Clare Parker (As informações contidas neste artigo foram tirados do livro Bebês são Gênios, do Dr. Makoto Shichida, fundador de mais de 350 academias para crianças em idade pré-escolar no Japão.) Outro nome para o hemisfério direito do cérebro é cérebro imagem. De acordo com o Dr. Makoto Shichida, é a parte do cérebro com a qual “vemos” quando estamos imaginando ou sonhando. Além disso, o cérebro direito consegue criar imagens mentais das informações recolhidas das células do corpo, que é a base da percepção extra sensorial. Ter memória fotográfica permite acesso imediato à informação guardada na memória. A pessoa com memória fotográfica consegue se lembrar de qualquer informação de qualquer livro que leu ou página que tenha visto. Cada página pode ser vista numa tela de sua mente como se fosse uma foto. Como os hemisférios direito e esquerdo do cérebro funcionam como opostos, também se complementam. O cérebro esquerdo é consciente e lógico, assimila informação lentamente e gosta de repetição. O cérebro direito é subconsciente e intuitivo, assimila informação rapidamente e não quer repetição. Apresentar informação lenta e repetidamente exercita o cérebro esquerdo, enquanto que informação em flashes dada a uma criança estimula o cérebro direito. Aos seis anos de idade, o cérebro esquerdo é dominante, mas antes dos seis, há uma vasta gama de oportunidades onde o cérebro direito é dominante. Shichida diz que apresentar grandes quantidades de informação rapidamente para bebês, toddlers e pré-escolares estimula o cérebro direito e pode ativar a memória fotográfica. As pesquisas mostram que as crianças pequenas se beneficiam de cartões relámpagos como fonogramas, cartões de palavras e pontinhos matemáticos, se as sessões forem felizes, descontraídas e breves, e os cartões apresentados de forma rápida. O material pode sempre ser novo e interessante com diferentes gravuras, palavras, fatos ou problemas. Se quer que seu bebê desenvolva memória fotográfica, aumente a capacidade de leitura, aprenda vários idiomas e tenha capacidade de calcular como um computador, tente mostrar cartões com fonogramas, palavras e pontinhos matemáticos!
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“Dar um tempo” significa aqui, tirar uma criança que está se comportando mal de lado, longe das outras crianças, para que ela possa orar, ler a Palavra e receber atenção e conselhos especiais. …Crianças pequenas podem ser separadas de seus grupos por períodos pequenos de tempo por razões de disciplina, mas não podem ser deixadas sozinhas. “Dar um tempo” só deve ser usado de acordo com a idade da criança, de maneira proporcional à ofensa e de forma razoável em todas as circunstáncias. “Dar um tempo” para crianças de dois anos de idade: Nesta idade, as crianças fazerem uma paradinha de uns cinco minutos pode ajudar muito, não só como forma de castigo, mas ajuda tanto os pais como as crianças a “respirarem”. Isso por si só ajuda a mudar o clima, acabar com o conflito e trazer a paz de volta ao lar. Nem sempre precisa castigar a criança por cada passo errado. Talvez seja suficiente apenas interromper o mau comportamento. Talvez ela esteja chateada e precise apenas de ser distraída. Se ficarem sentadas com um livro às vezes, isso imediatamente as acalmará e prenderá seu interesse. Um tempinho sentada ou sem fazer nada pode ser um castigo ainda maior se a situação pedir. Então “dar um tempo” pode ser muito eficaz se usado da maneira certa. “É um método que também reforça a idéia de que, se quer estar na companhia de outras pessoas, precisa seguir as regras. “Dar um tempo” faz tudo isso sem violar a dignidade de uma criança.” - Thomas Lickona, Ph. D, “Criar boas crianças” O programa The World News Tonight com Peter Jennings apresentou uma reportagem sobre “Alcançar as Crianças.” Um estudo de vinte e cinco anos publicado na Carolina do Norte encontrou um potencial tremendo ao trabalhar com crianças bem pequenas, chegando a começar com bebês de seis semanas de idade. O estudo começou no início da década de 70 com a pergunta: Será que as crianças de famílias pobres sem instrução, podem aprender desde pequenas a se saírem bem na escola? A resposta ficou além das expectativas. Craig Ramey, fundador do estudo declarou: “É possível alterar de modo fundamental o curso de vida das crianças se lhes dermos uma boa educação desde pequeninas, bom apoio familiar e bom cuidado em termos de saúde.” Fizeram treinamento em creches com vídeos sobre como trabalhar com crianças dos quatro meses aos cinco anos de idade. O programa incluía introdução à Linguagem, Matemática e leitura, com reforço diário, suplementado por boa nutrição. O trabalho de vinte e cinco anos mostrou que essas crianças ficaram acima da média de seus colegas, começando na escola primária, e tiveram maiores chances de irem à universidade, e trabalharem numa atividade de capacitação especializada. O estudo mostra benefícios da educação desde a tenra idade, começando na primeira infáncia, enquanto que os benefícios gerados de outros programas em que as crianças começam mais tarde, se acabam quando a criança fica mais velha. A infáncia é apenas uma fase da vida, e é exatamente nessa fase que se firmam as características da personalidade da pessoa. Podemos optar por dar a nossos filhos oportunidades de descobrirem seus talentos e adquirirem hábitos físicos, mentais e espirituais saudáveis que durarão o resto da vida, ou deixar passar esses momentos valiosos porque estamos ocupados demais, justamente por não sabermos discernir as prioridades, ou por dedicarmos tempo demais a tipos de entretenimento que não incluem interação.
*** As crianças precisam de atividade, de outros meios para se desenvolverem além do que absorvem em vídeos. Infelizmente, essas outras atividades estão ficando cada vez mais raras hoje em dia. Elas precisam ter um equilíbrio, mesmo que seja reduzindo o tempo que passam cada dia ou cada semana assistindo a vídeos ou no computador. Embora, em muitos sentidos, a sociedade em geral siga nessa direção, vão ter que se lembrar que o que incutem numa criança pequena vai durar o resto da vida. *** Quando pensamos em criança em idade pré-escolar, pensamos em soneca, caixa de areia, aprender a contar. Hoje em dia, parte do aprendizado desses pequeninos inclui também “digitação” e mexer no mouse. Mas, segundo os críticos, deixar as crianças terem contato com computador cedo demais pode interromper importantes aptidões mentais, como, por exemplo, ouvir, prestar atenção, e se concentrar. Um educador acredita que o uso do computador pode alterar o desenvolvimento do cérebro da criança. “O uso do computador não exercita o cérebro e o corpo concomitantemente como ocorre nas brincadeiras normais da infáncia”, afirma Jane Healy, psicóloga educacional e autora de livros. Para as crianças, aprender a pegar bola, jogar e escalar é mais importante do que usar um mouse, ela diz. É mais importante a criança aprender a se expressar e brincar de maneira criativa. Por exemplo, fazer um boneco com um pregador de roupa vai incentivar muito mais a criatividade do que escolher a cor do cabelo de uma boneca no monitor e clicar, disse a profissional. “As crianças deveriam ter um desejo ardente de aprender, não ficarem esperando a cena no monitor mudar. Elas precisam pensar, não usarem ícones predeterminados.” disse Healy O desenvolvimento de aptidões sociais também é crítico na idade pré-escolar, afirma a psicóloga. Se a criança fica “colada na tela”, vai passar menos tempo aprendendo a se relacionar bem com as pessoas, a falar e se expressar. (Baseado no artigo de Katie Dean na revista Wired.) |
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