Quando nasce o bebê, os pais olham bem para ele e prometem nunca decepcioná-lo ou feri-lo. O que leva os pais a censurarem, depreciarem e perderem a paciência? Muitas vezes o problema é o excesso de familiaridade. Com o passar do tempo, ficamos tão acostumados às pessoas que nos são próximas que deixamos de as valorizar e tratá-las como deveríamos. O desgaste e os atritos do dia-a-dia e a novidade dos relacionamentos que antes tínhamos em tão elevado nível de consideração começam a perder o brilho. A vida cai numa rotina e o que era visto como bênçãos especiais começa a ser visto como ônus. Já ouviu ou viu esta história? Então é hora de reverter o processo. Exigirá um esforço consciente e não vai ser fácil, principalmente se o problema existir há algum tempo. Mas pode ser feito. Conte suas bênçãos. A maneira mais rápida de devolver o brilho a qualquer relacionamento embaçado é polindo a sua metade. Empenhe-se em ser a pessoa que havia se proposto a ser no início, e verá que os outros automaticamente acompanharão o seu exemplo. * Motivadores, terapeutas e psicólogos infantis descobriram o que Deus sempre soube e ensinou e que, na verdade, é parte do Seu plano básico para a humanidade: o louvor nos ajuda a superar os nossos próprios limites. No brilho caloroso que surge de saber que agradamos alguém, procuramos ainda mais agradar a pessoa. Ouvir que fizemos algo bem nos faz querer melhorar ainda mais. - Shannon Shayler * Elogio é para as crianças o que a água é para as flores. Derrame-o e veja-as crescer. - Shannon Shayler * Todos têm qualidades. Identifique nos outros aquelas específicas pelas quais pode elogiá- los sinceramente, e seja generoso em seu louvor. Se não conseguir encontrar nada assim, olhe mais a fundo. Quanto mais difícil for encontrar algo especial em alguém, mais gratificante será tanto para quem faz quanto para quem recebe o elogio. Pode ser como seguir um pequeno traço de ouro que o levará a um grande filão. Se o fizer, verá que as pessoas lhe confidenciarão seus segredos, e você descobrirá coisas maravilhosas sobre elas. - Shannon Shayler * O aplauso de um único ser humano tem grandes conseqüências. - Samuel Johnson * A maior felicidade da vida é saber que somos amados pelo que somos, ou melhor, apesar do que somos. - Victor Hugo * Amar as pessoas exatamente como elas são é o maior elogio de todos. - Shannon Shayler Excertos de "As Muitas Faces do Amor", © Aurora Productions. Foto cedida por David Castillo Dominici/www.freedigitalphotos.net
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O que é o amor incondicional? Exatamente o que diz a palavra, significa amar alguém sem determinar condições, amar pelo que a pessoa é, e não por suas ações.--Zig Ziglar * Crianças excepcionais são exceções. A maioria das crianças não é deslumbrantemente brilhante, extremamente perspicaz, não possui uma super coordenação motora nem é tremendamente talentosa ou globalmente popular! A maioria das crianças é apenas normal, com uma necessidade tamanho GG de ser amada e aceita exatamente como ela é.--James Dobson * Comparar-se ou ao seu filho sob um ponto de vista analítico ou crítico e desejar que o seu filho fosse assim ou assado, pode roubar-lhe a felicidade, inspiração, submissão, paz de espírito e contentamento, sem mencionar o efeito que tem no seu filho. As crianças lembram-se claramente das coisas e são diretamente afetadas pela atitude e opinião dos pais. Então, se você falar com fé e disser coisas positivas constantemente sobre o seu filho, quer para ele ou para os outros, e se pensar positivamente sobre ele, terá um efeito positivo, bom e edificará a fé dele. Ele se verá mais como você o vê e agirá como você espera que ele aja. Mas se estiver pensando ou falando negativamente sobre o seu filho, quer direta quer indiretamente, vai fazê-lo pensar negativamente sobre si mesmo e atrapalhará a sua felicidade e autoestima, seu desempenho e o conceito que faz de si. Fé gera mais fé; atitudes positivas geram mais atitudes positivas, tanto em você como nas pessoas à sua volta. É preciso ter fé na pessoa para revelar o que ela tem de melhor.--Jesus falando em profecia * Espírito de aprovação significa amar o seu filho mesmo quando ele está de mau humor e arredio. Ele precisa saber que o seu valor independe de beleza, inteligência ou comportamento; que ele é valorizado pelo simples fato de ser uma pessoa, criação de Deus.--Dan Benson * Para construir uma relação de amor e respeito é preciso ter em mente que seus filhos reagem a você de acordo com o que sentem em relação a você. Se são sentimentos de amor e respeito, a reação vai ser de obediência e amor, porque é o que eles querem fazer. ...Não existe união sem respeito.--Zig Ziglar * As crianças florescem com o louvor. É mais importante elogiar a criança pelas coisas que faz bem e por um bom comportamento, do que repreendê-la pelo mau comportamento. Realce sempre o positivo.--David Brandt Berg * Maneiras de demonstrar amor e respeito pelos filhos * Não menospreze os sentimentos das crianças. Responda com amor. * Não dê ordens à criança e espere que ela se apresente de imediato sem sequer uma explicação. Aborde-a com respeito e amor quando precisar de um favor. Seja sensível e tente transmitir doçura e gentileza. * Olhe nos olhos das crianças, desça à altura delas ao conversar com elas. Por exemplo, quando for lhes dizer alguma coisa ou dar uma instrução. * Tome mais tempo para se sintonizar de verdade nas crianças. Mostre que as ideias delas são importantes. Não as descarte de imediato. Se a ideia não fizer sentido, mesmo assim você pode lhes explicar o máximo possível as razões. * Não zombe de uma criança quando ela cometer um erro ou fizer algo meio bobo, pois pode magoá-la muito. Isso não significa que não possa ensiná-la a rir de si mesma quando algo dá errado. Mas ore por discernimento, pois às vezes tudo que a criança precisa é de alguém que a compreenda. * Quando a criança precisar de correção, evite constrangimento para ela, corrigindo-a com o máximo de privacidade que a situação permitir. * Encontre uma maneira de criar uma conexão pessoal com cada filho. * Demonstre às crianças que elas são importantes para você pela maneira como as trata. Dê-lhes a mesma atenção que espera receber delas. * Quando uma criança vier lhe contar algo, pare e escute. Dê-lhe toda a sua atenção e reaja ao que ela disser. Não escute distraidamente enquanto pensa em outra coisa ou continua fazendo as suas tarefas. * Pare e reconheça a presença da criança.--Maria Fontaine * Incentive as qualidades e características singulares de seus filhos: Conheça cada criança individualmente. Você não vai poder ajudar o seu filho a acreditar nos seus dons e talentos a menos que você próprio saiba quais são eles. Duas maneiras de distingui-los: (1) Em conversas particulares com a criança, passando tempo juntos observando e apreciando as coisas; e (2) o casal conversando sobre cada criança, compartilhando suas opiniões, anotando, descobrindo juntos mais sobre a personalidade e o caráter de cada filho. Tenha respeito verdadeiro por cada criança e seus dons. Nossos filhos são seres humanos que merecem não apenas nosso amor, mas também nosso respeito. A partir disso fica mais fácil (1) ter mais fé neles quando erram; (2) falar dos seus próprios erros e contar para eles o que aprendeu por meio deles; (3) elogiar ilimitadamente, com sinceridade, suas realizações, principalmente nas áreas em que se evidencia a sua aptidão; e (4) nunca criticar ou menosprezar a criança. Certifique-se de que ela tem certeza que o seu amor é incondicional. Jamais critique a criança na frente dos outros—elogie em público, corrija em particular. [Ensine] a criança a ser independente, autoconfiante, e responsável desde pequena. A autoconfiança gera um sentimento de alegria, e isso está ligado diretamente à capacidade de fazer coisas úteis. Cada criança deveria ter um servicinho na família, algo que faz para a família—diariamente ou semanalmente—pelo qual ela possa ser elogiada e se sentir muito importante e parte integrante da família. Ajude a criança a perceber seus dons singulares—e que eles são tão bons quanto os de outras pessoas.--Linda e Richard Eyre * Você precisa ser um exemplo do Meu amor para os seus filhos de uma maneira que eles possam entender, assimilar, interiorizar e verdadeiramente sentir esse amor. Se não lhes demonstrar o Meu amor, como eles vão saber que os amo? Você é uma manifestação do Meu amor para os seus filhos. As crianças são frágeis emocionalmente, até mesmo as que não demonstram, e eu quero que você lhes mostre que Eu me preocupo, as amo, quero ficar perto delas e fazer coisas especiais para elas. Uma das maneiras principais de a criança sentir o Meu amor através de você é passando tempo com elas. Eu as amo tanto quanto amo você—mais do que você pode imaginar.--Jesus falando em profecia Kathryn Westcott, BBC News Magazine
Nesta semana, o ministro da Educação do Reino Unido, Michael Gove, tirou sua filha de nove anos das aulas de balé depois que ela começou a demonstrar uma preocupação exagerada com seu peso. A revelação partiu da mãe da menina, que é colunista do jornal britânico The Times. Segundo Sarah Vine, sua filha recusava-se a comer no dia em que tinha de dançar e insistia em usar um maiô menor do que seu tamanho normal. Embora o caso tenha ocorrido no Reino Unido, o tema é universal. Em vários países, como o Brasil, há uma constante preocupação com a aparência, e a obesidade, além de ser um crescente problema de saúde, é um fator de estigmatização pela sociedade. Muitos pais questionam-se sobre como devem conversar com seus filhos sobre o peso. Alguns deles temem exagerar na abordagem do assunto, sob risco de as crianças se tornarem obsessivas com sua aparência, ou mesmo provocar nelas distúrbios alimentares, como a anorexia. Não há uma maneira única de tratar o problema, dizem especialistas, que, no entanto, elaboraram dez recomendações, a pedido da BBC. Primeiro, é preciso falar sobre o assunto Alguns pais acreditam que quanto menos falarem sobre determinados assuntos com seus filhos, melhor. Mas para Andrew Hill, professor de psicologia médica do centro de ciências da saúde da Universidade de Leeds, é melhor que não haja barreiras na comunicação com os filhos. "Não é fácil", diz ele. "Mas se algumas questões forem levantadas, não dissimule. Vá direto ao ponto. A chave da questão é "por quê?". Eu quero saber por que esse comportamento está acontecendo. Se é algo que a criança viu na TV ou alguém lhe disse na escola, talvez seja algo doloroso. As preocupações demonstradas pelos pequenos costumam ser sintomas de outros eventos – portanto, resolva-as e outros comportamentos tendem a se estabilizarem". O peso de uma criança é motivo de preocupação, ele diz, mas isso é volátil e pode ser temporário. As meninas em uma idade em particular – quando chegam à puberdade, por exemplo – tendem a se comparar mais com as colegas, acrescenta Hill. Na média, durante a transição para a idade adulta, o seu índice de gordura corporal chega a dobrar. Segundo o psicólogo, os meninos também passam por mudanças no corpo, mas de outra forma: eles tendem a ganhar mais músculos. "Quando as meninas se comparam, elas estão normalmente em diferentes pontos de seu desenvolvimento físico. Conversar com elas é uma forma positiva e garantida de lidar com o problema. O 'X' da questão é mostrar às meninas que elas não precisam ser tão autoexigentes consigo mesmas." Não entre em pânico Um pai nunca deve entrar em pânico se seu filho lhe perguntar se está gordo, diz Paul Gately, professor de exercício e obesidade na Leeds Metropolitan University, na Inglaterra. "Conheço pais que ficam muito medrosos. A cada pergunta para a qual não estão preparados, eles tremem. Mas essa reação pode levar os filhos a pensar: o que eu desencadeei?", acrescenta Gately. Muitos pais, afirma o especialista, "tentarão tapar o sol com a peneira ou dizer que a seu filho que não se trata de um problema. Mas se há realmente um problema, a criança corre risco de ser vítima de xingamentos na escola e isso pode acabar fazendo com que ela perca a confiança em seus pais". "A troça e o bullying de crianças com sobrepeso na escola é endêmica", analisa Gately. "Se uma criança mencionar o assunto, não evite abordá-lo. Pais precisam ouvir mais seus filhos. A criança precisa expôr seu ponto de vista da maneira como se sente mais à vontade." Esteja preparado "Faça a sua própria avaliação – se seus filhos não querem falar sobre isso, não corra o risco de criar uma briga em família. Mas se continuar preocupado com a situação, busque auxílio da professor ou mesmo do médico da família," diz Andrew Hill, professor de psicologia médica do centro de ciências da saúde da Universidade de Leeds Com a obesidade em alta, os pais que se preocupam com o peso de seus filhos podem se preparar anteriormente para uma conversa que inevitavelmente acontecerá, diz Gately. "Os pais vão se beneficiar disso porque não serão pegos de surpresa", diz ele. Na avaliação do especialista, os pais devem tentar criar um ambiente favorável a esse tipo de conversa. Assim, segundo ele, quando a criança quiser falar sobre o assunto, ficará mais à vontade. Além disso, ele recomenda que a família mantenha hábitos saudáveis, de forma a estimular que os filhos façam o mesmo. Ele ressalva, entretanto, que qualquer mudança tem de ser feita lentamente. Caso contrário, poderá causar problemas. Traga o assunto à tona Os pais devem trazer o assunto do "peso" à tona antes de seus filhos? "Faça a sua própria avaliação – se seus filhos não querem falar sobre isso, não corra o risco de criar uma briga em família. Mas se continuar preocupado com a situação, busque auxílio da professor ou mesmo do médico da família", afirma Hill. Trate o assunto com leveza Pais devem abordar distúrbios alimentares de seus filhos com leveza, alertam especialistas Um pai que sinta que precise conversar sobre o peso de seu filho com ele, deve agir com delicadeza ao abordar a questão. Para especialistas, uma das maneiras é perguntar à criança se ela se sentiria mais confortável caso tivesse outro peso, diz a psicóloga e escritora Amanda Hills. "Se a resposta for afirmativa, então ofereça ajuda a elas fazendo uma comida mais saudável – e exigindo delas força de vontade para cumprir a meta". A chave é guiá-las e nunca controlar os hábitos alimentares dela como um general, diz a psicóloga. "Muitos distúrbios alimentares acontecem quando as crianças não têm controle sobre si mesmas", diz Hills. "No entanto, trate o assunto com leveza. Não diga, por exemplo, que uma comida é boa ou ruim. Caso ache que um determinado alimento não é o melhor para o seu filho, aborde a questão de forma casual. Não fique obcecado por isso". Mostre a seu filho o quanto ele é especial "Mais e mais crianças e adolescentes estão preocupados com a sua imagem", diz Mary George. "Com isso, perde-se um pouco da infância". Se seu filho trouxer o assunto à tona, não evite abordar o tema, mas tente lhe mostrar o quanto ele é especial, diz George. "Encoraje-o em outras áreas – diga o quanto eles são generosos, caridosos, felizes, o que vai tirar a atenção do peso". Nunca faça piadas Muitos pais não percebem que ao fazerem uma piada sobre o peso de seu filho, podem afetá-lo por toda a vida, diz Hills. "Um pai, por exemplo, nunca deve chamar a sua filha de 'gordinha'. " Pais também devem ser cuidadosos em não "contaminarem" seus rebentos, ao fazerem brincadeiras, por exemplo, sobre o peso de outras pessoas. "A criança interpretará tal atitude como correta". Seja moderado em relação à própria aparência Pesquisas mostram que a criança é afetada pela imagem que a mãe faz de si mesma e como ela trata a comida, diz a psicóloga Amanda Hills. Nos Estados Unidos, essa situação já tem nome: "thinheritance", algo como "herança da magreza", em tradução livre. "É crucial que a mãe nunca diga que esteja de dieta", diz Hills. "Todas as pessoas com distúrbios alimentares que eu já atendi tinham uma mãe – ou um pai – que demonstravam um comportamento obsessivo com a comida". Mas como explicar à criança caso a mãe ou o pai evite ingerir um alimento, justamente porque está de dieta? "Diga algo como: Mamãe não vai comer essa batata porque já terminou de crescer", responde Hills. A psicóloga alerta para o fato de que, nesse caso, os pais nunca devem montar um prato com alimentos diferentes dos que oferecem a seus filhos, pois, assim, podem confundi-los. Ela faz, no entanto, uma ressalva. "Se um dos pais – ou os dois – está frequentando o 'Vigilantes do Peso', por exemplo, não há por que esconder isso dos seus filhos, pois normalmente significa que eles estão precisando perder peso e devem mostrar a seus rebentos como lidar com tal problema". Estimule seus filhos a aprender com os próprios erros Se uma criança está preocupada com seu peso, os pais devem criar uma situação em que ela aprenda com seus próprios erros, argumenta Andrew Hill. Segundo o especialista, eles precisam ganhar autoconfiança e aperfeiçoar suas próprias competências. Nesse caso, os pais devem, por exemplo, estimular seus filhos a sair com os amigos para praticar um exercício físico, nunca focando no sobrepeso da criança em si. Monte uma agenda nutricional As crianças consomem de 60% a 70% de sua ingestão calórica diária em casa. Portanto, segundo Hill, os pais devem montar uma agenda nutricional. "Crianças mais velhas têm mais liberdade e também maior poder financeiro – a chave para isso é aconselhá-las sobre como definir prioridades porque mais tarde elas serão responsáveis por suas próprias escolhas." Podemos mudar o mundo melhorando as vidas daqueles ao nosso redor, por meio de atos de bondade e consideração, manifestando fé nas pessoas. Estas são algumas maneiras práticas de começar a mudar sua parte do mundo, um coração de cada vez.
Adaptado de um artigo publicado na revista Contato. Joyce Suttin Na primavera do meu primeiro ano no Ensino Médio, algumas garotas sugeriram que treinássemos para a partida de basquete entre calouras e veteranas. Gostei da ideia e fui na onda. Minha participação no treino foi ruim. Eu estava mais atenta às colegas que ao jogo. Mas, apesar da profunda irritação que causei às jogadoras mais competitivas, decidi que jogaria naquela que se tornou minha primeira e última participação em uma equipe de basquete. As veteranas dominaram o jogo do primeiro ao último minuto e minhas companheiras estavam encontrando sérias dificuldades. Passei a bola umas duas vezes, como uma batata quente, doando-me por feliz que não estava mais nas minhas mãos. Contudo, a segundos do fim do jogo, a outra equipe estava dois pontos à frente. Foi quando uma de minhas amigas conseguiu interceptar uma bola e a arremessou tão longe quanto podia na minha direção —para meu desespero. Pegar a bola não foi difícil, mas e agora? Nenhuma colega de equipe estava perto da cesta. A sensação é que eu havia congelado no tempo, sem saber o que fazer, até que vi o rosto de Stan, um dos garotões atléticos da minha sala, sentado na primeira fila da arquibancada lotada. Ele gritou: “Arremesse! Você consegue!” Lembro de olhar para a cesta, fazer pontaria e jogar a bola de onde eu estava, no meio da quadra. A memória do que aconteceu a seguir é um pouco nublada. Por alguma obra milagrosa, no último segundo, bola entrou de chuá e ganhamos o jogo! Cercada por todos em meu momento de glória, meus olhos vasculhavam a multidão em busca de Stan. Quando finalmente apareceu para me cumprimentar, eu lhe disse: “Obrigado, Stan, por mostrar confiança em mim quando precisei. Você achou que eu conseguiria e consegui.” Todos precisamos de alguém que nos estimule quando não conseguimos distinguir os rostos na multidão, quando não somos capazes de entender o que nos dizem ou quando nosso passo vacila. Alguém como Stan, para nos dizer para ir em frente na hora da hesitação e nos dar a confiança necessária para tentar o impossível, alguém que diga “Você consegue!” ***** Seus crianças precisam ver que você deseja que alcancem, e que acredita na sua capacidade de chegar lá. Nos seus momentos de desespero ou dor, precisam ver que vai ajudá-los a catar os cacos e recomeçar. Precisam saber que, por pior que seja a situação na qual se meteram, ou quantas vezes tenham falhado, é possível se reerguer. Precisam saber que são vencedores, campeões, e que você acredita neles. A história mostra muitos exemplos de grandes obras e descobertas, invenções engenhosas, textos criativos, interpretações magníficas realizados por pessoas que se tornaram grandiosas, inspiraram a outros ou ajudaram a fazer do mundo um lugar melhor por meio dos seus esforços -- e grandemente porque alguém teve fé nelas. A força da fé, do saber que outros acreditam em você, ajudou muitas dessas pessoas grandiosas a superar aparentes deficiências, oposição, perigo ou dificuldades. Elas poderiam ter morrido desconhecidas se não fosse pela inspiração para alcançar uma meta e chegar a algum lugar, que as incentivou a se tornar mais, a crescer. Muitos dos grandes homens e mulheres foram considerados aquém da média ou sem potencial. Alguns grandes mestres, cientistas e inventores foram considerados deficientes intelectuais na infância. Existem atletas de ponta que foram considerados fracos demais, deficientes ou doentes para se qualificarem para essa categoria. Grandes autores e oradores foram considerados desarticulados no início; famosos bailarinos, cantores e atores não foram aceitos na primeira audição, por “falta de talento”. Existem muitas pessoas que, apesar de parecerem promissoras e terem potencial, falharam, cometeram erros incontáveis, e ficaram desapontadas vezes sem conta. -- Até finalmente alcançarem o sucesso, resultado da força da perseverança parcialmente transmitida por aqueles que nelas tiveram fé. Cortesia da revista Contato e website www.anchor.tfionline.com Trecho do livro “O Professor Washington”, de Les Brown
Numa certa ocasião, quando cursava o segundo ano do segundo grau, entrei numa sala de aula para esperar um amigo. Quando cheguei lá, o professor, Sr. Washington, apareceu de repente e me pediu para escrever uma coisa no quadro, para resolver um problema. Eu lhe disse que não podia, e ele me perguntou por quê não. Expliquei-lhe então que eu não era aluno dele. Ele disse: —Não importa. Vá até o quadro assim mesmo. Mais uma vez disse que não podia, e ele inquiriu o motivo. Parei um pouco e respondi, um tanto constrangido: — Porque eu tenho um problema de retardamento mental. Ele afastou-se de sua mesa, olhou bem para mim e disse: — Nunca mais diga isso. A opinião das pessoas não tem que se tornar a sua realidade. Para mim aquilo foi uma liberação. Por um lado eu me sentia humilhado, porque os outros alunos riam de mim. Eles sabiam que eu estudava no curso para alunos com dificuldades de aprendizagem. Mas por outro senti-me liberto, porque ele começou a me mostrar que eu não precisava viver dentro do conceito que uma outra pessoa tinha de mim. Assim foi que o professor Washington tornou-se o meu mentor. Antes desta experiência, eu já fora reprovado duas vezes. Desde a quinta série fui considerado um retardado mental com possibilidade de receber educação escolar. Voltei à quarta série. Depois fui reprovado novamente na oitava série, de modo que o professor Washington, naquele momento, dera uma guinada na minha vida. Sempre digo que ele trabalha dentro da mentalidade de Goethe, que disse: “Olhe para uma pessoa do jeito que ela é e ela só piorará. Mas olhe para ela como se ela fosse o que poderia ser, e ela agirá no seu potencial máximo.” O professor Washington acreditava que “com pouca expectativa, ninguém cresce”. Ele sempre fazia os alunos sentirem que ele esperava muito deles, e nós nos esforçávamos — todos os alunos se esforçavam, para vivermos à altura de sua expectativa. Um dia, quando eu ainda estava na oitava série, ouvi um discurso que ele fez para a turma que estava concluindo o segundo grau. Ele disse: “Vocês possuem grandeza. Vocês possuem algo especial. Se apenas um de vocês conseguir ter uma visão maior de si mesmo, de quem realmente é, do que pode acrescentar ao planeta, uma visão do seu grau de importáncia, então, dentro do contexto histórico, o mundo nunca mais será o mesmo. Vocês podem ser motivo de orgulho para os seus pais e para a sua comunidade. Podem influenciar a vida de milhões de pessoas.” Ele estava falando para os jovens mais velhos, mas parecia que estava falando para mim. Lembro-me que naquele dia todos o aplaudiram de pé. Depois fui até o estacionamento e perguntei-lhe se ele se lembrava de mim, e expliquei-lhe que estava no auditório quando ele fez o discurso para os alunos do terceiro ano. Ele então quis saber o que eu estava fazendo lá, já que ainda estava na oitava série. Respondi-lhe que sabia disso, mas que “aquele discurso que o senhor fez… eu ouvi a sua voz no corredor. E aquele discurso, professor, foi para mim. O senhor disse que eles possuíam algo especial. Eu estava naquele auditório. O senhor acha que eu possuo algo especial?” Ele respondeu: — Com certeza, Sr. Brown. — Mas como o senhor explica o fato de eu ter sido reprovado em Inglês, Matemática e História e agora ainda ter que fazer recuperação nas férias? O que o senhor me diz disso? Eu sou lerdo em comparação aos outros jovens. Não sou tão inteligente como o meu irmão ou a minha irmã, que vão estudar na Universidade de Miami. — Isso não faz diferença nenhuma, disse ele. — Significa apenas que você vai ter que se esforçar mais. As suas notas não determinam quem você é ou o que pode realizar na vida. —Eu quero ter uma casa própria. —É possível, Sr. Brown. O senhor tem condições. — E dizendo isto virou-se e seguiu seu caminho. —Professor Washington! — Pois não? — Sabe, eu vou ser assim. Lembre-se de mim, não esqueça o meu nome, porque um dia vou ser famoso. O senhor vai sentir orgulho de mim. Vai mesmo, professor. Eu tinha muita dificuldade em aprender. Passava de ano porque me comportava bem. Eu era simpático e legal. Fazia as pessoas rirem. Eu era educado e respeitava os outros, então os professores me deixavam passar de ano, mas isso não me ajudava. O professor Washington, porém, exigia. Ele me fazia produzir, mas me dava forças para acreditar que eu tinha condições, que conseguiria alcançar a meta. No último ano do segundo grau ele se tornou meu professor, apesar de eu estar no curso para jovens com dificuldade de aprendizagem. Normalmente os alunos desse curso não têm aula de oratória e interpretação, mas eles abriram uma exceção para eu poder ter aula com o professor Washington. O diretor percebera o vínculo que havia entre eu e ele e como ele tivera um impacto na minha vida, porque eu comecei a me sair bem nos estudos. Pela primeira vez fui aprovado com honra ao mérito. Eu queria fazer uma excursão com os alunos de interpretação, e para isso era preciso estar no quadro de honra ao mérito, então para mim foi um milagre! O professor Washington reestruturou a percepção que eu tinha de mim mesmo. Deu-me uma visão mais ampla da minha pessoa, bem além do condicionamento mental que recebera e das circunstáncias que me cercavam. Anos mais tarde produzi cinco especiais que foram transmitidos pela TV. Pedi a alguns amigos meus para ligarem para ele quando o meu programa, que se chamava You Deserve (Você Merece) fosse passar na TV educativa em Miami. Eu estava sentado perto do telefone esperando, quando ele me ligou, em Detroit. — O Sr. Brown, por favor. — Quem deseja? — Você sabe “quem deseja”! —Ah, professor Washington, é o senhor. —Foi você quem fez aquele programa não foi? — Foi, professor, eu mesmo! Quando eu era criança conheci uma família de seis irmãos e irmãs. Fiquei impressionado por eles não darem muita importância em serem parte da “turma que está com tudo” ou em se vestir na última moda; para mim pareciam confiantes e sem medo de falhar. Cada um tinha sua personalidade, mas pareciam possuir uma qualidade em comum, e que passei a admirar grandemente. Tinham uma certa paz, segurança ou naturalidade — resumindo, tinham confiança. Essa confiança não vinha por serem brilhantes, ou possuírem habilidades esportivas ou boa aparência excepcional — na verdade seu desempenho nessas áreas era mediano — então me interessei em saber a origem daquilo. Um dia tive uma oportunidade inesperada para descobrir a verdadeira fonte de sua confiança. A família se mudou para uma casa que ficava a uma quadra da nossa, então, em vez de encontrá-los apenas na escola, passei a vê-los na vizinhança e o segredo foi revelado. No seu lar, a aceitação e confiança eram generosamente partilhados entre pais e filhos, e isso inspirava confiança em cada um deles. Não é de se admirar que um ambiente como esse fomentaria a confiança. É interessante observar que a raiz da palavra confiança é confiar. Para você confidenciar em alguém é preciso ter confiança. Quando duas pessoas confiam uma na outra e se aceitam, o resultado é confiança — confiança na outra pessoa e em si mesmo. - Deepa Daniels O melhor sistema de segurança O que muitas crianças precisam é simplesmente de um firme alicerce de amor e aceitação por parte dos seus pais. Isso age na vida delas como um amortecedor de choques e lhes dá a segurança que ajudará a mantê-las longe de perigo e más influências como drogas, álcool, e até mesmo da dor de ser rejeitado pelos amigos. Nesses momentos, o seu amor e aceitação será para eles uma rede de proteção. Se os jovens souberem que apesar de seus erros ou atos insensatos você não os rejeitará, eles vão procurá-lo, e isso criará o laço que você tanto deseja. Seus filhos precisam saber que, não importa o que façam, você sempre os amará. Precisam saber que podem sempre conversar com você, mesmo que não concorde. Mesmo que não concorde. Mesmo que considere algo que eles fizeram um grande erro, ainda é o pai deles, sempre os amará e podem sempre procurá-lo. Mesmo se a vida virar um inferno, seus filhos saberão que podem sempre contar com o seu amor. – Extraído do livro “Adolesciência”, por Derek e Michelle Brookes - "Esta é a Confiança" extraído do website http://just1thing.com/podcast/2011/6/15/this-is-the-confidence.html
- “Adolesciência” © Aurora productions. Observava umas criancinhas de cinco ou seis anos de idade jogando futebol. Apesar da pouca idade elas levavam o jogo a sério. Eram dois times, com técnicos, uniformes e os pais acompanhando a partida. Como eu não conhecia nenhum dos dois, pude desfrutar do jogo sem ficar ansioso na expectativa de saber quem venceria. Quem dera que os pais e os técnicos tivessem feito o mesmo! Os dois times eram bem treinados, e vou denominá-los Time Um e Time Dois. No primeiro tempo não houve gol. As crianças eram engraçadas demais. — Desajeitadas e desesperadas para chutar a bola como só as crianças conseguem fazer. Elas tropeçavam nos próprios pés, na bola, erravam os chutes, mas nem ligavam, porque estavam se divertindo! No segundo tempo, o técnico do Time Um retirou aqueles que deviam ser os melhores jogadores e colocou os reservas. Só deixou o melhor jogador, e na posição de goleiro. O jogo deu uma virada significativa. Acho que até quando você tem só cinco anos de idade, vencer é importante, porque o técnico do Time Dois não mexeu no time, e os reservas do Time Um não eram páreo para eles. O Time Dois se juntou em cima do rapazinho no gol. Ele era um ótimo atleta pela idade, mas não conseguia dar conta de três ou quatro outros meninos tão bons como ele. — E o Time Dois começou a marcar. O goleiro ali sozinho se dedicou de corpo e alma. Pulava com tudo na frente da bola, bravamente tentando detê-las. Quando o Time Dois marcou dois gois, um atrás do outro, o menininho ficou furioso. Começou a dar uma de louco, gritando, correndo e pulando para salvar a bola. Com toda a sua força ele finalmente conseguiu cobrir um dos meninos que se aproximava da trave. Este, porém, passou a bola para outro jogador, a uns 6 metros de distáncia, e quando o goleiro voltou para sua posição, era tarde demais. Marcaram o terceiro gol… Logo detectei os pais do goleiro. Eram pessoas simpáticas e de boa aparência. Dava para ver que o pai, ainda engravatado, fora direto do serviço para o jogo. Como eles torciam para o filho! Fiquei totalmente absorto observando o menino no campo e os pais na lateral. Depois do terceiro gol o menininho se transformou. Viu que não adiantava mais, que iam perder. Não desistiu, mas ficou sossegado e ao mesmo tempo desesperado. Estampava no rosto o sentimento de que qualquer coisa que fizesse seria em vão. O semblante do pai também mudou. Até então ele incentivara o filho a se esforçar mais, berrara conselhos e palavras de ánimo. Mas mudou e ficou ansioso. Quis dizer ao menino que devia agüentar firme, mas doía perceber o que o filho estava sentindo. Depois do quarto gol, eu sabia o que aconteceria, pois já vira isso. O menininho precisava desesperadamente de ajuda, mas não havia ninguém para ajudá-lo. Agarrou a bola depois do gol e a entregou ao árbitro, depois chorou. Ficou ali parado com as lágrimas escorrendo sem parar nas suas duas bochechinhas. Ajoelhou-se desanimado, e foi aí que o pai entrou no gramado. A esposa, tentando segurá-lo, puxava o seu braço dizendo para não fazer aquilo, que constrangeria o filho. O pai, porém, desvencilhou-se e correu para o campo, apesar de ser proibido, pois o jogo ainda não terminara. De terno e gravata, com sapatos sociais, ali, todo arrumado, ele entrou no campo e segurou o filho nos braços para todos verem que era o seu filho. Abraçou e beijou o menininho e chorou junto com ele! Eu nunca senti tanto orgulho de uma pessoa na minha vida como senti daquele pai. Ele retirou o filho do campo, e quando chegaram à lateral, ouvi-o dizer: — Filho, estou muito orgulhoso de você. Você foi ótimo! Quero mostrar a todos que você é meu filho.” — Papai, — disse o menininho ainda chorando. — Eu não consegui segurar a bola. Eu tentei, e tentei, mas eles não paravam de marcar gol em mim. — Marquinho, não importa quantos gois eles fizeram. Você é meu filho e estou orgulhoso de você. Quero que volte para terminar a partida. Sei que quer desistir, mas não pode. Você vai levar mais gol, mas não importa. Vá pro campo assim mesmo. Foi visível a diferença que isso fez! Quando você está sozinho, levando gol, sem conseguir segurar a bola, é vital ter a certeza de que para aqueles que o amam, isso não tem a mínima importáncia. O garotinho correu de volta para a sua posição. O Time Dois fez mais dois gois, mas tudo bem. Curtis Peter van Gorder Participei de uma oficina em que a psicodramista Emily Nash relatou sua experiência com crianças e adolescentes vítimas de traumas em uma clínica terapêutica, nos EUA. Os rapazes que participavam do grupo por ela atendido, eram muitas vezes agressivos, propensos a um comportamento negativo e de autodestruição e incapazes de confiar nos adultos ou em seus colegas. Quase todos tinham sido vítimas de abusos graves e negligência emocional. Rotineiramente, levavam suas atitudes negativas para a sala de aula, as quais se refletiam na sua linguagem vulgar e rudeza no trato. Certa vez, sentados em círculo, como é típico em sessões de aconselhamento, alguns expressaram sua ira com frases do tipo: “Tenho ódio desse lugar!” ou “Odeio fazer isso!” “Muito bem” — dizia Emily — “Mas por quê?” — indagou a cada jovem. “Ninguém respeita ninguém!” “Esses babacas riem de mim!” “Aqui ninguém me escuta!” “Tem muita briga!” Depois de escutar seus argumentos, Emily comentou: “O que vocês estão dizendo não é exatamente que odeiam a aula, mas que têm ódio de viver em uma comunidade onde as pessoas não têm respeito ou confiança umas pelas outras, caçoam de quem não gostam e brigam.” Acenando com a cabeça, os rapazes indicaram concordar. Foi como se dissessem: “Pelo menos alguém está escutando!” “E se — perguntou Emily — quiséssemos criar uma comunidade na qual vocês se sentissem respeitados, em que suas necessidades fossem atendidas e vocês se sentissem seguros? Como seria essa comunidade? Vamos criá-la juntos! “Vamos chamá-la de Parkville!” — alguém sugeriu e os demais concordaram. Parkville se transformou em um projeto de seis meses. A classe criou uma faixa com as inscrições: Bem-vindo a Parkville — Onde todas as suas necessidades são atendidas! Desenharam um mapa da cidade imaginária que incluía pontos de interesse que refletiam o que os jovens queriam em sua comunidade. Elegeram e designaram pessoas para desempenhar várias funções, como a de prefeito, superintendente da escola, diretor do centro de artes, dono e chef da cafeteria da comunidade, o gerente da locadora de vídeos e muito mais. Também criaram eventos especiais e nas reuniões do Conselho da Cidade encontraram soluções para os problemas da cidade inventada. Parkville se tornou uma comunidade na qual todos disseram que adorariam viver. Muitos expressivos projetos de arte nasceram da criação dessa idílica e imaginária localidade. O primeiro passo foi provocar a participação dos jovens fazendo perguntas e escutando com atenção e respeito suas respostas, apesar do tom negativo inicial. O passo seguinte foi desafiá-los a fazer a diferença, canalizando suas energias para um projeto construtivo do seu interesse. Assim Emily explica o sucesso de Parkville: O projeto deu a esses jovens uma oportunidade de viver, alguns pela primeira vez, uma comunidade em que as coisas funcionam bem, ainda que somente naquele período que compartilharam no centro. Naquela comunidade, as pessoas se sentiam apoiadas, podiam expressar suas necessidades, às quais os demais davam atenção e atendiam. Era uma comunidade construída sobre o respeito mútuo e a solidariedade, um ambiente de possibilidades. Ao desempenharem os papéis que criaram naquele faz-de-conta, descobriram que podiam ser cidadãos participativos e que tinham algo com que contribuir. Os limites que os integrantes do grupo haviam imposto a si próprios foram expandidos e desenvolveram-se novas habilidades e capacidades. Um adolescente de comportamento destrutivo transformou-se em líder, pai atencioso e um importante membro da comunidade. Vários métodos estão sendo usados hoje para alcançar a juventude, partindo dos interesses dos próprios jovens, tais como a prática de esportes, arte, psicodrama e projetos comunitários. São abordagens que ajudam os jovens a adquirir habilidades para a vida e a construir uma autoimagem positiva. Quando os ajudamos a identificar suas metas e encontrar meios de superar os obstáculos com que se deparam no caminho, contribuímos para que vivam à altura do seu potencial. Curtis Peter van Gorder é membro da Família Internacional no Oriente Médio. Emily Nash é psicoterapeuta licenciada e trabalha para The ArtReach Foundation, uma organização que capacita professores em regiões afetadas por guerras e desastres naturais, no uso de arteterapia. Artigo extraído da revista Contato. O melhor presente que se pode dar a alguém é o incentivo. No entanto, raramente recebe-se o necessário para atingir o seu potencial pleno. Se todos recebessem o incentivo necessário para crescer, o lado genial de cada um floresceria, e o mundo produziria em abundância, muito além do que poderíamos imaginar.--Sidney Madwed
* Muitas vezes nós subestimamos o poder de um toque, de um sorriso, de uma palavra amável, de um ombro amigo, de um elogio sincero, ou do menor ato de interesse genuíno, atitudes com o potencial de transformar uma vida.--Dr. Leo Buscaglia * Charles Schwab, bem sucedido empresário, disse, “Estou para ver a pessoa, por mais alta que seja a sua posição, que não tenha se esforçado mais e cujo desempenho não tenha melhorado com aprovação em vez de críticas”. Todos desejam e precisam ser confirmados por suas realizações. Um jovenzinho jogando dardos com o pai disse, “Vamos jogar dardos. Eu jogo e o senhor fala ‘ótimo!’”. É isso o que alguém [a pessoa que incentiva e encoraja] pode fazer pelos outros. A nossa tendência é nos tornarmos o que a pessoa mais importante na nossa vida acha que nos tornaremos. Pense o melhor, acredite no melhor, expresse e revele o que há de melhor nas pessoas. Confirmar os crianças não só o aproximará mais deles, mas ajudará você a desempenhar um papel importante no desenvolvimento pessoal de cada um. --John C. Maxwell ( Do livro Be a People Person: Effective Leadership Through Effective Relationships). * O filme O Preço do Desafio relata a história de Jaime Escalante, um imigrante boliviano que dava aulas na escola secundária Garfield, no centro de Los Angeles. Ele alcançou resultados impressionantes com alunos reconhecidamente difíceis. Uma história que o filme não mostra é a do “outro cara”. Escalante tinha dois alunos na mesma turma chamados Johnny. Um só tirava a nota máxima, e o outro a mínima. O primeiro era de fácil convivência, colaborava com os professores, se esforçava e era popular com os colegas. O Johnny das notas péssimas andava de cara feia, bravo, não colaborava, perturbava, e, no geral, não era benquisto por ninguém. Uma noite, na reunião de pais e mestres, uma mãe, toda animada, se aproximou de Escalante e perguntou, “Como está indo o meu Johnny?” Escalante achou que a mãe do Johnny nota baixa não faria tal pergunta, então explicou, escolhendo as melhores palavras, a situação do Johnny nota alta, dizendo que ele era um aluno maravilhoso, popular com os colegas, que colaborava com os professores, se esforçava bastante e com certeza chegaria longe na vida. No dia seguinte, de manhã, o Johnny nota baixa se aproximou do professor e disse, “Muito obrigado por tudo o que o senhor disse a meu respeito para a minha mãe. Eu vou me esforçar bastante para isso se tornar realidade.” No final daquele bimestre, ele já tinha se tornado um aluno com notas razoáveis, e no final do ano letivo estava no quadro dos melhores alunos da escola. Se tratarmos nossos filhos como se elas fossem “o outro Johnny”, existe uma imensa probabilidade de realmente melhorarem o seu desempenho. Alguém disse, acertadamente, que mais pessoas alcançaram êxito por causa de encorajamento do que de implicância. Esse exemplo nos faz pensar o que poderia acontecer a todos os “outros Johnnys” do mundo, se alguém dissesse algo positivo a seu respeito.—Zig Ziglar |
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