Cultive o respeito mútuo
Quando a relação entre pais e filhos inclui respeito, o amor mútuo aumenta, os laços de união são fortalecidos, as crianças são mais obedientes e todos se sentem mais valorizados. Numa família, o respeito é manifesto por consideração, compreensão, interesse, boa-vontade de ouvir e boa comunicação. A atitude é tanto causa quanto efeito: quem quiser ser respeitado pelos filhos, deve respeitá-los. As crianças aprendem observando e imitam o que veem. Quando não respeitam os pais, é provável que a origem do problema seja os próprios pais, os colegas ou outras influências tais como programas de televisão, filmes ou jogos de computador. Reduzir essas ações negativas é meia batalha ganha. A outra metade da vitória é conquistada pela definição de diretrizes claras do que é esperado e pela contínua adesão a elas. Maneiras de demonstrar respeito pelas crianças: • Trate cada criança como um indivíduo • Seja sensível aos seus sentimentos. Coloque-se no lugar delas • Quando seus filhos errarem, não os humilhe nem recorra ao sarcasmo • Esteja atento para não as constranger, mesmo sem querer • Peça ou sugira, em vez de dar ordens • Quando elas estiverem falando, dê-lhes atenção e ouça o que têm a dizer. Não se apresse para lhes dizer como você vê a situação • Trate-as como se fossem um pouco mais maduros do que de fato são. • Leve as ideias delas a sério, pensando em maneiras de ajudá-las a realizá-las Evite mal-entendidos Às vezes, parece que as crianças escolhem os piores momentos possíveis para se comportarem mal e, em certas ocasiões, mesmo que o que fazem não seja necessariamente errado, irrita. Quando os pais estão sob pressão, preocupados com o trabalho ou outros assuntos, não estão se sentindo bem nem de bom humor, a sua interação com os filhos é prejudicada. Coisas normalmente permitidas ou toleradas, tais como um certo nível de barulho ou indisciplina, podem tirar os adultos do sério e provocar em palavras ásperas, punições desproporcionalmente severas, ou “aquele olhar” que envia a mensagem “dessa você não escapa”, mas deixa a criança confusa. De um modo geral, as crianças não veem todo o contexto, de forma que quando as frustrações dos pais provocam reações dessa natureza, os pequenos muitas vezes assumem uma parcela da culpa maior do que lhes cabe, o que pode levar a conclusões ainda mais nocivas, tais como: “Mamãe não me quer aqui”, “Papai não me ama” ou “Eu não presto”. Evite esses mal-entendidos tão prejudiciais à autoconfiança vigiando-se para não chegar a esse ponto e contextualizando o comportamento em questão. “Eu adoraria ouvi-lo cantar essa canção de novo, mas estou dirigindo e preciso prestar atenção ao trânsito”. “Estou com dor de cabeça, então gostaria de lhe pedir para não fazer isso agora.” E se você não conseguir se deter a tempo, uma explicação depois do fato ocorrido e um pedido de desculpas corrigirá o dano causado. Ao dar à criança uma oportunidade de ser parte da solução do problema que ela está encontrando, estará transformando uma situação potencialmente prejudicial em uma experiência positiva.
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