Querido Papai,
Estes são dos pensamentos que me vêm neste momento em que me sento para lhe escrever no Dia dos Pais. Espero que você saiba quanto eu o amo, admiro e valorizo. Por todas as vezes em que as perspectivas eram desoladoras, mas você permaneceu firme e continuou confiando que Jesus nos ajudaria a superar a situação, obrigada. Por dedicar tempo, apesar de estar próximo o prazo para concluir seu trabalho, para me ajudar a terminar meu projeto de estudos bíblicos quando eu estava na segunda série (eu ainda tenho aquele livreto!), obrigada. Por não ficar impaciente com minhas perguntas infantis e com os assuntos absurdos que eu puxava para começar uma conversa, obrigada. Por todas as memoráveis viagens nas quais nos levou e por carregar toda nossa bagagem extra, obrigada. Pelas coisinhas gostosas que você trazia para a gente quando éramos crianças, pelas quais esperávamos tão ansiosos e das quais desfrutávamos tanto, obrigada. Por me levar para comprar sapatos e não desistir antes de encontramos o par perfeito, obrigada. Pelos curativos que fez em tantos joelhos arranhados, pelas farpas que tirou de tantos dedos e por cuidar de nós nas mais diversas enfermidades, além de dar toda atenção adicional e apoio moral no processo, obrigada. Por todas as histórias engraçadas e animadas que nos contou sobre sua infância, obrigada. Pelas histórias que me contava ao me colocar para dormir, que sempre eram o melhor momento do meu dia, obrigada. Por me fazer sentir segura e confiante em qualquer lugar do mundo que estivéssemos, só porque você estava lá conosco, obrigada. Por todas as partidas de basquete e softball que jogamos juntos quando eu era apaixonada por esses esportes, obrigada. Pelas vezes que você teve de ser firme, fazer-me andar na linha e respeitar as regras da nossa família (hoje que tenho filhos, sei como isso é difícil e importante), obrigada. Por acreditar em mim quando chegou a hora de eu deixar o ninho, mesmo quando eu tinha certeza que ia dar com os burros n’água, obrigada. Por me ensinar a negociar o contrato do primeiro imóvel que aluguei, depois de sair de casa, obrigada. Por ser um avô divertido e animado para os meus filhos, obrigada. Por aqueles tempos que passamos a sós, apesar da sua agenda ocupada e sua longa lista de coisas a fazer, momentos que sempre significaram tanto para mim, obrigada. Sua filha Escrito por Angie Frouman. Publicado originalmente na revista Contato. Usado com permissão.
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March 2024
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