Uma compilação para pais e cuidadores de crianças O tempo que você passa com seus filhos pode ser considerado “horário nobre”. Quer você acredite, quer não, está no palco, e tem o poder para influenciar e ensinar por meio de palavras e comportamento. Por isso, na relação entre pais e filhos não basta passarem tempo juntos. É preciso ser tempo de qualidade para ser significativo. Os pais devem refletir e planejar com esmero para terem um desempenho exemplar. ... Tempo de qualidade com os filhos é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento de uma relação sadia. Tempo de qualidade pode ser uma barulhenta celebração em família, uma noite tranquila em casa ouvindo a filha ensaiar um instrumento musical, uma noite em claro cuidando do filho febril, um feriado limpando a garagem juntos, ou uma hora dedicada à animada discussão de algum assunto. Não importa a atividade, tempo de qualidade juntos deveria transmitir estas importantes mensagens: “Eu te amo,” “Gosto da sua companhia,” “Curto ficar com você,” “Você é legal.” … É proveitoso para todas as famílias determinarem um tempo para ficarem juntos. ... Quando inclui o tempo de qualidade em família no seu horário, é importante tanto pais como filhos se envolverem em uma atividade com sentido. Façam uma lista das coisas que sua família mais gosta de fazer. Conversem sobre o assunto. Façam uma lista por ordem de prioridade. E, por fim, façam um cronograma para as atividades que consideram prioridade máxima. Se colocarem na lista apenas as atividades mais fáceis, ou que exigem menos esforço ou tempo, vão perder as mais importantes.--Dr. Kay Kuzma * Às vezes ficamos tão envolvidos com nossos afazeres, horários apertados e a correria da vida, que nos esquecemos que, o mais importante para nossos filhos são as coisinhas simples que fazemos e tornam o lar um lugar divertido, confortável e feliz. As seguintes perguntas o ajudarão a refletir no seu desempenho rumo a esse objetivo. 1. O que o seu filho definiria como o melhor aspecto da vida na sua casa? Quais as melhores tradições conjuntas da sua família que são tão divertidas que seus filhos vão querer dar continuidade quando formarem suas próprias famílias? A questão é: Que tipo de lembranças você está criando para seus filhos no seu dia a dia? 2. O que você acha que seus filhos gostariam de mudar na sua família? Você tem condições de efetuar tal mudança? O que o impede? 3. Quando foi a última vez que a sua família ficou junta para um momento de descontração, fazendo piada e rindo? Quando foi a última vez que a sua família ficou junta sem fazer absolutamente nada? 4. Qual é uma simples tradição ou atividade rotineira da sua família que você quer instituir para se divertirem juntos? Anote, e depois faça isso com a sua família. Suponhamos que se perguntasse a seus filhos o que eles realmente gostariam de mudar na sua família. Essa pergunta foi feita a 80 mil estudantes do fundamental 2 e do segundo grau em uma pesquisa da revista USA Weekend. O que acha que a maioria dos jovens respondeu? (Pense bem, porque seus filhos provavelmente dariam a mesma resposta.) Quase dois terços dos jovens pesquisados desejariam passar mais tempo com os pais. Na verdade, mais de dois em cada cinco sentiam que suas mães estavam sempre apressadas. Os jovens disseram que não queriam apenas mais tempo em família, mas momentos de descontração junto com a família. Esse é o tipo de atividade que considerariam “divertida”, “legal”. -- Sem expectativas, sem estresse, sem correria, só se divertindo de forma descontraída à moda antiga. É o tipo de atividade que cria vínculos familiares. Nossos filhos desejam e precisam desses momentos de descontração em família.--Michele Borba * Um dia destes, quando você menos esperar, seus filhos estarão crescidos e for a de casa. Então você ficará grato por ter lhes dado o que precisavam durante os anos de crescimento. ...Por isso, sorria entre lágrimas quando tiver que passar a noite cuidando de uma criança doente, cante e ore por paciência ao mesmo tempo, assoe aqueles narizinhos enquanto sonha com o dia em que fará grandes coisas por Deus, e lembre-se que já está realizando grandes coisas. Você jamais se arrependerá de uma oração, uma canção, uma palavra carinhosa. Cada simples ato de amor chega ao coração do seu filho e o afeta por toda a eternidade. Depois de todos os anos vivendo por fé, um dia você, assim como eu, terá a bênção de ver aquilo no que seus filhos se tornaram.--Derek e Michelle Brooks * Como o pensamento: “O que eu faço hoje é muito importante porque estou fazendo em troca de um dia da minha vida. Amanhã esse dia se esvairá para sempre, deixando no seu lugar aquilo que fiz em troca dele. Quero ter lucro, não prejuízo; agir bem, não mal; alcançar sucesso, não fracasso; para não me arrepender do preço que paguei por isso.” No caso de vocês que cuidam dos seus filhos, isso se aplica em dobro. Não se trata de uma hora, algumas horas, ou um dia da sua vida, mas uma ou duas horas na vida deles também. Com o que você está preenchendo as mentes, corações e vidas de seus filhos? Não se trata apenas de garantir que aprendem lições na escola. Trata-se de demonstrar amor, dar exemplo, é a maneira como os trata, suas atitudes, seu sorriso, e muito mais. O que seus filhos vão aprender com este dia? Vai acrescentar ao alicerce de suas vidas? Você vai ter certeza no seu íntimo de que trocou aquele dia da sua vida também, por causa dos resultados ou por que acrescentou algo à vida dos seus filhos? Você talvez nem sempre veja a diferença que seus esforços realizam. Alguns dias verá, outros serão mais difíceis. Nessas ocasiões, olhe para seus pequeninos, pois está investindo os seus dias na vida deles. O tempo, vida, amor e habilidades que está investindo renderão dividendos eternos na vida dos seus filhos.--Jesus falando em profecia Text courtesy of Anchor. Photo by Bill Branson (Public Domain) via Wikimedia Commons.
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As únicas pessoas que acham as birras de crianças divertidas são os avós, porque é quando eles, finalmente, veem seus filhos crescidos, impotentes diante dos pequenos monstros, pagando pelas birras do passado. Infelizmente, as birras fazem parte da vida de qualquer pessoa com filhos pequenos. Elas geralmente começam antes dos dois anos, quando as crianças as usam como um modo de se comunicar com os outros e para conseguir o que querem, e se tornam mais frequentes em torno dos quatro anos, mas algumas crianças continuam "marrentas" por muitos anos, até mesmo na idade adulta. Que pesadelo! Mas não se preocupe, apesar de serem inevitáveis (até certo ponto), seguindo alguns passos simples, você pode evitar muitas delas e ajudar o seu filho a aprender outros meios de protestar. Este artigo irá ajudar você e o seu filho a atravessar os anos de birra com a sua sanidade intacta. Passos
Cortesia de Wikihow. Foto de Mindaugas Danys/Flickr.
Bom caráter consiste em conhecer o bem e fazer o bem. É uma atitude baseada em hábitos da mente e do coração. Esses elementos são necessários para se levar uma vida ética e compõem a maturidade moral. Quando pensamos no tipo de caráter que desejamos para nossos filhos, fica claro que queremos que sejam capazes de julgar entre o certo e o errado, de se preocuparem profundamente com o que está certo, e então fazerem o que acreditam ser correto, inclusive face à pressão de outros de fora e à tentação de fazer o contrário.--Thomas Lickona * Visto que nossos filhos crescem para ser pessoas independentes e livres para escolherem seus próprios caminhos, não podemos ter certeza do impacto a longo prazo de nosso ensinamento moral. Mas quando começamos bem cedo a lhes ensinar valores que prezamos, e quando o fazemos ao longo de vários anos, nossa influência, acredito eu, é deveras muito grande. Mesmo que nossos filhos não entendam completamente o que lhes dizemos, ainda assim nossas palavras têm valor duradouro. Elas vão ecoar em suas mentes nos anos por vir. E ao olharem para trás, quando estiverem mais maduros, nossas palavras poderão adquirir um significado novo e mais profundo. Como pai, sinto esperança e consolo nesta possibilidade. Então, converse com seus filhos sobre o que você acredita.--Thomas Lickona * Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.--Provérbios 22:6 * Se continuar responsabilizando seu filho pelas suas ações durante um período de tempo, o hábito que está tentando desenvolver ficará enraizado nele. Ele não vai precisar mais ser lembrado, mas criará o hábito naturalmente sem pensar muito. Eu gostaria de ver meus filhos desenvolverem diversos hábitos, tais como arrumar a cama assim que acordam, dizer por favor e obrigado, tomar muita água durante o dia. Esses hábitos não têm na verdade nenhum impacto no seu relacionamento com o Senhor, mas fazem uma diferença. Eu também quero que desenvolvam hábitos que agradem ao Senhor, como dar o dízimo com alegria, frequentar a igreja regularmente, e orar diariamente. Eu desafio você a examinar seus filhos. … Descubra que hábitos de vida gostaria que eles formassem e cultivassem. Eles não têm que desenvolver um bom hábito porque você pegou no pé deles, mas por tê-los encorajado constantemente. ... Se tudo o que dermos aos nossos filhos na vida for amor pelo Senhor Jesus Cristo e um caráter forte, teremos sido bem sucedidos como pais. Caráter irá lhes conferir um emprego. Caráter os ajudará a levantar cedo pela manhã quando não sentirem vontade. Caráter vai ajudá-los a manter seu casamento um dia. Se nós, pais, edificarmos boas características de caráter em nossos filhos, segundo os preceitos divinos, eles terão o potencial para causar mudanças poderosas em nosso país no futuro.--Terri Camp * Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.--Deuteronômio 6:6–7 * Antes de termos nossos próprios filhos, meu marido e eu dávamos aula em um Centro de Aprendizado com mais duas pessoas. Éramos responsáveis cada domingo por 50 crianças cheias de energia, de seis, sete e oito anos, durante duas horas e meia, enquanto os pais participavam do culto e do convívio da igreja. Nós nos reuníamos no começo da semana com o outro casal para planejar nossas lições e montar as atividades complementares. Essas sessões duravam às vezes mais de três horas, pois tínhamos que formular nossas metas e objetivos, preparar as agendas de ensino e criar técnicas de avaliação. Eu já era mãe há vários anos quando finalmente percebi que minha vida revelava uma enorme dicotomia. Quando era responsável em treinar os filhos dos outros, eu não poupava tempo nem esforço para a tarefa. Contudo, tomava muito pouco tempo de planejamento ou preparação para ensinar e transformar meus próprios filhos. Sem perceber, eu havia desenvolvido a atitude tipo, “Se eu simplesmente aguentar tempo suficiente, o meu trabalho eventualmente vai terminar—por si só, se não houver outro jeito.” ... Pensava: “Eles vão inevitavelmente passar para a idade adulta, de alguma forma. Vão amadurecer de alguma maneira e fazer sua contribuição para a sociedade. De algum jeito terei terminado minha tarefa.” Mas quando parei para observar, percebi que minha atitude “de algum jeito, alguma maneira, algum dia” não estava funcionando na nossa sociedade. ... Há crianças demais vagando por aí (ou sentadas ansiosas, tais como as minhas) sem fazer ideia de que direção seguir na vida, porque mães como eu nunca lhes apontaram nenhuma direção. Não podemos simplesmente ficar parados, esperando que de algum jeito, de alguma forma, algum dia, nossos filhos serão bem sucedidos. Precisamos começar a tomar nossa incumbência de criar filhos mais seriamente—dando-lhe máxima prioridade. Para fazermos isto, temos que tomar tempo para estabelecermos metas de caráter para nossos filhos. [Pergunte-se:] * Que cinco características quero salientar na vida do meu filho até o momento em que ele sair de casa? * Como vou direcionar meu filho a essas metas hoje?--Gwendolyn Mitchell Diaz * Tratem de segurá-los [seus filhos] pela mão para guiá-los no caminho do Senhor.--Efésios 6:4 * Disciplinar os seus filhos significa treiná-los — treiná-los a levar uma vida disciplinada e, conseqüentemente, terem autodisciplina. Se a disciplina for algo que só fazem "para" as crianças, o resultado final será que, no momento em que saírem de debaixo do seu controle, se tornarão quase incontroláveis. Mas, se as disciplinarem para ensinar e treinar a levar uma vida disciplinada, o resultado final será elas conseguirem ter autodisciplina a maior parte das vezes.--Maria Fontaine Compilação cortesia de Anchor. Foto (adaptado) de Wikimedia Commons.
Você pode ser o arquiteto de situações que o aproximem dos seus adolescentes acompanhando-os a lugares onde gostariam de ir e fazendo coisas que eles considerem divertidas. Eles talvez prefiram não participar de certas atividades por receio de serem criticados pelos amigos por estarem na companhia dos pais. Se este for o caso, talvez você possa ser apenas o motorista e levá-los e aos seus amigos para passear. Pelo menos você estará lá. Talvez seus filhos possam convidar um monte de amigos para uma atividade à noite ou para passar a noite em sua casa. Seja como for, você estará presente. Procure maneiras de unir suas vidas. Pode significar mudanças em ambos os lados, mas à medida que tentar, Eu lhe mostrarei formas de estabelecer contato. Talvez aconteça através de um projeto que desenvolvam juntos, como por exemplo atividades de marcenaria, costura, culinária, cuidar de um animalzinho ou fazer jardinagem. Aprenda a arte de ouvir Uma das formas principais de ajudar os seus filhos é escutando-os. Aprenda a escutar de verdade. Quando perguntar a um deles: “Como foi a aula?”, pare e escute como foi seu dia. Quando lhes forem apresentados problemas, você não precisa sempre fazer um comentário na hora. Ao invés de julgar, pare para pensar ou orar por uma solução. O principal é ser um bom ouvinte e oferecer amor, encorajamento e apoio. Perguntaram a alguns adolescentes como eles sabem quando os pais não estão prestando atenção ao que dizem. Eles deram as seguintes respostas: “Se não estiverem olhando para mim.” “Se estiverem lendo o jornal enquanto estou falando.” “Se continuam tirando pó ou cozinhando e dizem ‘Pode falar, estou ouvindo’.” Perguntaram-lhes também como sabem quando os pais estão prestando atenção. A maioria respondeu: “Quando param o que estão fazendo.” Um pai descobre o segredo Segue-se o depoimento de um pai que descobriu o segredo para se comunicar com seu adolescente: Nos últimos meses demos um passo importante no relacionamento com nosso filho. O segredo foi o esporte. Passar mais ou menos uma hora jogando futebol com ele todos os dias o está ajudando a transpor um período difícil de sua vida. Tiago tem 14 anos, é um garoto bastante agitado e vinha se metendo em muita encrenca. Estarrecidos com o péssimo comportamento dos nossos filhos, minha esposa e eu vimos que precisávamos tomar uma atitude mesmo! Concluímos que tínhamos que começar a passar mais tempo com os nossos filhos individualmente, um a um. Concentrei-me em Tiago enquanto minha esposa passava mais tempo com a nossa filha de dezessete anos. Ele costumava dar vazão à sua raiva e frustração através de uma atitude agressiva em competições. Além disso, não sabia perder de jeito nenhum, e era até difícil ficar perto dele. Em outra áreas ele não era de confiança. Deixava inacabada suas tarefas e outras coisas que começava. Estávamos sempre “pegando no pé” dele. No começo parecia impossível fazer contato com nosso filho. A porta de sua vida estava trancada para mim e para sua mãe. Estávamos desesperados para encontrar a chave, algum pequeno ponto no qual concordávamos para que pudéssemos construir a partir dali. Tiago parecia ter apenas um interesse: futebol. Não estava num time e eu tinha receio de deixá-lo se envolver mais com esse esporte, já que ele já não estava se dando bem nos outros. Finalmente, na esperança de me aproximar dele, decidi entrar no seu mundo e jogar futebol com ele todos os dias. Para minha surpresa, através dessa pequena quantidade de comunicação e envolvimento ativo, ele começou rapidamente a mudar e a se abrir. Em pouco tempo, outras pessoas começaram a comentar como ele estava mudando e se tornando um adolescente muito mais extrovertido, comunicativo, confiante e divertido, além de uma companhia agradável. E, francamente, também estou me sentindo bem mais saudável e feliz. Praticar um esporte ao ar livre pode, mais do que só queimar a energia de um adolescente, causar uma liberação de frustração paternal. Com certeza é melhor do que a direção que Tiago parecia estar tomando, tornando-se sedentário, viciado em computador e anti-social, sempre em encrencas ou procurando um jeito de se meter numa. Extraído do livro "Adolesciência", de Derek e Michelle Brookes. Usado com permissão. Foto por ipswitch20 via Flickr.
O tempo é um bem precioso. Todos nós dispomos do mesmo tempo. Como o investimos, é uma escolha nossa. O tempo com nossos filhos, com certeza é um tempo bem empregado, que voltará multiplicado em nossas vidas e nas deles. Li num livro de uma mãe ocupada que colocou em sua agenda um tempo para seus filhos, e decidiu cumpri-lo com a mesma eficiência que cuidava de seus negócios. Este investimento deu, de longe muito mais resultado e tem sido mais duradouro do que qualquer compromisso que ela já havia anotado lá. Nestes apontamentos constavam passear com seus filhos na orla da praia, tomar um sorvete na quinta-feira à tarde, levá-los ao jogo de futebol, e muitas outras coisas. Ela descobriu que estes compromissos passaram a ser os mais importantes da sua agenda .Quando ela resolveu levá-los à sério, trouxe a maior alegria em sua vida e nas vidas de seus filhos. (John Hislop de "Time For You") "Você tem tempo… só que está faltando com outras coisas. É humano, e se der prioridade a algo vai encontrar tempo. A questão é saber se está priorizando as coisas certas. Você dispõe do mesmíssimo número de horas que Albert Einstein, Marie Curie, Nicolau Copérnico e Leonardo da Vinci tinham no dia. O seu dia é exatamente igual ao de Michael Dell, Bill Gates e Oprah Winfrey. A questão não é se tem tempo, mas sim como está usando o tempo de que dispõe! Comece a escrever um diário, marcando o tempo que usa cada dia. Faça isso por no mínimo duas semanas. Registre o tempo que passa se preparando para trabalhar, no carro, no escritório, comendo fora, passeando, assistindo à TV, surfando na internet, ou simplesmente sem fazer nada. Ficará surpreso com o tempo que passa com coisas improdutivas. Muitas vezes é chocante perceber o tempo que desperdiçamos cada dia e que nunca mais voltará. A vida pode se tornar avassaladora se ficarmos presos na correria do dia a dia, sem perceber como estamos passando o nosso tempo. Talvez seja hora de fazer um balanço da sua vida. Comece escrevendo no diário o que é mais importante na sua vida. Depois, durante duas semanas, avalie como passa o seu tempo. Poderá ser elucidador. Não precisa reclamar de falta de tempo, apenas da maneira como administra o seu tempo. O tempo não faz acepção de pessoas; você pode ser escravo dele ou dominá-lo. Sempre encontra tempo para aquilo que valoriza. O que tem valor para você?—Ron White No meu diário eu coloco mais do que apenas um registro de acontecimentos. Na verdade, os registros diários são mínimo, pois ali escrevo meus pensamentos, observações, reflexões e até mesmo queixas e reclamações. Contém diversos poemas, citações e até mesmo histórias diferentes que acho legais. Registro minhas batalhas e vitórias, progresso e reveses, esperanças e sonhos. Tornou-se uma experiência rica que me ajuda a me entender melhor, valorizar o que o Senhor tem me dado e reconhecer tanto a mão como a voz de Deus na minha vida de uma forma mais plena, tanto que senti vontade de sugerir a outros que também escrevessem um diário e encorajá-los a experimentar." O empresário americano estava no ancoradouro de um vilarejo à beira-mar no México, quando um barquinho, com apenas um pescador, atracou. Ele trazia na embarcação vários atuns bem grandes. O estrangeiro elogiou a qualidade dos peixes e perguntou ao mexicano quanto tempo levara para pescá-los.
— Nadinha — foi a resposta. O americano então perguntou-lhe por que ele não ficou pescando por mais tempo para pegar mais peixes. A isso o pescador disse que ali ele tinha o suficiente para o sustento de sua família. — E o que você faz o resto do tempo? O pescador então explicou-lhe que dormia até tarde, pescava um pouco, brincava com os filhos e tirava uma soneca depois do almoço com a sua esposa Maria. Depois fazia uma caminhada ate o vilarejo à noite para tomar um pouco de vinho e tocar violão com os amigos. Completou então: — Tenho uma vida muito ocupada, señor. O americano retrucou com desprezo: — Fiz mestrado em Harvard e posso ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda obtida pela produção do novo barco, eventualmente poderia comprar vários outros, formando uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender os peixes a um intermediário, forneceria diretamente às peixarias e, com o tempo, poderia ter sua própria indústria, controlar a origem do produto, o processamento e a distribuição. Aí precisaria sair desta vilazinha e ir para Cidade do México, depois se mudar para Los Angeles e, finalmente, para Nova Iorque, de onde administraria a sua empresa em expansão. — Mas, señor, quanto tempo tudo isso levaria? — quis saber o pescador. — Quinze ou vinte anos. — E depois, señor? O americano, rindo, respondeu: — Ah, essa é a melhor parte. Na hora certa você venderia as ações de sua empresa e se tornaria muito rico. Ganharia milhões. — Milhões, señor? E depois? — Depois — explicou o americano — você se aposentaria e mudaria para um vilarejo à beira-mar onde poderia dormir até tarde, pescar um pouco, brincar com os seus netos, tirar uma soneca depois do almoço com a sua esposa Maria, e fazer uma caminhada até à vila à noite. Lá, poderia tomar um vinhozinho e tocar violão com os amigos... —Autor anônimo Há quase dois séculos a humanidade acompanhou os eventos da marcha do General Napoleão Bonaparte por toda a Europa, esperando ansiosa notícias dos resultados das muitas batalhas travadas pelo imperador francês. Enquanto isso, em todos os lares nasciam bebês. Mas, em tal momento crítico da História, quem iria pensar em bebês? Todas as atenções estavam voltadas para as guerras! Entretanto, naquele ano de 1809, nasceram aqueles destinados a se tornarem estrelas de destacada grandeza, tal como William Gladstone, considerado o maior estadista britânico do século XIX; Abraham Lincoln, um dos mais famosos presidentes norte-americanos; Alfred Lord Tennyson, o notório poeta laureado inglês; e o francês Louis Braille que, cego, inventou o sistema braile de leitura. Enquanto nasciam, ninguém pensava nos bebês, somente nas batalhas. Mas o que teve maior importância histórica: os conflitos armados de 1809 ou os bebês que nasceram naquele ano? Alguns imaginam que Deus só poderia influenciar o mundo usando grandes exércitos, mas Ele o faz enviando bebês. Sempre que algo deve ser corrigido ou é preciso que uma verdade seja pregada, Deus designa a missão a um bebê e o envia ao mundo para cumpri-la. *** Com todos os afazeres de sua vida ocupada, às vezes, é fácil ver os filhos como apenas mais uma coisa da qual você tem de cuidar. Em um dia especialmente atarefado que o costumeiro, a tendência pode ser simplesmente deixá-los se entreter com brinquedos, vídeos ou jogos, enquanto atende aos assuntos do dia. É preciso entender que o amor, o interesse, a disciplina e a atenção que você dedica à vida do seu filho é o que os ajuda a amadurecer e se tornarem nas pessoas que virão a ser. Se estiver ocupado demais para dar às crianças o tempo e o amor que precisam, estará deixando de fazer um dos melhores investimentos da sua vida, enquanto dedica tempo a outras coisas que não durarão a eternidade. O que você investe nas crianças é para sempre. Você sempre terá trabalho a fazer, casa para limpar, roupas para lavar e contas para pagar, mas seus filhos não ficarão para sempre com você e não poderá recuperar os momentos que desperdiçou por estar “ocupado demais”. No que diz respeito a investir no futuro do seu filho e ajudá-lo a se tornar a pessoa que será, cada momento de cada dia conta. Text copyright © TFI. Adaptado de D.J. Adams
O Natal é uma ótima época para compartilhar, para se reunir com amigos novos e antigos, para redescobrir a importáncia da unidade familiar e da espiritualidade… Mas o Natal também pode ser desgastante e até frustrante se não administrarmos bem nosso tempo e policiarmos nosso estado de espírito. Eu que o diga, pois sou gerente de uma livraria que fica extremamente cheia nos meses de novembro e dezembro, e além disso a minha família quer que eu passe mais tempo com eles. — São as compras a serem feitas, as festas, e outras atividades costumeiras. Como normalmente converso com muita gente estressada nesta época do ano, tenho uns conselhos que, espero, o ajudem a aproveitar ao máximo esta maravilhosa ocasião, sem se deixar levar negativamente por ela. Mantenha a perspectiva lembrando-se da razão do Natal, que é a comemoração do nascimento de Jesus Cristo. O conceito de “paz na Terra aos homens (e mulheres!) de boa vontade” é universal e deve ser compartilhado. Só que às vezes é difícil se lembrar dele quando você está desesperado por uma vaga no estacionamento lotado de um shopping, mas vale a pena o esforço. Planeje. Por que será que muitos de nós cada ano ficamos chocados ao “de repente” percebermos que é quase Natal e ainda não preparamos nada? É verdade, dá para esperar até o último minuto, mas seria muito melhor e mais fácil comprar e embrulhar os presentes com antecedência e já guardá-los! Você pode até começar os projetos de Natal em julho, assim quando chegar o mês de dezembro, vai poder só “curtir” — e deixar os menos organizados morrendo de inveja! Mantenha tudo simples. Simplicidade é uma virtude. Comemorações como o Natal não precisam e nem deveriam ser complexas. Deveríamos dar presentes para demonstrar nosso carinho pela pessoa, não para impressioná-la com a nossa condição financeira. Não se ofereça para fazer dois milhões de biscoitos para a festa de Natal da escola. Certamente você deve participar, mas não se ofereça para fazer algo que não tem condições de fazer. Sua família, seus amigos e colegas, o seu bairro e outras pessoas, todos precisam de você, então distribua o seu tempo de acordo com a situação. Seja caridoso. A caridade começa em casa, mas não é para acabar ali. Os presentes que mais gostamos de dar normalmente são para pessoas estranhas ou que mal conhecemos. Existem famílias no seu bairro cujos filhos não vão ganhar tantos presentes quanto os seus neste Natal? Por que não compra um brinquedinho, um jogo, um quebra-cabeça ou algo a mais, para as pessoas que não têm tanta condição? Talvez a sua escola ou escritório possa organizar uma festinha, e nesse caso você pode oferecer a sua ajuda. É bem gratificante, e ajudar outros é a melhor maneira de aliviar o estresse na sua própria vida. Planeje momentos tranqüilos. Para algumas pessoas talvez isso signifique ir a um culto religioso sobre o Natal logo cedo. É uma ótima maneira de começar o dia. Para outras talvez signifique dedicar um tempinho cada dia para refletir sobre a beleza do Natal. Seja como for, não deixe de fazer planos de parar, orar e agradecer, enchendo o coração com os bons sentimentos que Deus pode lhe dar. O Natal é uma época maravilhosa. Aproveite-a! Como nasci no período A.I.(Antes da Internet), vejo as pessoas rápida e furiosamente trocando mensagens de texto e me pergunto como sobreviveriam na época em que escrever para alguém exigia uma máquina de datilografia que podia pesar até 15 quilos, corretivo líquido ou uma borracha, uma viagem até a agência dos correios, ficar na fila para comprar um selo, esperar uma semana ou duas até que a carta chegasse ao destino e outro tanto pela resposta.
Por que todo mundo está tão ocupado? Faz pouco tempo, peguei um auto rickshaw (veículo automotor de três rodas usado na Índia como taxi) conduzido por um “motorista multitarefa”. Ele fazia um negócio via celular enquanto navegava em meio ao trânsito urbano. Pela idade, provavelmente não se lembra da época em que, para fazer uma ligação telefônica em um lugar público, o interessado tinha de achar um telefone público, ter fichas (ou moedas do valor certo) e, para que a ligação durasse mais de três minutos, seria necessário inserir mais fichas ou moedas no aparelho. O que estou interessado em saber é aonde foi todo o tempo que economizamos por não ter de fazer tudo isso? Não deveríamos estar com tempo de lazer de sobra, graças às maravilhas do mundo moderno que nos poupam tanto tempo? Será que é uma simples questão de má gestão do tempo? Sobram bons conselhos: defina prioridades, delegue, faça primeiro as tarefas difíceis, elimine os supérfluos da sua vida, aprenda a dizer não, etc., etc. Mas é mais que isso. Às vezes, a questão não é o que estamos fazendo, mas no que estamos nos tornando. Como o sábio indiano, Rabindranath Tagore, disse: “A pessoa ocupada demais fazendo o bem, não encontra tempo para ser bom.” Como podemos reduzir a marcha um pouco e desfrutar mais a vida, sem negligenciar o que precisa ser feito? Faz pouco tempo, eu estava saindo para uma reunião quando minha neta me pegou pela mão e perguntou cheia de entusiasmo: “Posso lhe mostrar o novo passo que aprendi na aula de dança?” Antes que eu largasse um “Agora não dá. Depois eu vejo.”, minha mente se antecipou uns cinco anos na história e a ouvi dizer enquanto saía porta afora: “Agora não dá, Vô. Estou ocupada sendoteen.” Voltei ao presente: “Claro! Mostre-me o que aprendeu, querida.” Depois de cinco minutos de uma dança vigorosa e longos aplausos, saí para minha reunião menos estressado e mais otimista. Descobri a resposta que procurava. Se pararmos para cheirar as flores, seu aroma permanecerá conosco todo o dia, lembrando-nos que a vida não é só correr de uma atividade para a outra. - Curtis Peter van Gorder, extraída de revista Contato. * * * O jornal The Express, da cidade de Easton, Pensilvánia, informa que, segundo estudos conduzidos pela empresa de consultoria Priority Management (Administração Prioritária), “um casal normal passa quatro minutos por dia em conversa íntima, e os casais que trabalham fora passam 30 segundos conversando com os filhos”. Diz o presidente da empresa, Michael Fortino: “A maioria das pessoas diz que sua família é importante, mas não demonstra isso pela maneira que vive”. Akio Matsuoka
“Tenho estado tão ocupada que não tenho tempo para pensar.” A frase ouvi de uma mulher, em seus últimos dias, a quem visitei em uma clínica. “Deitada aqui, percebi que mal conheci meu marido, meus filhos, ou minha sogra, que também vive conosco. Fiquei tão envolvida em cuidar deles —fazer compras, cozinhar, lavar roupa, limpeza da casa, ajudar com as tarefas escolares— mas não posso dizer que realmente sei o que estão pensando, ou pelo que estão passando. Não sei qual foi a última vez que tive uma conversa profunda com qualquer um deles.” Ouvi um lamento similar recentemente, em uma conferência. Quando o palestrante principal concluiu sua fala, houve uma seção de perguntas e respostas. Um homem mais velho, CEOaposentado de uma empresa de grande porte, levantou-se e se dirigiu às mais de cem pessoas na audiência. “Tenho 70 anos, hoje gozo de excelente saúde e, faz pouco tempo, saí do mercado com uma aposentadoria polpuda. Meu desejo era relaxar e passar tempo com minha família, mas ontem minha esposa pediu divórcio. Trabalhei muito a vida inteira, sempre para a família que amo. Onde errei? Por que essa reviravolta na minha vida?” Muitas vezes ouço as pessoas dizerem que querem que seus amados sejam felizes e é por isso que trabalham tanto e por tanto tempo. Infelizmente, todavia, quanto maior é seu sucesso, mais ocupados ficam, menor é o tempo que têm para passar com a família e menos colhem na forma das recompensas que, esperavam, resultariam de seus investimentos. Apesar de a mulher à morte ou o homem aposentado terem tido atitudes aparentemente nobres na época, suas vidas não puderam atender às necessidades dos corações de seus amados. A Bíblia ensina: “Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada.” [1] A palavra do original grego traduzida para “repartir” é koinónia, que significa “participação”, “comunhão”, “convivência”. [2] Sacrificamos algumas coisas para dedicar tempo para ajudar os outros, participar de suas vidas, para dividir com os demais suas vitórias e lutas, para ter verdadeira interação de coração com coração. Em suma: dedicamos tempo para amar. Akio Matsuoka é missionário e faz trabalhos voluntários há 35 anos no Japão, sua terra natal, e em outros países. Vive atualmente em Tóquio. [1] Hebreus 13:16 NVI [2] Concordância Strong Extraído da revista Contato. Usado com permissão. |
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