Charles e Carla Coonradt contam a história de uma baleia monstruosa, Shama, que pesa 9 toneladas, que foi ensinada no Sea World, na Flórida, a dar saltos de 6 metros fora d’água e fazer acrobacias. Como é que vocês acham que eles ensinaram a baleia a fazer isso? A abordagem tipicamente parental seria suspender uma corda 6 metros acima da água e encorajar a baleia a pular por cima dela. “Pule, baleia!” Talvez colocar um balde de peixe lá em cima e recompensar a baleia sempre que fizesse a coisa certa. Estabelecer metas! Mirar alto! Mas tanto eu como você sabemos que a baleia não ia se mexer. Os Coonradts dizem: “Então, como é que os treinadores do Sea World conseguem? Sua prioridade número um é reforçar o comportamento que eles querem que seja repetido. Neste caso era conseguir que uma baleia ou marsopa pulasse por cima da corda. Eles alteram o meio ambiente de todas as formas possíveis, de maneira a reforçar esse princípio e assegurarem que a baleia não vai fracassar. Começam por colocar a corda debaixo d´água, numa posição em que a baleia inevitavelmente terá que fazer o que se quer que ela faça. Cada vez que a baleia passa por cima da corda, recebe um incentivo positivo. Ganha peixe, recebe carinhos, brincam com ela e o mais importante de tudo é que recebe esse incentivo. “E o que acontece quando a baleia passa por baixo da corda? Nada, não recebe nenhum choque elétrico, criticas construtivas, reações pelo seu desempenho nem nenhuma advertência no seu arquivo pessoal. As baleias aprendem que comportamento negativo não recebe reconhecimento. “Incentivo positivo é o segredo desse princípio tão simples que produz resultados tão espetaculares. E à medida que a baleia começa a passar mais vezes por cima da corda do que por baixo, os treinadores começam a elevar a corda. Deve ser elevada devagar o suficiente para que a baleia não morra de fome tanto física como emocionalmente. “A lição bem simples que deveríamos aprender com os treinadores é a ser profusos nos nossos elogios. Fazer uma grande festa pelas pequenas coisas boas que queremos que sejam feitas consistentemente. Em segundo lugar, critique pouco as crianças. Elas sabem quando pisam na bola. O que precisam é de ajuda. Se criticarmos, punirmos e disciplinarmos menos do que seria esperado, as crianças não vão esquecer o acontecimento e geralmente não vão repeti-lo. Precisamos tornar difícil as crianças fracassarem, para que possa haver menos críticas e mais elogios. Palavras Para Pessoas Amadas
0 Comments
Leave a Reply. |
Categories
All
LinksContato Archives
March 2024
|