Um bebê é uma das máquinas de aprendizagem mais perfeitas da natureza. Com alguma perspicácia, você pode estimular e alegrar o seu bebê. Aqui vão algumas formas de desenvolver o cérebro dele.
Dicas e Avisos
Cortesia de WikiHow.
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Extraído de Grow Up Reading
Do nascimento aos 24 meses, o bebê passa por mudanças de desenvolvimento muito importantes e dramáticas! No nascimento, ele depende principalmente do choro para se comunicar e interagir com o mundo. À medida que vai crescendo, começa a usar gestos, expressões faciais e sons, exclamações, balbucios e, por fim, palavras para se comunicar. Boas habilidades de linguagem contribuem para a criança se tornar um adulto com ótima capacidade de leitura e redação. Os pais podem ajudar os bebês a conseguirem aprender bem e saberem ler. Basta seguirem as seguintes sugestões de habilidades a serem transmitidas desde o nascimento. Linguagem falada: Bebês aprendem a linguagem em etapas. Nos primeiros quatro meses, eles principalmente ouvem. Nos quatro meses seguintes, começam a fazer e imitar sons. Aos oito meses, um bebê reage quando ouve o próprio nome, distingue emoções pelo tom de voz, reage ao som que ouve fazendo sons e usando sua voz para expressar alegria e desagrado. Aos 12 meses, um bebê dá mais atenção à fala e responde a simples comandos verbais. Começa a usar gestos como, por exemplo, dar tchau ou balançar a cabeça para dizer não. Balbucia com entonação e usa exclamações como, por exemplo, “oh-oh” e talvez até diga algumas palavras como “mamãe” e “papai”. A criança de um ano normalmente consegue falar seis ou sete palavras (apesar de que muitas não falam nenhuma e outras talvez falem cinqüenta) e entende aproximadamente setenta palavras. Normalmente, existe uma diferença de cinco meses entre a compreensão que a criança tem das palavras e a sua condição de pronunciá-las. Entre os 12 e 18 meses, o vocabulário da criança vai crescendo aos poucos. Até aos dois anos, ela normalmente já consegue aprender oito palavras novas por dia. Quanto mais os pais falarem com o bebê e lerem para ele, mais rápido se desenvolverá o seu vocabulário. Segundo peritos em primeira infáncia, as habilidades de linguagem se desenvolvem mais rápido se os pais respondem à criança de maneira positiva em vez de negativa. Consciência fonética: Estar ciente da fonética, dos minúsculos sons que compõem as palavras, é a base para se aprender a falar e ler. Os bebês têm uma ótima capacidade de notar as diferenças nos sons, por isso as crianças têm condições de aprender diversos idiomas nos primeiros anos de vida. Os bebês se tornam conscientes dos fonemas e aprendem a diferenciar os sons que compõem a linguagem falada através da interação com os pais e cuidadores. Converse com o seu filho e leia para ele todos os dias, e o ajudará a desenvolver consciência fonética. Incentive os balbucios do seu bebê, pois isso o ajuda a aprender a linguagem. Aos dois meses, mais ou menos, o bebê começa a emitir sonzinhos usando vogais, como por exemplo, “aaaah” e “uuuuh”. Aos cinco ou seis meses, o bebê começa a praticar sons com consoantes (b, d, p, m, são as mais comuns). Crianças de um ano de idade começam a unir vogais e consoantes e formar palavras. Compreensão: A capacidade de compreensão é vital para o processo de leitura. Apesar de ser reforçada mais adiante, depois do primeiro ano de vida e durante a idade pré-escolar, quando a criança consegue seguir gravuras e texto e aprender o sentido de uma história, é importante falar sobre a seqüência nos livros que lê em voz alta para ela. De acordo com Jim Trelease em The Read-Aloud Handbook, “saber ficar ouvindo fomenta compreensão de texto.” Enquanto o bebê estiver ouvindo você ler, dê dicas sobre a história nas gravuras ou relacione uma gravura a algo na vida do bebê. Se usar esse tipo de estratégia vai aumentar a capacidade de raciocínio do bebê e incentivar maior compreensão. Compilado de parenting.com
Não existe problema algum usar brinquedos industrializados. Mas seguem-se algumas atividades divertidas e estimulantes: 1. Reforce o “Aha!” Pense no seu bebê como um cientista em formação e observe os momentos de revelação: o sorriso na hora do banho significa “Legal! Quando estou na água eu ganho o patinho de borracha!” Os bracinhos abanando se traduzem no seguinte, “Quando o papai faz essa cara ele vai me fazer cócegas!” Supra essas simples expectativas do bebê e compartilhe da alegria dele ao ver que acertou em cheio. 2. Segure o seu bebê na vertical quando ele estiver alerta. Os bebês enxergam melhor nessa posição, não na horizontal. Então coloque-o em pé no seu colo para lhe mostrar novos objetos. Quando levá-lo para um passeio nesse mundo novinho em folha para ele, coloque-o em pé olhando por sobre os seus ombros. 3. Desenvolva diálogos faciais e verbais. Bem antes de um bebê conseguir falar, você o verá tentando copiar suas expressões faciais. Faça caretas e veja como ele vai ficar todo interessado. “Ouça” e responda às expressões do bebê. 4. Rock ‘n’ roll. Para suprir a necessidade que o seu bebê tem de movimento, dance valsa com ele pela sala, girando gentilmente, ou balançando-o pra cima e pra baixo. Sente-se em uma cadeira giratória e observe sua reação a essa “voltinha” no seu colo. 5. Incentive experiências. Pense na boquinha da criança como um local de “provas” que está recolhendo informações sobre o seu mundinho. Evite objetos pequenos demais, afiados ou pegajosos. Deixe-a lamber a colher de sopa, morder o copo ou mascar uma casquinha de pão. 6. Leia em voz alta. Não se preocupe com as “palavras difíceis.” Rimas para bebês, livros, quanto mais variedade de estilos o bebê ouvir nas vozes que ele mais gosta, mais cativado ficará. Escolha alguns livros com linguagem repetitiva. Os bebês gostam desses porque sabem o que esperar. 7. Cante – com ou sem palavras. Esqueceu a letra da sua canção de ninar favorita? Entoe apenas a melodia. Uma melodia, sem todas aquelas consoantes e vogais, são mais simples e muitas vezes oferecem um estímulo mais tranqüilizador. Conhecimento futuro: Use as palavras corretas quando falar com o bebê. Por exemplo, diga “comida” em vez de, “papá”. Esse modo de se expressar ajuda a criança a aprender as regras de linguagem com pouquíssimas confusões. Os bebês se comunicam com gestos antes de conseguirem falar. Incentive o seu bebê a usar gestos e sinais simples (como, por exemplo, bater palmas para pedir “por favor”, ou tocar no peito para dizer “obrigado”), pois podem aumentar seu nível de entendimento da língua e acelerar o desenvolvimento da mesma. Ajude o seu bebê a prestar atenção aos diferentes sons que compõem as palavras (consciência fonética) dizendo ou cantando pequenas rimas. Palavras em rima soam semelhantes. Por exemplo, “chão” e “coração” no famoso poeminha Batatinha Quando Nasce. Esse tipo de rima realça certas palavras para, naturalmente, chamar a atenção da criança aos sons. Ao ouvir as rimas, o bebê começa a entender que palavras possuem sons separados, que é uma constatação muito importante para ele poder aprender a ler. Além de ler livros ilustrados tradicionais, use livros interativos, como os que possuem páginas que se desdobram, textura, odores, e sons que estimulam a exploração e os sentidos do bebê. Aponte para as gravuras na página e defina cada uma. Isso ajuda a aumentar o vocabulário da criança. Fale também sobre o que está acontecendo na história, pois isso ajuda a desenvolver a compreensão de texto. Use leitura dialógica quando estiver lendo em voz alta. A base nesse tipo de leitura é adultos e crianças conversarem sobre um livro. Faça perguntas sobre a história ao bebê, tipo “o quê” e “por quê”. Depois pare e responda. Apresentar ao bebê este tipo de leitura e perguntas desde cedo vai ajudar a criança a se sentir mais à vontade com a leitura dialógica quando ela começar a usar palavras. Desenvolvimento cognitivo: Brinque com brinquedos que reagem, pulam, fazem barulho ou se movem, para ajudar o bebê a entender causa e efeito. Entre os 9 e 12 meses, a maioria das crianças começa a brincar sozinha com brinquedos que reagem ou fazem barulho. Os bebês nessa idade começam a explorar objetos de várias maneiras (balançando, batendo, jogando e deixando cair), e a usar objetos da maneira correta (balançar um chocalho, beber de um copo, ouvir o telefone). Brinque jogos de esconde-esconde. Quando ainda pequenininhos, os bebês não desenvolveram um senso de localização do objeto, ou seja, não entendem que, só porque não vêem o objeto, ele não deixou de existir. Comece escondendo o seu rosto com um cobertorzinho e depois aparecendo para o bebê. Coloque uma echarpe na sua cabeça e deixe o bebê puxá-la; esconda objetos debaixo de caixas e deixe o bebê derrubar a caixa para pegar o objeto. Desenvolvimento motor: Dê bastante liberdade para o bebê se movimentar no chão. Crianças pequenas precisam passar um tempo de costas e de barriga para baixo para para desenvolver os músculos para o desenvolvimento motor significante que acontece nos primeiros 15 meses de vida. Passar muito tempo em um balancinho para bebê ou cadeirinha vai atrapalhar seu desenvolvimento motor. Conforme a criança começar a engatinhar e depois a andar, continue tendo muitas atividades no chão. Acrescente desafios para escaladas, como por exemplo, almofadas, rampas e túneis para refinar a coordenação motora. Construir e derrubar torres de bloquinhos, cobrir e descobrir vasilhas, desmontar e montar brinquedos, pegar bolas ou objetos em movimento, girar puxadores e folhear livros, rabiscar, pintar com os dedos e fazer algo com argila são atividades que ajudam a desenvolver a coordenação visual-tátil e a coordenação motora fina. Desenvolvimento social e emocional: Jogue joguinhos com os dedos e mãos, como por exemplo, cobrir o rosto e dizer “Achou!”. Incentive o bebê a imitá-lo. Os bebês se comunicam por gestos antes de começarem a falar. Quando você reage aos gestos que eles fazem, reforça seus esforços de comunicação. Cante para o seu bebê. A música estimula as áreas cognitiva e emocional do cérebro. Incentive a interpretação através da imitação de suas ações e atividades do dia-a-dia, como por exemplo, tarefas domésticas, hobbys, receber visitas, etc. Diga ao bebê o que você está fazendo e incentive-o a imitar. A brincadeira de faz de conta ajuda a melhorar a coordenação motora e alimenta um senso de realização. Leia livros sobre rotinas diárias como, por exemplo, escovar os dentes, lavar as mãos, calçar os sapatos e tomar banho. Esse tipo de livro incentiva a criança conforme ela vai se preparando para aprender a dominar essas atividades. (AP) Segundo a Dra. Roni Leiderman, as primeiras três semanas de vida são um período ótimo para o desenvolvimento emocional e intelectual de uma criança. “O seu bebê nasce pronto para aprender. O quanto ele aprende depende de você”, ela disse. Estudos demonstram que bebês que não recebem estímulo nos primeiros 18 meses de vida têm um cérebro de 20 a 30% menor do que aqueles que receberam estímulo através da interação com os pais. Ela sugere várias maneiras de ajudar o bebê a se desenvolver melhor:
Suzanne Schlosberg, REVISTAPAIS
“Pode tirar o meu suéter, por favor?” Só porque o ar está um pouco fresco lá fora, isso não quer dizer que o bebê tenha que estar vestido como se fosse andar de trenó na Sibéria. Os pais têm a tendência de abrigar demais os bebês, que ficam rabugentos quanto estão com calor e suados – exatamente como os adultos. Solução: Vista o bebê com o mesmo número de camadas de roupa que você está usando. Se não tem certeza se ele está com calor ou frio, coloque a sua mão quente na barriguinha ou costas dele para verificar a temperatura do seu corpo. Mesmo quando o bebê está confortável, às vezes os pés, mãos ou bochechas podem parecer frios. A nuca também é um bom lugar para verificar se o bebê está com a temperatura certa. Se estiver um pouco suado, provavelmente está com roupa demais. Deveria estar morno mas não suado. Um espirro nem sempre significa que ele está com frio. “Não podemos nos dar todos bem?” Os bebês não entendem frases como “Não entendo como você esqueceu de pagar a conta do Visa,” ou “Por que é que tenho que o lembrar sempre de tirar o lixo?” Mas conseguem sentir quando a Mamãe e o Papai estão brigando – e não gostam disso. Se existir tensão ou falarem num tom de voz alterado, ele sente isso e talvez fique rabugento. Solução: Discussões ocasionais com o seu cónjuge acontecem (especialmente porque já estão sob pressão das exigências de se cuidar de um bebê). Mas esforcem-se para expressar seus sentimentos com calma, de forma a criarem um ambiente calmo e constante. “Estou totalmente estressado!” Muito barulho, movimento ou luzes brilhantes – no shopping, numa lanchonete muito cheia, ou festa de família – podem deixar um bebê aos prantos. E depois de um tempo, estímulo demais de qualquer tipo – até ficar num pula-pula por 20 minutos seguidos ou estar rodeado por brinquedos demais – pode deixá-lo estressado. Solução: Toda criança tem seu limite, por isso preste atenção para ver a reação do seu bebê a todo o movimento. Não demore muito em lojas muito cheias, coma nos restaurantes em horários que não sejam de pique (quando estão mais tranquilos) e apresente novos brinquedos – mesmo brinquedos que não façam barulho – pouco a pouco. Além disso reserve um tempo tranquilo depois de uma viagem para a sua criança agitada se acalmar. Festas ou convívios podem ser um ambiente difícil para bebês, principalmente se não conseguirem dormir no horário que estão acostumados. O barulho da atividade pode estimulá-los demais, ou deixá-los mais cansados do que o normal. “Minha barriga está doendo!” O seu bebê pode ter dor de barriga por várias razões. Pode estar com um acúmulo de gases. Talvez esteja com prisão de ventre. Bebês que tomam fórmula podem desenvolver uma pequena sensibilidade ou alergia ao leite, e ambos podem causar cólicas, e fezes mucosas. Ou talvez a criança possa ter refluxo, quando o conteúdo do estomago volta para o esófago. Solução: Primeiro, tente colocar o bebê para arrotar com mais frequência e numa posição ereta depois das refeições. Também pode reduzir os gases massageando gentilmente o estómago dele ou movendo as pernas como se ele estivesse pedalando. Se estiver dando de mamar, tente dar só um peito, em vez de trocá-lo de peito. O leite que sai primeiro é mais rico em lactose do que o que sai depois. No caso de bebês que tomam mamadeira, use um bico com um furo menor para o bebê engolir menos ar quando beber. Não entre em pánico se o seu bebê regorgitar de vez em quando, mas pergunte ao seu médico sobre refluxos gastroesofagal se os sintomas se tornarem crónicos ou parecer que seu bebê está tendo dores. “Ai, estão me beliscando!” Seu bebê pode ter um cabelo ou linha solta enrolada em algum dedo da mão ou do pé, cortando sua circulação e causando dor e inchaço. Isso é mais comum do que a maior parte dos pais imagina. Outras possibilidades: A pele do bebê está irritada por causa de uma etiqueta ou zíper, ou o cinto de segurança do carro ou do carrinho o estão machucando. Solução: Dispa o bebê e olhe os dedos das mãos e dos pés. Se encontrar um cabelo, tente desembaraçá-lo ou corte-o com uma tesoura pequena. Caso seja um menino, tenha em mente que pode até ter um cabelo enrolado em volta do pênis. Verifique também zíperes e ajuste quaisquer tiras que estejam apertadas demais. “Estou me sentindo sozinho aqui.” Entre os 6 e os 9 meses, o seu bebê vai perceber que ele é um ser diferente de você, o que é bom. Mas talvez comece a chorar assim que você sair do quarto, porque sente falta de você – o que é bom e mau. Solução: Se você vir que uma separação momentánea faz a criança chorar, pare o que está fazendo e lhe dê um pouco de amor. Às vezes, só de ver você ou receber um carinho pode ajudá-lo a parar de chorar. Uma pequena massagem ou uns tapinhas nas costas também ajudarão a reassegurá-lo de que quando você vai embora, sempre retorna. “Estou morrendo de fome!” Talvez seu bebê só tenha comido a uma hora atrás, de forma que você sabe que não é hora dele comer. Ou será que é? Se ele estiver passando por um período em que está crescendo muito, suas lágrimas talvez signifiquem “Garçonete, eu gostaria de outra porção.” Esses períodos intensos de crescimento geralmente ocorrem na 2ª, 3ª e 6ª semana de vida, e aos 3 e 6 meses, e duram cerca de 2 dias. Além disso, os bebês geralmente não checam o calendário, de modo que pode acontecer a qualquer momento. Solução: Será que o seu bebê está realmente com fome? O melhor teste é colocá-lo no carrinho ou num babybag e dar um passeio com ele. Se ele adormecer ou se acalmar rapidamente, é porque não precisa comer. Mas se gritar o tempo todo, ofereça o peito ou uma mamadeira. Não se preocupe – não tem como alimentar demais um bebê que mama no peito. “Esta parede na minha frente já está sem graça.” Passar uma hora na mesma cadeira, olhando para o mesmo canto do quarto, para o bebê é o equivalente a ficar o dia inteiro trancado num pequeno escritório. Não é muito divertido. Apesar de alguns bebês tolerarem mais ficar no mesmo lugar, todos ficam entediados e apreciam uma mudança de cenário. Solução: Encoraje o interesse natural que o bebê tem de explorar e leve-o para um outro cómodo, para o parque, ou para acompanhá-lo no que você tiver que fazer. Não tem tempo para andar por aí? Simplesmente conversar e interagir com ele é um grande antídoto para o tédio. Os bebês são muito sociais. Eles adoram estar por perto de você, escutar e aprender com você. Elizabeth Pantley, tirado da web
O ritual da troca de fralda A posição do pai/mãe e do bebê durante a troca de fralda é perfeita para gerar uma experiência de conexão entre eles. Você se debruça sobre o bebê, e o seu rosto está à distáncia perfeita para ter um contato e comunicação visuais. E mais, essa oportunidade de ouro se apresenta muitas vezes cada dia; não importa quão ocupados ambos estejam, vocês têm alguns momentos para uma conexão tranqüila. É um ritual muito valioso para ser tratado como uma simples manutenção. Aprender sobre o seu bebê A troca de fralda oferece uma oportunidade perfeita para que você realmente absorva as sugestões e sinais do seu bebê. Você aprenderá como o seu pequeno corpo funciona, o que faz cócegas nele, o que causa aqueles pequenos arrepios. Ao levantar, mover e tocar o seu bebê, as suas mãos aprenderão o “mapa” do seu corpo, e o que é normal para ele. Isso é importante porque o capacitará a decifrar facilmente quaisquer mudanças físicas que requeiram atenção. Desenvolver confiança As trocas de fralda regulares criam um ritmo no mundo de seu bebê, e permitem o sentimento de que o mundo é seguro. São episódios regulares e constantes em dias que nem sempre são previsíveis. Os seus toques amorosos ensinam ao seu bebê que ele é valioso, e o seu cuidado gentil o ensina que ele é respeitado. Uma experiência de aprendizado para o seu bebê O seu bebê aprende bastante durante as trocas de fralda. É um dos poucos momentos no qual ele vê o próprio corpo sem roupas, e quando pode sentir os seus movimentos por completo, sem um chumaço de fralda entre as pernas. O tempo sem a fralda é uma ótima chance de ele alongar os seus membros e aprender como se movimentam. Durante a troca, o seu bebê também é um público cativo à sua voz, então pode se concentrar no que você está dizendo e como está dizendo — um importante componente no seu processo de aprendizagem da linguagem. Da mesma forma, por uns poucos momentos preciosos, você é o seu público cativo, então pode se concentrar no que ele está dizendo e como está dizendo — crucial para o desenvolvimento do seu relacionamento. O que o seu bebê pensa e sente Muitos bebês ativos não se importam se a sua fralda está suja. Eles estão muito ocupados para se preocuparem com assuntos tão triviais. Pode ser importante para você, mas não é uma prioridade para ele. A assadura em decorrência da fralda, ou fraldas desconfortáveis (tamanho ou caimento errado) podem fazer o seu bebê temer as trocas de fraldas, então verifique isso primeiro. Assim que tiver certeza que todas as questões práticas foram verificadas, faça alguns ajustes nesse processo inevitável para torná-lo mais agradável. Respire fundo Dado o número de fraldas que tem que trocar, é possível que aquilo que era uma experiência agradável para você tenha se tornado uma rotina, ou até pior, algo chato. Quando os pais vêem a troca de fraldas como algo desagradável e sem sentido, não é nada divertido para o bebê. Tente reconectar-se com a experiência conectiva que a troca de fralda pode ser — um momento de calma em um dia ocupado, quando você desfruta de passar um tempinho com o seu bebê. Divirta-se Esse é um ótimo momento para cantar canções, assoprar a barriga, ou fazer um pouco de cócegas e brincar. Divertir-se um pouco pode ajudar tanto você como o bebê a gostar um pouco mais desse momento. Um jogo que não perde a novidade por bom tempo é “escondi a fralda”. Coloque uma fralda nova na cabeça, no ombro, ou a enfie na blusa e pergunte: “Cadê a fralda? Não consigo encontrá-la!” Um jeito divertido de jogar é dar à fralda um nome ou uma voz tola, e usá-la como um fantoche. Deixe a fralda chamar o bebê para o trocador e “falar” com ele ao trocá-lo. (Caso se canse de fazer a fala do Sr. Fralda, lembre-se então como era antes de tentar essa idéia.) Use distração Mantenha uma lanterna com os seus suprimentos de troca, e deixe o bebê brincar com ela enquanto o troca. Algumas lanternas infantis têm um botão para mudar a cor da luz, ou a forma do raio de luz. Chame a lanterna de “lanterna da fralda”, e guarde-a quando tiver terminado. Pode ser que encontre um tipo diferente de brinquedo que agrade o seu pequeno, ou até mesmo uma cesta com pequenos brinquedos interessantes. Se os reservar apenas para a troca de fralda, eles podem continuar sendo “novidade” por um bom tempo. Tente mudar a fralda com a criança “de pé” Se a fralda do bebê estiver apenas molhada (não muito suja), experimente trocá-lo rapidamente de pé. Se estiver utilizando uma fralda de tecido, prenda-a com um alfinete de um lado da perna, para que possa vesti-la como uma calça, ou opte por fraldas pré-ajustadas, que não requeiram alfinetes. Chalsey Dooley
Foi só o sorriso de um bebê, uma coisinha de nada, mas mudou minha perspectiva de vida. Ele acordou e olhou para mim. Ele estava olhando para o que havia de mais importante no mundo para ele: eu! Não se importava que suas fraldas precisavam ser trocadas ou que o pijama que eu estava vestindo não combinava e eu estava descabelada. Ele não precisava de perfeição, pois o amor acertava todas as coisas. Aquele instante em que o tomei nos braços e sorvi aqueles raios de amor me trouxe a resposta de algo que estivera pensando antes. A falta de perfeição na vida sempre me incomodou. Quando alguém dizia ou fazia algo que me incomodava, eu muitas vezes ficava remoendo: Por que tem de existir coisas como incompatibilidade de gênios, falta de consideração, injustiça, pessimismo, humilhações? Essas coisas existem mesmo e são erradas! Gostaria que não existissem. Se todos, inclusive eu mesma, pudessem entrar nos eixos, minha vida seria uma perfeição maravilhosa. Na minha maneira de ver, a perfeição era a única coisa que poderia aliviar minhas irritações. Mas eu sabia que era impossível. A vida tem imperfeições e eu precisava de outra opção. Quanto mais pensava nisso, mais percebia que o que eu realmente queria era que o mundo girasse em torno de mim — dos meus desejos, sentimentos, preferências e prioridades. As coisas não podiam continuar como estavam e parecia que, dessa vez, era a minha vez de mudar, sem me importar com as culpas dos outros. Mas como? Já havia tentado antes. Mas naquela manhã, com meu bebê no colo, um pensamento me veio: Você gostaria que seu bebê já tivesse nascido perfeito? Depois de ponderar sobre isso, nada poderia ser menos desejável. Se, ao nascer, meu filho já soubesse andar e correr, jamais teria visto a emoção e o senso de realização estampados em seu rostinho quando ele desse os primeiros passos e não teria conhecido aquela sensação especial de tê-lo nos meus braços, sabendo que ele dependia completamente de mim. Se tivesse nascido falando perfeitamente, não teria vivenciado a alegria de ouvi-lo dizer a primeira palavra. Se, ao nascer, meu bebê soubesse tanto quanto sabe um adulto, eu não testemunharia a fascinação com que faz suas descobertas nem teria a realização de lhe ensinar algo. Eu perderia muitas coisas. Não... a sua imperfeição o torna perfeito. Eu não gostaria que ele fosse nada diferente do que é! O que é, então, perguntei-me, que faz a imperfeição dele diferente das outras imperfeições que me cercam? A resposta não demorou: O amor faz a diferença. Claro! Era o que estava faltando. Era isso que eu precisava mais para poder enfrentar com coragem e alegria os problemas que tenho, mas que gostaria que não existissem. Pense em tudo que você perderia se você e todos ao seu redor tivessem nascido perfeitos. Não haveria a imprevisibilidade da vida que dá um senso de surpresa às coisas; a alegria de perdoar e ser perdoado; os laços fortes da amizade feitos na adversidade e os traços de personalidade positivos formados da mesma maneira. Aprendi que pensar negativamente sobre uma situação negativa jamais produz resultados positivos. Determinei-me, então, a procurar e encontrar as oportunidades e as experiências positivas ocultas sob a máscara da imperfeição. Quando meu bebê teve dificuldades para dormir naquele dia, decidi me esforçar ao máximo para pôr em prática a lição que havia aprendido. Deixei de lado um pouco o que eu achava ser o melhor para ele e, junto com meu marido, cantei e brinquei com meu filho. Foi um momento perfeitamente feliz que todos teríamos perdido se tudo tivesse sido “perfeito” naquele dia. Novos insights no desenvolvimento do cérebro afirmam o que muitos pais e cuidadores já sabem há anos: 1) bom cuidado pré-natal, 2) vínculos calorosos e amorosos entre crianças pequenas e adultos, e 3) estímulo positivo desde o nascimento afeta para o resto da vida o desenvolvimento da criança. Você alguma vez já olhou para um bebê e se indagou o que ele estaria pensando? Olha, a atividade cerebral dele é muito mais intensa do que se pensava. Segundo os mais recentes estudos nesse campo, o cérebro de um bebê está super ativo já muito antes do nascimento! Ao nascer, o cérebro do bebê aloja 100 bilhões de células nervosas. Imediatamente à medida que o bebê tem contato com o ambiente onde se encontra e cria vínculos com os que cuidam dele, vão se formando conexões – ou sinapses. Essa rede de neurónios e sinapses controlam diversas funções, como, por exemplo, de visão, audição e movimento. Se o cérebro da criança não for estimulado desde o nascimento, essas sinapses não se desenvolvem, o que invalida a sua capacidade de aprender e crescer. O impacto do ambiente no desenvolvimento do cérebro de uma criança é dramático e específico. Influencia não apenas a direção geral em que se dá o desenvolvimento, mas até o delicado circuito existente no cérebro. A maneira como o ser humano se desenvolve e aprende depende muitíssimo da herança genética, do ambiente, cuidado, estímulo e aprendizagem disponibilizados. O bebê que recebe atenção carinhosa e interativa desde cedo se desenvolve a olhos vistos. Esse fator é vital para um desenvolvimento saudável. O que isso significa para os pais? Coloque em prática estas quatro dicas. Vão ajudar a suprir por muitos anos um bom desenvolvimento do cérebro da criança e estabilidade emocional. 1. Seja caloroso, amoroso e interaja: Estudos mostram que crianças que recebem atenção interativa, ou seja, contato físico, embalo, conversas e sorrisos, têm mais facilidade em lidar com momentos difíceis depois que crescem. Elas se relacionam melhor com outras crianças e têm um desempenho escolar melhor do que crianças sem essa segurança afetiva. 2. Fale, leia e cante para seu filho: Comunicar-se com seu filho lhe proporciona uma base sólida para o aprendizado posteriormente. Converse e cante sobre os acontecimentos do dia. Leia histórias de maneira a incentivar um bebê maiorzinho e que está aprendendo a andar a participar e responder perguntas, apontar o que vê em um livro de gravuras, ou repetir rimas e refrões. 3. Estimule a exploração e brincadeiras seguras: Muitos de nós pensamos em aprendizagem como o ato de tomar conhecimento de fatos, no entanto as crianças aprendem através da brincadeira. Blocos, artes, quebra-cabeças e interpretação são algumas atividades que ajudam as crianças a desenvolverem curiosidade, confiança, a linguagem falada e a capacidade de resolver problemas. Deixe seu filho escolher as atividades. Se ele se afastar ou não demonstrar interesse, esqueça. Deixe ele “mexer com isso” depois, quando estiver interessado. 4. Use disciplina como uma oportunidade para ensinar: É normal as crianças colocarem à prova as regras e agirem impulsivamente de vez em quando. Os pais precisam determinar limites para as ajudarem, em vez de castigá-las. Por exemplo, informe a criança qual comportamento é aceitável e comunique a informação de forma positiva. Diga, “Por favor, o lugar dos pés é no chão”, em vez de “tire os pés da cadeira!” |
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