cada criança e seus dons. Nossos filhos são seres humanos que merecem não apenas nosso amor, mas também nosso respeito. A partir disso fica mais fácil (1) ter mais fé neles quando erram; (2) falar dos seus próprios erros e contar para eles o que aprendeu por meio deles; (3) elogiar ilimitadamente, com sinceridade, suas realizações, principalmente nas áreas em que se evidencia a sua aptidão; e (4) nunca criticar ou menosprezar a criança. Certifique-se de que ela tem certeza que o seu amor é incondicional. Jamais critique a criança na frente dos outros—elogie em público, corrija em particular. [Ensine] a criança a ser independente, autoconfiante, e responsável desde pequena. A autoconfiança gera um sentimento de alegria, e isso está ligado diretamente à capacidade de fazer coisas úteis. Cada criança deveria ter um servicinho na família, algo que faz para a família—diariamente ou semanalmente—pelo qual ela possa ser elogiada e se sentir muito importante e parte integrante da família. Ajude a criança a perceber seus dons singulares—e que eles são tão bons quanto os de outras pessoas.--Linda e Richard Eyre * Você precisa ser um exemplo do Meu amor para os seus filhos de uma maneira que eles possam entender, assimilar, interiorizar e verdadeiramente sentir esse amor. Se não lhes demonstrar o Meu amor, como eles vão saber que os amo? Você é uma manifestação do Meu amor para os seus filhos. As crianças são frágeis emocionalmente, até mesmo as que não demonstram, e eu quero que você lhes mostre que Eu me preocupo, as amo, quero ficar perto delas e fazer coisas especiais para elas. Uma das maneiras principais de a criança sentir o Meu amor através de você é passando tempo com elas. Eu as amo tanto quanto amo você—mais do que você pode imaginar.--Jesus falando em profecia Maria Fontaine, adaptação Faz alguns meses, durante um voo, havia uma menina sentada à minha frente, do outro lado do corredor. Tinha um lindo livro de colorir que a mãe, obviamente, havia comprado especialmente para a viagem. Na mesma fila se encontrava outra garota, provavelmente da mesma idade, cujo pai ocupava o assento atrás do seu. Ela não tinha um livro de colorir ou nada que ocupasse seu tempo. A primeira logo se pôs a colorir usando os lápis-de-cera que espalhara na mesa da poltrona, dos quais a segunda não tirava os olhos. Fiquei com pena da que não tinha nada, então pedi a Deus que a primeira se sensibilizasse e deixasse a vizinha de poltrona partilhar da diversão. E foi o que aconteceu: destacou uma página do livro e deu para a outra, com quem também dividiu os lápis de colorir. Inclinei-me através do corredor e disse para a dona do livro de colorir que fora muito bonito o que ela havia feito. A menina ficou toda sorridente e feliz por alguém ter notado. Não sei que efeito aquele rápido diálogo terá no futuro, mas gosto de pensar que, da próxima vez que ela tiver de fazer uma escolha entre compartilhar algo ou não, se lembrará da mulher que a parabenizou por haver tomado a decisão certa. Ao fazer contato com seu filho, perguntar a si mesmo: O que posso dizer ao meu filho que a ajude de alguma forma? Que posso dizer para animar seu espírito, alegrar seu dia e fazer com que se sinta bem com ela mesma, valorizada, reconhecida e digna? Todos gostam de saber que o que fazem é importante. Mesmo se seu contato com seu filho for rápido, uma “palavra dita a seu tempo”(Provérbios 25:11) alimentará na filho a fé em si própria. Adaptado de artigo publicado originalmente na revista Contato.
Podemos mudar o mundo melhorando as vidas daqueles ao nosso redor, por meio de atos de bondade e consideração, manifestando fé nas pessoas. Estas são algumas maneiras práticas de começar a mudar sua parte do mundo, um coração de cada vez.
Adaptado de um artigo publicado na revista Contato. Joyce Suttin Na primavera do meu primeiro ano no Ensino Médio, algumas garotas sugeriram que treinássemos para a partida de basquete entre calouras e veteranas. Gostei da ideia e fui na onda. Minha participação no treino foi ruim. Eu estava mais atenta às colegas que ao jogo. Mas, apesar da profunda irritação que causei às jogadoras mais competitivas, decidi que jogaria naquela que se tornou minha primeira e última participação em uma equipe de basquete. As veteranas dominaram o jogo do primeiro ao último minuto e minhas companheiras estavam encontrando sérias dificuldades. Passei a bola umas duas vezes, como uma batata quente, doando-me por feliz que não estava mais nas minhas mãos. Contudo, a segundos do fim do jogo, a outra equipe estava dois pontos à frente. Foi quando uma de minhas amigas conseguiu interceptar uma bola e a arremessou tão longe quanto podia na minha direção —para meu desespero. Pegar a bola não foi difícil, mas e agora? Nenhuma colega de equipe estava perto da cesta. A sensação é que eu havia congelado no tempo, sem saber o que fazer, até que vi o rosto de Stan, um dos garotões atléticos da minha sala, sentado na primeira fila da arquibancada lotada. Ele gritou: “Arremesse! Você consegue!” Lembro de olhar para a cesta, fazer pontaria e jogar a bola de onde eu estava, no meio da quadra. A memória do que aconteceu a seguir é um pouco nublada. Por alguma obra milagrosa, no último segundo, bola entrou de chuá e ganhamos o jogo! Cercada por todos em meu momento de glória, meus olhos vasculhavam a multidão em busca de Stan. Quando finalmente apareceu para me cumprimentar, eu lhe disse: “Obrigado, Stan, por mostrar confiança em mim quando precisei. Você achou que eu conseguiria e consegui.” Todos precisamos de alguém que nos estimule quando não conseguimos distinguir os rostos na multidão, quando não somos capazes de entender o que nos dizem ou quando nosso passo vacila. Alguém como Stan, para nos dizer para ir em frente na hora da hesitação e nos dar a confiança necessária para tentar o impossível, alguém que diga “Você consegue!” ***** Seus crianças precisam ver que você deseja que alcancem, e que acredita na sua capacidade de chegar lá. Nos seus momentos de desespero ou dor, precisam ver que vai ajudá-los a catar os cacos e recomeçar. Precisam saber que, por pior que seja a situação na qual se meteram, ou quantas vezes tenham falhado, é possível se reerguer. Precisam saber que são vencedores, campeões, e que você acredita neles. A história mostra muitos exemplos de grandes obras e descobertas, invenções engenhosas, textos criativos, interpretações magníficas realizados por pessoas que se tornaram grandiosas, inspiraram a outros ou ajudaram a fazer do mundo um lugar melhor por meio dos seus esforços -- e grandemente porque alguém teve fé nelas. A força da fé, do saber que outros acreditam em você, ajudou muitas dessas pessoas grandiosas a superar aparentes deficiências, oposição, perigo ou dificuldades. Elas poderiam ter morrido desconhecidas se não fosse pela inspiração para alcançar uma meta e chegar a algum lugar, que as incentivou a se tornar mais, a crescer. Muitos dos grandes homens e mulheres foram considerados aquém da média ou sem potencial. Alguns grandes mestres, cientistas e inventores foram considerados deficientes intelectuais na infância. Existem atletas de ponta que foram considerados fracos demais, deficientes ou doentes para se qualificarem para essa categoria. Grandes autores e oradores foram considerados desarticulados no início; famosos bailarinos, cantores e atores não foram aceitos na primeira audição, por “falta de talento”. Existem muitas pessoas que, apesar de parecerem promissoras e terem potencial, falharam, cometeram erros incontáveis, e ficaram desapontadas vezes sem conta. -- Até finalmente alcançarem o sucesso, resultado da força da perseverança parcialmente transmitida por aqueles que nelas tiveram fé. Cortesia da revista Contato e website www.anchor.tfionline.com Carolyn Kitch, Reader’s Digest
Quando a criança ainda têm menos de 11 anos de idade, tende a contar aos pais tudo o que se passa pela sua cabeça. Na verdade, diz Michael Riera, autor de Senso a mais para pais de adolescentes, os pais são os primeiros na lista dos filhos. “Mas isso muda completamente na adolescência”, explica Riera. “Eles conversam com amigos primeiro, depois talvez seus professores ou conselheiros e, por último, com seus pais.” Os pais que sabem o que se passa na vida de seus filhos são os que mais podem ajudá-los. Num estudo de três anos com mais de 20 mil adolescentes, Laurence Steinberg, professor de Psicologia na Universidade Temple, na Filadélfia, e autor de Você e seu adolescente, descobriu que existia menos probabilidade de terem dificuldades com o dever de casa ou de se envolverem com drogas ou bebidas alcoólicas os adolescentes que compartilhavam detalhes da sua vida cotidiana com os pais. Seguem-se sete passos para pais que querem quebrar o muro do silêncio: 1. Crie um ambiente propício à comunicação. “Não é natural os adolescentes quererem sentar para conversar”, disse o Dr. Candace Erickson, pediatra especializado em comportamento e desenvolvimento, no Centro Médico Columbia-Presbyterian, na cidade de Nova Iorque. “Você tem que fazer com que pareça natural.” Uma das melhores maneiras de conseguir isso é reservando regularmente um tempo para passar com seu adolescente. Nancy Pistorius, de Lawrence, Kansas, diz que isso faz a diferença no seu relacionamento com a filha Alyssa, de 13 anos. “Às vezes nós duas vamos almoçar fora ou vamos ao cinema.” O jantar é uma oportunidade importante — embora muitas vezes ignorada — para se passar tempo em família. Segundo o instituto Families and Work (famílias e trabalho), uma organização de pesquisa sem fins lucrativos, quase um de cada cinco adolescente raramente ou nunca janta com os pais. “Parece simples demais, mas de acordo com os milhares de jovens com quem trabalhei nos últimos 26 anos, realmente faz uma diferença”, diz Nancy Rubin, professora em Marin, na Califórnia, e autora de Ask Me If I Care: Voices from an American High School (Pergunte se eu me importo: vozes de uma escola secundária americana). “Só o fato dos pais se interessarem pelo que dizem cada noite no jantar já os faz sentir que são respeitados.” 2. Aprenda a arte da conversa paralela. As melhores discussões com adolescentes tendem a ocorrer quando estão tendo o que Ron Taffel, psicoterapeuta em Nova Iorque e autor de Parenting by the Heart, chama de “conversa paralela”. É quando estão fazendo algo juntos, lado a lado, e você enfatiza mais a atividade do que o que está dizendo, e não se olham diretamente nos olhos. Esse tipo de ambiente sem confronto mantém os pais, bem como os jovens, à vontade. “Acontece principalmente com o pai”, diz o psicólogo Philip Osborne, autor de Parenting for the ’90s (Criar filhos na década de 90). “A maioria dos pais evita o que consideram um ‘conflito’, embora raramente estejam cientes disso.” 3. Seja um consultor, não um gerente. “Adolescentes recuam quando seus pais lhes dão conselhos, até bons conselhos”, diz o autor Riera. “Eles não precisam de um gerente, mas sim de um consultor. Pense no que um consultor faz: em vez de entrar com tudo e sugerir uma mudança, escuta cuidadosamente e o ajuda a ver as diferentes opções.” É muito importante não se apressar a dar conselhos quando o seu adolescente cometeu um erro. “Ele não quer saber o quanto errou, muito menos como sair de uma enrascada”, diz Elizabeth Ellis, psicóloga de Atlanta e autora de Raising a Responsible Child. “Você precisa ajudá-lo a entender avaliar a situação. Muitas vezes, ficará impressionado com as saídas que o seu adolescente encontrará.” 4. Mostrem uma frente unida. Toda a criança provavelmente já tentou usar um pai contra o outro em alguma ocasião, usando a conhecida: “Mas o papai disse que eu podia ir!” Adolescentes, porém, são ainda mais propensos a tentar isso caso vejam os pais discutindo sobre seja o que for. “A regra simples é a seguinte: não discutam na frente das crianças”, diz Thomas Phelan, psicólogo clínico em Glen Ellyn, Illinois, e autor de Surviving Your Adolescents (Como sobreviver aos seus adolescentes). É claro que falar é uma coisa, mas fazer é que são elas. Às vezes eles ouvem uma briga. “Se ouvirem”, aconselha Phelan, “certifiquem-se de resolver a briga na frente deles, indicando assim que a crise terminou e vocês se apóiam”. 5. Dê privacidade aos seus filhos. “Os adolescentes precisam sentir que seus pais não controlam completamente suas vidas”, diz Rubin. “O quarto deles é particularmente importante.” 6. Escreva. Vários peritos aconselham os pais a escreverem o que não conseguem dizer pessoalmente aos seus adolescentes, ou o que os jovens se recusam a ouvir. “Quando você escreve algo, tem mais peso”, diz Michael Popkin, terapeuta familiar cujo programa “Ser ativo com seus adolescentes” é usado por escolas e grupos de pais. “As pessoas acreditam que algo é mais ‘verdadeiro’ se puderem ler aquilo repetidamente.” 7. Aceite o que receber. “Quando você não recebe muita informação — que é o caso na adolescência — deveria tratar qualquer coisa que o seu filho compartilhar com você como um presente”, diz o autor Riera. Adele Faber se lembra de um incidente com a sua filha, agora já adulta. “Um dia, quando Joana tinha 16 anos, ela voltou para casa super chateada. Estava chorando mas não dizia por quê. Simplesmente me sentei com ela no sofá e a abracei. Depois de um tempo ela parou de chorar, me olhou e disse: ‘Obrigada, mãe’, e foi para o quarto dela.” Adele nunca descobriu qual era o problema. “Percebi que, naquele dia, ela não precisava de perguntas mas sim de consolo, e permitira que eu a ajudasse desta maneira.” Anos depois, quando as duas conversavam sobre o incidente, Joana nem se lembrava do que a chateara naquele dia. “Mas se lembrava que eu estava ao lado dela”, disse Faber. E, para a sua filha, foi o que mais importou. Jessica Roberts Em plena aula de Matemática, um dos meus alunos do segundo ano fez a seguinte declaração: “Não existe Deus!” Considerando que estávamos em uma escola cristã e que o garoto, Martin, era filho de um pastor, fiquei intrigada e lhe perguntei o que o levara àquela conclusão. “Meu pai diz que existem Deus, Jesus e o Espírito Santo, mas também que há apenas um Deus. Não faz sentido.” O que fazer? Com certeza, Martin não foi o primeiro a se deparar com o mesmo problema ao refletir na Santa Trindade, mas, naquele momento, eu preferia continuar com a explicação sobre multiplicação. — Martin, agora estamos na aula de Matemática. Podemos falar disso em outra hora? — Mas é um problema de Matemática —argumentou. Três não é igual a um! Que pai ou professor não se viu em uma sinuca de bico como essa? As crianças às vezes fazem perguntas nada fáceis de responder. Aprendi que em casos assim, é melhor pedir sabedoria a Deus, porque aquilo que eu talvez interprete como arrogância ou insolência da criança pode ser, na verdade, a curiosidade que Deus lhe deu e propiciar uma excelente oportunidade de ensinar. Senti que meus conhecimentos teológicos não estavam lá tão frescos na memória para explicar o conceito da Trindade ao Martin e aos outros alunos da sala. … Recreio! Salva pelo gongo! Por dez minutos, enquanto as crianças brincavam, orei. E a resposta veio. Foi um tanto simplista e provavelmente nada parecida com a que daria Santo Agostinho ou outros pensadores cristãos, mas foi a que eu tinha para os alunos quando voltaram para a sala. E funcionou. “A Bíblia chama Jesus de ‘A rosa de Sarom” —expliquei. “Deus é como a raiz da roseira. Ele fica escondido, mas é de onde a rosa surgiu e cresceu. Jesus é como a rosa que nasceu desse arbusto. Ele é a parte que aparece do amor de Deus, para que possamos ‘vê-lo’ e senti-lo. O Espírito Santo é como a seiva da roseira que corre pelo seu caule e pelos ramos, para mantê-la viva. São três elementos, mas a mesma planta. Entendem?” Acredito que Martin terá perguntas ainda mais difíceis no futuro e, claro, eu mesma tenho inúmeros questionamentos. Felizmente, Deus sempre responde quando Lhe perguntamos com sinceridade. Suas respostas podem ser simples e diretas como a que deu para Martin, mais complexas ou Ele pode nos dar a paz para aceitar o que ainda não conseguimos entender. Publicado originalmente na revista Contato. Usado com permissão.
1. Passem tempo com seus filhos.
2. Deixem seus filhos saberem que você os ama do jeito que são. 3. Disciplinem seus filhos quando eles precisarem. 4. Orem com seus filhos e por eles, regularmente. 5. Sejam sempre honestos com seus filhos. 6. Pai, demonstrem seu amor um pelo outro. 7. Tomem tempo para escutar seus filhos. 8. Encorajem sempre seus filhos. 9. Comemorem as realizações de seus filhos. 10. Sejam flexiveis com seus filhos. |
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