Discutam como podemos magoar os outros com nossas palavras desamorosas e descuidadas quando falamos zangados. É por isso que a Bíblia diz “A língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.” (Tiago 3:5 NVI). Conversem sobre como até algumas palavrinhas podem deflagrar grandes emoções, como uma palavra desamorosa pode fazer alguém chorar, e como uma palavra amável e gentil pode fazer o dia de alguém. Assistam a “Fique Calmo.” Este vídeo mostra ideias do que fazer quando confrontados com uma situação coma qual se poderia facilmente perder a calma. Memorizem o versículo “A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira.” (Provérbios 15:1 NVI) Podem ajudar as crianças a escrever este versículo em seu caderno ou em algum lugar que fique facilmente visível durante o dia. Leiam “O Amor Vê as Coisas Boas.” Façam a ação da última página deste texto. Assistam a “Eu Me Dou Bem com o Meu Irmão.” Façam uma tempestade de idéias de como resolver conflitos comuns que surgem com seus filhos. Talvez seja bom discutirem que, quando se está zangado ou perturbado não é o melhor momento para conversar com o amigo ou colega que o deixou zangado. Esperar até se estar mais calmo, ou falar como se sente com um dos pais ou professores também pode ajudar a corrigir as coisas. Leiam “Como Amar os Outros” Façam a ação que se encontra na última página deste texto. Material complementar: Adapted from My Wonder Studio.
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Quando penso na minha infância, imagens de amor, encorajamento e lembranças calorosas de família me veem à memória. Lembro as noites no colo de meu pai lendo para mim por horas. Não tenho dúvidas de que aquelas experiências inspiraram em mim amor pela leitura. Quatro décadas depois, ainda ouço as palavras de minha mãe: “Trate todo o mundo com gentileza, Michele,” no mesmo tom com que ela falava quando eu era jovem. Os valores dos quais meus pais foram modelos para mim—perseverança, compaixão, aceitação e acreditar em mim mesma—são os mesmos segundo os quais vivo hoje em dia. E são os mesmos valores que tento emular para meus próprios filhos. Não precisa haver uma pesquisa para provar a sua influência: no momento que vê sua criança imitando o seu comportamento, repetindo suas palavras, ou copiando seus valores deveria confirmar que você faz a diferença. O bom senso nos diz que podemos influenciar de maneira significativa o rumo que a vida de uma criança toma. E por uma simples razão: as habilidades para se viver com sucesso são aprendidas, não herdadas. Podemos causar uma enorme diferença porque podemos ensinar essas habilidades aos nossos filhos e alunos. Saber lidar com os altos e baixos da vida, relacionar-se bem com os outros, determinar uma meta e não desistir até alcançá-la, saber encontrar soluções e resolver conflitos, comunicar-se de maneira assertiva, e fazer tudo isso com compaixão e empatia são habilidades que edificam um caráter sólido, uma mente forte e um coração compassivo, e essas habilidades podem ser ensinadas. Apesar de nosso amor e afeição não serem necessariamente o fator que torna nossos filhos mais autoconfiantes e amigáveis, podemos nutrir as habilidades que realçam as características para uma vida bem sucedida. E, apesar do temperamento inato de nossos filhos e sua constituição genética, você pode expandir o potencial deles ensinando-lhes a viver vidas mais bem sucedidas e gratificantes.--Michele Borba * A maneira como você vive—suas prioridades, como você passa seu tempo e gasta seu dinheiro, como trata as pessoas e suas posses—é o melhor indicador do que tem importância para você e que valores lhe são queridos. Acredite em mim, seus filhos leem a sua vida com muito mais clareza do que atentam para as suas palavras. Se ambos estiverem em harmonia, ótimo. Se não, é hora de reavaliar as coisas. Ao tentar incutir bons valores em seus filhos, pergunte-se o seguinte:
* O que significa preparar nossos filhos para a vida? — Significa avaliar como ajudá-los a passar pelas fases naturais de crescimento e desenvolvimento, vendo e sabendo o que outras crianças e jovens estão fazendo ou enfrentando, e os preparando para a ocasião quando talvez passem pela mesma coisa. Significa ensinar-lhes firmeza diante de dificuldades, e como abordarem situações novas com confiança e responsabilidade. Traduz-se em ensinar seus filhos a discernir o certo do errado, integridade, autodisciplina, convicção, amor, tolerância e força de caráter. ... Ensinar valores morais aos filhos é um desafio comum a todos os pais. Todos os pais que se preocupam com seus filhos, precisam lhes ensinar a ficar firmes em seus valores, convicções e crenças, mesmo diante de influências que não seriam toleradas no lar, mas que são simplesmente parte da vida quando eles frequentam escolas, têm amigos de famílias com uma fé ou padrão moral diferente, etc. Preparar os seus filhos significa, basicamente, ensinar-lhes a agir e se comportar fora do ambiente “seguro” do seu lar ou estrutura familiar, a saber reagir às circunstâncias com convicção moral e lidar com situações quando estão longe dos pais e diante das realidades do mundo. ... As crianças de hoje enfrentam muitas influências, e terão muitas outras no decorrer de suas vidas. Algumas serão positivas, outras negativas, e muitas estarão em algum ponto intermediário. Se adotarem a mentalidade de prepará-los para a vida, será mais fácil aceitarem o fato de que não têm condições de protegê-los do contato com influências negativas, mas podem orientá-los para aprenderem a tomar as decisões certas quando isso acontecer.--Maria Fontaine * “A Palavra de Deus é viva e eficaz.” (Hebreus 4:12) Ela vive em nós, fala conosco e enche nossa vida de luz e entendimento. Quando tomamos a água viva da Palavra de Deus, ela começa a transformar nossos corações, mentes e vidas. Começamos a ver as coisas do ponto de vista de Deus, que geralmente é totalmente diferente da nossa maneira de pensar. Descobrimos coisas sobre nós mesmos e sobre os outros que não conseguiríamos de nenhuma outra forma. Não diríamos a uma criança perdida em uma floresta para “encontrar o caminho”. Nunca pensaríamos em proibir nossos filhos de sair e brincar, de estar ao ar livre e fazer exercícios, de vesti-los ou alimentá-los. Nem deveríamos reter as palavras de vida deles—o poder, a luz e a vida de Deus. Jesus disse, “As palavras que eu vos digo são espírito e vida.” (João 6:63) É através da Palavra de Deus que seus filhos vão aprender o que é certo e o que é errado, e é a Palavra de Deus que lhes dará um alicerce sólido no qual se agarrarem através de todos os testes e provações que enfrentarão. E à medida que crescerem, vão com certeza enfrentar muitos, porque a vida é um campo de provas onde devemos aprender a fazer as escolhas do lado do que é certo e bom, em vez de seguirmos o que é errado e prejudicial. Jovens como são, seus filhos logo se encontrarão engajados nesta batalha espiritual e começarão a fazer escolhas que podem afetar enormemente suas vidas e a vida de outros. Como pai ou mãe, você pode preparar os seus filhos melhor para essas escolhas difíceis dando-lhes Jesus, um alicerce de fé e o conhecimento da Palavra de Deus.--Derek e Michelle Brookes Cortesia de Anchor. Foto de Rick Bolin via Flickr.
Bom caráter consiste em conhecer o bem e fazer o bem. É uma atitude baseada em hábitos da mente e do coração. Esses elementos são necessários para se levar uma vida ética e compõem a maturidade moral. Quando pensamos no tipo de caráter que desejamos para nossos filhos, fica claro que queremos que sejam capazes de julgar entre o certo e o errado, de se preocuparem profundamente com o que está certo, e então fazerem o que acreditam ser correto, inclusive face à pressão de outros de fora e à tentação de fazer o contrário.--Thomas Lickona * Visto que nossos filhos crescem para ser pessoas independentes e livres para escolherem seus próprios caminhos, não podemos ter certeza do impacto a longo prazo de nosso ensinamento moral. Mas quando começamos bem cedo a lhes ensinar valores que prezamos, e quando o fazemos ao longo de vários anos, nossa influência, acredito eu, é deveras muito grande. Mesmo que nossos filhos não entendam completamente o que lhes dizemos, ainda assim nossas palavras têm valor duradouro. Elas vão ecoar em suas mentes nos anos por vir. E ao olharem para trás, quando estiverem mais maduros, nossas palavras poderão adquirir um significado novo e mais profundo. Como pai, sinto esperança e consolo nesta possibilidade. Então, converse com seus filhos sobre o que você acredita.--Thomas Lickona * Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.--Provérbios 22:6 * Se continuar responsabilizando seu filho pelas suas ações durante um período de tempo, o hábito que está tentando desenvolver ficará enraizado nele. Ele não vai precisar mais ser lembrado, mas criará o hábito naturalmente sem pensar muito. Eu gostaria de ver meus filhos desenvolverem diversos hábitos, tais como arrumar a cama assim que acordam, dizer por favor e obrigado, tomar muita água durante o dia. Esses hábitos não têm na verdade nenhum impacto no seu relacionamento com o Senhor, mas fazem uma diferença. Eu também quero que desenvolvam hábitos que agradem ao Senhor, como dar o dízimo com alegria, frequentar a igreja regularmente, e orar diariamente. Eu desafio você a examinar seus filhos. … Descubra que hábitos de vida gostaria que eles formassem e cultivassem. Eles não têm que desenvolver um bom hábito porque você pegou no pé deles, mas por tê-los encorajado constantemente. ... Se tudo o que dermos aos nossos filhos na vida for amor pelo Senhor Jesus Cristo e um caráter forte, teremos sido bem sucedidos como pais. Caráter irá lhes conferir um emprego. Caráter os ajudará a levantar cedo pela manhã quando não sentirem vontade. Caráter vai ajudá-los a manter seu casamento um dia. Se nós, pais, edificarmos boas características de caráter em nossos filhos, segundo os preceitos divinos, eles terão o potencial para causar mudanças poderosas em nosso país no futuro.--Terri Camp * Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.--Deuteronômio 6:6–7 * Antes de termos nossos próprios filhos, meu marido e eu dávamos aula em um Centro de Aprendizado com mais duas pessoas. Éramos responsáveis cada domingo por 50 crianças cheias de energia, de seis, sete e oito anos, durante duas horas e meia, enquanto os pais participavam do culto e do convívio da igreja. Nós nos reuníamos no começo da semana com o outro casal para planejar nossas lições e montar as atividades complementares. Essas sessões duravam às vezes mais de três horas, pois tínhamos que formular nossas metas e objetivos, preparar as agendas de ensino e criar técnicas de avaliação. Eu já era mãe há vários anos quando finalmente percebi que minha vida revelava uma enorme dicotomia. Quando era responsável em treinar os filhos dos outros, eu não poupava tempo nem esforço para a tarefa. Contudo, tomava muito pouco tempo de planejamento ou preparação para ensinar e transformar meus próprios filhos. Sem perceber, eu havia desenvolvido a atitude tipo, “Se eu simplesmente aguentar tempo suficiente, o meu trabalho eventualmente vai terminar—por si só, se não houver outro jeito.” ... Pensava: “Eles vão inevitavelmente passar para a idade adulta, de alguma forma. Vão amadurecer de alguma maneira e fazer sua contribuição para a sociedade. De algum jeito terei terminado minha tarefa.” Mas quando parei para observar, percebi que minha atitude “de algum jeito, alguma maneira, algum dia” não estava funcionando na nossa sociedade. ... Há crianças demais vagando por aí (ou sentadas ansiosas, tais como as minhas) sem fazer ideia de que direção seguir na vida, porque mães como eu nunca lhes apontaram nenhuma direção. Não podemos simplesmente ficar parados, esperando que de algum jeito, de alguma forma, algum dia, nossos filhos serão bem sucedidos. Precisamos começar a tomar nossa incumbência de criar filhos mais seriamente—dando-lhe máxima prioridade. Para fazermos isto, temos que tomar tempo para estabelecermos metas de caráter para nossos filhos. [Pergunte-se:] * Que cinco características quero salientar na vida do meu filho até o momento em que ele sair de casa? * Como vou direcionar meu filho a essas metas hoje?--Gwendolyn Mitchell Diaz * Tratem de segurá-los [seus filhos] pela mão para guiá-los no caminho do Senhor.--Efésios 6:4 * Disciplinar os seus filhos significa treiná-los — treiná-los a levar uma vida disciplinada e, conseqüentemente, terem autodisciplina. Se a disciplina for algo que só fazem "para" as crianças, o resultado final será que, no momento em que saírem de debaixo do seu controle, se tornarão quase incontroláveis. Mas, se as disciplinarem para ensinar e treinar a levar uma vida disciplinada, o resultado final será elas conseguirem ter autodisciplina a maior parte das vezes.--Maria Fontaine Compilação cortesia de Anchor. Foto (adaptado) de Wikimedia Commons.
Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. --Provérbios 22:6[1] * Em breve, seus filhos estarão crescidos e terão seguido seu próprio caminho. Então você ficará grato por ter lhes provido o que precisavam durante a fase de desenvolvimento. Não foi fácil, bem sabemos, você se sacrificou bastante, mas terá valido a pena! Joy, missionária e mãe de uma família numerosa expressou da seguinte maneira: “Agora vejo a maternidade sob uma ótica diferente. Vejo além dos primeiros anos de vida, das trocas de fraldas, das mamadeiras no meio da noite, do peniquinho e dos muitos arranhões nos joelhos. Sou avó e mãe ao mesmo tempo. Meus filhos mais novos continuam em casa, mas o mais velho se casou e tem seus próprios filhos. Uma bênção que quero dividir com jovens pais que estão diante do que lhes parece uma montanha intransponível é simplesmente que é recompensador passar por tudo isso! “Sinto algo maravilhoso quando vejo meus filhos agora jovens adultos, porque vejo como o Senhor agiu em suas vidas. Sinto paz e uma visão renovada pelos pequeninos ainda sob os meus cuidados... Portanto, lembre-se de quem você é quando estiver cuidando de um filho doente de madrugada, sorrindo quando sente vontade de chorar, cantando enquanto pede a Deus paciência, assoando narizinhos enquanto sonha poder um dia realizar grandes obras para Deus. Você jamais se arrependerá de uma oração sequer, de uma canção ou palavra carinhosa. Todo ato de amor, por mais simples que seja, influencia seus filhos por toda a eternidade. Depois de passar anos e anos fazendo tudo por fé, como no meu caso, receberá a bênção de testemunhar o resultado final, o que os seus filhos se tornaram.--Derek and Michelle Brookes[2] * Apesar de o amor ser essencial à vida do ser humano, a responsabilidade dos pais vai muito além disso. O amor sem instrução não vai promover autodisciplina, autocontrole nem respeito pelo próximo. O afeto e o calor humano são a base da saúde mental e física, mas não eliminam a necessidade do ensino e da orientação. O maior desastre social deste século é a crença de que amor em abundância torna a disciplina desnecessária. Filhos respeitosos e responsáveis são resultado de famílias onde o amor é dosado com disciplina. Disciplina e amor não são opostos; um é a função do outro. Os pais têm de estar convencidos de que a punição não é algo que se faz contra a criança, mas por ela. A atitude dos pais em relação ao jovem desobediente deve ser: “Eu te amo demais para permitir que se comporte dessa maneira”. --James Dobson[3] * No Salmo 127 o rei Salomão se refere aos filhos como flechas nas mãos de um guerreiro. ...Huumm, pensei, então isso significa que eu devia considerar meus filhos... flechas! Eles precisam de direção, propósito, devem ter em si a possibilidade de causar impacto e fazer a diferença. Eu simplesmente andava por aí carregando os meus filhos no meu “algarve”, esperando que um dia superassem e encontrassem um lugar onde colocar suas próprias flechas. ...Mas logo ficou óbvio que eu devia estabelecer para eles metas que os ajudassem a cultivar o caráter, em vez de forçá-los em direção a uma determinada carreira. Eu não queria encaixar os meus pequeninos em nichos por mim criados. Muitos pais colocam os filhos em caixas e tentam forçá-los a se encaixar. Mas não se encaixam, o que deixa os filhos incomodados, como se estivessem usando um par de sapatos que não servem muito bem. A criança tolhida pode terminar com feridas emocionais que dificultarão o seu processo de independência e autonomia. Decidi dar valor aos princípios, à fibra moral e à integridade acima de desempenho acadêmico, capacidade atlética e arrumação do quarto. Para evitar determinar metas muito restritivas que coibissem meus filhos, perguntei a mim mesma: Será que o meu filho poderá se tornar um juiz ou um comediante de stand up, um cirurgião famoso ou um bom lixeiro, um analista de investimentos ou um paisagista, e ainda assim alcançar as metas que estabeleci para ele? Se conseguisse responder positivamente, então minhas metas provavelmente eram razoáveis e a caixa tinha espaço suficiente para ele se movimentar. Decidi estabelecer metas com base em três a cinco qualidades que eu gostaria se evidenciassem na vida de cada um dos meus filhos quando saíssem de casa. Sabia que não ia dar conta de muito mais! Incluí características como, por exemplo, honestidade, generosidade, compromisso com a família, contentamento, autonomia e independência. Variavam de acordo com a personalidade de cada filho e foram mudando com o tempo, conforme eu ia amadurecendo na arte de ser mãe. ...Esse exercício com certeza ofereceu propósito e ajudou a nortear meu trabalho como mãe. Encontrei metas e objetivos. Ao notar características negativas que decidira não tolerar, eu entendia que devia intervir. --Gwendolyn Mitchell Diaz[4] * Se pensar nos seus filhos como coisas pequenas e sem importância, suas conversas vão girar em torno de trivialidades, de assuntos sem importância e insignificantes. Esse tipo de diálogo não vai fomentar crescimento e você deixará para trás uma geração de atrofiados. Por outro lado, se projetar uma imagem dos seus filhos como pais, líderes e homens e mulheres de Deus, e perceber que eles crescem cada dia na direção desse importante papel, fará tudo ao seu alcance para moldar suas vidas de maneira que alcancem esse grande objetivo e se tornem pais, líderes e homens e mulheres de Deus.--V. Gilbert Beers[5] * Amarás, pois, ao SENHOR teu Deus, e guardarás as suas ordenanças, e os seus estatutos, e os seus juízos, e os seus mandamentos, todos os dias. E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.--Deuteronômio 11:1, 19[6] Compilação por www.anchor.tfionline.com. Foto por Wikimedia Commons.
[1] João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada. [2] Power for Parenthood (Aurora Production AG, 2001). [3] Dare to Discipline (Tyndale House Publishers, 1975). [4] Mighty Mom’s Secrets for Raising Super Kids (Editora RiverOak, 2001). [5] Parents: Talk with Your Children (Editora Harvest House, 1988). [6] NVI. Josie Clark Apressada pelas ruas de Morelia, no México, observei que nos pontos onde havia semáforos se concentravam grande número de pedintes. Era véspera de Natal, e eu tinha saído com minha filha de dez anos, para algumas compras de última hora. “Olhe para ela!” —Cathy chamou minha atenção para uma velha que parara momentaneamente de mendigar para esfregar os pés frios e descalços. “Ela é a avó de alguém —pensei em voz alta— mas em vez de estar em casa com sua família, anda por aqui, descalça, tentando juntar um pouco de dinheiro para a ceia de Natal.” Então tive uma ideia. “Cathy, vamos para casa pegar um pouco de comida para ela.” Já estava ficando escuro, então provavelmente a mulher não permaneceria ali muito mais tempo. Corremos para casa, encontramos uns dois de sacos resistentes, e comecei a coleta em nossa despensa e geladeira bem abastecidas. Arroz, feijão, pimenta-jalapenho seca, um frasco de salsa, tortillas de milho, um frango cozido. Foi fácil de encher os sacos com um pouco da nossa abundância. Um pão, geléia, bacon… Amarrei os sacos com grandes laços, e foi procurar a mulher. No início pensávamos que havíamos demorado demais e que não a encontraríamos mais. Mas lá estava ela, caminhando lentamente pela rua, enrolada em um xale, provavelmente a caminho de casa. “Hola!” Cathy a cumprimentou e explicou: “Nós a vimos no semáforo e lhe trouxemos um pouco de comida para a ceia de Natal. Esperamos que você e sua família sintam o amor de Deus neste Natal. A velha se voltou para nós com espanto e lágrimas nos olhos. Segurou as mãos Cathy e beijou-as e disse: “Obrigada. Obrigada. Deus a abençoe. Você é linda. Você é um anjo de Natal.” E tomando as sacolas, seguiu seu caminho. Como de costume, nossa noite de Natal foi de festa e, na manhã seguinte, Cathy abriu os presentes. Quando lhe perguntei se estava tendo um bom Natal, respondeu: “Mamãe, ver aquela mulher tão feliz ontem à noite e receber dela um beijo nas minhas mãos foi o melhor presente de Natal que já ganhei. Acho que dar é a melhor parte do Natal!” Cortesia da revista Contato. Usado com permissão.
Plano de Aula
Obs. para pais ou professores: Aqui está o plano para uma aula de 20 a 30 minutos sobre coragem, quando temos que escolher fazer o que é certo. O objetivo da aula é o seguinte: reconhecer a necessidade de sermos corajosos quando temos que encarar situações difíceis com as quais somos confrontados; perceber que coragem é uma decisão que nos ajuda a vencer o medo e a perseverar em fazer a coisa certa. O público alvo deste plano de aula é crianças de 8 a 12 anos. Contudo, podem adaptar, simplificar ou elaborar o plano de forma a se adequar melhor ao nível de compreensão de suas crianças. * Leiam “Um Mundo Sem Coragem.” Discutam a importância de ter coragem na vida e no mundo ao seu redor. Que profissões conseguem lembrar que requerem coragem? Que ações na vida de suas crianças ou na sua requerem coragem e escolher ser valente apesar do medo? Leiam “A História de Gideão” e “Heróis da História: William Wilberforce.” Conversem sobre como estes homens eram pessoas comuns, mas ambos decidiram que não podiam ficar de braços cruzados e não fazer nada enquanto o mal prevalecia. Apesar das suas crianças talvez nunca terem sido expostas a situações tão ruins na vida, os mandamentos de Deus de amar a Deus e ao próximo são nosso padrão de vida, e às vezes é necessário coragem para vivermos isto. Façam uma lista de gestos de amor que requerem coragem. Leiam “Cachorro Quente.” O missionário que decidiu fazer o que Deus lhe mostrou agiu com coragem. Talvez tenha se sentido tímido ou hesitante, mas teve a fé de seguir a voz de Deus. Enfatize que coragem não é apenas fazer coisas que parecem assustadoras para se agir “corajosamente”; mas sim fazer o que Deus nos mostra para fazer. Leiam “Dois Soldados Vencem Milhares.” Quando fazemos o que Deus nos mostra para fazer, Ele nos dá fé e coragem e o que precisamos para que a Sua vontade seja realizada. Memorizem “Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, que o segura pela mão direita e lhe diz: Não tema; eu o ajudarei. (Isaías 41:13 NVI) Material suplementar: Enfrentar Dragões Valores Morais: Coragem A História de Florence Nightingale (desenho animado) A História de Joana D'arc (desenho animado) Adaptado de plano de aula de My Wonder Studio. Joseph Reader
O entretenimento pode transmitir mensagens sutis. O Dr. David Walsh, autor do livro Selling Out America’s Children: How America Puts Profits before Values and What Parents Can Do, (Abusando das Crianças Americanas: Como a América Prioriza o Lucro em Detrimento de Valores Morais e o que os Pais Podem Fazer) identificou seis valores-chave propagados pela mídia de massa: 1. Felicidade é resultado do que se possui. 2. Obtenha tudo o que conseguir — para si. 3. Obtenha tudo o mais rápido possível. 4. Vença não importa o custo. 5. Violência é entretenimento. 6. Busque sempre o prazer e evite o enfado. Logicamente não deveríamos ficar surpresos com a ênfase que a mídia dá ao materialismo e ao entretenimento. Cerca de 90% da mídia americana é de propriedade de umas poucas corporações nacionais gigantescas, entre elas a Time Warner, News Corp., Disney, Viacom, Vivendi, Bertlesmann, e Sony. George Gerbner, veterano crítico da mídia observa que, pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das histórias sobre pessoas, vida e valores não são contadas pelos pais, escolas, igrejas ou outras pessoas na comunidade que têm o que contar, mas sim por um grupo de conglomerados distantes com pouco a dizer e muito a vender. O resultado disso é que a mídia do século 21 é dominada por um pequeno grupo de empresas imensas cuja meta principal não é a saúde da nossa sociedade ou o bem-estar de nossos filhos, mais sim o aumento de seus próprios lucros. Zenit, um serviço de notícias católico, perguntou à roteirista Clare Sera em uma entrevista, como somos influenciados por Hollywood sem sequer percebermos. A resposta dela: Todo filme e programa de TV influencia as pessoas em todos os aspectos. Mas temos soberania sobre o nosso íntimo e o grau de influência que nos permitimos sofrer. Clare Sera explica como é importante discutir as mensagens subliminares depois de assistir a um filme — principalmente com seus filhos. Filmes provêm boas oportunidades de se conversar sobre assuntos nos quais normalmente não se pensa na hora das refeições. É uma ótima maneira de puxar conversa com os filhos abrindo a discussão com o tema “por que tal e tal filme tem uma mensagem ruim, ou uma ótima mensagem,” e perguntar a opinião deles. Pode-se fazer isso não só com filmes. Os pais sempre têm oportunidade de explicar, “Isto é o que Jesus nos pede”, e “Essa é a diferença entre a cultura e a vocação divina.” E assim mostrar a diferença entre o que parece agradável e o que é verdadeiramente lindo, entre a gratificação imediata e a profundidade de alma, entre Britney Spears e Madre Teresa. No final, a melhor maneira de se proteger da mídia tendenciosa e dos seus efeitos é se precavendo no contato com ela e o limitando. Ligar a TV ou absorver refletidamente publicações de massa todos os dias permite que qualquer pessoa com um objetivo oculto e recursos para influenciar através da mídia popular tenha acesso à nossa mente. A sua mente merece ser protegida e vale a pena limitar o acesso a ela. Como costumam dizer, se “abrir a cabeça” demais, o pessoal vai jogar lixo nela. Com amor, Jesus Criar filhos nunca foi fácil, mas todos os pais têm uma grande vantagem inicial: as crianças os amam e admiram mais do que a qualquer outra pessoa no mundo. Essa é uma parte importante na visão geral, porque, se por um lado, os filhos são presentes do Céu, por outro, são uma obra em andamento. O trabalho dos pais é ajudá-los a se tornarem adultos responsáveis que tenham amor pelos outros. O amor e respeito que seus filhos sentem por vocês são inatos, mas não estáticos. Aumentam ou diminuem a cada dia, conforme a sua interação com eles. Não traiam a confiança deles. Dêem um exemplo que eles terão orgulho de seguir. Se quiserem que seus filhos sejam solidários e tenham interesse sincero pelos outros, precisam ser assim. Se quiserem que sejam altruístas, sejam altruístas. Se quiserem que sejam honestos, dêem o exemplo. Se quiserem que sejam otimistas e vejam possibilidades nas situações, enfrentem os desafios e decepções da vida de forma positiva. Se quiserem que Me amem, respeitem e tenham uma conexão real Comigo, mantenham nosso vínculo forte, passando tempo Comigo, lendo a Minha Palavra e colocando em prática o que ela diz. Se quiserem que tenham corações agradecidos, dêem graças a Mim e louvem-Me pela Minha bondade constantemente. Se derem o exemplo certo para seus filhos nos seus anos de formação, esses laços de amor e respeito serão inquebrantáveis, não importa o que aconteça a eles ou a vocês. E eles se tornarão adultos que darão orgulho a vocês e a Mim. Então, quando vocês voltarem para junto de Mim, direi a cada um: “Bem está, pai (ou mãe) bom (ou boa) e fiel!” Artigo © Aurora Productions. Anna Perlini Era um dia de verão particularmente quente e úmido. Jeffrey e eu viajávamos havia algumas horas quando sentamos exaustos na abafada sala de espera de uma estação rodoviária no norte da Itália. Ele mal falava comigo. “Será que eu realmente tinha de vir?” —reclamou. Como é que fui ter esta ideia, afinal de contas? —perguntei-me. Arrastar um rapaz de 14 anos para longe de seus amigos para visitar os avós com sua mãe não é bem o que um adolescente considera diversão. Esperaríamos mais uma hora para pegar o ônibus para nosso destino final. Eu não sabia o que era pior: o ar viciado na sala de espera ou a atmosfera pesada entre nós dois. Estava começando a me incomodar. “Quer tomar um sorvete?” —perguntei. Isso geralmente funcionava —ou pelo menos costumava funcionar. Não dessa vez. “Não!” veio a resposta seca. “Não preciso disso.” Meu menino estava crescendo. Minha paciência estava se esgotando. “Bom, vou comprar um para mim”. Quando voltei, ele conversava com um rapaz um ou dois anos mais velho. “Emmanuel é romeno,” —explicou ao nos apresentar— “mas fala bem italiano. Vive em um trailer aqui perto com sua mãe e duas irmãs menores. Ele faz biscates para ajudar a sustentar a família, mas quer conseguir um visto de trabalho para arrumar um emprego estável.” Emmanuel era inteligente, tinha boas maneiras e se mostrava disposto a fazer quase qualquer tipo de trabalho. Continuaram sua conversa animada que minha chegada havia interrompido. Falaram sobre escola, música e sobre a Romênia. Quando Jeffrey contou que fora a um acampamento de verão em Timisoara, Emmanuel ficou radiante. “Eu sou de lá!” —disse. Dava para notar que o rapaz estava feliz por encontrar outro mais ou menos da sua idade com quem conversar e relaxar. Jeffrey também parecia muito interessado na vida daquele jovem e provavelmente ficou surpreso que alguém de sua idade sustentasse a mãe e as irmãs. Quando chegou a hora de tomarmos o ônibus, Jeffrey orou por Emmanuel, sua família, deu-lhe um folheto cristão e algum dinheiro. “Mãe” —sussurrou enquanto nos acomodávamos em nossos assentos no ônibus— “isso foi cem vezes melhor do que sorvete!” Às vezes, quando estamos chateados ou desanimados, tudo que precisamos é dar um pouco de nós, para nos sentirmos melhor. É renovador como um alento de ar fresco. Anna Perlini é cofundadora da organização humanitária Per un Mondo Migliore (http://www.perunmondomigliore.org/), com atuação na região da antiga Iugoslávia, desde 1995. Artigo publicado originalmente na revista Contato. Usado com permissão. Curtis Peter Van Gorder
Natal é uma época tão mágica. Uma aura especial parece iluminar o mundo. É um dia quando o nascimento de Cristo é reconhecido pelo mundo inteiro. Por mais anuviado por materialismo que o Natal possa parecer, ele ainda traz consigo a dádiva do amor de Deus — Jesus — a mais lares, corações e mentes do que qualquer outro feriado ou evento. Pedi para amigos e co-trabalhadores de várias nacionalidades e vivências me ajudarem a fazer um tipo de colagem ao oferecerem suas impressões de Natais passados. Segue-se uma amostra do que reunimos. Eu me lembro… … a véspera de Natal era uma noite a cada ano em que nós crianças íamos cedo para cama, para que “amanhã chegasse mais cedo”. … sentar-me ao lado da árvore de Natal quando eu era pequena, comendo muitos chocolates enquanto escutava os adultos contar histórias. … visitar meu avó pela primeira vez quando eu tinha 11 anos. Tínhamos vivido em um país distante durante minha vida inteira. Naquela visita oramos com ele para receber Jesus. Quando ele faleceu, pouco tempo depois, fiquei feliz por ter tido a oportunidade de lhe dar o melhor presente de Natal existente. … receber mais presentes e brinquedos do que jamais teríamos condições de comprar. Meus pais eram voluntários a tempo integral, então no Natal eles geralmente tinham pouquíssimo para gastar em presentes para nós crianças. Mas o espírito deles de dar ao longo do ano inspirava muitas pessoas a quem eles tinham ajudado a nos encher de presentes. Aprendi desde cedo na vida que quando fazemos tudo que podemos para ajudar os outros, Deus nos surpreende e nos recompensa de formas especiais. … fazer compras por muito tempo para comprar um presente para minha mãe com o pouco dinheiro que eu tinha. Encontrei um colar de prismas que ela entesourou. Quando eu a visitei 40 anos depois, ela ainda o tinha com suas jóias mais caras. … cantar porta-a-porta no bairro com meus amigos e como isso tocava os corações das pessoas para quem cantávamos. … fazer cartões de Natal para meus amigos e amados e também receber cartões. Eu ainda pego esses cartões todos os anos e os exibo como uma forma de relembrar velhos amigos. … meus pais lendo para mim uma parte diferente da história de Natal da Bíblia da família cada dia durante a semana antecedente ao Natal. … escutar Celine Dion cantando algumas das melhores canções de Natal do fundo de seu coração. … fazer apresentações para outros no Natal. Cada Natal é especial porque temos algo para dar a outros. Sempre me inspira ver a reação da platéia. Cada ano e para cada audiência, parece de alguma maneira ser exatamente o que elas precisam. … encenar um papel diferente cada ano no teatro do Natal — o humilde burro, o hoteleiro solidário, um anjo surpreendente, um pastor assombrado, um majestoso rei mago, um pai José orgulhoso. …juntar-nos em nossa cozinha cada dia desde o dia 1º ao 24º de dezembro para abrir outra porta em nosso calendário do nascimento de Cristo. … o cheiro e o sabor de peru com molho. … meus pais certificando-se de que cada Natal fosse significativo. Cantamos músicas natalinas e líamos versículos da Bíblia à luz de velas. Também trocávamos presentes e nos divertíamos juntos, mas o enfoque era a adoração. … sentir-me invejoso de outras crianças que recebiam mais brinquedos do que eu — mas ao fazer uma retrospectiva agora, não consigo nem me lembrar de que brinquedos eram aqueles. Mas me lembro ternamente das vezes que nossa família passou o Natal junta, apreciando-nos uns aos outros e celebrando o nascimento de Jesus. … sentados ao lado da lareira, tomando chocolate quente e cantando canções de Natal em família. … abrir nosso lar a visitas e repartir a alegria do Natal com elas. … um sentimento de satisfação depois de todo o trabalho duro do Natal terminar. Tempo para descansar, contar minhas bênçãos, e agradecer a Deus por todo o amor que compartilhamos. Que vocês tenham um Natal muito feliz este ano com seus amados ao edificarem suas lembranças juntos! |
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